Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano XII    Nº132    Fevereiro 2009

Actualidade

ALUNA DO IADE VENCE CONCURSO IMMOCHAN

Casas de banho dinâmicas no Alegro C. Branco

Ter uma imagem mais criativa e criar um ambiente que interaja com o público foi o resultado do projecto de Marta Maneira, aluna do Instituto de Artes Visuais e Design de Lisboa (IADE), desenvolvido para o concurso lançado pelo Grupo Immochan e que foi aplicado nas casas de banho do Centro Comercial Alegro Castelo Branco.
O concurso pretendia criar uma animação nos wc's daquele centro comercial, além do objectivo integrado na política de recursos humanos do Grupo Auchan Portugal, que também apoia a integração de jovens universitários no mercado de trabalho.
O prémio foi entregue dia 4 de Fevereiro, nas instalações do Alegro Castelo Branco, uma cerimónia que contou com a presença do director geral da Immochan, Mário Costa, o presidente das Escolas Universitárias do IADE, Carlos Duarte, a vencedora, Marta Maneira, aluna de mestrado em Design e Cultura Visual do ramo de especialização em Design e Produção de Ambientes, entre outros elementos ligados ao Grupo Auchan Portugal ao IADE.

 

 

 

CIDADE DE CASTELO BRANCO

Segurança em Casa e na Escola

O Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco, em colaboração com a Autoridade Distrital de Protecção Civil, desenvolveu uma acção visando a promoção da segurança, quer no espaço escolar quer em casa. Para além de informar os jovens sobre os riscos que podem correr, pretende-se envolver a comunidade educativa na construção de uma cultura de segurança, educando simultaneamente para a prevenção e minimização dos riscos enquanto se promove uma cidadania activa e participante.

Os principais destinatários foram os alunos que frequentam o 7º ano de escolaridade, tendo constituído uma excelente oportunidade para aprofundar os seus conhecimentos nesta área, para além de ter permitido esclarecer dúvidas colocadas pelos próprios.

Saber como proceder em caso de incêndio, sismos, inundações, vagas de calor ou de frio, conhecer os principais riscos locais, aprender medidas de prevenção e auto-protecção são um conjunto de situações para as quais os alunos devem ser sensibilizados e informados. Este é um grande desafio para todos os educadores, pois, é através dos jovens de hoje que se poderá construir uma verdadeira cultura de segurança e prevenção para o futuro.

 

 

 

ESTUDO DA UNIVERSIDADE DE ÉVORA FALA DA TAXA DE NATALIDADE

Problema de fecundidade nacional

O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) defendeu, no início do mês, que o Governo deve tomar medidas para incentivar a natalidade nos concelhos desertificados, uma reclamação que é também subscrita por uma investigadora desta área.

Para Maria Filomena Mendes, investigadora e professora da Universidade de Évora, é importante que a "muito baixa" fecundidade nacional seja encarada como "um problema do país" e não apenas do interior.

"Não é um problema só do interior envelhecido e desertificado. O problema da fecundidade é nacional", defendeu a investigadora, especializada nas questões de natalidade e fecundidade em Portugal.

Depois de vários municípios do interior do país terem avançado com incentivos à natalidade para contrariar a perda da população, o mesmo começa a acontecer no litoral, nomeadamente em Caminha e na Nazaré.

"Para estancarem a desertificação e fixarem população as autarquias deitam mão a todos os instrumentos possíveis e imaginários", salientou, por seu turno, o presidente da ANMP. Na sua opinião, "um país assimétrico, com um corpo raquítico e uma grande cabeça, não se desenvolve".

No entanto, lembrou que este desequilíbrio "não é só entre litoral e interior profundo", porque há concelhos a poucas dezenas de quilómetros do litoral "que já são do interior, como é o caso dos concelhos de Lafões (distrito de Viseu) ou dos concelhos algarvios de montanha. E mesmo dentro de qualquer concelho do litoral há zonas com realidades bem diferentes do litoral puro", acrescentou.

Esta é também uma preocupação de Maria Filomena Mendes, salientando que muitas regiões do litoral "estão neste momento confrontadas com uma situação de poucos jovens, de muito poucos jovens".

Daí que, segundo Maria Filomena Mendes, é importante que as "autarquias, os governos, os decisores políticos e as pessoas em geral comecem a consciencializar-se de que o problema da fecundidade tem que ser encarado e devem ser criadas as condições para que haja, realmente, alguma promoção da natalidade".

Saudando o facto deste Governo, "pela primeira vez", se preocupar "directamente com as questões da natalidade, em vez de medidas só relacionadas com a melhoria das condições das famílias", Maria Filomena Mendes considerou "muito positivo" que municípios do litoral comecem a disponibilizar incentivos aos casais para ter filhos.

"O declínio da fecundidade, embora realmente seja uma situação muito gravosa para o interior há mais tempo para o litoral também é", disse.

"No caso do Alentejo, como a fecundidade baixou e a mortalidade também reduziu mais cedo, foram adoptados esses apoios há mais tempo, por alguns municípios", exemplificou.

Os incentivos à natalidade promovidos pelas autarquias podem, nuns casos, "contribuir para que os casais tenham filhos mais cedo, mesmo que a sua fecundidade final não se altere", enquanto que, noutros casos, "pode mesmo aumentar a fecundidade".

 


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