JORNAL ON-LINE NA UBI

Urbi et Orbi todas as semanas

A Universidade da Beira Interior dispõe de um jornal virtual desde o passada mês de Janeiro. Chama-se Urbi et Orbi e é o jornal on-line do Curso de Ciências de Comunicação daquela Universidade. Ainda assim, não pretende ficar pelas temáticas da Universidade. No seu estatuto, pode ler-se que “é um jornal de informação geral atento à Universidade, à Covilhã, à região e ao mundo”.

Mas o Urbi et Orbi vai mais longe. “Rege-se pelos princípios de independência, autonomia e pluralismo informativo, respeitando os valores universalmente reconhecidos da ética e deontologia profissionais”, pois “assume o direito à liberdade de criação e expressão” e “insere-se numa tradição de jornalismo rigoroso e de qualidade”.

De carácter semanal, o jornal já vai na sua edição número 11, e é dirigido pelo director do Curso de Ciências da Comunicação, António Fidalgo, que tem como directora adjunta Anabela Gradim. Do Conselho Editorial fazem parte José Manuel Santos, João Correia e José Geraldes.

Na edição número zero, o seu director, António Fidalgo referia ainda dois outros objectivos do jornal, que passavam por “dotar os alunos de um instrumento para treinarem e desenvolverem as suas competências jornalísticas”, bem como “dotar a UBI de um meio de informação rápido, eficaz e cómodo”.

O Urbi et Orbi pretende assim facilitar a comunicação dentro da universidade. Como diz António Fidalgo “há muita informação dispersa pela universidade, emanada da reitoria, departamentos, centros, serviços, associação de estudantes, que um jornal poderá muito bem organizar e melhor veicular a todos os interessados”.

Mas também da universidade com a cidade, com a região e com o mundo, pois o “Urbi et Orbi, como o título em latim o indica, à cidade e ao mundo. A Internet tem a condão de converter o local em universal e de fazer chegar o universal ao local. Dirigido primariamente à UBI e à Covilhã, o Urbi também se dirige a todo o mundo, nomeadamente àqueles que, longe daqui, se interessem, pelos mais variados motivos, pelo que se passa na UBI, na Covilhã e na Região, em particular ex-alunos da Universidade”.

Com secções diferentes como Primeira, UBI, Covilhã, Região, emÓrbitra, Cultura, Desporto e Agenda, na sua última edição, o Urbi et Orbi dá destaque à Páscoa, aos problemas dos alunos de Gestão e Economia relacionados com a reestruturação dos cursos, ao ciclo de conferências de Engenharia Civil, a uma palestra sobre investigação operacional e à noite de música proporcionada pelo Orfeão da Covilhã e pelos coros do Conservatório da Covilhã, bem como à visita de Jorge Sampaio ao Politécnico de Castelo Branco, entre muitos outros assuntos.

De referir que através do jornal há ainda um acesso directo à Biblioteca de Ciências da comunicação, sendo assim um veículo importante para todos os alunos daquela e de outras áreas, que poderão fazer os seus trabalhos, a partir de casa, O Urbi et Orbi pode ser consultado pelo endereço www.urbi.ubi.pt.

ALUNO DA UBI INVESTE

Escola de parapente

Paulo Silva, estudante na Universidade da Beira Interior e praticante de parapente, acaba de iniciar um curso de parapente no Aeródromo Municipal da Covilhã.

Ele, que é o melhor praticante de parapente do País, no último Campeonato do Mundo, realizado em Minas Gerais, no Brasil, na segunda semana de Março, obteve o 22º lugar num total de 125 pilotos e foi o primeiro dos cinco portugueses participantes na Copa do Mundo.

Estudante no quinto ano de Aeronáutica na Universidade da Beira Interior, tem 24 anos. Diz que o sonho do voar existia desde criança, por influência do seu pai, também ele piloto.

A primeira oportunidade para voar surgiu aos 16 anos, quando ingressou na escola de parapente e asa delta do Estoril. Ali frequentou um curso de quatro fins-de-semana. Depois continuou a voar. Aperfeiçoou as técnicas e há quatro anos entrou na primeira competição a nível nacional, após o que ingressou na equipa de Portugal. 

