AVALIAÇÃO INTERNACIONAL
IPCB é exemplo para o
País

O processo de avaliação externa do
Instituto Politécnico de Castelo Branco, conduzido pela European
University Association (EUA), serviu de exemplo a outras instituições de
ensino superior portuguesas que ainda não foram avaliadas. Ana Maria
Vaz, presidente do IPCB, apresentou, no passado dia 10, em Lisboa, todo
o processo do Politécnico, a convite a própria EUA e da Direcção Geral
do Ensino Superior.
Os resultados foram apresentados, no passado dia 20, nos serviços
centrais do politécnico por Ana Maria Vaz e por Moitinho Rodrigues,
director da Escola Superior agrária, que substituiu o ex-vice-presidente
do IPCB, João Ruivo, no processo, por este se ter aposentado. “O facto
de termos sido convidados para fazer essa apresentação pública significa
que o trabalho feito aqui é um exemplo a seguir”, justificaram aqueles
responsáveis, na conferência de Imprensa.
Como aspectos positivos da avaliação, a EUA indicou a “boa organização
da instituição e o papel positivo do Centro de Estudos e Desenvolvimento
Regional - CEDER”, começou por explicar Moitinho Rodrigues. Os cinco
avaliadores (de cinco nacionalidades diferentes - grega, belga, romena,
francesa e inglesa) apontaram também alguns pontos em que o politécnico
deveria melhorar, caso “da introdução de uma língua estrangeira em todos
os cursos que ministra, já que tanto os estudantes como os docentes,
sentem alguma dificuldade no domínio de uma segunda língua. Aquilo que
pretendemos é introduzir o inglês nos cursos em que não existe essa
segunda língua”, explicam.
A EUA aconselha ainda o IPCB a apostar na formação do seu pessoal
docente, sobretudo ao nível dos doutoramentos. “Uma aposta que já está a
ser feita, como referiu o relatório, mas que deverá ser reforçada”,
acrescentam. O reforço da internacionalização é outra aposta que deve
ser seguida. “Neste momento temos uma grande mobilidade de estudantes,
mas o ideal é que os contactos entre instituições estrangeiras seja
feito também ao nível do pessoal docente e não docente, de forma a
atingir o objectivo de todos os docentes e não docentes terem tido, ao
longo da sua carreira, pelo menos um contacto com uma instituição
estrangeira”.
Ana Maria Vaz e Moitinho Rodrigues revelam que todo o processo
avaliativo, decorreu numa altura em que também se estavam a preparar os
estatutos.
A EUA adiantou também que seria pertinente a existência de um órgão
interno promotor de «Bolonha». “Algo que já está a ser feito, pois
embora ainda não esteja criado o Conselho Coordenador Académico do IPCB,
está constituída uma equipa com os directores de escolas e membros dos
conselhos científico e pedagógico, a qual irá produzir um relatório
global de Bolonha no IPCB”.
De acordo com aqueles responsáveis, a EUA considerou também importante o
aparecimento do Conselho de Avaliação de Qualidade que o IPCB irá criar.
“No seu entendimento esse orgão deve interferir também nos próprios
cursos ao nível científico e pedagógico”.
A EUA sublinhou também o papel que toda a equipa que preparou o processo
teve. “Os avaliadores elogiaram o trabalho de João Ruivo, Ana Maria Vaz,
Moitinho Rodrigues, Ricardo Batista e equipa de tradução”, referem,
acrescentando que “foi uma equipa que teve um papel muito importante em
todo processo”.

ADRACES
Viver com novo
grafismo

A ADRACES - Associação de Desenvolvimento
da Raia Centro Sul acaba de reformular graficamente a revista Viver –
Vidas e Veredas da Raia (
www.adraces.pt/viver ). Uma reformulação gráfica que coincide com a
11. edição da publicação.
O novo design gráfico, pretende ser mais dinâmico e apelador para a
leitura, conservando, no entanto, a linha de coerência e a fasquia alta
da qualidade dos conteúdos a publicar, foi o resultado da vontade de
experimentar fazer diferente e melhor - essa foi, em última instância, a
aspiração da associação.
Em comunicado enviado à Imprensa, António Realinho, director da
publicação, refere que “num ano profundamente marcado por uma grave
crise financeira, a VIVER ousou mudar. Que este passo ajude a
desmistificar os receios daqueles que adormeceram na retracção da
mudança. A VIVER pretende continuar a contribuir de forma especializada
e credível para a formação de uma opinião pública esclarecida e crítica
em questões de desenvolvimento local em meio rural, condição
indispensável para se conseguir uma realidade (rural) social e
economicamente mais justa e integrada”.
Obedecendo aos princípios e objectivos que sempre têm orientado a
Revista, a publicação estará sempre aberta a novas oportunidades de
mudança e às diferentes sensibilidades daqueles que com ela queiram
colaborar.

