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       GENTE & LIVROS 
      Guillaume Musso 
        
		«Ethan retrocede antes 
		de entrar na Broadway. Apesar de ser tarde, queria dar uma volta por 
		Times Square: um derradeiro acerto de contas com o passado. Na verdade, 
		fazia agora quinze anos, quinze anos contados dia-a-dia, que numa tarde 
		de Outono tinha deixado a sua antiga vida na esperança de se tornar 
		outra pessoa. 
		 
		Parou defronte do Marriott, entregou as chaves a um empregado, mas em 
		vez de entrar no hotel atravessou a avenida. 
		 
		Times Square estava quase deserta. No meio da rua, um grupo de japoneses 
		eufóricos divertia-se a tirar fotografias e a gritar «Yatta» numa 
		homenagem à sua série televisiva favorita. 
		 
		Ethan acendeu um cigarro. O distribuidor de jornais continuava no mesmo 
		lugar, tal como o recordava. Inseriu uma moeda e tirou o New York Times. 
		Desdobrou o jornal e puxou pelo caderno Art & Culture, onde a sua 
		fotografia surgia em destaque, na primeira página sob o título: O 
		PSICÓLOGO QUE SEDUZIU A AMÉRICA.» 
		 
		In Volto para Te Levar 
  
		Guillaume Musso nasceu em 
		Antibes, França, em 1974. Filho de uma bibliotecária, o gosto pela 
		leitura despertou com livros como O Monte dos Vendavais, de Emily Brontë, 
		e autores como Tolstoi. 
		 
		Atrás do sonho de conhecer Nova Iorque parte para os EUA aos 19 anos. 
		Para financiar a viagem, arranja um emprego de vendedor de gelados. 
		Neste trabalho convive com trabalhadores de várias nacionalidades e com 
		eles diz ter aprendido muito. Da viagem a Nova Iorque regressa com boas 
		ideias para escrever. Apesar do curso de ciências económicas torna-se 
		professor de Francês.  
		 
		Publica E Depois... (2004). O primeiro romance é um sucesso de vendas 
		com tradução em 22 línguas e milhões de exemplares vendidos em todo o 
		mundo; Seguem-se Salva-me (2006); Estarás aí? (2007); Porque te Amo 
		(2008) e Volto para te Levar (2009). 
		 
		O livro E Depois... foi transposto para o grande ecrã em Janeiro de 2009 
		e os direitos de Estás aí?; e Porque te Amo, também já foram adquiridos 
		para o cinema. 
		 
		Quando se pergunta a Guillaume Musso porque está o amor omnipresente em 
		todos os seus livros, o autor socorre-se das palavras de Christian Bobin 
		«É sempre de amor que sofremos, mesmo quando acreditamos de nada 
		sofrer».  
		 
		Volto para te Levar é nº 1 do Top de vendas em França e já vendeu 2 
		milhões de exemplares. 
		 
		Volto para Te Levar. Quinze anos foi o tempo que Ethan precisou para 
		passar de anónimo trabalhador de obras, a famoso psicólogo da América. 
		Mas a Fama, o dinheiro e o luxo não parecem suficientes para uma 
		existência feliz. Mergulhado numa depressão profunda ao qual não são 
		alheias as drogas, o álcool e o jogo, Ethan tem 24 horas para recuperar 
		a mulher amada, salvar a filha, e voltar a ser dono do seu destino.   
       
		Eugénia Sousa 
        
		  
		  
      LIVROS 
      Novidades literárias 
		DOM QUIXOTE. Eu, Peter Porfírio, 
		o Maioral, de Alaor Barbosa. Esta é a saga de Peter Porfírio de Andrade, 
		fazendeiro brasileiro nascido no Sudeste do Estado de Goiás. Com pouca 
		instrução e muita determinação, Peter Porfírio enfrentou vicissitudes 
		várias e enriqueceu no negócio do gado. Finalista do Prémio Leya, Eu, 
		Peter Porfírio, o Maioral é também um relato cru da história do Brasil 
		nos anos mais trágicos da ditadura militar.  
  
