VISEU
Gago dá luz verde a
Sebastião
O Ministro da Ciência e do Ensino
Superior, Mariano Gago, acaba de homologar as eleições do Instituto
Politécnico de Viseu, onde Fernando Sebastião foi eleito por unanimidade
no Conselho Geral da instituição, para o quadriénio 2009/13.
Recorde-se que apesar de, no ano passado, ter sido eleito presidente,
Fernando Sebastião submeteu-se novamente a sufrágio, na sequência de uma
decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal.
As últimas eleições para a presidência do Instituto foram marcadas por
sucessivos episódios polémicos e acabaram por se realizar a 30 de Julho
do ano passado, dia em que Fernando Sebastião derrotou Daniel da Silva.
Decorria um processo em tribunal interposto contra o Instituto por um
grupo de professores que pediam a ilegalidade da homologação dos
resultados das eleições que conduziram à formação da Assembleia do
Instituto e da sua composição enquanto colégio eleitoral para a eleição
do presidente mas, ainda assim, o ministro do Ensino Superior homologou
o resultado das eleições para a presidência.
Fernando Sebastião tomou posse a 15 de Setembro, sucedendo a João Pedro
Barros (que entretanto se tinha aposentado). No entanto, a 23 de Março,
anunciou aos jornalistas ter recebido a decisão que faltava do tribunal,
que deu razão ao grupo de professores e que, como não pretendia
recorrer, ia desencadear novo processo eleitoral.
Entre os vários cargos exercidos por Fernando Sebastião, destacam-se os
10 anos de presidência da Escola Superior de Tecnologia do Instituto,
entre 1995 a 2005.
Fernando Sebastião prometeu dar continuidade ao projecto que iniciou em
Setembro do ano passado, considerando que, “ao longo dos últimos meses,
foi possível desanuviar o difícil relacionamento interno” em que viveu a
instituição “ao longo de vários anos”.
Referiu que se começa a “criar um clima de confiança capaz de mobilizar
energias para aquilo que verdadeiramente interessa: o desenvolvimento e
a afirmação do Instituto Politécnico de Viseu”.
“O Instituto começou a funcionar não como uma federação de escolas
isoladas mas como uma instituição de ensino superior com várias unidades
orgânicas que se complementam, colaboram e se apoiam mutuamente”,
acrescentou.
Fernando Sebastião admitiu que se candidatou à presidência do Instituto
“num momento particularmente difícil”, quer por causa da situação
económica do país, “que obriga a um particular rigor na gestão
financeira da instituição”, quer devido às “grandes mudanças
organizacionais que, obrigatoriamente, terão que ser concluídas num
curto intervalo de tempo, em consequência das recentes alterações
legislativas”.

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
Conferência em Tomar

O Instituto Politécnico de Tomar (IPT)
vai receber, de 10 a 12 de Setembro, a primeira conferência
internacional intitulada, International Conference on Ecohydrology and
Climate Change (EcoHCC´09), organização conjunta do IPT e do Instituto
de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas (ICAAM) da Universidade
de Évora.
Esta conferência que reunirá profissionais e investigadores das áreas do
Clima, Ecohidrologia, Geo-Estatística, Solos tem como principal
objectivo constituir-se como um palco de debate científico e partilha de
experiências nestas áreas multidisciplinares de grande relevância.
Serão focados vários tópicos, nomeadamente Recursos Hídricos e Gestão da
Água, Políticas Ambientais e Impactos Sociais, Hidrologia, Ecohidrologia,
Solos, Alterações Climáticas e Geo-Estatística.
Pelo currículo dos oradores e pela pertinência e actualidade dos temas
em debate, a EcoHCC´09 pretende ser um ponto de partida para a análise
de problemáticas ambientais do panorama nacional e internacional, além
de potenciar a ligação explícita das diferentes áreas científicas
abrangidas, promovendo a investigação integrada.
POLITÉCNICO DE BRAGANÇA
Novos mestrados

O Instituto Politécnico de Bragança conta
com dois novos cursos de mestrado para o ano 2009/2010, nas áreas de
Engenharia da Construção e em Biomédica, os quais foram aprovados pelo
Ministério da Ciência, tecnologia e Ensino Superior. O Politécnico passa
assim a ministrar 32 mestrados em diferentes áreas como Artes,
Comunicação e Multimédia, Ciência Empresariais e Direito, Educação,
Ciências Agrárias e Recursos Naturais, Saúde e Protecção Social e
Tecnologias.
IPB
Beja faz em.cantos

