Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano XI    Nº129    Novembro 2008

Politécnico

ASSEMBLEIA DE REPRESENTANTES DA ESE

Viseu dá posse

Os membros da Assembleia de Representantes da Escola Superior de Educação de Viseu acabam de tomar posse, numa cerimónia presidida pelo presidente do Politécnico de Viseu, Engenheiro Fernando Sebastião. Esta tomada de posse surge na sequência dos resultados das eleições ocorridas no dia 14 de Outubro de 2008 da Mesa da Assembleia de Representantes. Aquele órgão passou assim a ser integrado por João Paulo Rodrigues Balula, na qualidade de Presidente, Véronique Delplanc, como vice-presidente e Pedro Jorge Coutinho dos Santos Simões, na qualidade de Secretário. Já Ana Patrícia Morais da Fonseca Martins é a nova Secretária-adjunta.

 

 

 

ENERGIA GEOTÉRMICA

Setúbal investiga

A Escola Superior de Tecnologia de Setúbal desenvolve investigação no âmbito da Energia Geotérmica, sendo uma das Instituições parceiras de vários projectos europeus, financiados pela Comissão Europeia. No seu edifício tem instaladas duas bombas de calor geotérmicas, desenvolvidas por um consórcio europeu financiado pela Comissão Europeia, com o objectivo de produzir bombas de calor geotérmicas de alta eficiência.

O projecto Ground-reach é um dos Projectos de Investigação Internacionais nos quais a escola se encontra envolvida. Co-financiado pelo programa europeu Intelligent Energy for Europe, este projecto apoia a utilização de bombas de calor geotérmicas, estimando o potencial em contribuir para a redução das emissões de CO2 na Europa, estabelecidas no protocolo de Kyoto. Fornece ainda, informação sobre a tecnologia nos 20 workshops previstos no projecto. Esta informação inclui, entre outra, a legislação em vigor, os detalhes da tecnologia, dados de mercado, últimas notícias, bem como, uma base de dados bem documentada sobre boas práticas e casos de estudo.

 

 

 

EM SETÚBAL

Semana da Ciência

A Escola Superior de Tecnologia de Setúbal acaba de renovar o formato da Semana da Ciência e da Tecnologia, apostando no 12º ano de escolaridade (com actividades de peddy paper), bem como no Pré-Escolar e 1º Ciclo (com o espaço “Brincar à Ciência”). Agendada para a semana de 24 a 28 de Novembro 2008, pretende motivar jovens e crianças para Ciência e Tecnologia e divulgar a oferta formativa da Instituição. As inscrições estão abertas e toda a informação está disponível em www.estsetubal.ips.pt.
A Semana da Ciência e da Tecnologia é uma iniciativa integrada no Programa Ciência Viva (do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior). Com 5 edições já decorridas sob o tema “Experimentar a Ciência”, surge, este ano, com mais interactividade, decorrente da mudança de formato.

A Semana da Ciência e da Tecnologia já conquistou um espaço de referência junto do Ensino Secundário e do Ensino Pré-Escolar e 1º Ciclo do Distrito atingindo inclusive, em 2007, o valor record de 1500 participantes. A 6ª edição pretende, assim, dar continuidade ao projecto iniciado em 2003, contando agora com uma estrutura mais forte e interactiva, bem como com a importante colaboração de Autarquias (através da cedência de transporte e divulgação em outdoors municipais) e de Empresas (através da atribuição de prémios às equipas vencedoras do peddy paper).

 

 

 

JOSÉ LUÍS RAMALHO, PRESIDENTE DO IPB

Na hora da despedida

O presidente do Instituto Politécnico de Beja (IPB), José Luís Ramalho, mostrou-se optimista quanto ao futuro da instituição e satisfeito pelo trabalho desenvolvido. Naquele que foi o último aniversário do IPB consigo a presidente, José Luís Ramalho sublinhou a importância do Politécnico no desenvolvimento da região e da cidade, no qual já se formaram milhares de jovens.

