GUARDA
Eseg com formação
contínua

A Escola Superior de Educação da Guarda
acaba de implementar o Curso de Formação em Educação Especial, promovido
pelo Ministério da Educação, à semelhança da Formação Contínua em
Matemática, do Ensino Experimental das Ciências e do Ensino do
Português.
Com este curso pretende-se conhecer a organização, funcionamento e
respectivo grupo - alvo da educação especial; quais os procedimentos
legais para efeitos de elegibilidade; medidas educativas; modalidades
específicas e funções dos docentes na área da Edução Especial. Em suma
procura ir ao encontro das necessidades identificadas no sistema
educativo.
Nesta oferta é de salientar a existência de um novo enquadramento legal
e inovação conceptual para a educação especial; os constrangimentos
identificados no decorrer do processo de monitorização da organização e
funcionamento da educação especial e a necessidade de desenvolvimento e
aprofundamento de conhecimentos por parte dos docentes que exercem
funções na educação especial, independentemente da respectiva
experiência e especialização.
Os destinatários do curso são docentes em exercício de funções na
educação especial, terá uma duração de 50 horas e irá decorrer entre
Março e Junho do corrente ano, tendo a ESEG atingido o número máximo de
inscrições disponibilizadas.
GUARDA
I Jornadas sobre
Tecnologia e Saúde
O Instituto Politécnico da Guarda (IPG),
em colaboração com a Escola Superior de Saúde e a Escola Superior de
Tecnologia e Gestão, vai promover, no dia 30 de Abril de 2008, as I
Jornadas sobre Tecnologia e Saúde.
Divulgar o que existe de mais expressivo ao nível das tecnologias
aplicadas à saúde; estabelecer o diálogo entre investigadores e
profissionais/estruturas de saúde (médicos, enfermeiros,
administradores, técnicos, estudantes); dar a conhecer novos projectos;
permitir uma maior interacção entre ensino superior e as empresas
vocacionadas para as áreas referenciadas constituem os principais
objectivos destas I Jornadas sobre Tecnologia e Saúde.
O programa inclui temas como "O papel dos dispositivos médicos" (Isabel
Dionísio, Presidente da Associação Portuguesa de Dispositivos Médicos -
APORMED), "Tecnologia e Direito" (Álvaro Guerreiro), "As soluções de
colaboração online como drivers de produtividade na Saúde" (Joana
Vilhena, NeeaConsulting Portugal); "Telemedicina no presente e no
futuro" (Fernando Gomes da Costa, Administração Regional de Saúde do
Centro); "A experiência do Hospital Sousa Martins na informatização de
Serviços" (Luís Ferreira, Hospital Sousa Martins, Guarda); "Comunicação
Mediada em Saúde: uma proposta prática" (Carlos Figueiredo, Edit On
Web), "A CIPE e a prática de cuidados de Enfermagem" (António Silva
Faria, Hospital de São Marcos, Braga) e "A Microsoft na Saúde: Presente
e Futuro" (Pedro Martins, Microsoft Portugal).
No período da tarde terão lugar mais comunicações, subordinadas a outros
temas como "O uso da Telemedicina na consulta de Dermatologia" (Fátima
Cabral, Hospital Sousa Martins e Rui Teixeira, Centro de Saúde de
Pinhel), "Projecto Magic Key: a Tecnologia ao serviço das Pessoas" (Luis
Figueiredo, Escola Superior de Tecnologia e Gestão/IPG), "Inovação em
Ortopedia" (João Figueiredo, Hospital São Teotónio, Viseu), ou "Os
desafios das Tecnologias de Informação na área da Saúde - Uma ajuda
preciosa" (João Mota Lopes, ORACLE Portugal).
AUTARQUIA E ENSINO
SUPERIOR DE MÃOS DADAS
Bolsa de emprego em
Santarém