		OCEANOS. A Queda do Muro, de 
		Olivier Guez e Jean-Marc Gonin. Com o objectivo de assinalar os 20 anos 
		da queda do muro de Berlim, os dois jornalistas juntam-se para escrever 
		um relato dos momentos que antecederam o seu final. Baseado em factos 
		reais, o livro liga a vida dos protagonistas que viveram nos dois lados 
		do muro - RDA e RFA. Um acontecimento marcante da história 
		contemporânea.  
  
		PRESENÇA. Chéri, de Colette. 
		Publicado pela primeira vez em 1920, Chéri retrata a relação controversa 
		entre uma bela cortesã de meia idade e um adolescente mimado, a quem ela 
		irá instruir na arte do amor. Chéri foi recentemente transposta para o 
		cinema pelo realizador Stephen Frears, e tem Michelle Pfeiffer como 
		actriz principal. 
  
		PIAGET. Manual de Filosofia do 
		Ambiente, coordenação de Dale Jamieson. O autor apontou diversos 
		objectivos com esta obra. Apresentar os conhecimentos actualizados sobre 
		Filosofia do Ambiente; divulgar os mais diversos trabalhos desenvolvidos 
		sobre o tema; abrir a discussão sobre a Filosofia Ambiental a outros 
		campos e disciplina; e nunca perder de vista os problemas ambientais. 
  
		BIZÂNCIO. História Concisa da 
		Música Ocidental, de Paul Griffiths. Desde sempre que o homem tem uma 
		relação estreita com a música. A música transforma-se e como forma de 
		conhecimento é causa e consequência da evolução humana. História Concisa 
		da Música Ocidental aborda os grandes compositores, os executantes 
		notáveis, e como o gosto do público tem vindo a mudar a forma como se 
		tem olhado para a música. 
  
		EUROPA-AMÉRICA. O Exílio dos 
		Anjos, de Gilles Legardinier. Quando Valeria, Peter e Stefan se conhecem 
		não sabem que são a prova viva de uma descoberta revolucionária sobre a 
		memória. Levada a cabo há vinte anos atrás por dois cientistas 
		desaparecidos, a descoberta é cobiçada por muitos. Agora os heróis 
		acidentais têm de lutar para proteger a vida e as suas memórias, pois o 
		destino da humanidade está nas suas mentes. 
  
		TEXTO. O Meu Livro de Política, 
		de Jorge Sampaio, e ilustrações de Tiago Albuquerque. O ex presidente da 
		República Portuguesa aceitou o convite e escreveu um livro de política 
		para os mais novos. «Por dever cívico. Porque quis partilhar com os mais 
		novos uma experiência de vida - a minha - toda dedicada á causa pública; 
		porque lhes quis transmitir uma convicção - a de que a política vale a 
		pena; e, por último, porque os quis despertar para a cidadania, que é 
		onde tudo começa.» - Jorge Sampaio. 
  
		DIFEL. Um Mundo sem Regras, de 
		Amin Maalouf. O autor de obras tão conhecidas como As Cruzadas Vistas 
		pelos Árabes, Samarcanda, ou O Rochedo de Tânios regressa com uma 
		reflexão sobre o Estado do mundo. Os sinais de desregramentos vários que 
		o mundo apresenta têm por origem o esgotamento das civilizações. Mas a 
		esperança existe. A falência de um modelo civilizacional originará um 
		outro que poderá conduzir a humanidade à idade adulta. Em Portugal o 
		livro está na 3ª edição, com mais de 80 mil exemplares vendidos. 
  
		BERTAND. O Romance da Raposa, de 
		Aquilino Ribeiro, e ilustração de Artur Correia. «Havia três dias e três 
		noites que a salta-pocinhas, raposa matreira, fagueira e lambisqueira, 
		corria os bosques sem conseguir deitar a unha a outra caça além duns 
		míseros gafanhotos.». Assim começa o romance imortal de Aquilino 
		Ribeiro. O Romance da Raposa encantou várias gerações e é recomendado 
		pelo Plano Nacional de Leitura.
		    
