Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano XII    Nº136    Junho 2009

Politécnico

NO IPCB

Carlos Maia é o novo presidente

Carlos Maia é o novo presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco, sucedendo no cargo a Ana Maria Vaz. Nas eleições realizadas, este mês, no Conselho Geral da instituição, o ainda director da Escola Superior de Saúde, obteve 16 votos, contra cinco do candidato Fernando Raposo, e quatro de Arminda Guerra.

Após o acto eleitoral, Carlos Maia sublinhou “estar perante uma grande responsabilidade. Venci na primeira volta, com a maioria dos votos dos conselheiros, os quais adoptaram o projecto que apresentei. E vamos levar o IPCB a níveis mais elevados de qualidade”. Carlos Maia adianta que “estava confiante na vitória, tendo em conta os apoios que tenho vindo a receber desde a minha eleição para o Conselho Geral da instituição”. E adianta: “é sempre salutar haver várias candidaturas, demonstra a vitalidade da instituição, e tal como eu, certamente que desejam o melhor para o Politécnico. A escolha recaiu sobre o meu projecto, mas conto com eles para o desenvolvimento da instituição”. Os resultados da eleição vão agora ser homologados pelo Ministério da Ciência e Ensino Superior, seguindo-se a tomada de posse.

Como primeira prioridade, Carlos Maia fala na formação avançada do corpo docente e reorganização na investigação dentro da instituição”. Do seu projecto, Maia aponta quatro eixos como estratégicos para o futuro do IPCB, a saber: Promover um ensino de qualidade; melhorar a qualificação do corpo docente; implementar uma política de desenvolvimento de investigação; e desenvolver uma política institucional de internacionalização.

Carlos Maia lembra que “as seis escolas do IPCB possuem uma natureza e identidade próprias. Assumindo e valorizando a diversidade e especificidade existentes, é fundamental que cada escola contribua para o reforço da coesão do IPCB como um todo institucional”. Nesse sentido, diz Maia, é importante “promover a organização e implementação de formações que dêem resposta a necessidades profissionais consolidadas ou emergentes”. Mas é também fundamental “promover ofertas formativas transversais, através da interacção e cooperação entre as escolas, aproveitando os recursos humanos e materiais existentes, e garantir que as designações dos cursos permitam identificar claramente as formações ministradas”.

Carlos Maia lembra ainda que no próximo ano lectivo “todos os ciclos de estudos leccionados, no IPCB, funcionarão, em termos formais, de acordo com a Declaração de Bolonha. Mas a reforma mais importante de Bolonha, a das metodologias, responsável pela mudança de paradigma ensino/aprendizagem, está por realizar”. Por isso, assegura “será nomeado um Coordenador Institucional do IPCB para o desenvolvimento e acompanhamento do Processo de Bolonha, no sentido de, internamente, promover, nas várias escolas, a coordenação e a adopção de estratégias convergentes”.

Ainda nesta área, Maia fala num conjunto de acções que considera pertinentes, a saber: Implementar o sistema de tutorias em todas as Escolas; Criar Observatório dos Percursos Estudantis; Constituir equipa técnica para criação de conteúdos e-learning; Criar uma Unidade de Formação à Distância; Promover acções de formação, dirigidas a docentes, sobre métodos pedagógicos inovadores; Implementar o regime de Créditos de Livre Escolha em todas as Escolas; Elaborar um plano de aprendizagem de línguas dirigido a estudantes, professores e funcionários; Criar Gabinete de Mestrados e Pós-Graduações do IPCB; Reforçar a cooperação nacional e internacional, através de acordos que permitam a atribuição de “graus conjuntos”, na formação pós-graduada; Promover cursos preparatórios de acesso ao ensino superior para maiores de 23 anos e para estudantes do ensino secundário; Diversificar a oferta de formações pós-secundárias não superiores (CET); e oferecer cursos breves destinados a profissionais de áreas específicas.

