ALUNA DO IADE VENCE
CONCURSO IMMOCHAN
Casas de banho
dinâmicas no Alegro C. Branco
Ter uma imagem mais criativa e criar um
ambiente que interaja com o público foi o resultado do projecto de Marta
Maneira, aluna do Instituto de Artes Visuais e Design de Lisboa (IADE),
desenvolvido para o concurso lançado pelo Grupo Immochan e que foi
aplicado nas casas de banho do Centro Comercial Alegro Castelo Branco.
O concurso pretendia criar uma animação nos wc's daquele centro
comercial, além do objectivo integrado na política de recursos humanos
do Grupo Auchan Portugal, que também apoia a integração de jovens
universitários no mercado de trabalho.
O prémio foi entregue dia 4 de Fevereiro, nas instalações do Alegro
Castelo Branco, uma cerimónia que contou com a presença do director
geral da Immochan, Mário Costa, o presidente das Escolas Universitárias
do IADE, Carlos Duarte, a vencedora, Marta Maneira, aluna de mestrado em
Design e Cultura Visual do ramo de especialização em Design e Produção
de Ambientes, entre outros elementos ligados ao Grupo Auchan Portugal ao
IADE.
CIDADE DE CASTELO BRANCO
Segurança em Casa e na
Escola
O Agrupamento de Escolas Cidade de
Castelo Branco, em colaboração com a Autoridade Distrital de Protecção
Civil, desenvolveu uma acção visando a promoção da segurança, quer no
espaço escolar quer em casa. Para além de informar os jovens sobre os
riscos que podem correr, pretende-se envolver a comunidade educativa na
construção de uma cultura de segurança, educando simultaneamente para a
prevenção e minimização dos riscos enquanto se promove uma cidadania
activa e participante.
Os principais destinatários foram os alunos que frequentam o 7º ano de
escolaridade, tendo constituído uma excelente oportunidade para
aprofundar os seus conhecimentos nesta área, para além de ter permitido
esclarecer dúvidas colocadas pelos próprios.
Saber como proceder em caso de incêndio, sismos, inundações, vagas de
calor ou de frio, conhecer os principais riscos locais, aprender medidas
de prevenção e auto-protecção são um conjunto de situações para as quais
os alunos devem ser sensibilizados e informados. Este é um grande
desafio para todos os educadores, pois, é através dos jovens de hoje que
se poderá construir uma verdadeira cultura de segurança e prevenção para
o futuro.
ESTUDO DA UNIVERSIDADE DE
ÉVORA FALA DA TAXA DE NATALIDADE
Problema de
fecundidade nacional
O presidente da Associação Nacional de
Municípios Portugueses (ANMP) defendeu, no início do mês, que o Governo
deve tomar medidas para incentivar a natalidade nos concelhos
desertificados, uma reclamação que é também subscrita por uma
investigadora desta área.
Para Maria Filomena Mendes, investigadora e professora da Universidade
de Évora, é importante que a "muito baixa" fecundidade nacional seja
encarada como "um problema do país" e não apenas do interior.
"Não é um problema só do interior envelhecido e desertificado. O
problema da fecundidade é nacional", defendeu a investigadora,
especializada nas questões de natalidade e fecundidade em Portugal.
Depois de vários municípios do interior do país terem avançado com
incentivos à natalidade para contrariar a perda da população, o mesmo
começa a acontecer no litoral, nomeadamente em Caminha e na Nazaré.
"Para estancarem a desertificação e fixarem população as autarquias
deitam mão a todos os instrumentos possíveis e imaginários", salientou,
por seu turno, o presidente da ANMP. Na sua opinião, "um país
assimétrico, com um corpo raquítico e uma grande cabeça, não se
desenvolve".
No entanto, lembrou que este desequilíbrio "não é só entre litoral e
interior profundo", porque há concelhos a poucas dezenas de quilómetros
do litoral "que já são do interior, como é o caso dos concelhos de
Lafões (distrito de Viseu) ou dos concelhos algarvios de montanha. E
mesmo dentro de qualquer concelho do litoral há zonas com realidades bem
diferentes do litoral puro", acrescentou.
Esta é também uma preocupação de Maria Filomena Mendes, salientando que
muitas regiões do litoral "estão neste momento confrontadas com uma
situação de poucos jovens, de muito poucos jovens".
Daí que, segundo Maria Filomena Mendes, é importante que as "autarquias,
os governos, os decisores políticos e as pessoas em geral comecem a
consciencializar-se de que o problema da fecundidade tem que ser
encarado e devem ser criadas as condições para que haja, realmente,
alguma promoção da natalidade".
Saudando o facto deste Governo, "pela primeira vez", se preocupar
"directamente com as questões da natalidade, em vez de medidas só
relacionadas com a melhoria das condições das famílias", Maria Filomena
Mendes considerou "muito positivo" que municípios do litoral comecem a
disponibilizar incentivos aos casais para ter filhos.
"O declínio da fecundidade, embora realmente seja uma situação muito
gravosa para o interior há mais tempo para o litoral também é", disse.
"No caso do Alentejo, como a fecundidade baixou e a mortalidade também
reduziu mais cedo, foram adoptados esses apoios há mais tempo, por
alguns municípios", exemplificou.
Os incentivos à natalidade promovidos pelas autarquias podem, nuns
casos, "contribuir para que os casais tenham filhos mais cedo, mesmo que
a sua fecundidade final não se altere", enquanto que, noutros casos,
"pode mesmo aumentar a fecundidade".
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