		  
		  
      PELA OBJECTIVA DE J. 
		VASCO 
      Dia Internacional do 
		Idoso 
		
		  
      A Assembleia Geral das Nações Unidas 
		destinou o dia 1 de Outubro à comemoração do Dia Internacional do Idoso. 
		Num tempo de envelhecimento generalizado da população nos países 
		desenvolvidos, de crise financeira com complicações nos valores das 
		reformas, de um ritmo de vida que afasta os filhos / população activa 
		dos pais / reformados, importa encontrar soluções claras e justas para 
		manter a dignidade de quem, ao longo de uma vida, tanto nos deu.   
		  
		  
		  
      MÚSICA 
		
		  
      Mika - The boy who knew too much. 
		Mica Penniman, mais conhecido por Mika, está de regresso com o segundo 
		álbum de originais, depois do grande sucesso do álbum de estreia onde 
		estavam incluídos temas como “Grace Kelly” ou “Relax take it easy”. 
		 
		Foi em 2007 que nasceu este novo fenómeno do universo pop. Mika 
		rapidamente foi comparado com Fredy Mercury. A voz deste britãnico de 26 
		anos anos é muito afinada, alegre e contagiante, e ajudou ao sucesso em 
		todo mundo com quase 6 milhões de cópias vendidas. Para este “The boy 
		who knew too much” a expectativa era muito grande. Depois de escutar com 
		atenção, faixa a faixa, este novo registo percebe-se que os fãns não vão 
		ficar desiludidos, o som que consagrou Mika continua presente nas novas 
		músicas. As novas composições apresentam uma evolução mas a estrutura e 
		a identidade continuam presentes. O álbum conta com a participação 
		especial de Andrae Choir e apresenta 13 novas canções com um pop 
		empolgante em temas cheios de ritmo e poderosas baladas. 
		 
		O primero single “We are golden” foi utilizado numa campanha 
		publicitária na tv, e a nova aposta é o tema “Rain” que também promete 
		arrasar! 
		 
		Destaque ainda para as faixas:”Blame it on the girls” e “I see you”. 
		 
		É enorme o talento de Mika, e a sua voz peculiar vai com certeza dar 
		ainda mais brilho a esta estrela da música. 
  
		  
		
		  
		Nelly Furtado - Mi Plan. A Luso 
		Canadiana Nelly Furtado voltou aos discos com um álbum gravado apenas em 
		Espanhol. 
		 
		Nelly é filha de Portugueses naturais da Ilha de S. Miguel dos Açores. 
		 
		A cantora começou a ganhar visibilidade no ano de 2000 quando editou o 
		primeiro cd “Whoa Nelly”, onde estava incluído o tema “I´m like a bird”. 
		A partir daí foi uma verdadeira escalada até ao fantástico álbum “Loose”, 
		um dos melhores álbuns editados no ano de 2006. 
		 
		O sucesso continuou no ano seguinte, conseguindo bater vários recordes 
		de vendas e sendo o álbum mais vendido de 2007. Agora surge a aposta no 
		mercado Latino, com canções em Castelhano. O primeiro single é o tema de 
		abertura “Manos al aire”, que já roda nas rádios desde o passado Verão. 
		 
		O novo “Mi plan” tem novamente a composição da própria Nelly, e conta 
		com alguns convidados especiais como Josh Groban, Julieta Venegas, 
		Alejandro Fernádez, Juan Luis Guerra e La Maia Rodríguez ,que 
		contribuíram para que a sonoridade dos temas seja mais genuína, alegre e 
		contagiante. 
		 
		Os temas mais fortes que se podem encontrar no alinhamento são o 
		primeiro single “Manos al Aire” e as faixas “Mas”,”Mi plan” e “Bajo mi 
		luz”. Já foi várias vezes anunciado pela imprensa especializada que a 
		cantora está a preparar um álbum apenas em Português. Ficamos à espera! 
		  
