Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano XII    Nº142    Dezembro 2009

Politécnico

EM VISEU

Formar para a TV

Marques de Almeida, repórter da RTP e director de estúdio, foi o orador convidado no colóquio Produção de Informação em Televisão, promovido pelo Serviço de Comunicação, Cultura e Documentação do Instituto Politécnico de Viseu, que quase esgotou o Pequeno Auditório dos Serviços Centrais, no passado dia 23 de Novembro.

O jornalista dinamizou uma sessão onde privilegiou a interacção e o diálogo com a assistência, maioritariamente constituído por professores e alunos do curso de Comunicação Social. O evento teve como destinatários todos os interessados em geral pela temática da informação, e como público-alvo específico os alunos do curso de Comunicação Social.

Joaquim Amaral

 

 

 

GESTÃO TURÍSTICA E CULTURAL

Para alunos de Tomar

A delegação portuguesa foi a grande vencedora da Semana de Trabalho da Association des Centres Européens d’Education Professionnelle en Tourisme, que decorreu, de 22 a 28 de Novembro, em Karlsruhe (Alemanha), pois venceu os prémios correspondentes às categorias de Melhor Promoção do País de Origem e Melhor Produto Turístico. A delegação foi integrada por Ana Sofia Matos, Cristina Tasso, Helena Marques, Lídia Carona e Thierry Amiot, alunos da Licenciatura de Gestão Turística e Cultural.

O mérito dos alunos escolhidos foi, mais uma vez, confirmado no fim do evento, com a atribuição do Prémio Final para Melhor Projecto da Semana ACEEPT aos grupos mistos, de que faziam parte as alunas Cristina Tasso e Helena Marques, que foram agraciadas com o 1.º e o 3.º prémios, respectivamente.

A equipa teve a orientação de docentes do Departamento de Gestão Turística e Cultural, Luís Mota Figueira (Director de Departamento de Gestão Turística e Cultural), Hermínia Sol (Responsável pela internacionalização desse Departamento), Carlos Veloso e Teresa Sofia Duarte (docentes da Área de História da Escola Superior de Gestão).

A ACEEPT tem já 11 anos de existência e conta com 10 membros efectivos: Bélgica, França, Suíça, Alemanha, Holanda, Finlândia, Espanha, Lituânia, Turquia e Portugal (representado pelo Departamento de Gestão Turística e Cultural da Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Tomar).

 

 

 

ESTORIL FILM FESTIVAL

Tomar ganha Curtas-metragens

O filme Contratempo, realizado por alunos do curso da licenciatura em Vídeo e Cinema Documental da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, venceu o Concurso de Curtas-Metragens Canon integrado no Estoril Film Festival 2009.

O Júri, constituído pelos realizadores Joana Areal e João Salaviza (vencedor da Palma de Ouro para curtas-metragens no festival de Cannes 2009) e Rui Rosado (da Canon), realçou a dificuldade de realizar um filme em tão pouco tempo (uma semana) e ficou surpreendido com a elevada qualidade alcançada pelos filmes em competição.

Em relação ao filme Contratempo as críticas foram muito positivas. Joana Areal referiu que o tema de trabalho é muito interessante, e que gostou bastante. O realizador João Salaviza disse que o filme tem uma particularidade que os outros não tinham. “O cinema trabalha sobre dois vectores que são muito simples e que são inevitáveis, que são o espaço e o tempo, e o movimento é muitas vezes o elo entre estes dois vectores. Esse filme (Contratempo) foi o que mais respeitou o tema proposto, embora isso não tivesse sido uma condicionante para escolher o melhor filme”, referiu. O prémio foi atribuído por unanimidade.

O Concurso Curtas-Metragens Canon foi promovido pelo Estoril Film Festival em parceria com a Canon para estudantes de Vídeo. Várias escolas foram convidadas e quatro aceitaram o desafio. Mais do que uma competição, esta iniciativa propôs um desafio aos participantes: formar equipas, escrever, filmar e editar uma curta-metragem no prazo de uma semana de 26 de Outubro a 1 de Novembro. O tema proposto era o movimento e a duração máxima para o filme era de três minutos.