Há dois anos atrás participou na primeira copa do mundo, sem qualquer tipo de apoio que o ajudasse a suportar as despesas. A vontade de voar em alta competição falou mais alto e marcou o início da sua assistência a este tipo de desafios. “A sensação de voar é indescritível, tem que se experimentar”, afirma.
Com uma das melhores cotações no ranking nacional (terceiro lugar da taça de Portugal) não teve dificuldade em, mais uma vez, ser seleccionado para a Copa Mundo, pois fazia já parte de uma equipa vocacionada para alta competição: a Ventus.

Paulo Silva gosta ainda de poder partilhar este seu hobby. Para o fazer estabeleceu as bases para a criação de uma escola de parapente na Covilhã. Após ter sido contactado por alguns interessados, construiu, em conjunto com um colega, Paulo Branco, o sonho de criar uma escola que ensine a voar: “Dá-me gozo poder transmitir e ensinar aquilo que eu mais gosto de fazer, e depois ver que as pessoas aprenderam e gostaram”, refere.

Inserido nas actividades do Aeroclube da Covilhã está aberto, desde Outubro, um curso de parapente a ser ministrado num mínimo de quatro fins-de-semana das 9 às 18 horas. Para o frequentar é preciso ter uma condição física normal e não sofrer de problemas cardíacos. Os interessados devem contactar Paulo Silva através do telemóvel 938405926.

O curso custa 90 contos e divide-se em duas etapas. A primeira consiste na aprendizagem de controlo da asa e o trabalho é feito em terra. A segunda, de voo propriamente dito, desenrola-se a 50 metros de altitude. Os aumentos de altitude são depois feitos, de forma gradual, até aos 650 ou 700 metros.

O curso acaba com a inscrição do aluno na Federação, logo que esteja preparado para descolar, voar, e aterrar sozinho. Já o material para a prática do desporto não é barato. Só uma asa de parapente custa cerca de 400 contos.


Sílvia Ferreira
(Urbi et Orbi: www.urbi.ubi.pt)

EM MAIO

O mês das Jornadas

O mês de Maio vai ser forte em jornadas a realizar na Universidade da Beira Interior. Nos dias 5, 9 e 10 decorrem as Jornadas de Matemática no Anfiteatro 6.1. De 9 a 11 é a vez das jornadas de Sociologia, que irão decorrer no anfiteatro 7.21. Também de 9 a 11, o Núcleo de Estudantes de Informática da UBI organizam a nona edição das Jornadas de Informática, no Departamento de Informática.

Já no dia 18 de Maio decorrem as Jornadas de Produção, Energia Qualidade e Excelência - Novas Fronteiras do Mercado e Ambiente, no anfiteatro 8.1, do Departamento de Electro-mecânica. Ainda a 18 e a 19 de Maio, no anfiteatro 7.21 serão realizam-se as Jornadas Sociológicas Internacionais Bilingues da Educação Comparada - Vivências Culturais (Vivre la Multicul-turalité).

EM TIMOR

UBI dá formação

Henrique Manso, do Departamento de Artes e Letras, e Manuel Magrinho, do Departamento de Química, são os dois professores da UBI que integram o primeiro grupo de 21 professores portugueses, oriundos de todo o país, que vão dar formação académica aos professores timorenses.

Aqueles dois docentes foram os únicos da UBI que se voluntariaram para integrar aquela comitiva. Conscientes das dificuldades que irão encontrar, nomeadamente ao nível do domínio da língua portuguesa, marginalizada durante o período de opressão indonésia, os dois professores partem porém com entusiasmo. E dizem-se preparados para “uma boa dose de imprevisibilidade”, esperando apenas encontrar “condições logísticas razoáveis”.

Estão motivados pelo papel que vão desempenhar nesta acção de “reciclagem” dos professores timorenses, integrada no processo de reconstrução que o território vive actualmente.

De referir que o grupo que agora parte foi constituído na sequência de um acordo estabelecido entre o Ministério da Educação, o Banco Mundial, a Fundação das Universidades Portuguesas e o Conselho Nacional da Resistência Timorense (CNRT). (Urbi et Orbi: www.urbi.ubi.pt).

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR

Dia da UBI a 8 de Maio?

NOVO LIVRO DE DONIZETE RODRIGUES

O interior da Raia

URBIQUÍMICA ORGANIZOU JORNADAS

O futuro da química