FORMAÇÃO INICIAL COM
NOVIDADES
IPCB aposta nos
mestrados

Instituto Politécnico de Castelo Branco
apresenta já no próximo ano lectivo nove novos mestrados, os quais
engrossam a lista dos já existentes. Com esta nova oferta aumenta o
leque de escolha para que os alunos que estudam nas licenciaturas do
IPCB possam prosseguir estudos de mestrado. Assim, na Escola Superior
Agrária vai funcionar o mestrado em Inovação e Qualidade na Produção
Alimentar, o qual se junta a outros cinco mestrados já existentes, o
qual vem dar resposta aos anseios dos alunos e permite que os
licenciados prossigam os estudos em Castelo Branco.
Na Superior de Educação surgem pela primeira vez os mestrados em
Intervenção Social e Escolar; Animação Artística (este em colaboração
com o Politécnico de Viseu); Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo
do Ensino Básico (o qual garante aos seus diplomados a possibilidade de
trabalharem no pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básico) e Ensino do
Inglês/Francês (desenvolvido em colaboração com sete institutos
politécnicos – Castelo Branco, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal,
Viseu e Universidade do Algarve).
Já a Escola Superior de Artes Aplicadas (Esart), apresenta dois
mestrados em conjunto com a Faculdade de Arquitectura da Universidade
Técnica de Lisboa, a saber: Design Gráfico, e Design do Vestuário e
Têxtil. Apresenta ainda o mestrado de Design de Interiores, em
colaboração com a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
Finalmente e de forma autónoma tem em funcionamento o mestrado de
Produção Audiovisual para os Novos Media. Cursos cujos seus responsáveis
destacaram as suas singularidades e a forte componente
profissionalizante, além da qualidade do corpo docente, que no mestrado
de Design Gráfico conta com professores das universidades do País Basco
e de Barcelona, por exemplo.
1.º ciclo com novidades
Também ao nível do 1.º ciclo há novidades. Assim, o Instituto
Politécnico de Castelo Branco (IPCB) já apresentou ao concurso nacional
de acesso as vagas para a licenciatura de Solicitadoria em horário
pós-laboral.
Além da licenciatura em Solicitadoria (que funciona também em regime
normal), o Politécnico avançará com outros cursos em horário
pós-laboral.
“Os conteúdos programáticos, a qualidade do ensino e os serviços de
apoio aos estudantes serão os mesmos dos cursos leccionados em regime
diurno. A única situação que difere é a hora a que o curso funciona, que
vai permitir a compatibilização dos horários das actividades lectivas
com o horário laboral dos estudantes”, explicou Carlos Maia.
“O principal objectivo desta medida consiste em reforçar a oferta
formativa destinada a novos públicos, nomeadamente aos que já se
encontram inseridos no mercado de trabalho”, diz o presidente do IPCB.
Além do curso pós-laboral, o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB)
já apresentou dois novos cursos de licenciatura para o próximo ano
lectivo. As licenciaturas em Biologia Aplicada e em Paisagismo - Design
de Jardins integram um conjunto de 30 cursos de primeiro ciclo de
formação superior para os quais o IPCB abre vagas este ano.
Biologia Aplicada tem como objectivo formar profissionais com uma sólida
preparação na área das biociências, enquanto Paisagismo - Design de
Jardins pretende estimular interligações entre Arte, Ciência e Técnica
para a gestão e a construção de ambientes ligados à paisagem.
EXCEPCIONALMENTE
Verbas cativas para
utilizar