O Instituto Politécnico de Beja acaba
de apresentar o programa «em.cantos». Uma iniciativa de âmbito cultural
que envolve as câmaras do Distrito de Beja, e que tem por objectivo
levar o Instituto Politécnico de Beja aos vários concelhos.
Vítor Carioca, presidente do Politécnico, considera que este é o
primeiro de um conjunto de parcerias que estão a ser desenvolvidas entre
o Instituto e Comunidade”. Para já refere aquele responsável será
assinado um protocolo geral com as autarquias, o qual deverá evoluir
para casos concretos, de modo a que se desenvolvam relações recíprocas a
vários níveis”.
Vítor Carioca considera que este tipo de parcerias está integrado num
grande projecto estruturante «IPBeja Cultura» para os próximos quatro
anos a desenvolver com todas as autarquias. “Esta actividade «em.cantos»
é a primeira grande actividade de um trabalho que vai começar a ser
desenvolvido”, explica Vito Carioca, ao site do Instituto.
O Programa «em.cantos» teve início, no passado dia 4 de Setembro, em
Cuba, onde estiveram presentes vários especialistas do canto alentejano,
como o antropólogo Paulo Lima, o realizador Francisco MansoAntónio
Cartageno e o cantor Janita Salomé.
O programa prossegue a 30 de Outubro em Almôdovar, no dia 27 de Novembro
em Barrancos, 29 de Janeiro em Castro Verde, 26 de Fevereiro em
Aljustrel, 30 de Abril em Mértola, 14 de Maio em Ourique, 28 de Maio em
Moura, 11 de Junho em Odemira, 25 de Junho em Serpa, 9 de Julho em
Vidigueira e a 23 de Julho em Beja.
IPCB
Carlos Maia toma posse

Carlos Maia acaba de tomar pose como
presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco. A cerimónia
decorreu à hora de fecho do nosso jornal, nos serviços centrais da
instituição. O novo responsável pelo IPCB sucede no cargo a Ana Maria
Vaz, depois de ter ganho as eleições realizadas em Junho, onde também
foram candidatos Fernando Raposo e Arminda Guerra.
Segundo apurámos, Carlos Maia já tem a sua equipa constituída, e embora
não adiante nomes, é certo que terá ao seu lado um vice-presidente, e
duas novas administradoras, uma para a acção social e outra para o
próprio IPCB.
“Vamos levar o IPCB a níveis mais elevados de qualidade”, disse após o
acto eleitoral Carlos Maia. Como primeira prioridade, aquele responsável
fala na formação avançada do corpo docente e reorganização na
investigação dentro da instituição”. Do seu projecto, Maia aponta quatro
eixos como estratégicos para o futuro do IPCB, a saber: Promover um
ensino de qualidade; melhorar a qualificação do corpo docente;
implementar uma política de desenvolvimento de investigação; e
desenvolver uma política institucional de internacionalização.
Carlos Maia lembra que “as seis escolas do IPCB possuem uma natureza e
identidade próprias. Assumindo e valorizando a diversidade e
especificidade existentes, é fundamental que cada escola contribua para
o reforço da coesão do IPCB como um todo institucional”. Nesse sentido,
diz Maia, é importante “promover a organização e implementação de
formações que dêem resposta a necessidades profissionais consolidadas ou
emergentes”. Mas é também fundamental “promover ofertas formativas
transversais, através da interacção e cooperação entre as escolas,
aproveitando os recursos humanos e materiais existentes, e garantir que
as designações dos cursos permitam identificar claramente as formações
ministradas”.
Bolonha. Carlos Maia lembra
ainda que no próximo ano lectivo “todos os ciclos de estudos
leccionados, no IPCB, funcionarão, em termos formais, de acordo com a
Declaração de Bolonha. Mas a reforma mais importante de Bolonha, a das
metodologias, responsável pela mudança de paradigma ensino/aprendizagem,
está por realizar”. Por isso, assegura “será nomeado um Coordenador
Institucional do IPCB para o desenvolvimento e acompanhamento do
Processo de Bolonha, no sentido de, internamente, promover, nas várias
escolas, a coordenação e a adopção de estratégias convergentes”.
Ainda nesta área, Maia fala num conjunto de acções que considera
pertinentes, a saber: Implementar o sistema de tutorias em todas as
Escolas; Criar Observatório dos Percursos Estudantis; Constituir equipa
técnica para criação de conteúdos e-learning; Criar uma Unidade de
Formação à Distância; Promover acções de formação, dirigidas a docentes,
sobre métodos pedagógicos inovadores; Implementar o regime de Créditos
de Livre Escolha em todas as Escolas; Elaborar um plano de aprendizagem
de línguas dirigido a estudantes, professores e funcionários; Criar
Gabinete de Mestrados e Pós-Graduações do IPCB; Reforçar a cooperação
nacional e internacional, através de acordos que permitam a atribuição
de “graus conjuntos”, na formação pós-graduada; Promover cursos
preparatórios de acesso ao ensino superior para maiores de 23 anos e
para estudantes do ensino secundário; Diversificar a oferta de formações
pós-secundárias não superiores (CET); e oferecer cursos breves
destinados a profissionais de áreas específicas.
OBRAS JÁ COMEÇARAM
IPCB aposta na
eficiência energética




