Director: João Ruivo    Publicação Mensal    Ano III    Nº34    Dezembro 2000

Politécnico

PORTALEGRE

Politécnico, pois claro

O Instituto Politécnico de Portalegre comemorou, no passado dia 25 de Novembro, mais um aniversário, com a pompa e a circunstância que a data exigia, envolvendo todas as escolas do Instituto. As comemorações começaram bem cedo, com a entrega do Prémio Câmara Municipal de Portalegre, ao diplomado melhor classificado na Escola Superior de Educação. Uma cerimónia realizada nos paços do Concelho, onde autarcas e responsáveis pelo Instituto elogiaram o trabalho desenvolvido pelo Politécnico em prol da Região.

Já em Campo Maior, foi entregue o Prémio Delta Cafés, no Museu do Café ao melhor classificado da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre. As cerimónias continuaram em Elvas, onde a autarquia local voltou a sublinhar importância da Escola Superior Agrária, distinguindo também o melhor diplomado daquele estabelecimento de ensino.

Ainda no âmbito das comemorações, a Associação dos Antigos Alunos do IPP realizaram o seu primeiro almoço de convívio. Durante a tarde realizou-se uma visita a Portalegre, Marvão e Castelo de Vide. As cerimónias fecharam com chave de ouro, no Cine-Teatro Crisfal, pela Orquestra Sinfónica e pelo Grupo de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa.

 

 

AGRÁRIA FORMA MILITARES

Viseu ajuda agricultores de Timor

A Escola Superior Agrária de Viseu está a formar um grupo de oito militares do Regimento de Infantaria 14, que irão para Timor em Fevereiro desempenhar uma missão humanitária, designadamente na área da agricultura. Mas a escola não fica por aqui e pretende enviar quatro professores àquele território, a fim de se inteirarem dos problemas da agricultura local.

O curso frequentado pelos militares iniciou-se a 7 de Novembro e termina a 19 de Dezembro e consiste numa formação em agricultura geral, composta por módulos teóricos e práticos, com uma duração total de 45 horas. “Esta é a primeira vez que fazemos formação com este objectivo. A proposta foi-nos dirigida em Abril e aceitámo-la de imediato”, afirma o director da escola, Pedro Rodrigues.

O curso processa-se assim dentro das mais estreita colaboração. Nos módulos teóricos procura-se dar a conhecer os fundamentos da produção agrícola local, nomeadamente em relação às culturas hortícolas, ao arroz e ao café. Neste contexto foi já organizada uma palestra aula sobre a cultura do café em Timor proferida pelo engenheiro agrónomo Silva Cardoso, do Instituto de Investigação Científica Tropical.

Já no campo prático, as aulas decorrem na Quinta da Alagoa, onde os formandos têm a possibilidade de executarem alguns trabalhos agrícolas, desde a preparação de terrenos e sementeiras à plantação e colheitas. Além dessas actividades, a escola organizou ainda duas visitas em que participaram os militares em formação, os professores que se deslocam a Timor e os alunos da escola.

“Uma das visitas foi ao Centro de Orizicultura de Coimbra, onde foi possível ter contacto com a cultura do arroz, que é a base da alimentação em Timor. A segunda foi ao Centro de Ferrugem do Cafeeiro, em Oeiras”, refere Pedro Rodrigues.

Com esta formação agora adquirida, os militares, além da manutenção de paz, irão actuar em vertentes com expressão ao nível do desenvolvimento e reabilitação social. O grupo formado em Viseu irá dar formação a agricultores em Timor. Mas essa formação irá ser acompanhada por professores do Politécnico, e designadamente da Superior Agrária.

 

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