A Câmara Municipal de Santarém tem, desde
o passado dia 11 de Março, disponível na Internet uma Bolsa de Emprego,
que visa facilitar a contratação de pessoas residentes no concelho e a
aproximação do local de trabalho à residência. Além de parcerias com o
Instituto Politécnico de Santarém, Escola Profissional do Vale do Tejo,
ISLA, Escola de Hotelaria e Turismo, associações empresarial e
comercial, a autarquia pretende que as empresas que se instalam no
concelho se tornem subscritoras da Bolsa.
Vânia Neto, assessora jurídica da autarquia, disse à agência Lusa que
tem "muita esperança" que esta ferramenta, acessível em
www.bolsaempregosantarem.pt, possa servir para ajudar na diminuição do
desemprego no concelho, sobretudo entre os mais jovens.
"A nossa perspectiva é a de uma atitude muito pró-activa" por parte do
gestor da bolsa, que procurará fazer o encontro entre a oferta e a
procura, de acordo com os perfis traçados, além de colocar no site
notícias e informações sobre legislação, formação, estágios, apoios,
incentivos, gestão de carreiras e modelo de currículo europeu, disse.
A página disponibiliza links para entidades como o Centro de Emprego e
portais associados ao emprego e para as páginas de emprego dos jornais
regionais e alguns nacionais.
Como exemplo de novas parcerias, Vânia Neto apontou o futuro Retail Park
de Santarém, que assinou com a autarquia um protocolo de preferência à
contratação de mão-de-obra local, pelo que as empresas que se vão
instalar se tornam subscritoras da bolsa.
A bolsa visa disponibilizar junto dos potenciais empregadores "um canal
privilegiado de recrutamento e selecção de pessoal, com a vantagem de
divulgação de grande escala e gratuita das suas ofertas de emprego" e
"ser um instrumento dinâmico que promova a ligação entre a oferta e a
procura de emprego no concelho, utilizando a Internet", disse.
Vânia Neto disse à Lusa acreditar que, ainda durante esta semana,
aparecerão as primeiras ofertas na bolsa, tanto na funcionalidade
"procura de emprego", com dados dos candidatos a um emprego, como na
"ofertas de emprego", com as necessidades de pessoal expressas pelas
empresas.
Ao mesmo tempo que cria a Bolsa de Emprego, cuja gestão fica a cargo do
Gabinete de Relações Públicas e Comunicação da autarquia, o município
lança um Centro de Apoio ao Conhecimento e Integração (CACI), da
responsabilidade da Divisão de Acção Social. Os candidatos podem
consultar as ofertas de emprego disponíveis na bolsa, mas só poderão
responder, depois de devidamente registados.
A Bolsa de Emprego está programada para enviar automaticamente e-mails,
tanto para os candidatos como para as entidades empregadoras, informando
sobre as últimas ofertas de emprego registadas e últimos candidatos
registados, respectivamente, no sentido de fomentar a interactividade
entre candidatos e empregadores.
POLITÉCNICO DE VISEU
Eleições ficam adiadas
Seis dezenas de elementos da Assembleia
do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) fecharam hoje à tarde,
simbolicamente, a reunião que tinha sido suspensa terça-feira, por o
presidente da instituição não ter dado seguimento às propostas então
aprovadas.
Para terça-feira à tarde estava marcada uma reunião da Assembleia do
Instituto que tinha como objectivo a eleição do novo presidente, mas o