 

 

 

OUTRAS PROPOSTAS

Recursos humanos e investigação

Ao nível dos recursos humanos, a aposta de Carlos Maia passa por oito eixos fundamentais: “Garantir condições de obtenção de doutoramento a todos os docentes; Identificar áreas estratégicas de desenvolvimento do IPCB; Reforçar os programas internos de apoio ao doutoramento; Fomentar candidaturas a outros programas de apoio; Estabelecer acordos com universidades, nacionais e estrangeiras; Definir critérios para contratação de docentes; Promover a formação pedagógica e actualização científica dos docentes; e integrar na distribuição de serviço, todas as actividades dos docentes”.

Carlos Maia fala ainda na necessidade de implementar uma verdadeira política de investigação no IPCB, lembrando no entanto que no Politécnico já está a ser feita investigação. No seu entender, “para além da indispensável investigação aplicada ou orientada, em que se procura a aplicação do conhecimento, o IPCB, enquanto Instituição de ensino superior, terá sempre a responsabilidade de fomentar entre os seus docentes e estudantes a investigação fundamental, estimulando assim a liberdade de pensamento, que possibilitará o progresso e o desenvolvimento de eventuais novas soluções para problemas relevantes”. Por isso, diz, “no sentido de valorizar o potencial científico existente, será proposta a criação de uma unidade funcional, que terá como objectivo coordenar as actividades de investigação realizadas no seio do IPCB, de modo a optimizar os recursos disponíveis e potenciar os resultados obtidos”.

Do mesmo modo serão identificadas áreas de actuação prioritária, e criado um gabinete de projectos junto do Ceder, bem como repositório do IPCB (que permita a consulta online de toda a investigação científica realizada”.

Internacionalização e estruturas. Outro eixo fundamental é a internacionalização. Para Carlos Maia há um conjunto de acções a desenvolver, das quais se destacam a reorganização do Gabinete de Relações Internacionais do IPCB; o fomento da mobilidade internacional de estudantes, professores e funcionários; aumento do número de estudantes e professores estrangeiros no IPCB; e estabelecer parcerias com instituições de ensino superior de prestígio.

Maia fala ainda na constituição de um “Fórum Regional de Ensino Superior”; o qual poderá integrar os Institutos Politécnicos da Guarda, de Portalegre e de Tomar, e as Universidades da Beira Interior, de Salamanca e da Extremadura. Este Fórum terá como principal missão a análise dos indicadores sócio-económicos e o aconselhamento sobre a definição e implementação de políticas que permitam fomentar a cooperação, o conhecimento e a inovação. Estas dinâmicas de internacionalização estender-se-ão aos restantes países europeus e deverão ser rapidamente alargadas aos países lusófonos”.

Do seu projecto destaque ainda para as diversas medidas propostas para o modelo de gestão, que visam três objectivos essenciais: a implementação de práticas que contribuam para a elevação dos padrões de qualidade e de produtividade do IPCB; o reforço da coesão interna da Instituição; o reforço da imagem do IPCB na comunidade. O apoio aos estudantes também não é esquecido pelo candidato, prometendo, entre outras propostas, criar um espaço para a Facab dentro dos serviços centrais, a criação de um provedor do estudante e o reforço do gabinete de apoio psicológico. De caminho, Maia fala ainda nos espaços físicos do IPCB avançando com a conclusão do Campus da Talagueira, com a elaboração de um plano de manutenção e recuperação dos espaços existentes, e com a instalação de um relvado sintético na ESA (embora com o recurso a outros apoios) e recuperação da pista de tartan.
 

 

 

CONSELHO GERAL DE SETÚBAL

Presidente toma posse

O presidente do Conselho Geral do Instituto Politécnico de Setúbal, António Freitas, director Geral e Administrador Delegado da Pioneer Technology Portugal SA., acredita que o Politécnico de Setúbal pode “continuar a reforçar a sua posição de referência no ensino superior em Portugal”.

No discurso de cerimónia que decorreu a 18 de Maio, no Auditório da Escola Superior de Ciências Empresariais (Campus do IPS), aquele responsável referiu que “esta é a tónica que nos fará mover neste mandato de 4 anos”.

