Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano XIII    Nº151   Setembro 2010

Politécnico

FORMAÇÃO INICIAL COM NOVIDADES

IPCB aposta nos mestrados

Instituto Politécnico de Castelo Branco apresenta já no próximo ano lectivo nove novos mestrados, os quais engrossam a lista dos já existentes. Com esta nova oferta aumenta o leque de escolha para que os alunos que estudam nas licenciaturas do IPCB possam prosseguir estudos de mestrado. Assim, na Escola Superior Agrária vai funcionar o mestrado em Inovação e Qualidade na Produção Alimentar, o qual se junta a outros cinco mestrados já existentes, o qual vem dar resposta aos anseios dos alunos e permite que os licenciados prossigam os estudos em Castelo Branco.

Na Superior de Educação surgem pela primeira vez os mestrados em Intervenção Social e Escolar; Animação Artística (este em colaboração com o Politécnico de Viseu); Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (o qual garante aos seus diplomados a possibilidade de trabalharem no pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básico) e Ensino do Inglês/Francês (desenvolvido em colaboração com sete institutos politécnicos – Castelo Branco, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viseu e Universidade do Algarve).

Já a Escola Superior de Artes Aplicadas (Esart), apresenta dois mestrados em conjunto com a Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, a saber: Design Gráfico, e Design do Vestuário e Têxtil. Apresenta ainda o mestrado de Design de Interiores, em colaboração com a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Finalmente e de forma autónoma tem em funcionamento o mestrado de Produção Audiovisual para os Novos Media. Cursos cujos seus responsáveis destacaram as suas singularidades e a forte componente profissionalizante, além da qualidade do corpo docente, que no mestrado de Design Gráfico conta com professores das universidades do País Basco e de Barcelona, por exemplo.
 

1.º ciclo com novidades

Também ao nível do 1.º ciclo há novidades. Assim, o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) já apresentou ao concurso nacional de acesso as vagas para a licenciatura de Solicitadoria em horário pós-laboral.

Além da licenciatura em Solicitadoria (que funciona também em regime normal), o Politécnico avançará com outros cursos em horário pós-laboral.

“Os conteúdos programáticos, a qualidade do ensino e os serviços de apoio aos estudantes serão os mesmos dos cursos leccionados em regime diurno. A única situação que difere é a hora a que o curso funciona, que vai permitir a compatibilização dos horários das actividades lectivas com o horário laboral dos estudantes”, explicou Carlos Maia.

“O principal objectivo desta medida consiste em reforçar a oferta formativa destinada a novos públicos, nomeadamente aos que já se encontram inseridos no mercado de trabalho”, diz o presidente do IPCB.

Além do curso pós-laboral, o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) já apresentou dois novos cursos de licenciatura para o próximo ano lectivo. As licenciaturas em Biologia Aplicada e em Paisagismo - Design de Jardins integram um conjunto de 30 cursos de primeiro ciclo de formação superior para os quais o IPCB abre vagas este ano.

Biologia Aplicada tem como objectivo formar profissionais com uma sólida preparação na área das biociências, enquanto Paisagismo - Design de Jardins pretende estimular interligações entre Arte, Ciência e Técnica para a gestão e a construção de ambientes ligados à paisagem.

 

 

 

EXCEPCIONALMENTE

Verbas cativas para utilizar

O Ministério das Finanças acaba de emitir um despacho em que possibilita as instituições de ensino superior de utilizarem as verbas cativas das suas receitas próprias. De acordo com o Ministério das Finanças, todas as instituições de ensino superior públicas são obrigadas a constituir um fundo de 20% das suas receitas próprias, já a partir de Setembro, o qual deverá ficar cativo, que no caso do Instituto Politécnico de Castelo Branco representa um valor acima dos setecentos mil euros.

No entanto, e tendo em conta o contrato de confiança assinado entre universidades, politécnicos e governo, no sentido de qualificarem 100 mil cidadãos nos próximos quatro anos, o Ministério das Finanças emitiu, no passado dia 18, um despacho em que autoriza a utilização dessa verba pelas instituições.

No caso do Politécnico de Castelo Branco, Carlos Maia, o seu presidente, assegura que “vai ser mantida a política criteriosa de gestão que tem sido seguida”. Aquele responsável acrescenta, no entanto, que “para que seja possível cumprir os objectivos decorrentes do plano estratégico e do programa de desenvolvimento do contrato de confiança, vai ser necessário recorrer à utilização dessa verba”.

Carlos Maia recorda que desde Junho, altura em que o contrato de confiança foi assinado, “que se aguardava a publicação de um despacho que isentasse dessas cativações as instituições de ensino superior”.

