INSTITUTO DE ARTES E
OFÍCIOS - UAL
Quinza anos dedicados
à arte


O Instituto de Artes e Ofícios (IAO) é a
escola de artes da Universidade Autónoma de Lisboa e perfaz este ano o
seu 15º aniversário.
Com uma diversidade de cursos que primam pela excelência nos conteúdos e
pela preocupação na valorização ao longo da vida, contribuem para a
especialização, preparação e sensibilização para a criatividade,
promovendo a formação artística para a preservação do património.
Desde a sua fundação que tem leccionado de forma ininterrupta o Curso de
Conservação e Restauro em várias áreas, nomeadamente a conservação e
restauro de pintura, cerâmica, escultura e talha e mobiliário.
Além destes cursos com fortíssima componente prática, mas que não
abandona, em momento algum, a formação teórica com especial incidência
sobre as éticas da conservação e restauro e a história da arte, o
Instituto de Artes e Ofícios da Universidade Autónoma de Lisboa, mantêm
igualmente desde a sua fundação ao curso de Ilustração Científica, sob a
responsabilidade do Prof. Pedro Salgado e o Curso de desenho e pintura,
em que se inclui o desenho com modelo vivo, sob a responsabilidade do
Prof. José Mouga.
Ao mesmo tempo que lecciona estes cursos, alguns com duração de 2 anos
lectivos, 18 meses, tem vindo a fomentar cursos ou workshops em áreas de
aperfeiçoamento ou de formação específica, como é o caso do curso de
conservação e restauro de cerâmica arqueológica ou o curso de
conservação da camada pictórica.
O Instituto de Artes e Ofícios tem sido chamado a executar trabalhos de
grande representatividade, como por exemplo a réplica da fonte bicéfala
do Museu de Arte Antiga, do século XVI e que esteve patente no Pavilhão
de Portugal na Exposição de Saragoça; a participar na exposição
Comemorativa da Revolução do 25 de Abril de 1974, patente no
Quartel-General da Guarda Nacional Republicana, no Largo do Rato, pela
elaboração de dois moldes à escala real de duas inscrições constantes
nas cisternas existentes no quartel; a adjudicação das obras de
recuperação e consolidação de algumas estruturas da Cascata da Quinta
Real de Caxias que se encontravam danificadas, a conclusão do restauro
de algumas das estátuas cujos trabalhos tinham tido início em 1994, e a
execução de 8 réplicas de esculturas.
Finalmente o Instituto teve o privilégio de ver o reconhecimento do seu
trabalho pedagógico por parte da Comissão Nacional da Unesco ao
conceder-lhe o estatuto de Escola Associada.

Mário Rodrigues Ferreira
(Coordenador SEA)
|