Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano XII    Nº131    Janeiro 2009

Cultura

GENTE & LIVROS

Baby Blues

Rick Kirkman e Jerry Scott criaram e lançaram nos anos noventa, nos Estados Unidos, a famosa série Baby Blues. Ambos trabalhavam em cartoon, mas foi a partir do nascimento do segundo filho de Kirkman que os autores resolvem criar tiras sobre as atribulações de um casal com filhos e a família Macpherson aparece no papel. Os Macpherson são a típica/atípica família onde tudo é resolvido, e onde quase tudo escapa ao controle. Darryl tem a mais arriscada profissão do mundo: é pai de três crianças. Após mais de uma década de casamento, continua apaixonado pela mãe dos seus filhos, Wanda. Wanda-Wizowski Macpherson nunca pensou em abraçar com tanta paixão a carreira de mãe a tempo inteiro. Agora a sua personalidade vai do dinâmico e organizado, até à exaustão e a desorganização, pois a sua vida mudou quando nasceu a primeira filha, Zoe. Zoe é um misto de adorável princesa com puro terror, tem um vasto vocabulário e quer ser muitas coisas quando crescer. Na escola “massacra” os professores, em casa “tortura” os pais mas é uma boa irmã para o Hammie. Hammie tem uma natureza calma, considera as suas tarefas e brincadeiras de forma séria e é fascinado por tudo o que rola, explode ou tenha motor.

A mais novinha da família Macpherson é a bebé Wren. Come, dorme e já foi exibida na escola da Zoe. Apesar de só ter um dente e poucos meses, é na opinião da irmã: «mais interessante que o estúpido do hamster que a Ashley tem».

Os Baby Blues são uma família encantadora que merece a pena conhecer e provavelmente votou em Barack Obama nas últimas eleições presidenciais americanas.

Após a primeira publicação, a National Cartoonists Society declarou Baby Blues como melhor tira cómica do ano e os Prémios sucederam-se a bom ritmo.

Os autores vivem nos Estados Unidos da América. Rick Kirkman em Phoenix, Jerry Scott em Malibu, Califórnia.

Eugénia Sousa

 

 

 

LIVROS

Novidades literárias

RVJ-Editores. Princípios e Valores na Génese da Associação Nacional de Professores, de Pinho Neno. A Associação Nacional de Professores (ANP) conta com um novo livro. Ao longo das cerca de 200 páginas, Pinho Neno explica a origem desta Associação de interesse Nacional, traçando o seu percurso desde o momento do projecto, até à idade adulta.
 

Dom Quixote. Estrela Errante, de J.M.G. Le Clézio - Prémio Nobel da Literatura em 2008. Na sua condição de judia, Esther irá viver o medo, a perda dos que ama, e a luta desesperada pela sobrevivência durante a guerra. Terminada a guerra, Esther parte para o jovem estado de Irsael,mas a sua chegada é marcada por um encontro com a Nejma, uma palestiniana em marcha para os campos de refugiados. Muito para além do ódio irracional que divide os seus povos, Esther e Nejma, não mais deixam de se sentir ligadas.
 

Piaget. A Escola – Comunidade Educativa e a Formação dos Novos Cidadãos, de Maria Luísa Branco. O conceito de comunidade educativa com origem no pensamento político foi adaptado pela legislação portuguesa recente. Esta obra de máxima actualidade permite-nos compreender a aplicação deste conceito à escola, visando uma educação que corresponda às necessidades da sociedade democrática contemporânea.
 

Bizâncio. O Meu Diário de Guantánamo, de Mahvish Ruksana Khan. No decurso de mais de trinta viagens a Guantánamo, no papel de advogada, a autora criou laços com muitos dos prisioneiros. Com o passar do tempo a dúvida se estariam de facto ali os piores inimigos da América impõem-se, bem como a convicção de que aqueles homens deveriam ter direito a um julgamento justo, estar a salvo de tortura. « É fácil maltratar uma coisa chamada nº1154. Já e mais difícil praticar esses abusos quando o nº 1154 conserva a sua identidade (…)». Mahvish Khan
 

Cotovia. Odes de Horácio. De inegável importância na história da literatura, Odes é fundamental para compreender a génese e a essência da poesia lírica, desde o mundo antigo até ao presente. A brevidade da vida, a inevitabilidade da morte, o amor, o poder da poesia e a imortalidade do poeta, são alguns dos temas de uma obra tão universal como intemporal.
 

Europa-América. O Que os Homens Não Dizem às Mulheres Acerca do Mundo dos Negócios – Uma Viagem ao Interior da Mente Masculina, de Christopher V. Flett.
Porque em certa medida o mundo dos negócios ainda é um mundo masculino, o autor revela num guia eficaz tudo o que a mulher precisa para poder compreender, comunicar e competir com os homens nos negócios.
 

Campo das Letras. As Grandes Histórias da Bíblia. A redacção dos comentários e escolha de textos é da autoria de Dominique Barrios-Auscher, a ilustração de Michelle Dausfresne. O livro é uma forma inteligente que Dominique Barrios-Auscher e Michelle Dausfresne encontraram de apresentar a mais bela obra do mundo aos leitores mais pequenos.
 