José Luís Ramalho considera que nos “últimos nove anos foi feito um grande esforço para dotar o Politécnico de infra-estruturas dignas. Foi feita uma intervenção no campus, o qual hoje é um ex-líbris da cidade. Certamente que a Câmara de Beja não se arrepende de nos ter cedido os terrenos”. O presidente do IPB salienta também o relacionamento com a sociedade civil local. “Também aqui houve um esforço com a criação de estruturas que melhorassem essa ligação, como o demonstra o Centro de Estudos Vasco da Gama e a OTIC”.

Empenhado em que o processo eleitoral do IPB decorra de forma exemplar, José Luís Ramalho, explica que há aspectos que devem ser melhorados no Politécnico. “Nem tudo foi fácil nos últimos nove anos. As áreas da internacionalização e investigação devem ser aprofundadas”. Do mesmo modo, José Luís Ramalho defende um maior apoio à formação do corpo docente da instituição. “Essa qualificação não foi a desejada devido ao sub-financiamento do instituto, facto que impediu progressões na carreira. Esperemos que a tutela actue rapidamente e que faça justiça”.

José Luís Ramalho abordou também a reforma em curso no ensino superior. “Trata-se de uma ruptura com o passado. E ela é necessária e desejável, pelo que deve haver coragem para a concretizar. Apoiamos esta reforma que reconhece à sociedade o poder de participar e decidir”, disse, para depois acrescentar: “Em Beja houve quem defendesse ensino universitário privado, de má qualidade, em vez de apoiarem o do Politécnico de Beja que tem qualidade”.

No entender do presidente do IPB, a tutela deve democratizar o ensino superior, através de regimes laborais e dos maiores de 23. Isso já está patente no nosso politécnico, tanto com os cursos de especialização tecnológica, como com os >23. Estamos a prestar um serviço à região”.

O responsável pelo Politécnico fez, no entanto, algumas críticas à proposta do Ministério no que respeita à exigência das instituições terem uma percentagem de especialistas e doutores. “É preciso tempo para as instituições do interior do país se possam preparar”.

 

 

 

PRESIDENTE DO POLITÉCNICO DE BEJA

Vito Carioca candidato

O presidente da Escola Superior de Educação de Beja, Vito Carioca, acaba de apresentar, em conferência de Imprensa, a sua candidatura ao cargo de presidente do Instituto Politécnico de Beja.

No seu entender são várias as razões da sua candidatura, a saber: “a vontade colectiva que nos foi expressa por amigos, colegas, alunos e funcionários e o percurso profissional na instituição IPB e que nos permitiu adquirir um conhecimento profundo das suas estruturas, potencialidades, limitações e necessidades”. No entender de Vito Carioca esta candidatura é o seu maior desafio.

Aquele docente considera ser necessário incentivar o desenvolvimento de projectos de Investigação e Desenvolvimento (O&iD) financiados por fundos externos (nacionais ou internacionais) e a prestação de serviços e consultoria à comunidade.

Além disso, assegura é importante consolidar a imagem corporativa do IPB, nomeadamente a marca IPB (e.g. gestão de conteúdos informativos; webTV; qualificara frota; pictogramas do campus, etc). Outros dos projectos estruturantes apresentado por Vito Carioca passa por reforçar a cooperação com os agentes locais (nomeadamente autarquias) e comunidade empresarial em geral, em matéria de investigação aplicada. Algo que poderá ser feito através da criação de um Fórum Anual.

Vito Carioca considera que o IPB deve ser promotor de uma Programação Cultural articulada com as entidades da região (IPB Cultura). Ao mesmo tempo o presidente da ESE fala em potenciar o ensino à distância e a progressiva adaptação das propostas formativas de 1°ciclo e pós- graduadas.

Outro dos objectivos de Vito Carioca é a criação de um Prémio institucional com o objectivo de divulgar boas práticas ao nível da internacionalização em processos Erasmus.

Mas os objectivos do professor coordenador do IPB vão mais longe. Vito Carioca diz ser importante criar uma Revista Científica do IPB com referência; criar uma Linha Editorial do IPB; lançar uma plataforma de incentivo ao voluntariado no IPB, junto à comunidade IPB; e modernizar o Campus do Instituto Politécnico mediante a construção de um edifício para os Serviços Centrais.

