100 MIL À PROCURA DE
IDEIAS INOVADORAS
Macau entre no
Poliempreende

A 8ª edição do Concurso Poliempreende
já está no terreno. Este ano, além de todos os politécnicos portugueses,
o concurso conta também com o de Macau, num universo de mais de 100 mil
alunos e sete mil docentes.
Criado no Instituto Politécnico de Castelo Branco em 2003, o
Poliempreende depressa ganhou dimensão nacional chegando a 2011 como um
dos maiores desafios de empreendedorismo colocados aos estudantes e
docentes do ensino politécnico. José Carlos Gonçalves, vice-presidente
do IPCB, sublinhou isso mesmo, lembrando que a prova está dividida em
fases regionais, da responsabilidade de cada instituição. A fase
regional de Castelo Branco, coordenada pelo IPCB, decorre até Junho e
surge com algumas novidades. “Foi criado um Conselho Consultivo
constituído por alunos das licenciaturas e mestrados e por diplomados de
todas as escolas”, adianta José Carlos Gonçalves. Aquele responsável
acrescenta que será feita uma forte promoção através da internet e das
redes sociais, e que vão ser desenvolvidas actividades específicas
dirigidas a alunos e docentes das escolas. Além disso vão ser promovidas
palestras com antigos alunos e empresários de áreas afins em cada escola
do politécnico”.
Tal como sucedeu no ano passado, serão realizadas actividades abertas ao
público. A primeira terá lugar no dia 9 de Março, na Escola Superior de
Educação, com a participação empresários e investigadores.
A entrega dos projectos tem como data limite 17 de Junho e ao longo
deste período haverá apresentações preliminares dos projectos e tutorias
para a sua elaboração. A 15 de Julho será escolhido o projecto que
representará o IPCB na fase nacional.
Os prémios também são aliciantes, assim, na fase regional os três
primeiros classificados receberão 2500 euros, 1500 euros e 1000 euros
respectivamente. Já os vencedores nacionais receberão 10 mil euros,
cinco mil euros e três mil euros respectivamente.
A organização do concurso para 2011 está a cargo do Instituto
Politécnico de Lisboa. “Esta é uma iniciativa vocacionada para alunos e
diplomados de todos os institutos e pretende promover uma sensibilização
para os projectos de vocação empresarial”, revela José Carlos Gonçalves.
O Poliempreende decorre em simultâneo em todas as instituições, através
de uma fase regional, onde será apurado, até 15 de Julho, o melhor
projecto de cada instituto. Será desse conjunto de propostas que o júri
nacional escolherá, em Setembro, a equipa vencedora.
Além dos estudantes e docentes das instituições, poderão participar no
Poliempreende empresários, desde que estejam inseridos em equipas
compostas por alunos e docentes. Desde que foi lançado, o Poliempreende
permitiu a criação de 38 empresas, o registo de 68 patentes, estando em
fase de constituição 64 projectos empresariais.
No entender de José Carlos Gonçalves “o Poliempreende é um meio
importante para sensibilizar os alunos para a inovação e para a criação
do seu próprio emprego. Com este concurso estamos também a prestar um
serviço ao país, pois foram muitos os projectos concretizados”.
ATÉ AO FINAL DO MÊS
Fórum Esart junta
notáveis

A edição deste ano do Fórum Esart já
teve o seu início e logo com intervenções de nomes notáveis em
diferentes áreas, como Rui Vieira Nery, José Nuno Martins e Pedro
Marques Mendes. A iniciativa integra workshops destinados aos alunos da
Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco, concertos,
exposições e debates abertos a toda a comunidade. “Com esta actividade
pretendemos conciliar os aspectos pedagógicos com actividades abertas à
sociedade”, justifica Carlos Maia, presidente do Instituto Politécnico
de Castelo Branco.
O Fórum Esart está dividido em partes distintas, uma para os alunos, a
qual inclui sessões de trabalho com a presença de diferentes
especialistas nas áreas de formação da escola e uma outra aberta à
comunidade, com os concertos, as palestras e as exposições. “Trata-se de
um evento que é capaz de fomentar a relação entre a escola e os agentes
do mercado, através da participação de especialistas que irão transmitir
mais valias aos nosso alunos”, começa por referir José Filomeno
Raimundo, director da Esart.