 

 

 

ABRANTES

Nova EST a concurso

O concurso para as futuras instalações da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA) vai ser lançado terça-feira, integrado nas comemorações do 10º aniversário da instituição.

Instalada há uma década no centro da cidade, em edifícios antigos e com muitas deficiências, a nova ESTA, que integra o Instituto Politécnico de Tomar (IPT), será deslocalizada para o complexo do Tecnopólo do Vale do Tejo, em Alferrarede.

O projecto já foi aprovado pelo Ministério da Educação que o IPT candidatará a fundos comunitários.

A autarquia de Abrantes assumiu a responsabilidade de concepção do projecto de execução das novas instalações, a cedência de área no espaço do Tecnopólo, e a comparticipação nacional do valor total do investimento.

António Pires da Silva, presidente do IPT, disse à Agência Lusa que o projecto da nova ESTA “vai estabelecer melhores condições e proporcionar a sua instalação definitiva num espaço onde terá as infra-estruturas necessárias ao desenvolvimento das suas actividades, com laboratórios do mais avançado que existe no país”.

“O momento que vamos assinalar vai projectar a ESTA para o futuro, não só em Abrantes ou Tomar, mas em todo o território do Médio Tejo, com cursos do maior interesse para a região e para o país”, afirmou.

A presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, disse à Lusa que a ESTA será instalada em edifícios já existentes, que “serão recuperados e adaptados às novas funções, e onde toda a comunidade educativa será valorizada pela dimensão a que vai ficar associada”.

“Abraçamos um projecto muito ambicioso que visa instalar a ESTA de forma definitiva e criar sinergias de modo a que a comunidade docente e a estudantil coloquem o conhecimento ao serviço das empresas e da comunidade”, sustentou.

Segundo a autarca, as novas instalações vão estender-se por uma área de 10 mil metros quadrados e as obras durarão dois anos, prevendo-se que esteja a funcionar em pleno a partir do ano lectivo 2011/2012.

“Com esta deslocalização para Alferrarede”, freguesia situada na periferia urbana da cidade, “a autarquia compromete-se também a criar residenciais para estudantes no centro histórico de Abrantes, a par dos respectivos acertos nos horários e na quantidade de transportes públicos urbanos, atendendo aos fluxos necessários”, afirmou a responsável.

Actualmente com cerca de 700 alunos, “futuramente com capacidade para acolher mais 200”, a ESTA oferece hoje licenciaturas em Comunicação Social - adaptada a Bolonha -, Engenharia e Gestão Industrial, Engenharia Mecânica, Tecnologias de Informação e Comunicação, Design e Desenvolvimento de Produtos e Vídeo e Cinema Documental pós-graduação.

 

 

 

CASTELO BRANCO

FrutArt na Agrária

O Instituto Politécnico de Castelo Branco, através da Escola Superior Agrária (ESA) e da Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) e com o patrocínio da Câmara Municipal de Castelo Branco, está a promover o concurso FrutArt que compreende a decoração/pintura de peras, maçãs, pêssegos e cerejas de material cerâmico produzidos à escala real. A iniciativa surge no âmbito do 2º Simpósio Nacional de Fruticultura, que terá lugar a 4 e 5 de Fevereiro de 2010, na ESA, e envolve 30 escolas dos ensinos básico e secundário.

O objectivo principal do concurso passa por divulgar a importância da fruticultura na região, o papel do consumo de fruta na saúde e alimentação, valorizar a actividade frutícola e a interacção entre sectores de educação, agricultura e investigação, e, simultaneamente, fomentar e desenvolver a capacidade criativa dos jovens.

Os moldes, quer das frutas quer das folhas específicas de cada espécie que acompanham cada fruto, foram concebidos pela Esart. Os frutos e folhas, produzidos em empresas da região de Aveiro, foram fornecidos às Escolas aderentes e destinaram-se aos alunos do 9º ano geral e Secundário de Artes.

