Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano XII    Nº136    Junho 2009

Suplemento - Desfile de moda Esart

ESTUDANTES FINALISTAS DOS 3º E 4º ANOS APRESENTAM COORDENADOS

O que mostram os alunos

Ana Rita Fidalgo

“Life´s a journey” é uma colecção eclética, que cria diversão num look moderno e único, integra forma, cor e silhueta próprias.

Tendo um conceito baseado na filosofia de “less is more”, a colecção é definida como casual, descontraída e confortável, misturando o antigo e o moderno na busca do contemporâneo. O estilo é, por isso, uma harmonização de contrastes que reflecte o dinamismo da arte grega, integrada no mundo actual.
 

 

André Paiva

Um auge de charme, elegância e sensualidade a desfilar nas passerelles da cidade. Um mix de cores fortes e cores neutras, brilhos acetinados, formas fluidas e peças estruturadas que vêm compor a silhueta do homem. “Influências” define a passagem do estilo japonês para a moda ocidental masculina, num look urbano-moderno.
 

 

Ângela Nabais

"Express Yourself".

A arte do Stencil está a ressurgir.
 

 

Cláudia Bento

A era Vintage de inspiração masculina, elaborada e estruturada, direccionada a dois públicos de sexos opostos, procurando aliar e exagerar elementos masculinos aplicados à silhueta feminina.”
 

 

Fabiana Fontainhas

Roses & Thorns, tem inspiração no Rock’n’Roll, em que se pretende um estilo rebelde com personalidade e muita atitude, combinado com um estilo mais elegante e formal. Revela-se uma silhueta muito feminina, de pernas alongadas e esguias e com volumetrias. Na colecção, as rosas estão associadas às cores claras (rosas, salmão) e às pérolas dos fios e das pulseiras. Os espinhos, por sua vez, estão relacionados com um lado mais sombrio (pretos e azuis marinhos) evidenciados nas correntes e na pele dos blusões.
 

 

Filipa Pratas

Chocalhos Misteriosos. Baseada nas figuras mais enigmáticas do nordeste de Portugal, esta colecção masculina visa conjugar a rudeza dos trajes com a peculiaridade da atmosfera vivida naquela região.

As máscaras e os chocalhos são as peças fundamentais do jogo de sedução e mistério que os caretos agitam.

É um lugar mágico e que inspira quem quer que esteja disposto a deixar-se seduzir pelo “diabo”.
 

 

Filipa Silva

RedWolf. Com inspiração nas personagens principais do conto clássico O Capuchinho Vermelho, descobre-se nesta colecção uma ligação entre dois opostos: a personagem frágil e ingénua do capuchinho vermelho e a personagem perigosa e ameaçadora do lobo mau.
 

 

Inês Nunes

Shut the eyes, feel the light “(…) Só a escuridão. A escuridão que se vê quando se fecham os olhos e se vê: a cor negra e os pequenos seres de luz que a habitam. Sem conseguir olhar fixamente para o negro ou para a luz. O negro dentro de mim. As figuras de luz que o quebravam. (…)” José Luís Peixoto, in Uma Casa na Escuridão.
 

 

Joana Pinheiro

R2B nasce para contrariar o Inverno nas roupas pesadas e cores! vestidos de mangas curtas e cavas com pequenos apontamentos de lã, jogam entre si criando contraste e movimento na colecção.
 

 

Luciana Lourenço

Breaking the Streets of Manhattan” desenvolve-se nas Ruas de Nova Iorque, entre o rigor do Inverno e o calor das longas noites, entre boa música, muita dança e sedução.

Para criar um jogo de contrastes materiais e visuais, de brilhos e transparências.
Numa Mulher segura e dinâmica.
 

 

Lucyana Ventura

A colecção Maturação é o resultado de um trabalho amadurecido e que tem como ponto de partida o Médio Oriente. Os factores positivos e negativos de uma cultura tão distante de nós, mas próxima nas raízes e no ser. Um conceito adaptado à nossa realidade ocidental, como forma de aprofundarmos o nosso conhecimento superficial sobre esta cultura e como expressão de uma mulher forte por detrás do pano! Nesta colecção, sobressaem os drapeados que acentuam a peça e demarcam a silhueta feminina, a paleta com cores cheias de significados, os motivos, os padrões e os cruzamentos de tecidos.
 

