NO IPCB
Carlos Maia é o novo
presidente
Carlos Maia é o novo presidente do
Instituto Politécnico de Castelo Branco, sucedendo no cargo a Ana Maria
Vaz. Nas eleições realizadas, este mês, no Conselho Geral da
instituição, o ainda director da Escola Superior de Saúde, obteve 16
votos, contra cinco do candidato Fernando Raposo, e quatro de Arminda
Guerra.
Após o acto eleitoral, Carlos Maia sublinhou “estar perante uma grande
responsabilidade. Venci na primeira volta, com a maioria dos votos dos
conselheiros, os quais adoptaram o projecto que apresentei. E vamos
levar o IPCB a níveis mais elevados de qualidade”. Carlos Maia adianta
que “estava confiante na vitória, tendo em conta os apoios que tenho
vindo a receber desde a minha eleição para o Conselho Geral da
instituição”. E adianta: “é sempre salutar haver várias candidaturas,
demonstra a vitalidade da instituição, e tal como eu, certamente que
desejam o melhor para o Politécnico. A escolha recaiu sobre o meu
projecto, mas conto com eles para o desenvolvimento da instituição”. Os
resultados da eleição vão agora ser homologados pelo Ministério da
Ciência e Ensino Superior, seguindo-se a tomada de posse.
Como primeira prioridade, Carlos Maia fala na formação avançada do corpo
docente e reorganização na investigação dentro da instituição”. Do seu
projecto, Maia aponta quatro eixos como estratégicos para o futuro do
IPCB, a saber: Promover um ensino de qualidade; melhorar a qualificação
do corpo docente; implementar uma política de desenvolvimento de
investigação; e desenvolver uma política institucional de
internacionalização.
Carlos Maia lembra que “as seis escolas do IPCB possuem uma natureza e
identidade próprias. Assumindo e valorizando a diversidade e
especificidade existentes, é fundamental que cada escola contribua para
o reforço da coesão do IPCB como um todo institucional”. Nesse sentido,
diz Maia, é importante “promover a organização e implementação de
formações que dêem resposta a necessidades profissionais consolidadas ou
emergentes”. Mas é também fundamental “promover ofertas formativas
transversais, através da interacção e cooperação entre as escolas,
aproveitando os recursos humanos e materiais existentes, e garantir que
as designações dos cursos permitam identificar claramente as formações
ministradas”.
Carlos Maia lembra ainda que no próximo ano lectivo “todos os ciclos de
estudos leccionados, no IPCB, funcionarão, em termos formais, de acordo
com a Declaração de Bolonha. Mas a reforma mais importante de Bolonha, a
das metodologias, responsável pela mudança de paradigma
ensino/aprendizagem, está por realizar”. Por isso, assegura “será
nomeado um Coordenador Institucional do IPCB para o desenvolvimento e
acompanhamento do Processo de Bolonha, no sentido de, internamente,
promover, nas várias escolas, a coordenação e a adopção de estratégias
convergentes”.
Ainda nesta área, Maia fala num conjunto de acções que considera
pertinentes, a saber: Implementar o sistema de tutorias em todas as
Escolas; Criar Observatório dos Percursos Estudantis; Constituir equipa
técnica para criação de conteúdos e-learning; Criar uma Unidade de
Formação à Distância; Promover acções de formação, dirigidas a docentes,
sobre métodos pedagógicos inovadores; Implementar o regime de Créditos
de Livre Escolha em todas as Escolas; Elaborar um plano de aprendizagem
de línguas dirigido a estudantes, professores e funcionários; Criar
Gabinete de Mestrados e Pós-Graduações do IPCB; Reforçar a cooperação
nacional e internacional, através de acordos que permitam a atribuição
de “graus conjuntos”, na formação pós-graduada; Promover cursos
preparatórios de acesso ao ensino superior para maiores de 23 anos e
para estudantes do ensino secundário; Diversificar a oferta de formações
pós-secundárias não superiores (CET); e oferecer cursos breves
destinados a profissionais de áreas específicas.