O Instituto Politécnico de Castelo
Branco já iniciou um conjunto de obras, no montante global de 564 mil
euros, com vista à melhoria da eficiência energética de alguns dos seus
edifícios. O investimento tem a comparticipação do Estado Português em
74,4% ao abrigo da Iniciativa para o Investimento e o Emprego, cuja Lei
foi aprovada em Março deste ano e que “visa, entre outros aspectos, a
promoção das energias renováveis, da eficiência energética e das redes
de transporte de energia”.
O protocolo entre o Estado Português e o IPCB foi assinado no dia 23 de
Julho e nele participaram, por parte do Politécnico de Castelo Branco a
sua Presidente, Ana Maria Vaz, e em representação do Governo os
ministros Teixeira dos Santos e Mariano Gago, respectivamente, Ministro
de Estado e Finanças e Ministro da Economia e Inovação, e Ministro da
Ciência e Ensino Superior.
Os investimentos serão realizados em seis edifícios do IPCB – Serviços
Centrais (SC), Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias (ESALD), Escola
Superior Agrária (ESA), Escola Superior de Educação (ESE), Escola
Superior de Tecnologia (EST) e nas Residências de Estudantes (RE).
De acordo com o protocolo assinado “o Estado compromete-se a custear as
Obras de Melhoria da Eficiência Energética efectivamente realizadas pelo
IPCB, no ano de 2009 e 2010, até ao montante máximo de 420.000,00
euros”, enquanto ao IPCB caberá a restante fatia do investimento, no
montante de 144 mil euros, verba que será aplicada especificamente na
colocação de painéis solares para apoio ao aquecimento das águas
sanitárias na ESALD, Residências de Estudantes de Castelo Branco e
Idanha-a-Nova, Refeitórios da ESA e da ESE, e para aquecimento da água
da piscina, também na ESALD.
No edifício dos Serviços Centrais, na Avenida Pedro Álvares Cabral, será
efectuada a “substituição das janelas e construção civil;
impermeabilização da laje do terceiro piso (cobertura); substituição do
Chiller eléctrico por um a gás natural; colocação de corta-vento nas
duas entradas do edifício”.
O investimento na melhoria da eficiência energética do novo edifício da
ESALD, no Campus da Talagueira, prevê a “colocação de cortinas de
ensombramento no bar e de um sistema de ensombramento na clarabóia das
escadas principais”.
Para o edifício central da ESA, no Campus da Sra. de Mércules, as obras
previstas têm a ver com o “isolamento das clarabóias dos corredores,
isolamento dos vãos em tijolo de vidro e substituição de lâmpadas.
Na EST serão substituídos os vidros das janelas do Refeitório por vidro
duplo e os Chillers eléctricos serão apoiados por outros a gás natural.
Na Escola Superior de Educação serão substituídas algumas das lâmpadas
existentes por outras mais eficientes.
Já os investimentos previstos para as Residências de Estudantes prevêem
a “execução de uma vala técnica e substituição da tubagem enterrada de
ligação entre a central térmica e a Residência I, afim de evitar perdas
térmicas elevadas; substituição de lâmpadas; substituição do Permutador
de calor dos depósitos de água, para rentabilização do sistema de
aquecimento”.
Segundo o Governo, o acordo firmado com IPCB, com vista à melhoria da
eficiência energética de alguns dos seus edifícios, tem por base “ o
Plano de Recuperação Económica”, aprovado no Conselho Europeu, em 11 e
12 de Dezembro de 2008, e que tem “em vista produzir um estímulo à
actividade económica e ao emprego e promover a intensificação coordenada
do esforço anticíclico a prosseguir pelos vários Estados-Membros”; a
Iniciativa para o Investimento e o Emprego (Conselho de Ministros
Extraordinário, de 13 de Dezembro de 2008), “destinada a minimizar os
efeitos da crise financeira e económica e a permitir o relançamento da
economia portuguesa através de um plano de investimento público,
integrando um conjunto de medidas especialmente dirigidas às áreas
prioritárias para o desenvolvimento do País”; e o “Decreto-Lei nº
34/2009, de 6 de Fevereiro, o qual veio estabelecer medidas excepcionais
de contratação pública, a vigorar transitoriamente em 2009 e 2010,
aplicáveis aos contratos de empreitadas de obras públicas, de concessão
de obras públicas, de locação ou aquisição de bens móveis e de aquisição
de serviços”.
Nesse sentido, “pelo despacho nº 12875-A/2009, de 29 de Maio, o Ministro
de Estado e das Finanças e o Ministro da Economia e da Inovação
incluíram os edifícios que compõem o complexo universitário do IPCB (…)
na lista de investimentos considerados prioritários para efeitos da
aplicação do regime excepcional de contratação pública previsto no
Decreto-Lei nº 34/2009, de 6 de Fevereiro, permitindo que, quanto
àqueles edifícios, fossem adoptados os procedimentos excepcionais de
ajuste directo, tal como referidos no mencionado diploma, se aplicável”.
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