A ideia é também partilhada por João Neves, sub-director da escola, que
sublinha o facto de paralelamente ao Fórum decorrer o estágio da
Orquestra, que actuará sob a orientação do maestro Luís Carvalho.
Como destaques para a edição deste ano estiveram as palestras (no dia 14
de manhã) de Rui Vieira Nery, antigo membro do Governo de António
Guterres e um dos maiores especialistas nacionais em política cultural,
José Nuno Martins, produtor de rádio e televisão, e do designer Pedro
Marques Mendes.
Ainda no dia de abertura, pelas 14H30 realizaram-se as conferências da
pianista Margarida Pratz, do designer de informação Paul Mijksenaar (com
trabalhos nos aeroportos de Amesterdão e Roterdão), do designer da
Faculdade de Artes de Barcelona, Cristovão Pereira e da designer de
moda, Helena Cardoso. O primeiro dia do Fórum Esart terminou com um
recital de ópera no Museu Tavares Proença Júnior.
No dia 15 fez-se a abertura de uma exposição de desenho, da autoria de
José de Acilu y Gutiérrez. O programa prosseguiu no dia 16, no Cine
Teatro Avenida com uma mostra de curtas metragens, pelas 21H30. A 17 de
Fevereiro realizou-se uma mesa redonda, com as intervenções do fotógrafo
Jorge Molder, de António Pita, Delfim Sardo e Nuno Cunha.
O concerto comemorativo dos 500 anos de Amato Lusitano foi outro dos
momentos altos do Fórum, com a Orquestra Sinfónica da Esart a subir ao
palco do Cine Teatro Avenida, no dia 18.
A inauguração da exposição Magia da Polariod encerra com chave de ouro o
Fórum Esart. A mostra, patente do Museu Tavares Proença até ao dia 31 de
Março, inclui 60 peças entre máquinas, equipamentos e diversos
documentos de 1948 a 2010. Raul Cunca o autor da exposição, docente na
Esart, revela que a iniciativa “tem uma dimensão documental, emocional e
profissional”.
DOCENTE DA ESECB LANÇA
LIVRO
Luzes e sombras

Luzes e Sombras é o título do mais
recente livro de Ernesto Candeias Martins, que foi apresentado ao
público no passado dia 18 de Fevereiro. O livro constitui um conjunto de
reflexões que surgiram pelo confronto hermenêutico entre a modernidade e
a pós-modernidade, no seguimento da contemporaneidade (e utopia) que
afecta o homem e a sociedade, principalmente, nas dimensões
epistemológica (filosofias), ética e educativa ou pedagógica, emergindo
dessas luzes e sombras com o passado recente, um novo projecto
antropológico (neo-humanismo).
O prefácio é da autoria do professor Doutor António Teodoro (Vice-Reitor
da Universidade Lusófona de Lisboa e responsável pelo centro de
Investigação CeiEF) e o prólogo pelo Professor Doutor Carlos Meireles
Coelho, do Departamento de Educação da Universidade de Aveiro.
No Prefácio António Teodoro aborda a progressiva expansão da escola a
todas as camadas e grupos sociais que provocou a consolidação dos
modelos de organização escolar e de organização pedagógica e que
permitiu o acesso crescente do número de alunos: “Com esse propósito,
desde o século XIX, desenvolveu-se uma gramática da escola, que tem
procurado responder ao desafio de ensinar a muitos como se fosse a um
só, transformando a escola num elemento central de homogeneização
linguística e cultural, de invenção da cidadania nacional e,
consequentemente, de afirmação do Estado-nação” De facto, este modelo de
escola desenvolvido na Europa e expandido a outros sistemas modernos,
fez transformar o modelo de organização dominante mas quase o único
possível ou mesmo imaginável (Nóvoa, 1998).