OUTRAS PROPOSTAS
Recursos humanos e
investigação
Ao nível dos recursos humanos, a aposta
de Carlos Maia passa por oito eixos fundamentais: “Garantir condições de
obtenção de doutoramento a todos os docentes; Identificar áreas
estratégicas de desenvolvimento do IPCB; Reforçar os programas internos
de apoio ao doutoramento; Fomentar candidaturas a outros programas de
apoio; Estabelecer acordos com universidades, nacionais e estrangeiras;
Definir critérios para contratação de docentes; Promover a formação
pedagógica e actualização científica dos docentes; e integrar na
distribuição de serviço, todas as actividades dos docentes”.
Carlos Maia fala ainda na necessidade de implementar uma verdadeira
política de investigação no IPCB, lembrando no entanto que no
Politécnico já está a ser feita investigação. No seu entender, “para
além da indispensável investigação aplicada ou orientada, em que se
procura a aplicação do conhecimento, o IPCB, enquanto Instituição de
ensino superior, terá sempre a responsabilidade de fomentar entre os
seus docentes e estudantes a investigação fundamental, estimulando assim
a liberdade de pensamento, que possibilitará o progresso e o
desenvolvimento de eventuais novas soluções para problemas relevantes”.
Por isso, diz, “no sentido de valorizar o potencial científico
existente, será proposta a criação de uma unidade funcional, que terá
como objectivo coordenar as actividades de investigação realizadas no
seio do IPCB, de modo a optimizar os recursos disponíveis e potenciar os
resultados obtidos”.
Do mesmo modo serão identificadas áreas de actuação prioritária, e
criado um gabinete de projectos junto do Ceder, bem como repositório do
IPCB (que permita a consulta online de toda a investigação científica
realizada”.
Internacionalização e estruturas. Outro eixo fundamental é a
internacionalização. Para Carlos Maia há um conjunto de acções a
desenvolver, das quais se destacam a reorganização do Gabinete de
Relações Internacionais do IPCB; o fomento da mobilidade internacional
de estudantes, professores e funcionários; aumento do número de
estudantes e professores estrangeiros no IPCB; e estabelecer parcerias
com instituições de ensino superior de prestígio.
Maia fala ainda na constituição de um “Fórum Regional de Ensino
Superior”; o qual poderá integrar os Institutos Politécnicos da Guarda,
de Portalegre e de Tomar, e as Universidades da Beira Interior, de
Salamanca e da Extremadura. Este Fórum terá como principal missão a
análise dos indicadores sócio-económicos e o aconselhamento sobre a
definição e implementação de políticas que permitam fomentar a
cooperação, o conhecimento e a inovação. Estas dinâmicas de
internacionalização estender-se-ão aos restantes países europeus e
deverão ser rapidamente alargadas aos países lusófonos”.
Do seu projecto destaque ainda para as diversas medidas propostas para o
modelo de gestão, que visam três objectivos essenciais: a implementação
de práticas que contribuam para a elevação dos padrões de qualidade e de
produtividade do IPCB; o reforço da coesão interna da Instituição; o
reforço da imagem do IPCB na comunidade. O apoio aos estudantes também
não é esquecido pelo candidato, prometendo, entre outras propostas,
criar um espaço para a Facab dentro dos serviços centrais, a criação de
um provedor do estudante e o reforço do gabinete de apoio psicológico.
De caminho, Maia fala ainda nos espaços físicos do IPCB avançando com a
conclusão do Campus da Talagueira, com a elaboração de um plano de
manutenção e recuperação dos espaços existentes, e com a instalação de
um relvado sintético na ESA (embora com o recurso a outros apoios) e
recuperação da pista de tartan.
CONSELHO GERAL DE SETÚBAL
Presidente toma posse
O presidente do Conselho Geral do
Instituto Politécnico de Setúbal, António Freitas, director Geral e
Administrador Delegado da Pioneer Technology Portugal SA., acredita que
o Politécnico de Setúbal pode “continuar a reforçar a sua posição de
referência no ensino superior em Portugal”.
No discurso de cerimónia que decorreu a 18 de Maio, no Auditório da
Escola Superior de Ciências Empresariais (Campus do IPS), aquele
responsável referiu que “esta é a tónica que nos fará mover neste
mandato de 4 anos”.
