UNIVERSIDADE DA BEIRA
INTERIOR
Dia da UBI a 8 de
Maio?

O Dia da Universidade da Beira Interior poderá ser celebrado no próximo dia 8 de Maio. Até à hora de fecho da nossa edição a data ainda não estava acertada, mas tudo apontava para o dia 8 do próximo mês.
Este dia deverá contar com pelo menos um representante do Governo ao mais alto nível e ficará marcado pela inauguração do edifício 2 de Ciências da Engenharia, nas antigas instalações da Empresa transformadora das Lãs (ver foto).
Aquele edifício irá receber futuramente todo o Departamento de Engenharia Civil, laboratórios incluídos, bem como gabinetes de professores e tem salas de aula para que todo o departamento funcione ali. Do mesmo modo, também o Departamento de Engenharia Aeronáutica, até agora no edifício junto ao Bloco 6, passará para aquele edifício.
No mesmo dia, durante a sessão das comemorações do aniversário, o professor Jorge Soares irá proferir uma oração de sapiência relacionada com a Medicina e, logo, com a futura Faculdade de Medicina da Universidade da Beira
Interior.
NOVO LIVRO DE DONIZETE
RODRIGUES
O interior da Raia
“Diálogos Raianos - Ensaios sobre a Beira Interior” é a mais recente recolha de textos e trabalhos sobre um espaço raiano, do lado português e espanhol, que tenta compreender as razões da evolução verificada desde 1960 até aos nossos dias aos níveis político, económico, social e cultural. Um livro de recolhas, organizado pelo professor da UBI Donizete Rodrigues, que conta com a colaboração de investigadores da Universidade de Salamanca e dos politécnicos de Castelo Branco e da Guarda.
O livro, que foi lançado oficialmente no Congresso de Sociologia, realizado em Coimbra a 19 de Abril, está dividido em seis partes, é composto por 14 artigos e aborda temáticas que marcaram a evolução de uma região, desde a marcar de fronteiras entre os dois países, ao despovoamento verificado depois da época de 60.
Fala de um êxodo rural que conduziu à quebra do sector primário e ao crescente envelhecimento populacional, o fim das aldeias, com as consequências naturais em todos os sectores de actividade e nomeadamente da cultura. Mas refere também as fronteiras e do facto de cada uma das regiões raianas se assemelhar mais ao lado de lá da fronteira do que às suas vizinhas portuguesas. Uma visão da Península dividida em blocos transversais.
Como refere Donizete Rodrigues na introdução do livro, os objectivos principais passavam por fazer “uma análise histórica, sociológica e antropológica dos sistemas e modos de vida das populações abrangidas pela área geográfica do projecto, a fim de conhecer o quadro socio-cultural e as sobrevivências monumentais e mentais dessas duas regiões transfronteiriças”.
Daí que a obra refira também, entre outros aspectos, o trabalho das associações de desenvolvimento local, que acabam por trabalhar numa perspectiva transfronteiriça, dada a proximidade geográfica, tantas vezes acima das barreiras mentais que por vezes desuniram, mas que tantas vezes foram ultrapassadas, nem que fosse por necessidades primárias, como a da sobrevivência.
Já a um outro nível, na parte final são abordadas questões mais actuais, como é o caso do urbanismo comercial e a qualificação urbana, que reflecte sobre a importância social, económica e cultural do comércio, mas também acerca da rede de cidades formada pela Guarda, Covilhã, Fundão e Castelo Branco. Sempre abordada numa perspectiva de política urbana, qualidade de vida, desenvolvimento local e regional.
Um livro que deve ser lido com olhos de ler dentro e fora da Beira. E Donizete Rodrigues, que o organizou, explica porquê. “Num momento em que Portugal, no seio da União Europeia, caminha em dois ritmos diferentes, o litoral em grande velocidade e o interior em marcha lenta, uma equipa de investigadores (...) privilegiou o interior desfavorecido. Este livro é uma importante contribuição para uma melhor compreensão da realidade histórica, económica, sociológica e antropológica da Região da Beira Interior”.
URBIQUÍMICA ORGANIZOU JORNADAS
O futuro da
química
O Núcleo de Estudantes de Química da Universidade da Beira Interior (Ubiquímica) organizou a quarta edição das Jornadas Nacionais de Química Industrial, que decorreram nas instalações daquela Universidade de 7 a 9 de Abril.
Em debate estiveram temas actuais como a química alimentar, ciências farmacêuticas, tecnologias ambientais e co-incineração, a cosmética e produtos naturais e as saídas profissionais, sendo este último o mais dedicado especificamente aos alunos e na qual foram levantadas maiores procupações.
Na sessão de química alimentar destacou-se Ivonne Delgadillo, da Universidade de Aveiro, que teve como objectivo sensibilizar os consumidores para questões relacionadas com alguns produtos encontrados no mercado.
Nas jornadas abordou-se ainda a questão da co-incineração, sobretudo no sentido de se avaliar se essa será a melhor solução para os actuais problemas existentes.
No final, os alunos do Núcleo de Estudantes de Química da UBI mostraram-se satisfeitos com a realização daquele evento, o qual, apesar de jovem, já começa a ganhar um lugar significativo em termos científicos, seja na UBI seja a nível nacional. Cumpre-se deste modo um dos objectivos principais, que passa por dignificar cada vez mais os cursos de Química Industrial e Bioquímica.
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