Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano XII    Nº133    Março 2009

Actualidade

IST NO TAGUSPARK

Qualidade de ponta

Teresa Vazão é a responsável pelo Instituto Superior Técnico campus Taguspark. Em discurso directo explica ao nosso jornal as mais valias que o IST possibilita aos seus alunos.
 

Quais as mais valias, ao nível da qualificação dos alunos, da expansão do IST para o Taguspark?

A expansão do IST para o Taguspark permitiu a construção de um Campus moderno, com instalações de elevada qualidade, equipadas com laboratórios com tecnologia de ponta e com condições excelentes de ensino e investigação. Esta qualidade, aliada à proximidade do ambiente empresarial, proporciona aos alunos uma formação actual, adaptada às exigências do futuro.
 

A proximidade com o meio empresarial é um trunfo do IST. Com o pólo Taguspark com que empresas de renome já existem parcerias e quais as vantagens para os alunos?

O IST tem um conjunto de parcerias com empresas de renome, nacional e internacional, muitas das quais situadas no Campus do Taguspark, como por exemplo a Nokia Siemens, a PT e a Microsoft. Estas parcerias têm permitido aos nossos alunos contactarem de perto com a realidade empresarial, através de seminários e da realização de teses nas empresas.
 

Essa aproximação é uma maneira de promover a inserção dos jovens na vida activa, de forma a combater o actual desemprego e a crise?

As formações oferecidas no Campus do IST-Taguspark (Licenciatura em Engenharia Electrónica, Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial, Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores, Licenciatura em Engenharia de Redes de Comunicações) situam-se nas áreas tecnológicas onde existe um grande deficit de quadros qualificados, mesmo na actual crise que se vive. A ligação ao ambiente empresarial representa mais uma forma de valorização profissional, uma vez que a taxa de aceitação dos nossos alunos no mercado de trabalho é muitíssimo boa.
 

Que projectos de investigação estão a ser desenvolvidos no IST, com aplicação no mundo real?

Existem diversos projectos de I&D a serem desenvolvidos no IST, com aplicação no mundo real. Aliás, é este o objectivo da investigação: trazer novas realidades ao mundo. Temos neste momento algumas iniciativas muito interessantes em curso: o “FearNot!”, que é um jogo destinado a combater a violência nas escolas; uma rede de monitorização ambiental, que permite identificar situações de catástrofe, como sismos; um sistema de RF-ID, que vai equipar as carruagens do Metro para detectar em tempo real a sua localização; entre vários outros que se encontram em desenvolvimento.
 

Toda esta envolvência fomenta o empreendedorismo. Essa é uma área em que o IST tem apostado? De que forma?

O IST tem apostado desde sempre no apoio à criação de empresas. A inserção de um pólo num Parque de Ciência e Tecnologia oferece novas oportunidades neste domínio. Foi recentemente assinado um protocolo de colaboração com a Sociedade Tagusparque, destinado a favorecer a pré-incubação de empresas, através de um apoio reforçado que permita aos jovens transformarem as suas ideias em negócios. Este protocolo já deu os seus frutos. Neste momento já se encontra instalada uma start-up, a NWC-Network Concept, criada por um ex-aluno do IST-Taguspark.

Por outro lado, a motivação dos jovens para o empreendedorismo é cada vez mais forte: os nossos alunos são excelentes geradores de ideias e começam a acreditar no potencial das mesmas.
 

Essa vertente (do empreendedorismo) também abre novas perspectivas profissionais aos alunos do IST. Ao nível da empregabilidade qual a taxa de sucesso dos vossos diplomados?

Os nossos alunos têm tido uma taxa de aceitação na ordem dos 100% no mercado de trabalho, o que reflecte a elevada qualidade do ensino no IST e o nosso interesse constante em fomentar a existência de uma simbiose perfeita entre o meio académico e o meio empresarial.

 

 

 

Beja

As Associações de Estudantes do Instituto Politécnico de Beja vão realizar a tradicional Semana Académica 2009 nos dias 30, 31 de Março, 1, 2 e 3 de Abril, no Parque de Feiras e Exposições de Beja.

A Semana Académica de Beja é uma iniciativa de cariz associativo e sem fins lucrativos que procura envolver os estudantes das diferentes escolas que compõem o Instituto Politécnico de Beja.