O despacho agora publicado não isenta, “mas excepciona as instituições de ensino superior, uma vez que permite que em caso de necessidade por parte das instituições, essa verba seja utilizada”, explica Carlos Maia.

O presidente do IPCB assegura que “as instituições de ensino superior são solidárias com o esforço nacional de contenção do défice, mas há compromissos assumidos que para serem respeitados implicam a utilização das verbas que estão neste momento sob cativação”.

E explica: “foi assinado um contrato de confiança entre as instituições de ensino superior (IES) e o governo, em Janeiro deste ano, que tem como objectivo qualificar mais de 100 mil cidadãos nos próximos quatro anos. Apesar de constituir um esforço que se pede às instituições de ensino superior, todas elas entenderam que constituía uma obrigação contribuir para que a situação em que o país se encontra seja ultrapassada o mais rapidamente possível”.

Carlos Maia recorda ainda que “em reunião com os presidentes dos institutos politécnicos e reitores das universidades, em 6 de Junho passado, o primeiro-ministro assumiu que todas as condições do contrato de confiança assinado com as instituições de ensino superior seriam integralmente respeitadas e, como tal, em termos de cativações as instituições de ensino superior ficariam isentas, de modo a poderem cumprir os objectivos”.

 

 

 

IPB

Beja ganha nos reingressos

O Instituto Politécnico de Beja viu aumentado o número de pedidos para reingresso nos seus cursos de ensino superior, apurou o Ensino Magazine junto da instituição, que assim vê reconhecido o excelente trabalho que tem feito na qualificação dos seus alunos.

Em declarações à Rádio Pax, o pro-presidente do Politécnico de Beja, Aldo Passarinho, refere que os dados “indicam a manutenção de candidaturas e um ligeiro aumento nos alunos que recorrem a este regime, nomeadamente nos reingressos”.

Aquele responsável a-ponta como razões desta subida “a vontade de actualizar os currículos académicos e algumas situações de desemprego”: Outro dos aspectos sublinhados àquela estação emissora por Aldo Passarinho, diz respeito à “campanha de informação e divulgação do IPBeja a qual surtiu efeito”.

Recorde-se que o IP Beja possui um site dinâmico e uma estratégia de comunicação bastante sólida, de âmbito nacional e regional, a qual tem permitido ao Politécnico de Beja ter hoje uma imagem forte, onde a qualidade das ofertas formativas e a empregabilidade dos cursos são marcas indiscutíveis.

Além dessa estratégia, o IP Beja tem sempre disponível um técnico para informar os alunos das várias hipóteses de acesso ao ensino superior.

De referir que o resultado das candidaturas ao reingresso, transferência e mudança de cursos é afixado no dia 13 de Setembro. Caso não sejam preenchidas todas as vagas, a segunda fase de concurso decorre até 15 de Outubro.

 

 

 

POLITÉCNICO DE TOMAR

Mestrado em Inovação

O Instituto Politécnico de Tomar vai abrir, já no ano lectivo que agora arranca, um mestrado em Inovação e Desenvolvimento Empreendedor. Este curso está orientado para a formação profissional de especialistas e de pessoas interessadas no desenvolvimento e capacitação de empreendedores.

Segundo os responsáveis pelo mestrado, o modelo teórico está baseado em diferentes variáveis, como: “conteúdos de carácter interdisciplinar, uma metodologia activa e participativa em que a mesma se compagina nas classes presenciais com, o trabalho individual e grupal; e corpo docente que abarque tanto o ponto de vista académico como o ponto de vista profissional, assim como os provedores de serviços e as organizações públicas”.

A realização deste curso “busca tanto o saber, como o saber-fazer, assim como a mudança nas atitudes, ou seja trata-se de um mestrado baseado nas competências e cujo objectivo é cobrir a crescente necessidade social de dispor de profissionais devidamente capacitados, que interviessem nos processos de fomento, desenvolvimento, acesso e desenvolvimento do empreendorismo”.

O mestrado fundamenta-se em três elementos fundamentais: conhecimento, habilidades e atitudes. “Será um mestrado de carácter eminentemente aplicado e prático donde o aspecto fundamental da formação é o saber fazer”, referem os seus responsáveis.

 

 

 

DOCENTES DA ESACB NA FINAL DO CONCURSO INTERNACIONAL

Ciência a brincar

  

A final do concurso “Ciencia en Acción 2010” vai ter, uma vez mais, a participação de um trabalho produzido por docentes do IPCB. Trata-se do livro “Ciência a Brincar – Ciência no Tempo dos Nossos Avós” produzido pelas docentes do IPCB/Escola Superior de Educação Dolores Alveirinho, Helena Tomás e Margarida Afonso que foi seleccionado na modalidade de “trabajos de divulgación científica en soporte de papel”.