O Ministério das Finanças acaba de
emitir um despacho em que possibilita as instituições de ensino superior
de utilizarem as verbas cativas das suas receitas próprias. De acordo
com o Ministério das Finanças, todas as instituições de ensino superior
públicas são obrigadas a constituir um fundo de 20% das suas receitas
próprias, já a partir de Setembro, o qual deverá ficar cativo, que no
caso do Instituto Politécnico de Castelo Branco representa um valor
acima dos setecentos mil euros.
No entanto, e tendo em conta o contrato de confiança assinado entre
universidades, politécnicos e governo, no sentido de qualificarem 100
mil cidadãos nos próximos quatro anos, o Ministério das Finanças emitiu,
no passado dia 18, um despacho em que autoriza a utilização dessa verba
pelas instituições.
No caso do Politécnico de Castelo Branco, Carlos Maia, o seu presidente,
assegura que “vai ser mantida a política criteriosa de gestão que tem
sido seguida”. Aquele responsável acrescenta, no entanto, que “para que
seja possível cumprir os objectivos decorrentes do plano estratégico e
do programa de desenvolvimento do contrato de confiança, vai ser
necessário recorrer à utilização dessa verba”.
Carlos Maia recorda que desde Junho, altura em que o contrato de
confiança foi assinado, “que se aguardava a publicação de um despacho
que isentasse dessas cativações as instituições de ensino superior”.
O despacho agora publicado não isenta, “mas excepciona as instituições
de ensino superior, uma vez que permite que em caso de necessidade por
parte das instituições, essa verba seja utilizada”, explica Carlos Maia.
O presidente do IPCB assegura que “as instituições de ensino superior
são solidárias com o esforço nacional de contenção do défice, mas há
compromissos assumidos que para serem respeitados implicam a utilização
das verbas que estão neste momento sob cativação”.
E explica: “foi assinado um contrato de confiança entre as instituições
de ensino superior (IES) e o governo, em Janeiro deste ano, que tem como
objectivo qualificar mais de 100 mil cidadãos nos próximos quatro anos.
Apesar de constituir um esforço que se pede às instituições de ensino
superior, todas elas entenderam que constituía uma obrigação contribuir
para que a situação em que o país se encontra seja ultrapassada o mais
rapidamente possível”.
Carlos Maia recorda ainda que “em reunião com os presidentes dos
institutos politécnicos e reitores das universidades, em 6 de Junho
passado, o primeiro-ministro assumiu que todas as condições do contrato
de confiança assinado com as instituições de ensino superior seriam
integralmente respeitadas e, como tal, em termos de cativações as
instituições de ensino superior ficariam isentas, de modo a poderem
cumprir os objectivos”.
IPB
Beja ganha nos
reingressos

O Instituto Politécnico de Beja viu
aumentado o número de pedidos para reingresso nos seus cursos de ensino
superior, apurou o Ensino Magazine junto da instituição, que assim vê
reconhecido o excelente trabalho que tem feito na qualificação dos seus
alunos.
Em declarações à Rádio Pax, o pro-presidente do Politécnico de Beja,
Aldo Passarinho, refere que os dados “indicam a manutenção de
candidaturas e um ligeiro aumento nos alunos que recorrem a este regime,
nomeadamente nos reingressos”.
Aquele responsável a-ponta como razões desta subida “a vontade de
actualizar os currículos académicos e algumas situações de desemprego”:
Outro dos aspectos sublinhados àquela estação emissora por Aldo
Passarinho, diz respeito à “campanha de informação e divulgação do
IPBeja a qual surtiu efeito”.
Recorde-se que o IP Beja possui um site dinâmico e uma estratégia de
comunicação bastante sólida, de âmbito nacional e regional, a qual tem
permitido ao Politécnico de Beja ter hoje uma imagem forte, onde a
qualidade das ofertas formativas e a empregabilidade dos cursos são
marcas indiscutíveis.
Além dessa estratégia, o IP Beja tem sempre disponível um técnico para
informar os alunos das várias hipóteses de acesso ao ensino superior.
De referir que o resultado das candidaturas ao reingresso, transferência
e mudança de cursos é afixado no dia 13 de Setembro. Caso não sejam
preenchidas todas as vagas, a segunda fase de concurso decorre até 15 de
Outubro. 
POLITÉCNICO DE TOMAR
Mestrado em Inovação

