ASSEMBLEIA DE
REPRESENTANTES DA ESE
Viseu dá posse
Os membros da Assembleia de
Representantes da Escola Superior de Educação de Viseu acabam de tomar
posse, numa cerimónia presidida pelo presidente do Politécnico de Viseu,
Engenheiro Fernando Sebastião. Esta tomada de posse surge na sequência
dos resultados das eleições ocorridas no dia 14 de Outubro de 2008 da
Mesa da Assembleia de Representantes. Aquele órgão passou assim a ser
integrado por João Paulo Rodrigues Balula, na qualidade de Presidente,
Véronique Delplanc, como vice-presidente e Pedro Jorge Coutinho dos
Santos Simões, na qualidade de Secretário. Já Ana Patrícia Morais da
Fonseca Martins é a nova Secretária-adjunta.
ENERGIA GEOTÉRMICA
Setúbal investiga
A Escola Superior de Tecnologia de
Setúbal desenvolve investigação no âmbito da Energia Geotérmica, sendo
uma das Instituições parceiras de vários projectos europeus, financiados
pela Comissão Europeia. No seu edifício tem instaladas duas bombas de
calor geotérmicas, desenvolvidas por um consórcio europeu financiado
pela Comissão Europeia, com o objectivo de produzir bombas de calor
geotérmicas de alta eficiência.
O projecto Ground-reach é um dos Projectos de Investigação
Internacionais nos quais a escola se encontra envolvida. Co-financiado
pelo programa europeu Intelligent Energy for Europe, este projecto apoia
a utilização de bombas de calor geotérmicas, estimando o potencial em
contribuir para a redução das emissões de CO2 na Europa, estabelecidas
no protocolo de Kyoto. Fornece ainda, informação sobre a tecnologia nos
20 workshops previstos no projecto. Esta informação inclui, entre outra,
a legislação em vigor, os detalhes da tecnologia, dados de mercado,
últimas notícias, bem como, uma base de dados bem documentada sobre boas
práticas e casos de estudo.
EM SETÚBAL
Semana da Ciência
A Escola Superior de Tecnologia de
Setúbal acaba de renovar o formato da Semana da Ciência e da Tecnologia,
apostando no 12º ano de escolaridade (com actividades de peddy paper),
bem como no Pré-Escolar e 1º Ciclo (com o espaço “Brincar à Ciência”).
Agendada para a semana de 24 a 28 de Novembro 2008, pretende motivar
jovens e crianças para Ciência e Tecnologia e divulgar a oferta
formativa da Instituição. As inscrições estão abertas e toda a
informação está disponível em www.estsetubal.ips.pt.
A Semana da Ciência e da Tecnologia é uma iniciativa integrada no
Programa Ciência Viva (do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior). Com 5 edições já decorridas sob o tema “Experimentar a
Ciência”, surge, este ano, com mais interactividade, decorrente da
mudança de formato.
A Semana da Ciência e da Tecnologia já conquistou um espaço de
referência junto do Ensino Secundário e do Ensino Pré-Escolar e 1º Ciclo
do Distrito atingindo inclusive, em 2007, o valor record de 1500
participantes. A 6ª edição pretende, assim, dar continuidade ao projecto
iniciado em 2003, contando agora com uma estrutura mais forte e
interactiva, bem como com a importante colaboração de Autarquias
(através da cedência de transporte e divulgação em outdoors municipais)
e de Empresas (através da atribuição de prémios às equipas vencedoras do
peddy paper).
JOSÉ LUÍS RAMALHO,
PRESIDENTE DO IPB
Na hora da despedida
O presidente do Instituto Politécnico
de Beja (IPB), José Luís Ramalho, mostrou-se optimista quanto ao futuro
da instituição e satisfeito pelo trabalho desenvolvido. Naquele que foi
o último aniversário do IPB consigo a presidente, José Luís Ramalho
sublinhou a importância do Politécnico no desenvolvimento da região e da
cidade, no qual já se formaram milhares de jovens.
José Luís Ramalho considera que nos “últimos nove anos foi feito um
grande esforço para dotar o Politécnico de infra-estruturas dignas. Foi
feita uma intervenção no campus, o qual hoje é um ex-líbris da cidade.