 

Luís Pedro Cavalheiro

New Old Lady é uma reinterpretação de todo o vestuário do séc. XVIII, onde grandes ícones da moda da época, como Maria Antonieta, surgem no séc. XXI. Com cortes mais actuais (abolindo os espartilhos), peças bastante cintadas, definem a cintura. Volumes dos laços e das saias aludem para a época e contrapõem-se à simplicidade de todas as restantes peças trabalhadas a nível de cortes. Cores sóbrias definem toda a colecção, contrariando todo o espírito barroco da época e tornando mais contemporâneas todas as Old Lady.
 

 

Madalena Arantes

It’s Tea Time…O Afternoon tea (chá da tarde), hábito tipicamente inglês, com origens no séc. XIX, traduz-se na maior influência desta colecção. Os registos de diferentes épocas deste costume cruzam-se, aqui, numa estética contemporânea, entre micro-padrões e tecidos leves.
 

 

Mara Marques

Inspirada pela beleza clássica e o glamour de Hollywood dos anos 40, Hard Beauty é a visão da elegância para os tempos modernos, intemporal e requintada, tipicamente cinematográfica, baseada na década de 40 e nas lendas que, dessa época, perduram na memória.
 

 

Milene Santos

Pele e non_sense. A pele é tua, e de cada um. Única, bela, receptora de sentidos, vital, reflectora de experiências. Identidade sempre presente, pessoal e intransmissível. Indispensável e insubstituível, prova do que somos, tela experimental que pintamos só de viver. A pele é um órgão, um tecido para viver, não para rasgar, cortar e coser. A pele é individual, deve ser respeitada entre todos os seres vivos. A pele só serve a que pertence.
 

 

Rafael Costa

Inverno 2009-2010 - Os rostos são ligeiramente enregelados pelo frio. Sombras brancas, geladas combinam com os rosas carnudos dos lábios. Vestidos de musselina de seda branca esvoaçam ao vento e quase se confundem com a neve que cai, cheios de uma melancolia romântica. Casacos estruturados, jogos de volumes e texturas.
 

 

Raquel Pinto

Inspirada no xadrez e nos kilts escoceses, surge assim o tema da colecção:

“No rules, greats Scots!”

O look “Brit-Chic” invade o Inverno e mistura-se com as cores do Outono. Resulta assim uma elegância bucólica (campestre) digna de uma caçada real, onde as formas das peças e dos jogos de xadrez se interligam.
 

 

Sara Agostinho

Uma Lufada de Ar Fresco, para a colecção de Inverno 09, inspirada nas profundezas e placidez marinhas, rebuscando os tons leves e suaves. Pretende provocar ao olhar uma “lavagem” e levitação, ao ser exibida no meio social, junto dos cinzas invernais, combatendo o desânimo vivido num meio socialmente debilitado. As formas e cores, simples e leves, devem estar em total harmonia, transmitindo assim a sensação de bem-estar.
 

 

Telma Vinagre

“Sweet Gourmet”. Uma colecção inspirada em bolos, de onde surgem variadas formas e sobreposições.

Esta colecção remete-nos para o aspecto exterior das coisas (tudo aquilo que é visível), assim como para o aspecto interior (aquilo que está para além do que os olhos vêem).

De fazer crescer água na boca!
 

 

Tiffany Mauricio

“The Birds” Featuring Edie Sedgwick. Como seria se a famosa musa de Andy Warhol, Edie Sedgwick, tivesse sido também a musa do grande mestre de cinema, Alfred Hitchcock?

Esta colecção de Outono/Inverno 2009/2010 almeja juntar o suspense presente no filme The Birds (Os Pássaros), com a personalidade e estilo de Edie Sedgwick. A silhueta dos anos 60 e o guarda-roupa de alguns filmes de Hitchcock foram uma grande inpiração, assim como o estilo marcante e irreverente de Edie.
 

 

Ana Carolina Brás

Inspirada em algumas obras de arte do artista surrealista Max Ernst..., surgem as silhuetas exageradas..., as sobreposições..., os plissados..., os pormenores bem acentuados... o contraste dos materiais e a força surreal. transmitida para as peças.