Entre os concertos agendados, contam-se a noite de tunas, Dj Timon and Edu live percussion, VJ and Didgeridoo (segunda-feira), Fernando Correia Marques e João Paulo Cavaco (terça-feira), Skaliban, Kumpania Algazarra e DJ Miguel Tracky (quarta-feira), Abandalhados, Tara Perdida, DJ Fernando Alvim Dj Licor Beirão (quinta-feira), Hot Pink Abuse, Sérgio Godinho, Makongo SP & Wilson FT Pettye DJ JayLion (sexta-feira).

A Semana Académica de Beja contempla um torneio de Futebol 11 e um torneio de Rugby Seven´s. No dia 2 de Abril, quinta-feira, irá ocorrer o tradicional desfile académico, pelas principais artérias da Cidade de Beja e no final decorrerá uma Vacada no Picadeiro do Parque de Feiras e Exposições de Beja.

Este ano, as Associações de Estudantes decidiram aumentar o número de dias da Semana Académica, um objectivo há muito traçado pelas AE´s e incluíram mais um, será sexta-feira dia 3 de Abril, a inclusão de mais um dia na Semana Académica em muito se deve ao apoio financeiro da Câmara Municipal de Beja. A Receita de Bilheteira de Sexta - Feira destina-se ao Centro de Acolhimento Temporário “ A Buganvilia”.

 

 

 

XVI SEMANA INFORMÁTICA DO IST

Um sucesso a repetir

A XVI Semana Informática do Instituto Superior Técnico, realizada no campus da Alameda, de 9 a 13 de Março, foi um sucesso. Organizada por 11 alunos dos cursos de Licenciatura e Mestrado em Engenharia Informática e de Computadores, a iniciativa tinha como objectivo igualar ou mesmo superar os números do ano passado, o que aconteceu. “Superámos a última edição contando no ciclo de conferências, que decorreu no centro de congressos do pavilhão de civil do IST, com uma participação média de 500 pessoas por dia. Para isso muito contribuíram os oradores convidados, nomes conceituados mundialmente como Anne van Kesteren da Opera Software, Thomas Wouters da Google e Rasmus Lerforf da Yahoo!”, referem os membros da organização.

Nesta edição participaram várias empresas do ramo das Tecnologias de Informação em Portugal, quer sob a forma de conferências, stands na exposição de tecnologia ou patrocínios. Entre elas estiveram a SISCOG, Google Portugal, HP, Agap2, OpenSoft, Link Consulting, Sybase, Anacom, KPMG.

Apesar do evento ter sido realizado nas instalações do IST por alunos do IST, a conferência esteve aberta a todas as pessoas interessada em participar. Este ano, apesar de a grande maioria dos participantes serem alunos do IST, também estiveram presentes alunos de outras faculdades, alunos do ensino secundário e empresas bem conhecidas.

Os organizadores consideram que este é um evento a repetir, pois “a divulgação e debate do mercado das tecnologias de informação que marcam a actualidade e a informática em geral é algo cada vez mais presente no quotidiano dos portugueses”.

A iniciativa pretende também aproximar as empresas dos estudantes, de modo a que estes possam estabelecer contacto entre si o mais cedo possível. Isto permite abrir os horizontes aos estudantes, que muitas vezes desconhecem a realidade empresarial, e permite às empresas darem-se a conhecer, despertando o interesse dos alunos que estão ou irão estar à procura de um emprego. “Sendo um evento que se realiza com sucesso desde 1993, já com uma grande tradição no IST, é nosso desejo que o mesmo se continue a realizar nos próximos anos”, referem.

 

 

 

PERFIL DO TOC DO FUTURO ASSENTA EM MAIS CONHECIMENTO

Câmara define estrutura curricular

A Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) apresentou em quatro cidades do País a sua proposta definitiva da estrutura curricular dos cursos que dão acesso à inscrição na Instituição. As alterações introduzidas ao abrigo do Processo de Bolonha visam, no entendimento dos responsáveis da Câmara, entidade que regula a profissão de Técnico Oficial de Contas (TOC) em Portugal, preparar futuros profissionais para os desafios do tecido empresarial, composto, maioritariamente, por pequenas e médias empresas. Domingues de Azevedo, presidente da CTOC, mostra-se convicto que Bolonha vai aumentar os padrões de qualidade dos TOC que se inscrevem pela primeira vez no ano lectivo 2010/2011 – altura em que entram em vigor as novas exigências curriculares - tendo declarado ao «Ensino Magazine» que «a nossa preocupação tem em mente, a polivalência dos futuros profissionais e corresponder às necessidades das empresas e do mercado».