NOVO CURSO NA GUARDA
Herbalismo em
especialização
No Instituto Politécnico da Guarda (IPG)
vai funcionar este ano o Curso de Especialização Tecnológica sobre
“Herbalismo”, a leccionar através de uma parceria entre a Escola
Superior de Tecnologia e Gestão e a Escola Prática de Herbalismo Luzku -
Comunidade Internacional de Terapias Naturais e Artísticas.
De referir que o Instituto Politécnico da Guarda ministra, desde 2005,
vários Cursos de Especialização Tecnológica (CET) que têm por objectivo
aprofundar conhecimentos científicos e tecnológicos no domínio da
formação profissional de base, desenvolver competências para o exercício
profissional qualificado e permitir a continuidade do percurso formativo
através do ingresso no ensino superior.
Este ano estão abertas vagas para onze CET’s, designadamente: Técnico
Especialista de Contabilidade; Gestão de Vendas; Gestão Operacional em
Logística; Condução de Obra; Desenvolvimento de Produtos Multimédia;
Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos; Tecnologia
Mecatrónica; Topografia e Sistemas de Informação Geográfica; Herbalismo;
Gestão de Animação Turística e Técnicas de Restauração.
Os interessados podem obter mais informações no endereço
www.estg.ipg.pt/cet
ou através dos Serviços Académicos da Escola Superior de Tecnologia e
Gestão/IPG pelo telefone 271220100.

POLITÉCNICO DE BEJA
Vito Carioca é o novo
presidente

Vito Carioca acaba de vencer as eleições
para o cargo de presidente do Politécnico de Beja. O acto eleitoral
decorreu, no passado dia 19, e o actual presidente da Escola Superior de
Educação de Beja, venceu por 10 votos a favor, contra apenas um do
candidato adversário, Manuel Maçães. Trata-se de “um voto de confiança e
de um sinal de que as pessoas acreditam no meu programa de acção”, disse
à Lusa Vito Carioca, reagindo ao resultado “expressivo” do acto
eleitoral.
“Tudo farei para confirmar esta confiança e espero que nos próximos
quatro anos o IPB contribua ainda mais para o desenvolvimento do
Alentejo e se torne conhecido, a nível nacional e internacional, pela
qualidade e excelência”, prometeu Vito Carioca, que sucede a José Luís
Ramalho que está na recta final do seu terceiro e último mandato
permitido por lei.
Objectivos para o IPB
No entender de Vito Carioca é importante consolidar a imagem corporativa
do IPB, nomeadamente a marca IPB (e.g. gestão de conteúdos informativos;
webTV; qualificara frota; pictogramas do campus,etc). Outros dos
projectos estruturantes apresentado por Vito Carioca, no seu manifesto
eleitoral, passa por reforçar a cooperação com os agentes locais
(nomeadamente autarquias) e comunidade empresarial em geral, em matéria
de investigação aplicada. Algo que poderá ser feito através da criação
de um Fórum Anual.
Vito Carioca considera que o IPB deve ser promotor de uma Programação
Cultural articulada com as entidades da região (IPB Cultura). Ao mesmo
tempo o presidente da ESE fala em potenciar o ensino à distância e a
progressiva adaptação das propostas formativas de 1° ciclo e
pós-graduadas.
Outro dos objectivos de Vito Carioca é a criação de um Prémio
institucional com o objectivo de divulgar boas práticas ao nível da
internacionalização em processos Erasmus.
Mas os objectivos do novo presidente do IPB vão mais longe. Vito Carioca
diz ser importante criar uma Revista Científica do IPB com referência;
criar uma Linha Editorial do IPB; lançar uma plataforma de incentivo ao
voluntariado no IPB, junto à comunidade IPB; e modernizar o Campus do
Instituto Politécnico mediante a construção de um edifício para os
Serviços centrais.
Quem é Vito Carioca
Vito Carioca é actualmente professor coordenador na Escola Superior de
Educação do Instituto Politécnico de Beja, onde exerce o cargo de
Presidente, depois de várias comissões como Vice-Presidente. Detentor de
uma vasta carreira académica é licenciado em História pela Faculdade de
Letras-Lisboa e História e Geografia pela Universidade da Extremadura,
Mestre em Ciências da Educação e Doutor em Pedagogia, tendo obtido
recentemente a Agregação na área científica da Pedagogia/tecnologia
Educativa. Ao nível da docência assinale-se a leccionação e orientação
de teses, de Mestrado e Doutoramento, na qualidade de professor
convidado em várias instituições de ensino superior nacionais e
estrangeiras.
No Instituto Politécnico coordena e lecciona disciplinas de formação
inicial e pós-graduada e tem coordenado vários projectos de investigação
tanto de âmbito nacional como internacional. Foi também coordenador do
projecto Cartas Educativas em parceria com a Associação de Municípios de
Beja e a Direcção Regional de Educação do Sul.
Foi Director da Revista Ler Educação, realiza frequentemente
conferências e comunicações e é autor de várias publicações. É,
igualmente, Presidente da Assembleia Geral do Judo Clube de Beja, há
cerca de uma dezena anos.

