CASTELO BRANCO RECEBE 700
PARTICIPANTES
Festival Nacional de
Robótica na EST

O Festival Nacional de Robótica
realiza-se, pela primeira vez numa instituição de ensino superior do
interior do país. De 6 a 10 de Maio de 2009, a Escola Superior de
Tecnologia de Castelo Branco acolhe um evento que reunirá mais de 700
participantes de todo o país. A iniciativa envolve a competição de robôs
de escolas dos ensinos básico, secundário e superior e uma conferência
internacional sobre robôs autónomos e competições (a qual tem garantia
científica do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE),
estando garantida a presença dos melhores investigadores a nível
mundial).
Sob a organização da Sociedade Portuguesa de Robótica, o Festival terá
como responsável o docente da EST, Paulo Gonçalves. A realização da
iniciativa em Castelo Branco só é possível, no entender daquele
responsável devido ao forte empenho do Instituto Politécnico de Castelo
Branco, da Câmara albicastrense e do IEEE. “Depois da era da internet, a
próxima será a da robótica”, diz Paulo Gonçalves.
Durante o festival, que irá ser disputado nos Pavilhões Municipal e
Afonso de Paiva, vão decorrer campeonatos de futebol robótico, cujos
primeiros dois classificados irão disputar o mundial, de busca e
salvamento, dança júnior e condução autónoma.
Ana Maria Vaz, presidente do IPCB, diz que a “iniciativa é uma mais
valia para o politécnico, pois envolve muitas escolas a nível nacional.
Pode também ser um marco importante para aquela área”.
Também o presidente da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão, se
mostrou bastante satisfeito com a realização do festival na cidade.
“Este evento demonstra uma clara aposta no conhecimento, tecnologia e na
ciência. Trazer aqui o país inteiro merece todo o nosso apoio”.
Já Armando Ramalho, director da EST, recorda que “há mais de um ano que
a Escola prepara a candidatura. Fizemos todos os esforços para que o
festival se realizasse em Castelo Branco”. Aquele responsável destaca
também o carácter lúdico do festival, o que motivará as crianças com
aptidões para a robótica, dizendo-lhes que a tecnologia poderá ser
engraçada”.
PARA APOIO AO ESTUDANTE
Esart lança
Integrarte

A direcção da Escola Superior de Artes
Aplicadas de Castelo Branco (na foto o director Fernando Raposo) está a
promover, até ao final do mês o Programa Integrarte 08. A iniciativa
pretende integrar os novos alunos na dinâmica da escola e inclui
exposições, mostras, concertos, vídeos e multimédia. A participação dos
alunos é obrigatória no evento do respectivo curso, uma vez que é
creditada na disciplina de Seminário.
Assim, para o dia 15 está prevista a apresentação da obra «La Rebellion
de los signos», com a presença dos autores Joan Costa e Daniel Raposo.
Mais à noite, entre as 21h30 e as 5H00 é promovida uma noite temática de
actividades da Esart. No dia 20 estará em destaque o curso de produção
audiovisual, no grande auditório do Cine Teatro Avenida. Aquele curso
estará ainda presente no dia 22, no Cibercentro, com a mostra do
documentário «A última Personagem» e com uma exposição sobre desenhos
técnicos.
O Integrarte encerra no dia 29, com o curso de Design de Interiores e
Equipamento, nas Galerias Império, com a apresentação da marca Esart. 
MEDIA SMART
Descodificar
publicidade