Presença. O Meu Amor Morreu em Bagdade, de Michael Hastings. Um repórter da revista Newsweek é enviado para Bagdade para fazer a cobertura da guerra do Iraque e num dos seus regressos a Nova Iorque apaixona-se por Andi Parphamovich. Após um ano de namoro, Andi é destacada ao serviço do National Democratic Institute, para uma missão numa das zonas mais perigosas da cidade onde sofre uma emboscada. O Meu Amor Morreu em Bagdade é uma obra comovente sobre o absurdo da guerra e a perda de um grande amor.
 

Cavalo de Ferro. Fome, de Knut Hamsun. Escrito pelo Prémio Nobel da Literatura de 1920, e prefaciado pelo escritor Paul Auster, Fome é um clássico da literatura mundial. Pobre e solitário um escritor deambula pelas ruas de Kristiania (actual Oslo), refém da fome que lhe provoca alucinações e variações de humor. Mas fundamentalmente o que tortura este sonhador é uma “fome” de alma, desejo de encontrar a própria identidade e alcançar o reconhecimento do mundo.
 

Estampa. Ópera, de Joyce Bourne, com prólogo de Lord Harewood e Bryn Terfel. Considerada por muitos a arte performativa mais completa, a ópera é abordada de forma excelente neste livro.Grandes compositores e as suas obras-primas em 400 anos de existência desta arte, através de textos de grande qualidade e belas fotografias de cena.
 

 

 

PELA OBJECTIVA DE J. VASCO

Dia Mundial do Ilusionista

No próximo dia 31 de Janeiro celebra-se o Dia Mundial do Ilusionista. No ano de 2008, em Santa Maria da Feira, durante a grande festa de teatro de rua que é o Imaginarius, Johan Lorbeer, artista que vive e trabalha em Berlim desde 1984 onde é professor na University of Art e se tem interessado pelos fenómenos da percepção, apresentou-nos esta performance a que chamou Tarzan / Standing Leg. Garantimos que não se trata de qualquer montagem ou trabalho digital sobre a imagem inicial e que por baixo de Johan Lorbeer não há mesmo nada.

 

 

 

Música

João Pedro Pais - A palma e a mão. Rock em português no quinto álbum de estúdio de João Pedro Pais, o cantor ficou conhecido pela participação no programa Chuva de Estrelas da Sic , onde interpretou o tema “ Ao passar de um navio” dos Delfins. Em 1997 lançou o seu primeiro trabalho e começou o percurso de um dos músicos Portugueses mais bem sucedidos da actualidade. O single “ Um volto já” foi a primeira amostra para este “ A palma e a mão”, que tem a produção de Mário Barreiros.

João Pedro Pais convidou vários amigos para este disco, e aproveitou para explorar outras sonoridades, no tema “Meu caro Jorge” com o piano de fundo e a participação de Jorge Palma, e na última faixa do cd “Palco de Feras”, um tema com acordes de guitarra bem fortes com o Zé Pedro dos Xutos & Pontapés. O tema “A Palma e a Mão” que dá nome ao álbum tem a letra de Pedro Abrunhosa. Este é um dos melhores discos da carreira de João Pedro Pais, e mostra como se pode fazer boa música na língua de Camões. Neste caso não vale a pena destacar as melhores faixas do cd, porque é para ouvir da primeira à última faixa! Um álbum entre o bom…..e o muito bom!

 

The Script - The Script. Danny O´Donoghue, Glen Power e Mar Sheehan são os elementos dos The Script, uma das agradáveis surpresas no panorama musical internacional no ano 2008. Esta banda saiu rapidamente do anonimato com os singles “We cry” e “ The man who can´t be moved” que em pouco tempo conquistou os tops e os canais de música na Europa. Por cá o fantástico single “The man who can´t be moved” ainda continua a rodar bastante nas nossas rádios. A banda vai visitar o nosso país pela primeira vez no dia 4 de Março, com um concerto agendado para a Aula Magna em Lisboa. Na bagagem este trio Irlandês traz o seu álbum homónimo de estreia. A voz de Danny O´Donoghue pode ser confundida com a de outro vocalista bem conhecido, mas ao escutar o álbum podemos encontrar boas melodias entro o pop e o soft rock e rapidamente se percebe que estamos a ouvir algo de novo e genuíno. Das onze canções que podemos encontrar neste disco, destaque para os temas “Before the worst”, “Breakeven” e os singles “We cry” e “ The man who can´t be moved”.

Era bom que em 2009 surgissem mais bandas como esta!

 

Ne-Yo - Year of The Gentleman. “Year of The Gentleman” foi um dos melhores discos editados no ano de 2008.

A primeira amostra deste trabalho foi o single “Closer”, um dos temas fortes do verão do ano passado. O tema teve várias remisturas, incluindo a remix do projecto stonebridge que arrasou as pistas de dança.

Deste álbum editado perto do final de 2008, já foram retirados mais dois singles,” Miss independent” e “Mad” , uma fantástica balada. Depois de compor para Beyonce, Rihanna e Mary J Blige, Ne-You apostou na sua própria carreira, e neste “Year of the Gentleman” podemos encontrar o lado mais romântico do cantor, naquele que é o melhor trabalho da sua carreira.

Apesar de já ser conhecido por temas como “So sick”,Because of you” ou “Sexy love”, Ne-Yo teve já neste trabalho a merecida visibilidade à escala mundial.

Destaque para os singles “Closer”, “Mad”, “Miss independent” e o tema “Lie to me” R&B…ao mais alto nível!

Hugo Rafael

 


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