Eleito de entre as oito personalidades externas cooptadas, o Presidente
do Conselho Geral do IPS sublinhou a importância da comunidade integrar
os órgãos de gestão das instituições de ensino superior, traduzindo-se
em benefícios mútuos: “Entendo que é uma necessidade de criação de mais
valor que os representantes da sociedade podem trazer às escolas, porque
são eles que sentem mais de perto essa necessidade no seu dia-a-dia,
tendo de desenvolver soluções para serem bem sucedidos”.
Para o responsável empossado, “o melhor resultado pode e deve ser medido
pelo maior nível de aceitação e de sucesso dos alunos na sociedade, onde
irão pôr em prática tudo aquilo que absorveram durante os anos
académicos, como também, e mais importante ainda, criar novos conceitos
para permitir o avanço real dessa sociedade, demonstrando o seu sucesso
na vida académica pela capacidade de aprender a aprender, criando mais
do que aquilo que lhes foi ensinado”.
O futuro, feito de desafios e exigências permanentes, é no entender do
novo responsável institucional resultado do trabalho colectivo. Na
cerimónia de posse Armando Pires, presidente do IPS, considerou que “O
dia de hoje entrará para a história do nosso Instituto como o dia da
tomada de posse do primeiro Presidente eleito de um órgão de governo do
IPS, não pertencente aos “quadros” da nossa instituição”.
BEJA
Beja assina com a IBM
A IBM Portugal e o Instituto Politécnico
de Beja acabam de assinar um protocolo de colaboração, no âmbito do
projecto Virtual learning for the management of successful SMEs (VITA),
o qual tem como objectivo potencializar o uso da plataforma virtual
Second Life na formação e desenvolvimento de competências necessárias à
gestão de Pequenas e Médias Empresas.
Em Portugal, o projecto é coordenado pelo Instituto Politécnico de
Beja/Escola Superior de Educação e pela Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro. Em termos europeus estão envolidas entidades como a bitmedia
e-Learning solution GmbH & Co KG (Áustria); Hyvinkää-Riihimäki
Vocational Adult Education Centre (Finlândia); Bucharest Chamber of
Commerce (Roménia); IDEC S.A. (Grécia); e Dida Network Srl. (Itália).
A IBM Portugal dará apoio técnico a este projecto, quer com as
tecnologias disponibilizadas pelo Academic Initiatives, apoio de peritos
no Second Life e de cientistas dos laboratórios de investigação da IBM
envolvidos no desenvolvimento de mundos virtuais.
O VITA terá como destinatários adultos e jovens empreendedores, gestores
e investidores em PME, membros da comunidade académica, comunidades
on-line e de desenvolvimento tecnológico (software, social web,..), além
de stakeholders internacionais.
A cerimónia, que teve lugar na sede da IBM Portugal, contou com a
presença de José Oliveira, presidente da IBM Portugal e Vito Carioca,
presidente do Instituto Politécnico de Beja.
Conselho Científico eleito em Beja.
Os membros eleitos para o Conselho Técnico-Científico do Instituto
Politécnico de Beja e para o Conselho Pedagógico do Instituto
Politécnico de Beja tomaram posse no passado dia 25 de Maio, em sessão
presidida pelo presidente do IPBeja, Vito Carioca. Recorde-se que o
Conselho Técnico-científico é composto pelos seguintes elementos: Maria
Cristina Sousa Faria, José Fernandes, João Leal e António Carloto
(professores de carreira eleitos pela Escola Superior de Educação,
António Ribeiro, António Parreira, João Canada, Pedro Silva e Maria
Patanita (professores de carreira eleitos pela Escola Superior Agrária),
Rui Silva, Ana Figueira, João Barros, José Bilau e Rui Isidoro
(professores de carreira eleitos pela Escola Superior de Tecnologia e
Gestão), Ana Zarcos Palma e Maria Lampreia (professores de carreira
eleitos pela Escola Superior de Saúde), Humberto Chaves, Nuno Alvarenga
e Ana Pires Lavado (representantes dos docentes equiparados a professor
coordenador e a professor adjunto em regime de tempo integral com
contrato há mais de dez anos nessa categoria e Docentes com o grau de
doutor, em regime de tempo integral, com contrato de duração não
inferior a um ano, qualquer que seja a natureza do seu vínculo à
instituição).