actual, João Pedro Barros, desconvocou-a na véspera, para esperar pela
decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Viseu relativamente a uma
providência cautelar interposta por um grupo de professores.
No entanto, realizou-se na mesma uma reunião, onde estiveram presentes
mais de cem elementos da Assembleia, que acabou por ser suspensa por 48
horas, para dar tempo a João Pedro Barros de invocar “razões de
interesse público” para realizar as eleições (como previsto no artigo
128º do Código do Processo nos Tribunais Administrativos), dando assim
seguimento ao que lhe tinha sido indicado num ofício do gabinete do
ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Quarta-feira, João Pedro Barros disse aos jornalistas considerar a
reunião de terça-feira “ilegal”, porque tinha sido desconvocada, e que
aguardará uma decisão do tribunal sobre a providência cautelar,
fundamentada no facto de o acto eleitoral ter sido promovido com base na
Lei da Autonomia dos Institutos Politécnicos, já substituída pelo Regime
Jurídico das Instituições de Ensino Superior (Lei nº 62/2007 de 10 de
Setembro).
“Já sabíamos que não tinha havido evolução nenhuma em relação às
propostas que tínhamos aprovado. Mas viemos cá na mesma para fechar a
reunião, porque queremos evitar qualquer postura menos correcta”,
afirmou aos jornalistas Fernando Sebastião, que é um dos candidatos a
substituto de João Pedro Barros.
Ainda que tenha estado na reunião de terça-feira e na de hoje, Fernando
Sebastião garante que os presentes não eram apenas apoiantes seus.
“Havia pessoas que me apoiam a mim e outras que apoiam o outro candidato
(Daniel da Silva). Não é isso que interessa. O que as pessoas querem é
que se façam eleições”, frisou.
Fernando Sebastião, que nas últimas eleições para a presidência tinha
sido derrotado por João Pedro Barros, disse que estes elementos da
Assembleia “vão agora ficar a aguardar que haja uma evolução” da parte
do ainda presidente e que este entenda “que não vale a pena continuar
com este braço de ferro” e “que está cada vez mais isolado, quer a nível
interno, quer da região”.
“Neste momento o problema é o presidente do Instituto e está nas mãos do
presidente do Instituto resolvê-lo”, frisou.
Um aluno da Escola Superior Agrária que participou na reunião admitiu
estar a ficar preocupado com as consequências da forma como tem
decorrido o processo eleitoral.
”Pela demora que está a ter, se calhar terá efeitos negativos, não na
formação dos alunos, mas na credibilidade da instituição ao nível do
mercado de trabalho”, afirmou o aluno, que preferiu o anonimato.
João Pedro Barros já garantiu que “se o tribunal disser aos professores
(que interpuseram a providência cautelar) que não têm razão e que, por
isso, devem ser marcadas eleições”, o fará “dez minutos depois”. E
lamentou o que diz serem “golpes” de “um pequeno grupo de professores e
de alguns funcionários”.
Enquanto Fernando Sebastião reclama a realização urgente das eleições, o
seu opositor, Daniel da Silva, que é vice-presidente de João Pedro
Barros, defende que, atendendo ao período de mudança que se vive, com o
Instituto e as suas escolas a necessitarem elaborar urgentemente os seus
estatutos, seria mais benéfico para a instituição que os actuais
dirigentes “prolongassem, por mais uns meses, o seu mandato”.

