ENSINO MAGAZINE É MEDIA
PARTNER
Qualific@ e a cidade
das profissões


O Ensino Magazine é novamente media
partner da Qualific@. O certame dedicado ao ensino, formação e emprego,
que se realiza de 30 de Março a 2 de Abril, na Exponor, conta com
algumas novidades este ano. A cidade das profissões é uma dessas
iniciativas. Carla Maia, directora da Qualific@ explica ao Ensino
Magazine as mais valias do certame.
Quais as expectativas para mais uma edição da Qualific@?
A Qualific@ tem vindo a afirmar-se como um dos eventos de referência de
educação e formação em Portugal. O ano de 2011 pretende reforçar esta
importância, apresentando as diversas soluções em termos de educação e
formação, numa perspectiva integrante com o mercado de trabalho.
Que novidades vão surgir este ano no certame?
São diversas as novidades que pautam o evento. Desde a recriação de uma
Cidade das Profissões, a uma área dedicada ao coaching e ao
desenvolvimento pessoal e profissional, a Qualific@ aposta sempre na
diferenciação. Este ano, uma das apostas fortes é a juventude, com a
estreia de um espaço que terá como principais temáticas a Banda
Desenhada e a Animação.
A Qualific@ assume-se como um evento onde os jovens têm a
oportunidade de poder «escolher» o seu futuro...
O tema central do evento é “Segue o teu talento”. Os jovens procuram
hoje uma educação que os leve a uma carreira de sucesso e,
simultaneamente, os realize. E isso só se obtém conjugando o Talento à
tendência real do mercado, antevendo o futuro. Temos por isso orientação
para jovens, com workshops e um gabinete de apoio no espaço da Agência
Nacional para a Qualificação.
Que desafios se colocam hoje aos jovens portugueses?
Hoje ser jovem implica muitas escolhas. Acreditamos que o
empreendedorismo é a chave do sucesso. Com a ajuda dos nossos parceiros
acreditamos que a feira possa contribuir para este alertar de
consciências.
De que forma a Qualific@ poderá contribuir para que eles consigam
perseguir esses mesmos objectivos?
Criamos workshops de coaching dirigido a jovens que pretendem definir o
seu futuro profissional, fornecendo-lhe ferramentas de encorajamento e
motivação, com vista à concretização dos seus sonhos e à descoberta do
seu Talento.
As famílias têm cada vez mais o poder de decisão sobre o futuro dos
seus filhos. Esta também é uma iniciativa para as famílias?
A família é parte integrante deste processo. Os pais são cada vez mais
interessados e integrantes neste processo. Parece um contra-senso, numa
era em que os pais têm pouco tempo para os filhos, verificamos pais mais
atentos e preocupados. Para além disso, a Qualific@ tem também soluções
para o público adulto, com formação, coaching e procura activa de
emprego.

Paulo Almeida
Direitos reservados
10º ANIVERSÁRIO DA JOÃO
ROIZ
Laborinho Lúcio quer
excelência

O ex-ministro da Justiça foi convidado de
honra nas comemorações dos dez anos da EBI João Roiz, de Castelo Branco
Laborinho Lúcio trouxe muitas interrogações, mais do que certezas, tendo
por base o tema «Educação, Integração e Excelência» ... “porque estamos
num tempo em que é necessário que façamos mais perguntas e procuremos
perguntas mais fortes, em vez de estarmos apenas a encontrar respostas
sistematicamente que muitas vezes nos deixam um pouco aquém daquilo que
poderíamos encontrar se quiséssemos ir um pouco mais longe”, referiu.
Para ele, o tema educação, foi apenas o pórtico para chegar à relação
entre excelência e integração, uma relação que à partida parecia
contraditória. Foi a partir daí que deixou a sua reflexão, que assumiu
abordá-lo porque considera que este é um tema do espaço público e da
cidadania.
“Não me interessa saber quais são, hoje, os objectivos programáticos da
escola. Interessa-me saber do ponto de vista do espaço público, até que
ponto podemos, sem nunca perder de vista o objectivo da excelência,
garantir que esta não é um caminho para a exclusão e que por outro lado
é possível garantir a excelência, garantindo também a integração e a
inclusão? Não é fácil”, referiu.
Para ele o desafio da educação é sempre difícil e Laborinho Lúcio diz
dificilmente acreditar num projecto educativo que procure a excelência,
suportando-a sob a exclusão.
E se, por um lado, haverá sempre alunos melhores e piores, mais ou menos
dotados, a questão passa por não permitir a exclusão do ponto de vista
do acesso à condição de cidadãos, do acesso aos instrumentos mínimos
necessários para exercer com autonomia um projecto de vida. “Não se
pode, igualmente, impedir que os alunos possam construir uma capacidade
de pensar e de poderem escolher o seu caminho”, reitera.
A excelência de que fala o ex-ministro passa por grandes objectivos que
tem no seu limite superior o máximo de qualidade e no limite inferior o
mínimo de exclusão. A conciliação entre a excelência e o reduzir da
exclusão passa por ter como objectivo a integração.

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