O responsável da Câmara deixou um apelo às instituições do ensino superior com vista à estratégia de aplicação da nova proposta: «Seria muito positivo a junção de sinergias entre a CTOC e as universidades, pelo que se mantêm em vigor os protocolos celebrados, no que diz respeito à dispensa de estágio e de exame sobre Ética e Deontologia Profissional». O dirigente deixou um repto às escolas para que assumam um papel mais activo na preparação dos candidatos ao exame de avaliação profissional, promovido pela CTOC, bem como no processo de formação contínua dos TOC, conferindo aos especialistas em Contabilidade e Fiscalidade mais qualidade e permanente actualização dos conhecimentos.

Domingues de Azevedo rejeita a possibilidade que escolas ou licenciados sejam excluídos do processo de inscrição na CTOC, precisando para o efeito que «tenham seguido a formação de base agora definida pela Câmara». O novo modelo, assente em unidades de crédito, vai obrigar a mais horas de estudo e a uma maior diversidade curricular ao nível das disciplinas nucleares. De entre estas, constata-se especial enfoque no reforço da fiscalidade, na obrigatoriedade da adopção das Normas Internacionais de Contabilidade (NIC), que prometem mexer com o quotidiano dos profissionais, sem esquecer as temáticas relacionadas com a Ética e Deontologia.

Para os dirigentes da CTOC, Bolonha constitui uma «oportunidade de ouro» com vista a um salto na formação dos Técnicos Oficiais de Contas, colocando-os no mesmo patamar dos seus congéneres europeus. A proposta integral encontra-se disponível no site da Câmara, em www.ctoc.pt .

 

 

 

DE NORTE A SUL

Superior contra cancro

Dez universidades e politécnicos, participam durante cinco semanas, numa iniciativa de prevenção contra o cancro do colo do útero. A Liga Portuguesa Contra o Cancro passará pelas Universidade de Aveiro, Minho, Porto, Évora, Nova de Lisboa, Lusófona, Algarve e pelos institutos Politécnico de Leiria e Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE). A iniciativa pretende alertar as jovens entre os 18 e os 26 anos para a prevenção contra o cancro do colo do útero.

“O objectivo é fazer uma campanha de sensibilização nesta faixa etária, que é umas das mais atingidas pela doença nos 1.000 novos casos que aparecem todos os anos”, disse à Lusa Vítor Veloso, presidente da LPCC.

Com o intuito de informar as jovens universitárias sobre os vários tipos de prevenção que existem, no ‘roadshow’, que começa na próxima segunda-feira, serão dados esclarecimentos “ao nível da prevenção primária e da vacinação”, esclareceu, acrescentando ser necessário informar porque “há muita falta de informação e informação errada”.

Vítor Veloso destacou ainda a vacina já existente contra o cancro do colo do útero, “que é perfeitamente natural e não contém qualquer problema, é segura e pode ser tomada a partir dos doze anos”.

Assumindo que ainda “é difícil para as famílias poderem recorrer à vacina, por ser ainda muito cara (cerca de 500 euros), o presidente da LPCC congratulou-se com a inclusão do medicamento no Plano Nacional de Vacinação: “Isso, para nós, já é uma grande vitória”.

Durante a presença da campanha da LPCC nas universidades, as alunas poderão jogar a Roda das Perguntas, um passatempo com uma roda electrónica que gira de forma aleatória e as participantes respondem a uma pergunta sobre o tema.

Como embaixadoras, a campanha de sensibilização conta com a participação de actrizes como Rita Pereira, Ana Guiomar e artistas como Joana Vasconcelos e Ana Free, entre outras.

O cancro do colo do útero mata uma mulher por dia em Portugal, país da Europa com a mais alta incidência deste cancro, cuja principal causa é o vírus HPV, registando 900 novos casos por ano e mais de 300 casos mortais.

 


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