Eleito de entre as oito personalidades externas cooptadas, o Presidente do Conselho Geral do IPS sublinhou a importância da comunidade integrar os órgãos de gestão das instituições de ensino superior, traduzindo-se em benefícios mútuos: “Entendo que é uma necessidade de criação de mais valor que os representantes da sociedade podem trazer às escolas, porque são eles que sentem mais de perto essa necessidade no seu dia-a-dia, tendo de desenvolver soluções para serem bem sucedidos”.

Para o responsável empossado, “o melhor resultado pode e deve ser medido pelo maior nível de aceitação e de sucesso dos alunos na sociedade, onde irão pôr em prática tudo aquilo que absorveram durante os anos académicos, como também, e mais importante ainda, criar novos conceitos para permitir o avanço real dessa sociedade, demonstrando o seu sucesso na vida académica pela capacidade de aprender a aprender, criando mais do que aquilo que lhes foi ensinado”.

O futuro, feito de desafios e exigências permanentes, é no entender do novo responsável institucional resultado do trabalho colectivo. Na cerimónia de posse Armando Pires, presidente do IPS, considerou que “O dia de hoje entrará para a história do nosso Instituto como o dia da tomada de posse do primeiro Presidente eleito de um órgão de governo do IPS, não pertencente aos “quadros” da nossa instituição”.

 

 

 

BEJA

Beja assina com a IBM

A IBM Portugal e o Instituto Politécnico de Beja acabam de assinar um protocolo de colaboração, no âmbito do projecto Virtual learning for the management of successful SMEs (VITA), o qual tem como objectivo potencializar o uso da plataforma virtual Second Life na formação e desenvolvimento de competências necessárias à gestão de Pequenas e Médias Empresas.

Em Portugal, o projecto é coordenado pelo Instituto Politécnico de Beja/Escola Superior de Educação e pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Em termos europeus estão envolidas entidades como a bitmedia e-Learning solution GmbH & Co KG (Áustria); Hyvinkää-Riihimäki Vocational Adult Education Centre (Finlândia); Bucharest Chamber of Commerce (Roménia); IDEC S.A. (Grécia); e Dida Network Srl. (Itália).

A IBM Portugal dará apoio técnico a este projecto, quer com as tecnologias disponibilizadas pelo Academic Initiatives, apoio de peritos no Second Life e de cientistas dos laboratórios de investigação da IBM envolvidos no desenvolvimento de mundos virtuais.

O VITA terá como destinatários adultos e jovens empreendedores, gestores e investidores em PME, membros da comunidade académica, comunidades on-line e de desenvolvimento tecnológico (software, social web,..), além de stakeholders internacionais.

A cerimónia, que teve lugar na sede da IBM Portugal, contou com a presença de José Oliveira, presidente da IBM Portugal e Vito Carioca, presidente do Instituto Politécnico de Beja.

Conselho Científico eleito em Beja. Os membros eleitos para o Conselho Técnico-Científico do Instituto Politécnico de Beja e para o Conselho Pedagógico do Instituto Politécnico de Beja tomaram posse no passado dia 25 de Maio, em sessão presidida pelo presidente do IPBeja, Vito Carioca. Recorde-se que o Conselho Técnico-científico é composto pelos seguintes elementos: Maria Cristina Sousa Faria, José Fernandes, João Leal e António Carloto (professores de carreira eleitos pela Escola Superior de Educação, António Ribeiro, António Parreira, João Canada, Pedro Silva e Maria Patanita (professores de carreira eleitos pela Escola Superior Agrária), Rui Silva, Ana Figueira, João Barros, José Bilau e Rui Isidoro (professores de carreira eleitos pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão), Ana Zarcos Palma e Maria Lampreia (professores de carreira eleitos pela Escola Superior de Saúde), Humberto Chaves, Nuno Alvarenga e Ana Pires Lavado (representantes dos docentes equiparados a professor coordenador e a professor adjunto em regime de tempo integral com contrato há mais de dez anos nessa categoria e Docentes com o grau de doutor, em regime de tempo integral, com contrato de duração não inferior a um ano, qualquer que seja a natureza do seu vínculo à instituição).
Já o Conselho pedagógico é composto pelos seguintes elementos: Nuno Loureiro e Sandra Santana Lopes (docentes da ESE), Paula Alvarenga, Sandra Ferro (ESA), João Silva, Sofia Soares e Maria Pires (ESTG), Maria Fernandes Soares (Saúde), Rui Algarvio, Ana Monge, Bruno Jordão, Joana Roque, David Inácio, João Caeiro, António Pereira, Luísa Costa, César Correia e Emanuel Costa (estudantes).