A gama de cores é fria e neutra, para que o calor da mulher emane de si própria.
 

 

Ana Filipa Matos

A colecção distingue-se pelas riscas, que representam as linhas da vida, os caminhos diferentes, que têm de ser seguidos.

As barreiras e as decisões que têm que ser tomadas, levam-nos a seguir por uma outra linha sem saber até onde esta poderá ir, inconscientemente deixamo-nos levar por caminhos desconhecidos…
 

 

Ana Luisa Simão

“One should either be a work of art, or wear a work of art.” - Oscar Wilde
 

 

Ana Pão

Alma Nómada é o resultado da minha interpretação de Fernando Pessoa e da intensidade de cada um dos seus poemas.

É uma colecção sóbria a nível de formas, e mesmo de cores. É quase monocromática, sendo “salva” apenas por um tom pastel ao qual foi adicionado um brilho ténue.

Contém pormenores delicados que acrescentam feminilidade aos coordenados.

Há muito tempo que ambicionava desenvolver uma colecção que, de alguma forma, representasse e glorificasse este marco da literatura portuguesa.
 

 

Ana Rita Antunes

MATRYOSHKAS. O conceito da colecção surgiu após uma viagem à Rússia, a partir do modo de encaixe das bonecas russas e das suas lendas inspiradoras.

A repetição de formas, criando camadas, dão a ilusão de diversas peças na mesma.

As cores predominantes são os azuis S. Petersburgo, preto caviar e bronze.

A silhueta define-se pela forma das Matryoshkas, afunilando na linha dos joelhos.
Sarjas de lã e tafetás são os tecidos utilizados na colecção.
 

 

Ana Sofia Galego

Complexa e sofisticada, a fotografia de Connie Imboden baseia-se no corpo humano, distorcido e alterado pela interacção de outros objectos que o remodelam. Este embora erótico, é principalmente objectual e físico para interacção com a luz, insubstituível no seu trabalho, misterioso e ausente de cor, levado a um sublime abstraccionismo.
 

 

Ana Sofia Rodrigues

A colecção mistura dois conceitos distintos: a Companhia das Índias e os Anos 60. Deste último, foram retiradas as formas, enquanto os estampados são inspirados nos motivos das loiças da Companhia das Índias. As cores, o cinzento e o azul, provêm da Companhia das Índias e o vermelho aparece como um alter-ego dos anos 60. Os tecidos são malhas leves e pesadas.
 

 

André Amorim

Sentada numa cadeira, o seu olhar de sabedoria imposta, inalte-se-lhe o rosto marcado pelas rugas. Sob a mesa, as mãos calejadas do trabalho de uma vida inteira.

No corpo, dois aventais que tanto sabem dela…

O lenço preto de fazenda ao pescoço dá-lhe protecção…

“Olá avó!”

O regresso ao passado é o ponto de partida de uma colecção virada para o mundo rural, campestre e cada vez mais distante da sociedade actual; com forte teor sentimental e nostálgico atribuído à “velha e bela sabedoria”.
 

 

Cátia Luz

"É num dia em que tudo acontece, o andar às voltas de menina, pura, livre, feminina, sonhadora… a essência do verdadeiro significado de carrossel!

De repente… “Rebenta a bolha”… torna-se forte, rígida, urbana, casual…

Este é o carrossel dos dias que voam, trás com ele um pouco de cor…

Um pouco de faz-de-conta…Um pouco de simplicidade…

É apenas uma viagem de carrossel!”
 

 

Daniela Duarte

O trabalho de Iole de Freitas é o mote desta colecção. A construção da forma sobre um todo. Um conjunto de volumetrias estruturadas sobre o corpo feminino.
 

 

Eva Gonçalves

“THE BLACK IS BLACK”. Tendo como inspiração um misto entre os Anos 10 e os Anos 80 e a relação como ambos se aliam, bem como também a mistura de dois estilos: o Sportswear e o Clássico… e como um armário de uma mulher pode ser versátil… Um jantar de última hora, um encontro, uma saída… Um pormenor de uma mala ou de uns sapatos podem fazer toda a diferença assim como a mudança de estilo...”