Certamente que a Câmara de Beja não se arrepende de nos ter cedido os
terrenos”. O presidente do IPB salienta também o relacionamento com a
sociedade civil local. “Também aqui houve um esforço com a criação de
estruturas que melhorassem essa ligação, como o demonstra o Centro de
Estudos Vasco da Gama e a OTIC”.
Empenhado em que o processo eleitoral do IPB decorra de forma exemplar,
José Luís Ramalho, explica que há aspectos que devem ser melhorados no
Politécnico. “Nem tudo foi fácil nos últimos nove anos. As áreas da
internacionalização e investigação devem ser aprofundadas”. Do mesmo
modo, José Luís Ramalho defende um maior apoio à formação do corpo
docente da instituição. “Essa qualificação não foi a desejada devido ao
sub-financiamento do instituto, facto que impediu progressões na
carreira. Esperemos que a tutela actue rapidamente e que faça justiça”.
José Luís Ramalho abordou também a reforma em curso no ensino superior.
“Trata-se de uma ruptura com o passado. E ela é necessária e desejável,
pelo que deve haver coragem para a concretizar. Apoiamos esta reforma
que reconhece à sociedade o poder de participar e decidir”, disse, para
depois acrescentar: “Em Beja houve quem defendesse ensino universitário
privado, de má qualidade, em vez de apoiarem o do Politécnico de Beja
que tem qualidade”.
No entender do presidente do IPB, a tutela deve democratizar o ensino
superior, através de regimes laborais e dos maiores de 23. Isso já está
patente no nosso politécnico, tanto com os cursos de especialização
tecnológica, como com os >23. Estamos a prestar um serviço à região”.
O responsável pelo Politécnico fez, no entanto, algumas críticas à
proposta do Ministério no que respeita à exigência das instituições
terem uma percentagem de especialistas e doutores. “É preciso tempo para
as instituições do interior do país se possam preparar”.
PRESIDENTE DO POLITÉCNICO
DE BEJA
Vito Carioca candidato
O presidente da Escola Superior de
Educação de Beja, Vito Carioca, acaba de apresentar, em conferência de
Imprensa, a sua candidatura ao cargo de presidente do Instituto
Politécnico de Beja.
No seu entender são várias as razões da sua candidatura, a saber: “a
vontade colectiva que nos foi expressa por amigos, colegas, alunos e
funcionários e o percurso profissional na instituição IPB e que nos
permitiu adquirir um conhecimento profundo das suas estruturas,
potencialidades, limitações e necessidades”. No entender de Vito Carioca
esta candidatura é o seu maior desafio.
Aquele docente considera ser necessário incentivar o desenvolvimento de
projectos de Investigação e Desenvolvimento (O&iD) financiados por
fundos externos (nacionais ou internacionais) e a prestação de serviços
e consultoria à comunidade.
Além disso, assegura é importante consolidar a imagem corporativa do IPB,
nomeadamente a marca IPB (e.g. gestão de conteúdos informativos; webTV;
qualificara frota; pictogramas do campus, etc). Outros dos projectos
estruturantes apresentado por Vito Carioca passa por reforçar a
cooperação com os agentes locais (nomeadamente autarquias) e comunidade
empresarial em geral, em matéria de investigação aplicada. Algo que
poderá ser feito através da criação de um Fórum Anual.
Vito Carioca considera que o IPB deve ser promotor de uma Programação
Cultural articulada com as entidades da região (IPB Cultura). Ao mesmo
tempo o presidente da ESE fala em potenciar o ensino à distância e a
progressiva adaptação das propostas formativas de 1°ciclo e pós-
graduadas.
Outro dos objectivos de Vito Carioca é a criação de um Prémio
institucional com o objectivo de divulgar boas práticas ao nível da
internacionalização em processos Erasmus.
Mas os objectivos do professor coordenador do IPB vão mais longe. Vito
Carioca diz ser importante criar uma Revista Científica do IPB com
referência; criar uma Linha Editorial do IPB; lançar uma plataforma de
incentivo ao voluntariado no IPB, junto à comunidade IPB; e modernizar o
Campus do Instituto Politécnico mediante a construção de um edifício
para os Serviços Centrais.