Educar as crianças para a publicidade é
um dos objectivos do Media Smart, um projecto pioneiro vocacionado para
crianças entre os 7 e os 11 anos, mas que também envolve profissionais
de educação e alunos desta área. Foi para estes últimos que a Escola
Superior de Educação, do Politécnico de Castelo Branco, acolheu uma
sessão pública de apresentação do projecto.
Luísa Agante, especialista em marketing infantil e consultora do Media
Smart, explica que a educação das crianças para a publicidade pretende
criar entre os jovens um espírito mais crítico na análise ao fenómeno
publicitário. Tudo para que as crianças possam descodificar a
publicidade e reter informação.
A questão da obesidade foi um ponto de partida, já que a televisão é
invadida todos os dias por anúncios a produtos pouco saudáveis. Mas a
proibição destes anúncios na televisão não é o caminho. “Uma das vias
que muitos tentam seguir é a proibição da publicidade na televisão, mas
ela está em todo o lado”, diz Luísa Agante, que destaca o fenómeno da
internet.
O programa não diz aos jovens que a publicidade é boa ou má, porque ela
também é útil para a divulgação de outras acções, como campanhas de
solidariedade.
O Media Smart é coordenado pela Associação Portuguesa de Anunciantes e
tem um grupo de peritos presidido pelo antigo ministro da Educação,
Roberto Carneiro. 
CERNAS REÚNE NA ESA
Partir pedra na
Agrária

Investigadores das áreas da agricultura e
ambiente, entre outras, estiveram reunidos ao longo de dois dias na
Escola Superior Agrária de Castelo Branco (ESA), para um encontro que
serviu para definir estratégias e ideias para os próximos tempos.
O Cernas- Centro de Estudos de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade,
é o único centro de estudos do género existente em toda a região centro,
tendo a Escola Superior Agrária de Coimbra e de Castelo Branco como o
seu núcleo duro.
A escolha de Castelo Branco para acolher uma reunião de dois dias serviu
para descentralizar o trabalho, como reconheceu Fernando Páscoa antes do
inicio dos trabalhos. O responsável pelo Cernas - criado em 2003 –
explica que este centro “cria sobretudo conhecimento”, que depois é
aplicado à execução de patentes, como por exemplo kits para despiste de
doenças em animais.
Massa cinzenta não falta: o Cernas conta actualmente com 54
investigadores doutorados e outros 124 em vias de concluir o
doutoramento.
António Moitinho, director da ESA albicastrense, reputa de “muito
importante” o facto de esta escola do Politécnico fazer parte do Cernas,
mas também a particularidade de ter sido a segunda instituição de
acolhimento do projecto, logo a seguir à Universidade de Coimbra, onde
este nasceu. Essa participação “é uma forma de contribuir para o
desenvolvimento da região”, diz o director da ESA.
A reunião do Cernas foi o culminar de uma semana marcada pela chegada de
novos alunos à ESA. Das 160 vagas oferecidas foram preenchidas 116 logo
na primeira das três fases, sem contar com programas como o maiores de
23. Posto isto “fomos a melhor escola superior agrária do interior do
País”, conclui António Moitinho. 
ESG LANÇA PÓS-GRADUAÇÃO
Solicitadoria em
novo curso
A Escola Superior de Gestão do IPCB vai
abrir o curso de pós-graduação em Solicitadoria de Execução. As
inscrições podem ser feitas até ao dia 15 de Outubro e a nova oferta
formativa pretende “facultar aos profissionais que desempenham ou
pretendem vir a desempenhar funções no âmbito da solicitadoria na sua
vertente de execução uma formação aprofundada, de alto nível de
conhecimentos teóricos e práticos. Esses conhecimentos inserem-se nas
áreas de direito substantivo e processual, da fiscalidade, da
informática de gestão, deontologia profissional, psicologia e da
metodologia de investigação”.
Ao curso são admitidos licenciados em Solicitadoria ou Direito,
licenciados em outra área afim e candidatos com curriculum relevante na
actividade. O curso tem a duração de um ano e está organizado em dois
semestres que integram 10 unidades curriculares. O corpo docente da
Pós-graduação em Solicitadoria de Execução é constituído por professores
do IPCB, por professores convidados de reconhecimento mérito,
pertencentes a outras instituições de ensino, e por especialistas na
área.
Os candidatos são seleccionados pelo Conselho Científico da ESG tendo em
conta o número de vagas - mínimo de 15 e máximo de 40 alunos. A selecção
e seriação dos candidatos é feita com base na apreciação curricular e em
entrevista pessoal se necessário.
O curso de Pós-graduação em Solicitadoria de Execução tem o seu início
previsto para o dia 5 de Novembro e as aulas decorrerão nas instalações
da Escola Superior de Educação, em Castelo Branco. O valor das propinas
é de 1000 euros, montante que poderá ser pago numa prestação única ou em
duas prestações. 
JOAQUIM MORÃO, PRESIDENTE
DA AUTARQUIA
Câmara ao lado do
IPCB