		  
		
		  
      Shakira - She wolf. A Colombiana 
		Shakira editou este mês de Outubro o sétimo álbum da sua carreira. 
		Isabel Mebarack Ripoll é o nome verdadeiro de Shakira, a cantora que é 
		um dos nomes mais fortes da música latina da actualidade. Já vendeu mais 
		de 70 milhões de álbuns e conquistou vários prémios importantes da 
		indústria discográfica. “She wolf” é o tema que dá título ao novo cd. A 
		música foi também o cartão-de-visita do álbum e teve direito a uma 
		versão em Espanhol “Loba”. 
		 
		No lançamento do single , Shakira gravou um sensual vídeo numa jaula, 
		que rapidamente deliciou os fãns na tv ou na internet. Em simultâneo 
		foram editadas várias remisturas em Inglês e Espanhol, mas o resultado 
		foi decepcionante, o tema perdeu energia e alma. Jonh Hill foi o 
		produtor escolhido para este “She wolf” gravado nas Bahamas e que teve 
		Wyclef Jean, Jonh Hill, The Neptunes e Pharrel como convidados 
		especiais. 
		 
		Este álbum é mesmo para dançar, as músicas apresentam uma fusão de 
		vários ritmos latinos com influências electrónicas. Este não é o melhor 
		álbum da carreira de Shakira, mas mesmo assim vale a pena ouvir com 
		atenção. 
		 
		Destaque para o primeiro single “She wolf”, e para os temas “Did it 
		again”,Gypsy” e “Spy” que tem a partipação de Wyclef Jean. Shakira 
		continua a ser uma verdadeira “Loba”.   
		Hugo Rafael 
		  
		  
		  
      BOCAS DO GALINHEIRO 
      Ida Lupino, actriz e 
		cineasta 
		
		  
      A história do cinema também é feita pelas 
		dezenas de mulheres que viveram o cinema detrás das câmaras. Cineastas 
		que desde o nascimento da 7ª Arte, têm desenvolvido o seu trabalho 
		cinematográfico abordando os mais variados géneros, diferentes pontos de 
		vista, desafiando normas sociais, outras tratando temas até então 
		considerados tabu, mostrando, na maioria dos casos, uma perspectiva 
		diferente. 
		 
		Consta que a primeira fita dirigida por uma mulher tinha por título “La 
		Fée aux Chous” (1896) da francesa Alice Guy-Blaché (1873-1968), que 
		trabalhou para Leon Gaumont. Em 1953 recebeu a ”Legion d’ Honneur”. A 
		Itália também teve a sua pioneira, Elvira Notori, que realizou em 1905 
		“Arrivederci Movimentari a Colori”. Assim começou uma longa lista que 
		nunca mais parou, apesar de silenciadas durante anos, vá-se lá saber 
		porquê, embora muitas com brilhantes carreiras. A surrealista Germaine 
		Dulae, a norte-americana Ruth-Ann Baldwin, a primeira mulher que dirigiu 
		um western, a alemã pioneira do cinema de animação, Lotte Raininger, 
		Alla Nozimowe, que realiza em 1923 “Salomé”, segundo Oscar Wilde, a 
		polémica Leni Riefensthal, dedicada ao cinema político, autora em 1938 
		de “O Triunfo da Vontade”, mas que depois teve uma brilhante carreira de 
		documentarista, sobretudo em África, e de filmagens subaquáticas, para 
		além das espanholas Ana Mariscal que tem em “El Camino” (1965) o seu 
		filme mais famoso e Margarita Alexandra, a primeira que roda em Espanha 
		em Cinemascope, ou ainda Agnes Varda, Liliana Cavani ou Margarite Duras. 
		Também Portugal teve a sua pioneira da realização. Bárbara Virgínia, 
		nascida em Lisboa em 1923, pseudónimo de Maria de Lurdes Dias Costa, 
		actriz de teatro e cinema, jornalista e escritora, interpretou no cinema 
		os filmes”Sonho de amor”, 1945, de Carlos Porfírio e “Aqui Portugal”, 
		1947, de Armando Miranda, actuando também como actriz no único filme que 
		realizou, “3 Dias Sem Deus”, de 1946. A história de uma professora 
		primária numa aldeia perdida na serra e que representou Portugal em 
		Cannes nesse ano. Nos últimos anos registamos o surgimento, entre nós, 
		de um número assinalável de jovens cineastas, subscrevendo obras de 
		algum mérito e de certo interesse: Margarida Gil, Teresa Villaverde, 
		Maria de Medeiros, Noémia Delgado, Catarina Alves Costa, entre outras. 
		Ou seja, pelo lado feminino, o futuro do cinema português está 
		assegurado. 
		 