 

 

Eva Geifão

MAKE_IT_UP. Inspiração na contemporaniedade, a cirurgia estética e a modificação do corpo, a recusa em aceitar a forma como viemos ao mundo. Sobreposições alusivas às camadas da pele, pespontos e detalhes recorrentes à marcação do que pretendemos mudar. Volumes largos e justos, curtos e longos, construindo a boneca que desejamos ser. Materiais contrastantes, malhas e napas, camurças e forros assumem protagonismo. Predominam os rosas, castanhos, verdes e cinzas. Agora constrói a tua segunda pele.
 

 

Luís Carvalho

Surgida da década de 90, e inspirada no estilo “preppy”, é elaborada uma colecção com pormenores assumidamente associados ao estilo colegial.

Resultará numa silhueta mais irregular, onde formas e volumes são explorados de maneiras distintas, através da mistura de materiais, texturas e peças.

Essas peças, que normalmente seriam remetidas a este estilo, são elaboradas de maneira a que se perceba que algo não está certo.
 

 

Lydie Henriques

“Tudo parece surreal, um coelho maluco, uma menina ora gigante ora minorca, batalha de cartas, uma rainha má e tudo se transforma. Várias posturas, tamanhos desproporcionais.

Peças demasiado grandes e longas contrastam com peças pequenas e justas criando coordenados confusos mas harmoniosos, de tonalidades agradáveis e fortes.”
 

 

Marlene Oliveira

Um círculo em transformação, envolvendo o corpo. Um abraço envolvendo esse mesmo corpo. Amor incondicional pela vida (e por tudo o que a envolve), não apenas amor para ser amado. Para quem ama amar, verdadeira e ingenuamente, sem receio. Para quem vive intemporalmente o amor.
 

 

Mélanie Marques

LA BOHEME, é uma colecção destinada a mulheres, dos 30 aos 40 anos, que não teme desafios, pronta para novas aventuras.

Esta colecção foi inspirada no vestuário masculino (camisa, blazer) e tenta exagerar elementos muitos próprios, tal como as golas e os punhos. Podemos caracterizar a colecção de confortável, prática, elegante e feminina.
 

 

Ricardo Teixeira

Mousetrap Warrior´s “o guerreiro da ratoeira” é uma metáfora há cerca do raciocínio desenvolvido a propósito da vida citadina, assim como das próprias armadilhas com que a trama social nos envolve e sufoca, a fim de uma posterior manipulação, com o objectivo de manter o Homem desatento; ficando mais pobre por lhe ser roubada a sua maior riqueza, o poder ver, e consequentemente interagir e intrevir, neste jogo caótico do rato e do gato.
 

 

Selma Pereira

De inspiração na tradição e história algarvias esta colecção mergulhou nos antepassados desta região chamada «al-Gharb al-Ândaluz» pelos árabes que dominaram estas terras por cinco séculos, marcando a línguas, costumes, artesanato e arquitectura desta província, e reflecte estas influências numa colecção masculina, contemporânea, descontraída e bem-humorada, uma lufada de «new optimist» nesta época de crise.
 

 

Soraia Rodrigues

Inspirada na Obra de Zaha Hadid, “[DE]Construction” é uma colecção que adopta as palavras chave desta arquitectura, transmitindo grande poder visual, sensação de movimento e austeridade.

Tons escuros com alguns apontamentos de luz, onde o jogo de encaixes, volumes e a manipulação de formas prevalecem. Uma verdadeira Obra de Arquitectura onde os vestidos são as peças de eleição.
 

 

Stefanie Cruz

“Le voyage”. O contacto com outros países enriquece o nosso conhecimento cultural e desperta a vontade de querer viajar pelo mundo. O destino desta viagem é o Luxemburgo!

Valorizando a cultura luxemburguesa apresento a colecção para Outono/Inverno de 2010/11, influenciada pelo folclore e baseada num estilo urbano composto por peças simples e cleans. Mulheres entre 20 e 35 anos são o público-alvo.
 

 

Susana Ré

Sakura. Inspirada no Japão, e nos famosos samurais, Sakura, pega nos volumes dos trajes dos lendários guerreiros, nas dobragens do origami, e na leveza e graciosidade da flor de cerejeira (sakura).

Esta colecção consiste em peças simples, construídas por painéis e encaixes.

 


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