JORNADAS JÁ SE REALIZAM
HÁ 13 ANOS
Mundo da Comunicação
em Portalegre
A Escola Superior de Educação de
Portalegre levou a efeito entre 16 e 19 de Março as suas Jornadas de
Comunicação. A organização esteve a cargo dos alunos do curso de
Jornalismo e Comunicação que pelo 13º ano consecutivo levaram a efeito
um exaustivo programa de debates e conferências, complementados de
exposições e de uma feira do livro temática.
Jornalismo, publicidade e marketing foram os temas de fundo que
suscitaram um inusitado interesse entre a comunidade escolar e motivaram
a participação de um significativo número de oradores. Entre eles o
subdirector do Reconquista, José Júlio Cruz, que na companhia de Filipe
Caetano, editor do TVI 24.pt, animaram uma tertúlia sobre o tema
“Google: ferramenta de pesquisa para os jornalistas”.
A mais usada das ferramentas de pesquisa actualmente utilizada em todo o
mundo foi o mote de uma noite de debate que teve lugar no passado dia
18. Um fenómeno a que os jornalistas não estão alheios e que serve
também como pano de fundo para a recolha de informação sobre os mais
variados temas. A informação nunca mais foi a mesma a partir do momento
que em Setembro de 1998 os norte-americanos Larry Page e Sergei Brin
fundaram esta empresa, hoje um verdadeiro polvo informativo que agrega
conteúdos produzidos em todo o mundo.
Para muitos uma “máquina infernal” o Google representa actualmente uma
realidade insofismável e transversal na produção de conteúdos
informativos à escala global. Com riscos e vícios a que urge estar
atento, o jornalista de hoje em dia depara-se com inúmeros desafios e
tem de adaptar-se às novas tecnologias da informação, procurando não
perder o rumo da objectividade e dos princípios básicos da profissão e
tentando manter-se à tona perante a avalanche informativa que ele
próprio ajuda a produzir.
Melhores jornalistas e melhores cidadãos devem por isso saber utilizar
estas novas ferramentas sem se deixarem seduzir por elas ao ponto de
perderem o contacto com a sua própria realidade e das comunidades onde
estão inseridos.
Estas jornadas, que começaram por debater questões relacionadas com o
marketing e a publicidade, abordaram também temas interessantes como a
precaridade do jornalismo nos dias que correm e terminaram com duas
homenagens, a primeira prestada à jornalista Diana Andringa e a segunda
ao jornal Meios & Publicidade.

VIANA DO CASTELO
Politécnico
certificado

O Instituto Politécnico de Viana do
Castelo (IPVC) acaba de receber o Certificado da Qualidade de acordo com
a norma ISO 9001, por parte da SGS ICS, Organismo líder mundial em
serviços de Certificação. A cerimónia decorreu a 5 de Março no Auditório
Prof. Lima de Carvalho e foi presidida pelo presidente do Instituto Rui
Teixeira.
O processo de implementação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ)
iniciou-se em 2006, mas teve o seu ponto alto no último ano. Estiveram
directamente envolvidas cem pessoas e, indirectamente, todos os docentes
e funcionários do IPVC. Estima-se que ele beneficiará agora cerca de
cinco mil pessoas, entre alunos, docentes e não docentes da Academia de
Viana do Castelo.
“O céu de um gestor pode dizer-se que está atingido quando, ele, dota a
organização, complexa ou não, que tem de gerir de pensamento próprio e
capacidade crítica. A certificação SGQ atribuída agora ao IPVC
representa o amadurecimento do seu ser auto-pensante e auto-analítico. A
melhoria desta acção inclui-nos automaticamente num processo de melhoria
contínua”, referiu Rui Teixeira. Elucidando sobre a importância da
certificação agora obtida, Rui Teixeira, relembra que “a eficácia da
instituição é decisiva para a sua própria afirmação no mercado da
competitividade”.
O Certificado da Qualidade agora obtido pelo IPVC é relativo às suas
actividades “no âmbito da Formação superior, a nível de licenciatura,
nas áreas científicas ministradas nas Escolas Superiores de Educação,
Agrária, Tecnologia e Gestão, Saúde e Ciências Empresariais; Serviços de
Acção Social; Elaboração e desenvolvimento de estudos e projectos”.
De acordo com Paulo Gomes, Director de Comunicação do Grupo SGS Portugal
“a certificação do SGQ consiste na avaliação por um Organismo
Certificador devidamente acreditado, atestando que a empresa cumpre
todos os requisitos da norma ISO 9001, e que incorpora nas suas
actividades princípios de gestão tão importantes como a Focalização nos
Clientes, tendo sempre em vista a sua Satisfação, a Liderança, o
Envolvimento das Pessoas e a Melhoria Contínua” O responsável conclui
que “esta certificação é a forma do IPVC evidenciar publicamente todos
os seus esforços empenhados em prol da Qualidade dos serviços prestados
aos alunos, cimentando a sua reputação e assegurando uma boa relação de
proximidade com a comunidade”.

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