O presidente da Câmara de Castelo Branco
considera que o Instituto Politécnico é um motor de desenvolvimento para
a região e para o país. Joaquim Morão falava ao Ensino Magazine no
âmbito do aniversário daquela instituição. “O Politécnico é um organismo
fundamental para o desenvolvimento da região. Não só pelo emprego que
cria, mas também pelos milhares de jovens que forma e pela massa crítica
que aqui instala”.
O autarca recorda que os cerca de 350 docentes do Instituto são uma
“massa crítica muito importante e constituem uma mais valia para a
cidade”. No entender do autarca é importante intervir cada vez melhor na
instituição de forma. “A Câmara sempre esteve ao lado do Instituto, no
sentido de lhe dar todas as condições, para que seja um organismo forte,
com prestígio, com capacidade de intervir para o desenvolvimento desta
região. Nós nunca regateámos esforços para apoiar o Politécnico. O que
vai continuar a fazer sempre que for necessário”.
Para o presidente da Câmara, “o facto de Castelo Branco possuir quadros
superiores, permite que empresas de topo se possam instalar na cidade.
Nós temos uma posição excelente para ultrapassarmos as dificuldades que
possam surgir”. O autarca destaca ainda o facto da Câmara “ter sempre
tido uma boa relação com todos os presidentes da instituição”. 
DIRECTOR SATISFEITO
Saúde com espaço de
excelência

A Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
já iniciou as suas actividades lectivas nas novas instalações. O novo
espaço é composto por 20 salas de aula (quatro das quais acolhem os
serviços que deveriam funcionar no Bloco Central do Campus, o qual ainda
não foi feito), 36 gabinetes (com capacidade para 2 ou 3 docentes), 12
laboratórios para os vários cursos ministrados (Análises Clínicas,
Enfermagem, Cardiopneumologia, Fisioterapia e Radiologia), um ginásio,
uma piscina terapêutica (maioritariamente para ser utilizada pela
fisioterapia), uma biblioteca, reprografia, bar, sala de informática e
um espaço para a Associação de Estudantes, com entrada independente.
Além de todas aquelas infra-estruturas, o edifício possui um átrio
principal, que funcionará como recepção e outras entradas que poderão
acolher serviços de recepção para serviços prestados à comunidade. Para
já e enquanto bloco central não for construído, tudo aponta que os
alunos da Esald venham a utilizar o refeitório da Superior de
Tecnologia.
Carlos Maia, director da Escola, mostra-se satisfeito com a abertura do
novo ano lectivo no novo espaço. “São instalações que nos permitem
desenvolver aquilo que tínhamos previsto para a Escola, mas é pena que
tenha chegado com 10 anos de atraso, o que fez com que alguns projectos
tenham ficado pelo caminho. No entanto, outros irão surgir”.
Ao nível da formação inicial, Carlos Maia diz “que vamos consolidar a
nossa oferta em torno das cinco licenciaturas que ministramos, pois
preocupamo-nos muito com o mercado de trabalho. Se o mercado nos der
sinais que poderemos abrir mais algum curso, estaremos disponíveis. Mas
para já a nossa aposta passa por consolidar as licenciaturas e apostar
nas pós-graduações”. No que respeita ao número de alunos, a Esald vai
manter-se entre os 750 e os 800 estudantes em formação inicial, embora a
escola possa acolher cerca de 1000 alunos, distribuídos pelas
licenciaturas e pós-graduações.
Carlos Maia considera que as novas instalações constituem uma
“oportunidade de consolidação científica e pedagógica para a escola e
uma forte motivação para quem estuda e aqui trabalha”. Ao nível da
oferta formativa Carlos Maia adianta que “está prevista a leccionação de
um curso de pós-licenciatura e especialização em Enfermagem de
Reabilitação, que aguarda aprovação, e um mestrado em Cuidados
Paliativos”. 
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