O livro está estruturado em três capítulos: a ‘sociedade e o pensamento’
(Capítulo I); a ‘educação e o sistema ‘(Capítulo II); e a ‘ética e o
cidadão’ (Capítulo III). Como Epílogo, falaremos da ‘felicidade’ ou do
‘prazer’, onde espraiaremos de forma (in)conclusiva algumas ideias
relevantes ético – morais e educativas/pedagógicas para a formação do
cidadão global, numa perspectiva humanista, na sociedade do
conhecimento.
O autor é licenciado em Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa,
licenciado em Pedagogia / Ciências da Educação pela Universidade
Pontifica de Salamanca (Universidade de Lisboa), Mestre em Educação pela
Universidade Católica (Faculdade de Ciências Humanas) e doutor em
Ciências da Educação pela Universitat de Illes Balears (Facultat d’
Educació) de Palma de Mallorca (Espanha). É docente na Escola Superior
de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco, desde 1987, onde
coordena cursos de licenciatura e Mestrados. 
CASTELO BRANCO
Jorge Molder expõe nos
antigos Correios

O antigo edifício dos CTT de Castelo
Branco reabriu ao público no passado dia 18, apresentando uma exposição
de fotografia de Jorge Molder, Prémio EDP 2010. A iniciativa foi
apresentada pelo presidente da autarquia, Joaquim Morão, o qual garantiu
que aquele espaço acolherá mais eventos culturais.
A exposição “Operações Especiais” consiste em quatro séries de
fotografias, nomeadamente “Desconhecimento Imediato”, “Pinocchio”, “Não
Tem que me Contar Seja o que For” e “Condição Humana”.
Jorge Molder explica que os trabalhos retratam o épico do herói anónimo,
que não tem as características que são atribuídas a um herói.
“A aventura dele é a aventura da vida, é a aventura de todos nós. Ele é
o personagem que somos nós todos”, referiu o autor na apresentação.
Vanda Guerreiro, a comissária da exposição, destacou a coragem de trazer
uma exposição como esta a uma cidade do interior como Castelo Branco,
afirmando que com esse passo se ajudou a destruir as barreiras que
separam o litoral do interior. 
PORTALEGRE
Politécnico aposta
na investigação
Dois anos depois de ter tomado posse como
presidente do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), Joaquim Mourato
faz um balanço positivo desse período. “Apresentámos um plano
estratégico que definiu o rumo do Instituto e que foi aprovado em
Conselho Geral. Toda a comunidade académica ficou a conhecer quais as
áreas estratégicas”, revela.
O presidente do IPP adianta que o “Instituto tem excelentes instalações
e condições para os docentes e alunos. Ou seja, esse caminho já tinha
sido percorrido, pelo que agora importava apostar na qualificação do
corpo docente. Uma aposta que deveria ser feita independentemente dos
parâmetros exigidos pelas entidades responsáveis”.
No entender de Joaquim Mourato, “só com um corpo docente qualificado é
possível nos afirmarmos como uma instituição de ensino superior. E se em
determinadas áreas conseguimos captar docentes para o Politécnico,
noutras não é assim. Por isso, decidimos dar um apoio efectivo aos
docentes que já estão na instituição para melhorarem a sua qualificação.
Mais de um terço dos nossos professores estão a ser apoiados no seu
doutoramento, através do pagamento de propinas, da dispensa de um
semestre por ano da actividade lectiva, ou do pagamento de outras
despesas”.
O presidente do IPP diz que este investimento é importante. “Queremos
que os nossos docentes se qualifiquem e que com isso tragam investigação
para o Politécnico”. Joaquim Mourato quer que dentro de “dois ou três
anos mais de metade dos docentes tenha doutoramento ou pós
doutoramento”.
A investigação surge como o segundo eixo estratégico do IPP. “Em 2010
avançámos com a constituição de um centro de investigação
inter-disciplinar, de todo o instituto, que já tem uma carteira de
projectos muito interessante. Esperamos, a curto prazo, tê-lo
reconhecido pela Fundação da Ciência de Tecnologia”.