Já o Conselho pedagógico é composto pelos seguintes elementos: Nuno
Loureiro e Sandra Santana Lopes (docentes da ESE), Paula Alvarenga,
Sandra Ferro (ESA), João Silva, Sofia Soares e Maria Pires (ESTG), Maria
Fernandes Soares (Saúde), Rui Algarvio, Ana Monge, Bruno Jordão, Joana
Roque, David Inácio, João Caeiro, António Pereira, Luísa Costa, César
Correia e Emanuel Costa (estudantes).
CARRO DE IPV É O MELHOR
DOS POLITÉCNICOS
Viseu brilha no
Eco-Marathon
O Politécnico de Viseu conseguiu o
quarto lugar entre as equipas nacionais que participaram este ano na
prova Shell Eco-Marathon, que decorreu na Alemanha, o que lhe confere a
melhor posição ao nível dos politécnicos nacionais. Em termos globais,
apesar de só se ter classificado numa das quatro corridas, atingiu os
795 km com um litro de gasolina, sendo o 38.º classificado de 120
Equipas inscritas.
O carro foi desenvolvido pelo Departamento de Mecânica da ESTV, com o
apoio da Escola e do Instituto Politécnico. Para a equipa Orion,
responsável pelo resultado, apesar dos contratempos, “este resultado
alcançado é bastante satisfatório, tendo em conta que era uma pista nova
para todas as equipas”.
O carro encontra-se exposto no Hall da Superior de Tecnologia, assim
como algumas peças que mostram como se danificou o motor e alguns outros
componentes no acidente atrás descrito, havendo também imagens de alguns
acontecimentos da prova que foram registados.
Actualmente a equipa Orion é constituída por quatro alunos, sendo três
do curso de Engenharia Mecânica (Nuno Matos, Luis Resende e Luis Dantas)
e uma aluna do curso de Engenharia do Ambiente (Lúcia Pinto), contando
com o apoio de um docente (Gabriel Afonso) e um técnico do departamento
de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (Nelson Rafael).
POLITÉCNICO DE VISEU
Conselho Geral toma
posse
Os membros cooptados do Conselho Geral
do Instituto Politécnico de Viseu tomaram posse a 1 de Junho, numa
reunião em que foi eleito o presidente daquele órgão e definido o
calendário eleitoral para a eleição do presidente do Instituto.
O presidente do Politécnico, Fernando Sebastião, presidiu à cerimónia na
qual foi conferida posse às personalidades externas, designadamente
Fernando Ruas (presidente da Câmara de Viseu), Francisco Lopes
(presidente da Câmara de Lamego), Francisco Correia (Chefe de Divisão da
Direcção Regional da Agricultura e Pescas do Centro), Gualter Mirandês
(presidente da Associação Comercial do Distrito de Viseu), João Cotta
(Presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu), José Almeida
(director Executivo do Agrupamento dos Centros de Saúde de Viseu), José
Sampaio (coordenador da Equipa de Apoio às Escolas de Viseu), José da
Cruz (subdirector Regional do Centro do Instituto Português da
Juventude) e Maria Avelina Raínho (primeira presidente da Comissão
Instaladora da ESE).
O Conselho Geral, com mandato para o próximo quadriénio, é composto por
30 elementos, sendo 16 representantes dos professores ou investigadores,
cinco representantes dos estudantes e nove personalidades externas.
Na reunião, Avelina Raínho foi eleita pelos seus pares, por unanimidade,
para presidente do Conselho Geral do Politécnico de Viseu. Já para o
cargo de secretário foi eleito Pedro Rodrigues, também por unanimidade
dos membros do plenário. Aquando da eleição, a nova presidente referiu:
“Acredito no mérito do grupo de pessoas que integra este Conselho Geral
e, consequentemente, na qualidade do trabalho que vai desenvolver. Pela
minha parte, prometo empenhar-me a fundo para servir e contribuir para a
dignificação deste órgão do IPV”.
Já na primeira reunião do Conselho Geral, que se seguiu à eleição, foi
definido que as candidaturas à presidência do Politécnico podem ser
apresentadas até 6 de Julho, devendo a eleição ocorrer a 16 de Julho. A
Comissão Eleitoral designada para a eleição é constituída por Luís de
Lemos (presidente), Maria de Jesus Fonseca e Alexandre dos Santos.
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