Razões. O presidente da ESE justifica ainda a sua candidatura com o
facto de nas distintas mas complementares etapas e vertentes de
desempenho profissional, “ser possível reconhecer um enorme investimento
em torno das questões emergentes do Sistema Social/Sistema Educativo,
Políticas do Ensino Superior, problemáticas da análise e organização do
sistema educativo, da avaliação do desempenho das organizações e dos
agentes educativos, do paradigma tecnológico e sua configuração, com as
suas particularidades e opções ao nível do aprofundamento destas
temáticas”.
A experiência na gestão académica (vice-presidente do Conselho
Directivo, de 1996 a 2004; Presidente do Conselho Directivo , a partir
de 2004 e até à data) e na gestão científica e pedagógica,
particularmente ao nível da coordenação de estruturas e de projectos de
educação e formação de carácter nacional e internacional, é outro
argumento que Vito Carioca apresenta.
Perfil. Vito Carioca é actualmente professor coordenador na Escola
Superior de Educação do Instituto Politécnico de Beja, onde exerce o
cargo de Presidente, depois de várias comissões como Vice-Presidente.
Detentor de uma vasta carreira académica é licenciado em História pela
Faculdade de Letras-Lisboa e História e Geografia pela Universidade da
Extremadura, Mestre em Ciências da Educação e Doutor em Pedagogia, tendo
obtido recentemente a Agregação na área científica da
Pedagogia/tecnologia Educativa. Ao nível da docência assinale-se a
leccionação e orientação de teses, de Mestrado e Doutoramento, na
qualidade de professor convidado em várias instituições de ensino
superior nacionais e estrangeiras.
No Instituto Politécnico coordena e lecciona disciplinas de formação
inicial e pós-graduada e tem coordenado vários projectos de investigação
tanto de âmbito nacional como internacional. Foi também coordenador do
projecto Cartas Educativas em parceria com a Associação de Municípios de
Beja e a Direcção Regional de Educação do Sul.
Foi Director da Revista Ler Educação, realiza frequentemente
conferências e comunicações e é autor de várias publicações. É,
igualmente, Presidente da Assembleia Geral do Judo Clube de Beja, há
cerca de uma dezena anos.
ANIVERSÁRIO
Ensino entrega prémio
À semelhança do que fez com outras
instituições de ensino superior parceiras da nossa publicação, o Ensino
Magazine atribuiu uma bolsa de mérito ao melhor aluno do Instituto
Politécnico de Beja, no valor de 400 euros. Na mesma cerimónia entregou
a José Luís Ramalho um diploma de mérito pelo contributo que o
Politécnico de Beja tem dado ao ensino superior no nosso país.
Voz dos estudantes. Rodrigo
Martins, representante dos alunos do IPB, mostrou-se satisfeito com o
facto “do Politécnico ter tido uma taxa de ocupação igual à do ano
anterior”. De caminho criticou o aumento das propinas e referiu que
deveria haver mais abertura para os trabalhadores estudantes. Rodrigo
Martins falou mesmo no regime de estudante a tempo parcial e da época
especial de exames”. Aquele responsável criticou ainda o Orçamento de
Estado para o IPB, o qual é insuficiente.
GUARDA
Docente do IPG no
Kilimanjaro
Um docente da Escola Superior de
Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) participou,
recentemente, numa expedição científica internacional ao Monte
Kilimanjaro (Tanzânia).
O grupo era integrado por cinco portugueses e um holandês, todos eles
investigadores ou docentes de Engenharia Geográfica e Geofísica. Entre
os portugueses estavam representadas as Universidades do Algarve,
Covilhã, Coimbra, Lisboa, Porto e o IPG. A expedição incluía ainda dois
egípcios, dois tanzanianos e um americano.
O objectivo da expedição foi determinar a altitude exacta do Monte
Kilimanjaro, com recurso a novas tecnologias e métodos, admitindo uma
margem de erro de decímetros. As poucas medições anteriores registavam
diferenças de metros.
Para garantir o sucesso da expedição foram formadas três equipas às
quais foram atribuídas diferentes funções e objectivos.
“As equipas 1 e 2 trabalharam em conjunto até aos 3000 metros de
altitude, fazendo observações gravimétricas e GNSS (Global Navigation
Sattelite System). A equipa 1 (onde estava representado o Politécnico da
Guarda) prosseguiu com observações GNSS até ao topo, enquanto a equipa 2
regressou à base da montanha com o objectivo de adensar a malha de
pontos gravimétricos ao redor da montanha, juntando-se à equipa 3 que se
dedicaram exclusivamente ao adensamento dessa malha”, disse ao boletim
do IPG André Sá, docente de engenharia topográfica na Escola Superior de
Tecnologia e Gestão.