Joaquim Mourato diz que o Centro de Investigação possui uma “alavanca
estratégica que passa pela parceria que estabelecemos com a Universidade
de Évora e os politécnicos de Beja e de Santarém, para a criação de um
Parque de Ciência de Tecnologia e por reforçarmos um conjunto de
infra-estruturas científicas, num investimento de 100 milhões de euros”.
Em Portalegre, diz Joaquim Mourato, a aposta é feita na área da energia
e ambiente, num investimento de cinco milhões de euros, onde estão
envolvidas diferentes entidades. “Iremos ter uma estrutura com enfoque
na biomassa e várias unidades piloto onde serão testados diferentes
produtos sobre o seu potencial energético. Será ainda criada uma
incubadora de base tecnológica, onde poderemos agregar as competências
que vão sendo geradas”, explica. O empreendedorismo surge assim como
outra aposta do IPP. “Este é um projecto muito importante para toda a
região. Estão a ser dados os passos certos para atingirmos os nossos
objectivos”.
O Centro de Línguas e Cultura do IPP merece também a atenção de Joaquim
Mourato. “Era uma estrutura que existia apenas na Superior de Educação e
que hoje é de todo o Instituto. Dentro de um ou dois anos será uma
infra-estrutura muito importante dentro do IPP”.
A internacionalização surge como outro dos pilares para o
desenvolvimento do Politécnico de Portalegre. “É uma área em que temos
que avançar mais. Temos capacidade para ir além de programas como o
Erasmus. Já foi designado um coordenador institucional para as relações
externas, o docente Carlos Afonso, e queremos dar uma outra dimensão à
mobilidade dos docentes e dos alunos”. A própria relação com a
Universidade da Extremadura foi reforçada. “Temos um curso a funcionar
em regime de dupla titulação, ou seja permite que os alunos de lá fiquem
diplomados também pelo nosso politécnico e vice-versa”.
A abertura do Instituto à comunidade mereceu uma forte atenção de
Joaquim Mourato. “Eu sou testemunha do esforço que foi feito
anteriormente pelo professor Nuno Oliveira e muitas vezes não haver
respostas. O Instituto nunca se fechou à sociedade! Entendemos no
entanto que era importante ultrapassar essa dificuldade. A organização
das Conferências de Senadores é um exemplo disso. Passámos a trazer
pessoas à instituição. Fidelizámos um público ao Politécnico não só a
essas conferências, mas a outras iniciativas, como as exposições nos
Serviços Centrais criadas pelo professor Nuno Oliveira”.
No que respeita à oferta formativa, Joaquim Mourato revela que o
Politécnico de Portalegre tem apostado em áreas específicas, mas lamenta
que essas ofertas depois venham a ser replicadas noutras instituições. O
presidente do IPP crítica também a altura tardia em que os cursos são
aprovados, o que muitas vezes impede os alunos candidatos de terem
informação atempada sobre essa oferta.
Joaquim Mourato adianta que para o próximo ano foram propostas à Agência
de Acreditação uma nova licenciatura em Gerontologia Social, numa
parceria entre a ESE e a Superior de Saúde, e de mestrado nas áreas de:
intervenção de jovens e crianças em risco; literatura e estudos
portugueses (que pode ter a colaboração do Politécnico de Macau e de uma
universidade brasileira), Manutenção - engenharia electromecânica; e
Restauro, ambos em colaboração com o Politécnico de Tomar; e Finanças e
Contabilidade, em parceria com o Instituto de Contabilidade e
Administração do Porto.
O estabelecimento de parcerias com outras instituições de ensino,
sobretudo com os politécnicos de Castelo Branco e Tomar é outra
prioridade. “O futuro passa pela criação de redes. Tem havido abertura
por parte das instituições e é sempre melhor sermos nós a definir o
nosso caminho que alguém a fazê-lo por nós. As coisas estão a acontecer
com naturalidade. Ao nível do Conselho Coordenador dos Institutos
Superiores Politécnicos este é um assunto que está a ser discutido. A
título de exemplo, estamos a implementar centros de investigação
aplicada e o e-politécnico - ensino a distância”.
Ainda assim, o presidente do IPP revela que “é importante que o
Ministério dê indicações claras sobre qual a política de rede que quer.