Razões. O presidente da ESE justifica ainda a sua candidatura com o facto de nas distintas mas complementares etapas e vertentes de desempenho profissional, “ser possível reconhecer um enorme investimento em torno das questões emergentes do Sistema Social/Sistema Educativo, Políticas do Ensino Superior, problemáticas da análise e organização do sistema educativo, da avaliação do desempenho das organizações e dos agentes educativos, do paradigma tecnológico e sua configuração, com as suas particularidades e opções ao nível do aprofundamento destas temáticas”.

A experiência na gestão académica (vice-presidente do Conselho Directivo, de 1996 a 2004; Presidente do Conselho Directivo , a partir de 2004 e até à data) e na gestão científica e pedagógica, particularmente ao nível da coordenação de estruturas e de projectos de educação e formação de carácter nacional e internacional, é outro argumento que Vito Carioca apresenta.

Perfil. Vito Carioca é actualmente professor coordenador na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Beja, onde exerce o cargo de Presidente, depois de várias comissões como Vice-Presidente. Detentor de uma vasta carreira académica é licenciado em História pela Faculdade de Letras-Lisboa e História e Geografia pela Universidade da Extremadura, Mestre em Ciências da Educação e Doutor em Pedagogia, tendo obtido recentemente a Agregação na área científica da Pedagogia/tecnologia Educativa. Ao nível da docência assinale-se a leccionação e orientação de teses, de Mestrado e Doutoramento, na qualidade de professor convidado em várias instituições de ensino superior nacionais e estrangeiras.

No Instituto Politécnico coordena e lecciona disciplinas de formação inicial e pós-graduada e tem coordenado vários projectos de investigação tanto de âmbito nacional como internacional. Foi também coordenador do projecto Cartas Educativas em parceria com a Associação de Municípios de Beja e a Direcção Regional de Educação do Sul.

Foi Director da Revista Ler Educação, realiza frequentemente conferências e comunicações e é autor de várias publicações. É, igualmente, Presidente da Assembleia Geral do Judo Clube de Beja, há cerca de uma dezena anos.

 

 

 

ANIVERSÁRIO

Ensino entrega prémio

À semelhança do que fez com outras instituições de ensino superior parceiras da nossa publicação, o Ensino Magazine atribuiu uma bolsa de mérito ao melhor aluno do Instituto Politécnico de Beja, no valor de 400 euros. Na mesma cerimónia entregou a José Luís Ramalho um diploma de mérito pelo contributo que o Politécnico de Beja tem dado ao ensino superior no nosso país.
 

Voz dos estudantes. Rodrigo Martins, representante dos alunos do IPB, mostrou-se satisfeito com o facto “do Politécnico ter tido uma taxa de ocupação igual à do ano anterior”. De caminho criticou o aumento das propinas e referiu que deveria haver mais abertura para os trabalhadores estudantes. Rodrigo Martins falou mesmo no regime de estudante a tempo parcial e da época especial de exames”. Aquele responsável criticou ainda o Orçamento de Estado para o IPB, o qual é insuficiente.

 

 

 

GUARDA

Docente do IPG no Kilimanjaro

Um docente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) participou, recentemente, numa expedição científica internacional ao Monte Kilimanjaro (Tanzânia).

O grupo era integrado por cinco portugueses e um holandês, todos eles investigadores ou docentes de Engenharia Geográfica e Geofísica. Entre os portugueses estavam representadas as Universidades do Algarve, Covilhã, Coimbra, Lisboa, Porto e o IPG. A expedição incluía ainda dois egípcios, dois tanzanianos e um americano.

O objectivo da expedição foi determinar a altitude exacta do Monte Kilimanjaro, com recurso a novas tecnologias e métodos, admitindo uma margem de erro de decímetros. As poucas medições anteriores registavam diferenças de metros.
Para garantir o sucesso da expedição foram formadas três equipas às quais foram atribuídas diferentes funções e objectivos.

“As equipas 1 e 2 trabalharam em conjunto até aos 3000 metros de altitude, fazendo observações gravimétricas e GNSS (Global Navigation Sattelite System). A equipa 1 (onde estava representado o Politécnico da Guarda) prosseguiu com observações GNSS até ao topo, enquanto a equipa 2 regressou à base da montanha com o objectivo de adensar a malha de pontos gravimétricos ao redor da montanha, juntando-se à equipa 3 que se dedicaram exclusivamente ao adensamento dessa malha”, disse ao boletim do IPG André Sá, docente de engenharia topográfica na Escola Superior de Tecnologia e Gestão.