Cada aluno pintará apenas um fruto de acordo com a sua livre vontade, colocando a sua identificação (nome e idade) e identificação da Escola respectiva, na margem direita da folha que acompanha cada fruto. Na margem esquerda da folha consta o logotipo do 2º Simpósio Nacional de Fruticultura, da Câmara Municipal de Castelo Branco e do Instituto Politécnico de Castelo Branco.

Cada Escola participante deverá eleger os 2 melhores frutos de cada espécie (cereja, pêssego, maçã e pêra) realizados pelos seus alunos, dos quais serão eleitos os vencedores do concurso, por votação dos participantes no Simpósio Nacional de Fruticultura. O prémio é de 50 euros por fruto de cada espécie.

Todos os restantes frutos serão expostos na Escola superior Agrária de Castelo Branco durante o período do 2º Simpósio Nacional de Fruticultura com possibilidade de serem adquiridos pelos participantes do Simpósio ou outro qualquer membro da sociedade em geral.

 

 

 

IPCB APRESENTA POLIEMPREENDE

Ideias que dão dinheiro

O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) acaba de apresentar a 7ª edição do Concurso Poliempreende. Uma iniciativa que teve origem no IPCB e que abrange todos os institutos politécnicos portugueses e ainda a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril. José Carlos Gonçalves, vice-presidente do Politécnico, considera que o concurso também tem como finalidade “implementar na comunidade académica a necessidade de promover o empreendedorismo e a inovação”.

O concurso é aberto a alunos, diplomados, docentes e até, por exemplo empresários (desde que integrem equipas com elementos da comunidade académica dos Politécnicos). “Sabemos a importância que tem o conhecimento científico, mas ele só é válido, do ponto de vista económico, se se conseguir transformar em ideias e se essas ideias se transformarem em projectos. E esse é o objectivo dos Poliempreende de forma a incutir na comunidade académica uma perspectiva que é necessário implementar novas metodologias no sentido de se produzir riqueza”.

Orientado para a comunidade académica dos Politécnicos, o concurso privilegia a fertilização cruzada de áreas de saber, com o consequente enriquecimento de experiências, práticas e resultados, nomeadamente através do estímulo à constituição de equipas multidisciplinares.

Como sucedeu no ano passado, o Concurso terá uma fase regional (com prémios que variam entre os mil e os dois mil euros) e uma fase nacional, cujo primeiro prémio vale 10 mil euros. É nas fases regionais que cada instituição seleccionará o projecto que levará ao concurso nacional. No caso do Instituto Politécnico de Castelo Branco, todas as escolas terão um professor responsável pela dinamização do concurso.
 

Oficinas para ajudar. O concurso contempla ainda uma componente formativa, a qual se divide em duas fases: Oficina E e Oficina E2, que se desenrolam ao longo do ano lectivo e encerram, respectivamente, com o concurso de Ideias de Negócios e com o concurso de Planos de Negócios.

De acordo com a organização, a Oficina E (Empreendedorismo) realça a orientação prática (hands-on) que se incute na dinâmica formativa, o desenvolvimento pessoal (mudança de atitude, iniciativa, tomada de decisões, lidar com a incerteza e o risco, criatividade e inovação, persuasão e negociação, comunicação oral e escrita); contacto com a temática do Empreeendedorismo (sensibilização para a análise da envolvente, detecção de oportunidades e inovação competitiva).

Já a Oficina E2 tem como referencial de competências: desenvolvimento pessoal (liderança, comunicação, valorização do trabalho de equipa, ética, deontologia e cultura organizacional); orientadas para a estruturação, desenvolvimento e consolidação do projecto de negócio, visando a elaboração do respectivo plano.

A pré-inscrição decorre até 30 de Novembro, enquanto a entrega de projectos deverá ser feita até 31 de Março. A decisão o júri regional será conhecida a 2 de Julho. Já o vencedor nacional será conhecido em 17 de Setembro. De referir que este ano a organização nacional do evento cabe ao Politécnico de Viana do Castelo.

 


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