Segundo aquele docente do Politécnico, “havia algum receio por parte dos
elementos da equipa 1 em relação à sua capacidade de atingir o topo.
Ninguém da equipa tinha feito algo de semelhante na vida, ninguém sabia
como iria reagir à altitude. A partir dos 3000m a pressão do oxigénio do
ar baixa 40%, o organismo tem de se adaptar, o esforço tem de ser muito
bem doseado”.
Na opinião de André Sá, “talvez, por esse motivo, para garantir que o
receptor GNSS chegasse ao topo, a Trimble, marca que forneceu o
equipamento, enviou Rob Painter, um americano do Colorado, montanhista
experiente, com 49 escaladas no currículo, a quem o grupo apelidou de “cyborg”.
(Sempre feliz, enquanto os outros sofriam, chegamos a pensar que fosse
meio homem, meio máquina!)”.
Após seis dias de contínuo esforço, enfrentando temperaturas negativas,
“ventos gélidos, dores de cabeça, náuseas, noites mal dormidas por causa
da rarefacção do oxigénio do ar, a equipa 1 conseguiu, com sucesso,
atingir o topo do Kili, no dia 7 de Outubro de 2008 pelas 6h30 locais. O
ponto mais alto de África foi monumentalizado e observado”.
André Sá considera que, “apesar do imenso esforço, sacrifício e cansaço,
ao atingir o topo, a nossa alegria foi bem maior que o Kili, fez-nos
sentir uns pequenos heróis! Após a descida, que durou dois dias, as três
equipas prosseguiram o trabalho com o adensamento da malha de
observações gravimétricas na base da montanha”.
De referir que os dados gravimétricos e GNSS estão actualmente a ser
processados e integrados, prevendo-se para breve a publicação dos
resultados obtidos, como adiantou à revista do IPG.
O Kilimanjaro foi escalado pela primeira vez por H.Meyer e L.
Purtscheller em 1889, “com certeza com menos meios e piores condições. A
eles e a todos os que nos precederam, o nosso muito respeito e
admiração”, comentou André Sá, docente do Politécnico da Guarda.
GUARDA
Alunos da ESTH em
Barcelona
Um grupo de alunos e docentes da Escola
Superior de Turismo e Hotelaria de Seia/IPG deslocou-se à HOSTELCO -
Salón Internacional del Equipamiento para Restauración, Hotelería y
Colectividades”, que decorreu em Barcelona de 17 a 21 de Outubro.
Sendo uma das principais feiras internacionais de equipamentos de
hotelaria e restauração, a HOSTELCO com periodicidade bienal, continua a
ser o palco das últimas novidades e tendências de equipamento,
mobiliário, decoração e vending, de produtos e serviços para a
hotelaria/ restauração e similares, sendo destinada a profissionais do
sector.
Com uma área de exposição superior a 10.000 m2, esta 14ª edição contou
com mais de 1100 expositores, alguns dos quais marcas ou representantes
portugueses.
Paralelamente, o grupo composto por alunos e docentes do curso de Gestão
Hoteleira da ESTH do Instituto Politécnico da Guarda, visitou o Hotel
Hilton Barcelona, ficando a conhecer alguns dos procedimentos e
standards da Hilton Hotels Corporation, uma das maiores cadeias
hoteleiras internacionais. Foram também criadas condições para a
realização de estágios curriculares, faltando apenas estabelecer o
protocolo.
Do programa fez também parte uma visita guiada à Escola de Pastelaria e
ao “Museu de la Xocolata”. Para além das inúmeras esculturas feitas
dessa deliciosa matéria-prima, os alunos puderam conhecer a história do
chocolate e ver uma exposição temporária com os momentos mais
emblemáticos do Futebol Clube de Barcelona.
Esta participação, para além da sua utilidade em termos de conhecimento
e troca de experiências dos alunos do curso de Gestão Hoteleira, poderá
ter sido o ponto de partida para o desenvolvimento de parcerias entre a
ESTH/IPG e as referidas instituições.
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