O referido trabalho, que entretanto vai ser publicado pela Editora Bizâncio, foi seleccionado para ser apresentado na final do concurso “Ciencia en Acción 2010”, que este ano terá lugar no IES Rosalia de Castro de Santiago de Compostela, de 1 a 3 de Outubro.

Considerando que “a tradição e a cultura são dimensões da vida humana que devem ser valorizadas, quer em contextos formais, quer informais, de aprendizagem”, as autoras do trabalho “Ciência a Brincar – Ciência no Tempo dos Nossos Avós”, defendem que “o objectivo central do livro é valorizar e dar a conhecer a cultura do país e algumas das suas tradições”.

O livro de Dolores Alveirinho, Helena Tomás e Margarida Afonso apresenta um conjunto de 15 actividades experimentais, pensadas e desenhadas pelas autoras, que procuram reviver as tradições e os contextos em que eram realizadas, fundamentadas e enriquecidas com explicações científicas, que, embora expressas de forma simples, respeitam o rigor e a coerência tão caras à ciência.

“Sabem como é que antigamente, quando não havia detergentes, se tiravam as nódoas de gordura da roupa? Por que é que se colocava a água em talhas de barro? Como se extraía o fio dos bonitos casulos feitos pelo bicho-da-seda? E como é que antes de termos luz eléctrica nas nossas casas se iluminava a noite? Estas são algumas das questões a que as actividades que constam do livro “Ciência a Brincar – Ciência no Tempo dos Nossos Avós” procuram dar resposta. O livro apresenta sugestões finais com tarefas, materiais alternativos e informações que enriquecem e alargam o conhecimento sobre cada uma das tradições.

Para as docentes do IPCB Dolores Alveirinho, Helena Tomás e Margarida Afonso, “os destinatários do livro são crianças, educadores de infância, professores, animadores, pais e avós e todos aqueles que, em conjunto, queiram passar bons momentos – de lazer, de comunicação e de troca de sabedorias – em que diferentes gerações se encontram e se valorizam mutuamente, tendo como pano de fundo a cultura, a tradição e a ciência”.
 

O que é o programa

A “Ciencia en Acción é um programa organizado por diversas entidades espanholas, nomeadamente o Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC), Real Sociedad Española de Física (RSEF) e Sociedad Geológica de España (SGE), cujo principal objectivo é trazer a ciência e a tecnologia, nos seus diferentes aspectos, ao público em geral.

Como objectivos mais específicos o concurso pretende, entre outros, encontrar ideias inovadoras para tornar a ciência mais atraente para os cidadãos; destacar a natureza internacional da ciência, contribuir para alargar os contactos e materiais científicos e informativos no contexto europeu; realizar materiais pedagógicos úteis e de qualidade (textos, imagens, vídeos, etc.) que ajudem a complementar os conteúdos curriculares para os diversos níveis educativos; fomentar nos educadores o interesse pela ciência de maneira activa para chegar aos estudantes nas aulas; mostrar a importância da ciência no progresso da sociedade e no bem estar dos cidadãos.

O concurso é principalmente direccionado ao ensino primário, secundário e professores universitários, pesquisadores, meios de comunicação científica, bem como a qualquer pessoa interessada no ensino de Ciências em Espanha ou em qualquer país de língua espanhola e portuguesa.

O projecto “Mundo da luz”, apresentado pelo docente do IPCB/EST, Rogério Dionísio, em 2007, foi o primeiro trabalho do IPCB seleccionado para a final do concurso “Ciencia en Acción”.
 

 

 

POLITÉCNICO DE VIANA E APCER

Protocolo assinado

A Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, sedeada em Valença, e a Apcer acabam de assinar um protocolo de cooperação que visa cimentar uma parceria entre ambas as instituições, e em que a Apcer passa a reconhecer a unidade curricular de Auditorias da Qualidade (40 h) da Pós-Graduação em Gestão da Qualidade como válida para admissão dos alunos à preparação e realização do exame final para reconhecimento de auditores internos da Apcer.

Os alunos que frequentarem a Pós-Graduação em Gestão da Qualidade e se submeterem ao exame da Apcer passarão a obter esta nova certificação. Na sessão da assinatura do protocolo de cooperação estiveram presentes João Paulo Vieito, director da ESCE, e José Leitão, CEO da Apcer.

 

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