 

 

 

CARRO DE IPV É O MELHOR DOS POLITÉCNICOS

Viseu brilha no Eco-Marathon

O Politécnico de Viseu conseguiu o quarto lugar entre as equipas nacionais que participaram este ano na prova Shell Eco-Marathon, que decorreu na Alemanha, o que lhe confere a melhor posição ao nível dos politécnicos nacionais. Em termos globais, apesar de só se ter classificado numa das quatro corridas, atingiu os 795 km com um litro de gasolina, sendo o 38.º classificado de 120 Equipas inscritas.

O carro foi desenvolvido pelo Departamento de Mecânica da ESTV, com o apoio da Escola e do Instituto Politécnico. Para a equipa Orion, responsável pelo resultado, apesar dos contratempos, “este resultado alcançado é bastante satisfatório, tendo em conta que era uma pista nova para todas as equipas”.

O carro encontra-se exposto no Hall da Superior de Tecnologia, assim como algumas peças que mostram como se danificou o motor e alguns outros componentes no acidente atrás descrito, havendo também imagens de alguns acontecimentos da prova que foram registados.

Actualmente a equipa Orion é constituída por quatro alunos, sendo três do curso de Engenharia Mecânica (Nuno Matos, Luis Resende e Luis Dantas) e uma aluna do curso de Engenharia do Ambiente (Lúcia Pinto), contando com o apoio de um docente (Gabriel Afonso) e um técnico do departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (Nelson Rafael).

 

 

 

POLITÉCNICO DE VISEU

Conselho Geral toma posse

Os membros cooptados do Conselho Geral do Instituto Politécnico de Viseu tomaram posse a 1 de Junho, numa reunião em que foi eleito o presidente daquele órgão e definido o calendário eleitoral para a eleição do presidente do Instituto.

O presidente do Politécnico, Fernando Sebastião, presidiu à cerimónia na qual foi conferida posse às personalidades externas, designadamente Fernando Ruas (presidente da Câmara de Viseu), Francisco Lopes (presidente da Câmara de Lamego), Francisco Correia (Chefe de Divisão da Direcção Regional da Agricultura e Pescas do Centro), Gualter Mirandês (presidente da Associação Comercial do Distrito de Viseu), João Cotta (Presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu), José Almeida (director Executivo do Agrupamento dos Centros de Saúde de Viseu), José Sampaio (coordenador da Equipa de Apoio às Escolas de Viseu), José da Cruz (subdirector Regional do Centro do Instituto Português da Juventude) e Maria Avelina Raínho (primeira presidente da Comissão Instaladora da ESE).

O Conselho Geral, com mandato para o próximo quadriénio, é composto por 30 elementos, sendo 16 representantes dos professores ou investigadores, cinco representantes dos estudantes e nove personalidades externas.

Na reunião, Avelina Raínho foi eleita pelos seus pares, por unanimidade, para presidente do Conselho Geral do Politécnico de Viseu. Já para o cargo de secretário foi eleito Pedro Rodrigues, também por unanimidade dos membros do plenário. Aquando da eleição, a nova presidente referiu: “Acredito no mérito do grupo de pessoas que integra este Conselho Geral e, consequentemente, na qualidade do trabalho que vai desenvolver. Pela minha parte, prometo empenhar-me a fundo para servir e contribuir para a dignificação deste órgão do IPV”.

Já na primeira reunião do Conselho Geral, que se seguiu à eleição, foi definido que as candidaturas à presidência do Politécnico podem ser apresentadas até 6 de Julho, devendo a eleição ocorrer a 16 de Julho. A Comissão Eleitoral designada para a eleição é constituída por Luís de Lemos (presidente), Maria de Jesus Fonseca e Alexandre dos Santos.

 

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