Só dessa forma se acabam com as desconfianças e receios. O Ministério
tem que dizer o que é que deve ser feito em cada um dos subsistemas
(universitário e politécnico)”. 
ESTUDO APRESENTADO EM
LEIRIA
Saúde no Ensino
Superior
Quatro docentes da Escola Superior de
Saúde do Instituto Politécnico de Leiria avaliaram o estado de saúde,
necessidades, práticas e comportamentos determinantes da saúde de 1442
estudantes que frequentavam uma licenciatura numa das cinco Escolas do
IPL.
Desse estudo resultou o livro A Saúde dos Estudantes do Ensino Superior
que foi apresentado, a 3 de Fevereiro, na Biblioteca José Saramago. O
estudo realça a importância do IPL enquanto promotor da Saúde,
assumindo-se como “escola saudável”, promovendo alterações estruturais e
orgânicas do Instituto facilitadoras desse papel.
Os resultados obtidos enfatizam a importância da Educação em Saúde na
promoção de práticas e comportamentos saudáveis, considerando as
diferenças de género e idade no planeamento e organização de acções em
contexto escolar. 
IPV
Viseu apresenta
Histórias da Matemática

O Instituto Politécnico de Viseu acaba de
editar o segundo livro da colecção “Histórias... com Matemática”, uma
obra que pretende ser mais um contributo para a melhoria das
aprendizagens matemáticas dos alunos portugueses. A apresentação pública
decorreu a 12 de Fevereiro, na Livraria Pretexto.
Esta obra compila nove histórias que têm a Matemática como temática
central. As primeiras seis são elaboradas por alunos do 1º e 2º ciclos
do ensino básico que, em 2009, participaram na segunda edição do
concurso literário com o mesmo nome deste livro. As restantes três
histórias são da autoria de professores da Escola Superior de Educação
de Viseu. As ilustrações das histórias, tal como já aconteceu no
primeiro livro da colecção, foram elaboradas maioritariamente por alunos
da Escola Superior de Educação, do 1.º ano do curso de Artes Plásticas e
Multimédia.
O livro “Histórias... com Matemática II”, uma edição bem mais alargada
do que o primeiro volume da colecção, dirige-se essencialmente a
crianças, jovens, pais e professores. Através destas histórias,
espera-se que todos possam desfrutar do prazer de ler e pensar sobre uma
das actividades que acompanha a humanidade desde o seu início: a
Matemática. 
Joaquim Amaral
EFICIÊNCIA
Setúbal aposta na
energia

Os 24 projectos de certificação
energética de edifícios no Porto e no Distrito de Setúbal, nos quais a
Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de
Setúbal (ESTSetúbal/IPS) colaborou activamente, já estão concluídos.
«A ESTSetúbal/IPS tem vindo a desenvolver competências na área das
auditorias energéticas e da qualidade do ar interior, quer do ponto de
vista de recursos humanos, quer de equipamentos. Os resultados desejados
são, agora, visíveis e concretizam o retorno desse investimento. Além do
mais, afirmam a Escola como um parceiro das instituições regionais,
cumprindo a missão do IPS», explica João Francisco Fernandes,
coordenador dos Cursos de Certificação Energética da ESTSetúbal/IPS.
Na cidade do Porto o projecto, agora concluído, consistiu nos estudos de
certificação energética dos 13 edifícios da FEUP (Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto). Coube à ESTSetúbal/IPS a
co-supervisão geral da actividade técnica e a certificação enquanto
Perito Qualificado na vertente da Qualidade do Ar Interior.
Na região de Setúbal, o projecto consistiu nos estudos de certificação
energética de qualidade do ar interior de oito edifícios municipais
(três edifícios dos Paços do Concelho, duas bibliotecas e três piscinas)
dos concelhos abrangidos pela agência de energia regional Senergia
(Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete). A ESTSetúbal/IPS foi responsável
pela supervisão geral do processo, a formação de um técnico da Senergia
e as auditorias a duas bibliotecas.
Por último, o terceiro projecto consistiu na certificação final dos três
edifícios onde funcionarão os vários serviços do Sinestecnopolo. 
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