O Instituto Politécnico de Tomar vai
abrir, já no ano lectivo que agora arranca, um mestrado em Inovação e
Desenvolvimento Empreendedor. Este curso está orientado para a formação
profissional de especialistas e de pessoas interessadas no
desenvolvimento e capacitação de empreendedores.
Segundo os responsáveis pelo mestrado, o modelo teórico está baseado em
diferentes variáveis, como: “conteúdos de carácter interdisciplinar, uma
metodologia activa e participativa em que a mesma se compagina nas
classes presenciais com, o trabalho individual e grupal; e corpo docente
que abarque tanto o ponto de vista académico como o ponto de vista
profissional, assim como os provedores de serviços e as organizações
públicas”.
A realização deste curso “busca tanto o saber, como o saber-fazer, assim
como a mudança nas atitudes, ou seja trata-se de um mestrado baseado nas
competências e cujo objectivo é cobrir a crescente necessidade social de
dispor de profissionais devidamente capacitados, que interviessem nos
processos de fomento, desenvolvimento, acesso e desenvolvimento do
empreendorismo”.
O mestrado fundamenta-se em três elementos fundamentais: conhecimento,
habilidades e atitudes. “Será um mestrado de carácter eminentemente
aplicado e prático donde o aspecto fundamental da formação é o saber
fazer”, referem os seus responsáveis. 
DOCENTES DA ESACB NA
FINAL DO CONCURSO INTERNACIONAL
Ciência a brincar
A final do concurso “Ciencia en Acción
2010” vai ter, uma vez mais, a participação de um trabalho produzido por
docentes do IPCB. Trata-se do livro “Ciência a Brincar – Ciência no
Tempo dos Nossos Avós” produzido pelas docentes do IPCB/Escola Superior
de Educação Dolores Alveirinho, Helena Tomás e Margarida Afonso que foi
seleccionado na modalidade de “trabajos de divulgación científica en
soporte de papel”.
O referido trabalho, que entretanto vai ser publicado pela Editora
Bizâncio, foi seleccionado para ser apresentado na final do concurso
“Ciencia en Acción 2010”, que este ano terá lugar no IES Rosalia de
Castro de Santiago de Compostela, de 1 a 3 de Outubro.
Considerando que “a tradição e a cultura são dimensões da vida humana
que devem ser valorizadas, quer em contextos formais, quer informais, de
aprendizagem”, as autoras do trabalho “Ciência a Brincar – Ciência no
Tempo dos Nossos Avós”, defendem que “o objectivo central do livro é
valorizar e dar a conhecer a cultura do país e algumas das suas
tradições”.
O livro de Dolores Alveirinho, Helena Tomás e Margarida Afonso apresenta
um conjunto de 15 actividades experimentais, pensadas e desenhadas pelas
autoras, que procuram reviver as tradições e os contextos em que eram
realizadas, fundamentadas e enriquecidas com explicações científicas,
que, embora expressas de forma simples, respeitam o rigor e a coerência
tão caras à ciência.
“Sabem como é que antigamente, quando não havia detergentes, se tiravam
as nódoas de gordura da roupa? Por que é que se colocava a água em
talhas de barro? Como se extraía o fio dos bonitos casulos feitos pelo
bicho-da-seda? E como é que antes de termos luz eléctrica nas nossas
casas se iluminava a noite? Estas são algumas das questões a que as
actividades que constam do livro “Ciência a Brincar – Ciência no Tempo
dos Nossos Avós” procuram dar resposta. O livro apresenta sugestões
finais com tarefas, materiais alternativos e informações que enriquecem
e alargam o conhecimento sobre cada uma das tradições.
Para as docentes do IPCB Dolores Alveirinho, Helena Tomás e Margarida
Afonso, “os destinatários do livro são crianças, educadores de infância,
professores, animadores, pais e avós e todos aqueles que, em conjunto,
queiram passar bons momentos – de lazer, de comunicação e de troca de
sabedorias – em que diferentes gerações se encontram e se valorizam
mutuamente, tendo como pano de fundo a cultura, a tradição e a ciência”.
O que é o programa
A “Ciencia en Acción é um programa organizado por diversas entidades
espanholas, nomeadamente o Consejo Superior de Investigaciones
Científicas (CSIC), Real Sociedad Española de Física (RSEF) e Sociedad
Geológica de España (SGE), cujo principal objectivo é trazer a ciência e
a tecnologia, nos seus diferentes aspectos, ao público em geral.
Como objectivos mais específicos o concurso pretende, entre outros,
encontrar ideias inovadoras para tornar a ciência mais atraente para os
cidadãos; destacar a natureza internacional da ciência, contribuir para
alargar os contactos e materiais científicos e informativos no contexto
europeu; realizar materiais pedagógicos úteis e de qualidade (textos,
imagens, vídeos, etc.) que ajudem a complementar os conteúdos
curriculares para os diversos níveis educativos; fomentar nos educadores
o interesse pela ciência de maneira activa para chegar aos estudantes
nas aulas; mostrar a importância da ciência no progresso da sociedade e
no bem estar dos cidadãos.
O concurso é principalmente direccionado ao ensino primário, secundário
e professores universitários, pesquisadores, meios de comunicação
científica, bem como a qualquer pessoa interessada no ensino de Ciências
em Espanha ou em qualquer país de língua espanhola e portuguesa.
O projecto “Mundo da luz”, apresentado pelo docente do IPCB/EST, Rogério
Dionísio, em 2007, foi o primeiro trabalho do IPCB seleccionado para a
final do concurso “Ciencia en Acción”. 
POLITÉCNICO DE VIANA E
APCER
Protocolo assinado

A Escola Superior de Ciências
Empresariais do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, sedeada em
Valença, e a Apcer acabam de assinar um protocolo de cooperação que visa
cimentar uma parceria entre ambas as instituições, e em que a Apcer
passa a reconhecer a unidade curricular de Auditorias da Qualidade (40
h) da Pós-Graduação em Gestão da Qualidade como válida para admissão dos
alunos à preparação e realização do exame final para reconhecimento de
auditores internos da Apcer.
Os alunos que frequentarem a Pós-Graduação em Gestão da Qualidade e se
submeterem ao exame da Apcer passarão a obter esta nova certificação. Na
sessão da assinatura do protocolo de cooperação estiveram presentes João
Paulo Vieito, director da ESCE, e José Leitão, CEO da Apcer. 
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