AM
ESTUDO NA ÁREA DA UVA
Viseu com protocolo

Cooperar no desenvolvimento de tarefas
específicas no âmbito de projectos relacionados com estudos sobre a
composição química e possíveis aplicações do engaço da uva e do folheto
da uva. A assinatura decorreu na Presidência do Politécnico de Viseu,
que integra o protocolo a par da Universidade de Aveiro e o Grupo Tavfer.
João Pedro Barros, Presidente do Politécnico de Viseu, Francisco Vaz,
vice-reitor da Universidade de Aveiro e Fernando Tavares Pereira,
administrador da Tavfer, foram os subscritores deste documento.
O desenvolvimento destes projectos assentará na actividade de
estagiários recrutados pelo Grupo Tavfer e a gestão do protocolo, no que
diz respeito ao planeamento e acompanhamento das actividades a
desenvolver, ficará a cargo de Dmitry Evtyugin como responsável pela
parte da Universidade de Aveiro e de Luísa Paula Valente da Cruz, pelo
Politécnico de Viseu. O presente contrato tem a duração de oito meses
com o seu termo a 30 de Setembro de 2008.

500 ANOS DE HISTÓRIA
A obra de João de
Castilho

O Instituto Politécnico de Tomar acaba de
realizar uma sessão de homenagem aos 500 anos da obra de João de
Castilho em Portugal. A cerimónia decorreu a 25 de Fevereiro e inclui a
apresentação de um mini DVD divulgando os mais famosos do autor,
realizados em Portugal e Espanha.
A apresentação de apenas alguns minutos do produto final, a lançar no
dia 18 de Abril, no Mosteiro dos Jerónimos, foi antecedida de duas
comunicações, “Património Cultural, Turismo e Arte no contexto ibérico”
e “João de Castilho – Da Cantábria a Tomar”, do Doutor Luís Mota
Figueira e do Mestre Carlos Rodarte Veloso, respectivamente.
A presença do director da Etnocantabria, o Dr. Alberto Luna e de dois
representantes da Câmara Municipal (Ayuntamiente) de Noja, município
vizinho de Castillo Siete Villas, terra natal de Castilho, promoveu o
diálogo com o público e a promessa de que o livro em preparação sobre o
mesmo tema, da Doutora Maria Ealo de Sá, será lançado em Tomar, no
Convento de Cristo, em data a marcar. Estudantes, docentes e convidados
dos mais diversos sectores da vida cultural e social de Tomar, encheram
a sala.

NA SUPERIOR DE TECNOLOGIA
Setúbal forma séniores

O primeiro “Atelier Sénior de
Informática”, dinamizado pela Escola Superior de Tecnologia de Setúbal
do Instituto Politécnico de Setúbal, no final de Fevereiro, foi um
sucesso. A iniciativa propunha ocupar as manhãs de nove antigos
professores, residentes na Casa dos Professores em Setúbal,
aproximando-os das Novas Tecnologias e das potencialidades que este
recurso poderá ter nas suas vidas.
“Nunca é tarde para aprender”, afirmou um dos participantes na sua
primeira experiência de escrita no Bloco de Notas. Uma frase que traduz
o sentimento dominante.

SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE
SETÚBAL
Alunos de Setúbal com
emprego

A Escola Superior de Educação de Setúbal
destacou-se pela ausência nos resultados do relatório referente a 2007
‘A procura de emprego dos Diplomados com habilitação superior’ divulgado
a 22 de Fevereiro pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior (MCTES). Aquele relatório dá conta, pela primeira vez, dos
cursos superiores com maior percentagem de diplomados no desemprego,
situação que não ocorre entre os formados pela Superior de Educação de
Setúbal.
Os responsáveis da escola justificam os resultados com o facto da escola
apoiar a inserção dos seus alunos no mercado de trabalho através de
várias iniciativas. Destacam-se a Unidade de Inserção na Vida Activa (Univa),
a introdução do Empreendedorismo nos planos de estudos e a aposta nos
Estágios.
A Unidade de Inserção na Vida Activa tem como entidade promotora a ESE
em parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Presta apoio na área de inserção e reinserção profissional, em
cooperação com o Centro de Emprego de Setúbal, em particular junto da
comunidade escolar e da região de Setúbal. Está também disponível em
www.ese.ips.pt/ese/univa/univa.asp
Colabora ainda com a ESE no desenvolvimento de actividades relativas aos
Estágios dos alunos desta Escola. A implementação do Processo Bolonha
não impediu a ESE de continuar a oferecer aos seus alunos vários
períodos de estágio curricular, práticas pedagógicas e contextos
profissionais que totalizam mais de 250 horas e facilitam os seus
primeiros contactos com a vida das organizações.
Em 2007 a Univa colaborou na angariação de estágios curriculares para os
cursos de Comunicação Social e Animação e Intervenção Sociocultural
tendo, no global, colocado 152 alunos em estágio, inseridos em 82
entidades.
A ESE aposta ainda na integração da Unidade Curricular ‘Economia, Gestão
e Empreendedorismo’ em todos os planos de estudos dos cursos que oferece
aos seus alunos. A funcionar pela 1ª vez no presente ano lectivo
2007/08, destina-se a imprimir maior iniciativa individual à criação e
promoção do próprio emprego.

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