Segundo aquele docente do Politécnico, “havia algum receio por parte dos elementos da equipa 1 em relação à sua capacidade de atingir o topo. Ninguém da equipa tinha feito algo de semelhante na vida, ninguém sabia como iria reagir à altitude. A partir dos 3000m a pressão do oxigénio do ar baixa 40%, o organismo tem de se adaptar, o esforço tem de ser muito bem doseado”.

Na opinião de André Sá, “talvez, por esse motivo, para garantir que o receptor GNSS chegasse ao topo, a Trimble, marca que forneceu o equipamento, enviou Rob Painter, um americano do Colorado, montanhista experiente, com 49 escaladas no currículo, a quem o grupo apelidou de “cyborg”. (Sempre feliz, enquanto os outros sofriam, chegamos a pensar que fosse meio homem, meio máquina!)”.

Após seis dias de contínuo esforço, enfrentando temperaturas negativas, “ventos gélidos, dores de cabeça, náuseas, noites mal dormidas por causa da rarefacção do oxigénio do ar, a equipa 1 conseguiu, com sucesso, atingir o topo do Kili, no dia 7 de Outubro de 2008 pelas 6h30 locais. O ponto mais alto de África foi monumentalizado e observado”.

André Sá considera que, “apesar do imenso esforço, sacrifício e cansaço, ao atingir o topo, a nossa alegria foi bem maior que o Kili, fez-nos sentir uns pequenos heróis! Após a descida, que durou dois dias, as três equipas prosseguiram o trabalho com o adensamento da malha de observações gravimétricas na base da montanha”.

De referir que os dados gravimétricos e GNSS estão actualmente a ser processados e integrados, prevendo-se para breve a publicação dos resultados obtidos, como adiantou à revista do IPG.

O Kilimanjaro foi escalado pela primeira vez por H.Meyer e L. Purtscheller em 1889, “com certeza com menos meios e piores condições. A eles e a todos os que nos precederam, o nosso muito respeito e admiração”, comentou André Sá, docente do Politécnico da Guarda.

 

 

 

GUARDA

Alunos da ESTH em Barcelona

Um grupo de alunos e docentes da Escola Superior de Turismo e Hotelaria de Seia/IPG deslocou-se à HOSTELCO - Salón Internacional del Equipamiento para Restauración, Hotelería y Colectividades”, que decorreu em Barcelona de 17 a 21 de Outubro.

Sendo uma das principais feiras internacionais de equipamentos de hotelaria e restauração, a HOSTELCO com periodicidade bienal, continua a ser o palco das últimas novidades e tendências de equipamento, mobiliário, decoração e vending, de produtos e serviços para a hotelaria/ restauração e similares, sendo destinada a profissionais do sector.

Com uma área de exposição superior a 10.000 m2, esta 14ª edição contou com mais de 1100 expositores, alguns dos quais marcas ou representantes portugueses.

Paralelamente, o grupo composto por alunos e docentes do curso de Gestão Hoteleira da ESTH do Instituto Politécnico da Guarda, visitou o Hotel Hilton Barcelona, ficando a conhecer alguns dos procedimentos e standards da Hilton Hotels Corporation, uma das maiores cadeias hoteleiras internacionais. Foram também criadas condições para a realização de estágios curriculares, faltando apenas estabelecer o protocolo.

Do programa fez também parte uma visita guiada à Escola de Pastelaria e ao “Museu de la Xocolata”. Para além das inúmeras esculturas feitas dessa deliciosa matéria-prima, os alunos puderam conhecer a história do chocolate e ver uma exposição temporária com os momentos mais emblemáticos do Futebol Clube de Barcelona.

Esta participação, para além da sua utilidade em termos de conhecimento e troca de experiências dos alunos do curso de Gestão Hoteleira, poderá ter sido o ponto de partida para o desenvolvimento de parcerias entre a ESTH/IPG e as referidas instituições.

 

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