		Poderíamos citar uma longa e distinta lista que, obviamente não caberia 
		aqui. Mas, há um nome que queremos evidenciar: Ida Lupino, uma das mais 
		inteligentes actrizes norte-americanas e que também se rendeu ao outro 
		lado da câmara e, como soi dizer-se, um vulto “injustamente esquecido”. 
		 
		Ida Lupino nasceu a 4 de Fevereiro de 1918 em Brixton (Londres). 
		Pertence a uma ilustre família britânica de artistas. O pai, Stanley 
		Lupino, foi um excelente actor cómico e a mãe, Connie O’Shea, foi 
		bailarina. Ida estreou-se no cinema em 1932 num filme dirigido pelo seu 
		tio Lane Lupino, “Love Race”. No ano seguinte participa em “Her First 
		Date”. É contratada em 1934 pela Paramount e ali trabalha toda a década 
		dos anos 30. 
		 
		Mas, indiscutivelmente, os seus melhores trabalhos como actriz foram nos 
		princípios dos anos 40 para os estúdios da Warner, nos excelentes 
		policiais “Vidas Nocturnas”, de 1940 e “O Último refúgio”, de 1941, 
		ambos dirigidos por Raoul Walsh e protagonizados por Humphrey Bogart. 
		Admirável em “O Lobo do Mar”, na versão de Michael Curtiz, de 1942, não 
		esquecendo “On Dangerous Ground” (Cega Paixão), 1952, de Nicholas Ray ou 
		“The Big Knife” (No Reino da Calúnia), de Robert Aldrich, alguns dos 
		cerca de 50 filmes que interpretou. 
		 
		De personalidade inquieta e empreendedora, Ida Lupino produz e é 
		co-argumentista de “Not Wanted” (1949), um melodrama, aliás um dos 
		géneros preferidos da cineasta, que aborda com coragem a história de uma 
		mãe solteira, com realização do veterano Elmer Clifton mas na realidade 
		rodada por Lupino que substituiu Clifton porque este teve um ataque 
		cardíaco. Porém a sua estreia oficial como realizadora foi nesse mesmo 
		ano com “Never Fear”, uma obra ao estilo documental sobre uma jovem 
		bailarina afectada por poliomielite, a que se segue “Outrage”, de 1950, 
		cujo tema é a violação, com Mala Powers e Todd Andrews, outro filme que, 
		tal como os seguintes “Hard Fast and Beautiful” (1951) e “The Bigamist”, 
		de 1953, têm uma carga feminista bastante evidente e temerária para a 
		época. Inovadora foi a sua incursão pela Série B com “The Hitch-Hicker”, 
		de 1954, provavelmente o primeiro filme negro dirigido por uma mulher. 
		 
		Todavia o fracasso económico de muitos dos seus filmes levou à falência 
		da produtora Filmakers, que fundara com o segundo marido, Collier Young, 
		dedicando-se depois à direcção de episódios de várias séries de 
		televisão, de “O Fugitivo” a “Twilight Zone”, passando por “Hitchcock 
		Apresenta”. 
		 
		Ainda voltou à realização para o grande écran em 1966 com “The Trouble 
		With Angels”, um desvio à sua linha temática, aventurando-se na comédia 
		e em 1972 afirma estar “mais interessada em compor histórias do que em 
		dirigir”. Participa pela última vez como actriz em de “My Boys Are Good 
		boys”( 1978) de Bethel Buckalew.  
		 
		Morre a 3 de Agosto de 1995 na sua residência em Los Angels, deixando a 
		marca indelével de uma mulher que quase tudo fez no cinema e pelo 
		cinema. 
		 
		Até à próxima e bons filmes!   
		 
		Luís Dinis da Rosa  
		Joaquim Cabeças  
  
		
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