Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano XI    Nº123    Maio 2008

Universidade

FEDERAÇÃO EUROPEIA

Góis é presidente

O investigador da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, José Carlos Góis, é o novo presidente da Federação Europeia de Engenheiros de Explosivos – EFEE.

As prioridades do mandato de José Carlos Góis passam por “obter a estandardização e a harmonização europeia na formação dos técnicos de explosivos e elaborar um Manual Europeu de uso de explosivos”. Para o investigador da FCTUC a sua eleição é o “reconhecimento da investigação de alto nível realizada na Universidade de Coimbra na área da segurança dos explosivos e uma oportunidade de Portugal ser afirmar junto da União Europeia na definição de normas de boas práticas no uso e manuseamento de explosivos”.

José Carlos Góis é investigador do LEDAP - Laboratório de Energética e Detónica da FCTUC - o único laboratório nacional de investigação e desenvolvimento a trabalhar com explosivos. A sua actividade centra-se em três áreas: Civil, Militar e Terrorismo. Nesta última área, os investigadores estudam medidas anti-terroristas, tendo sido autores de várias publicações para a NATO.

 

 

 

UNIVERSIDADE DO ALGARVE

Investigador algarvio publica

Após seis anos de investigação desenvolvida na Universidade do Algarve, Peter Stallinga conseguiu contrariar os modelos existentes, demonstrando que também é possível fabricar transístores com recurso a metais e não apenas usando semicondutores.

O “Algarve Model of the TFT”, como o seu criador, Peter Stallinga, já lhe chama nas conferências que tem dado sobre o assunto, mostra, fundamentalmente, que “não é necessário usar materiais semicondutores na construção de transístores para obter propriedades electrónicas”.

Dito de outra forma, telemóveis, computadores, televisões ou leitores de mp3, entre tantos outros equipamentos electrónicos que povoam a vida quotidiana actual, podem teoricamente ser construídos com materiais mais baratos do que os famosos semicondutores, produzidos de propósito para construir os não menos conhecidos transístores, peças centrais de toda a electrónica contemporânea.

O trabalho desenvolvido pelo docente e investigador da UAlg vai ser publicado na próxima edição da revista Advanced Materials, publicação científica de topo na área da electrónica orgânica, estando já disponível na respectiva versão online. “Este modelo vai directamente contra todos os modelos que estão descritos na literatura: todos dizem que são necessários semicondutores para fazer transístores, o que exclui a hipótese de usar metais no processo. E nós demonstrámos que o transístor camada fina (TFT) merece um modelo próprio, porque funciona também com metais”, explica Stallinga.
 

Geomática. Está aberta até 18 de Julho a primeira fase para apresentação de candidaturas ao Mestrado em Geomática, curso que é organizado e oferecido em conjunto pela Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente (FCMA) e pela Escola Superior de Tecnologia (EST) da Universidade do Algarve, instituição que assume assim um carácter pioneiro na área.

Com este 2.º ciclo – organizado em duas áreas de especialização distintas, o ramo Ciências da Informação Geográfica e o ramo Análise de Sistemas Ambientais – pretende-se promover a formação avançada, multi e interdisciplinar nas áreas das Ciências da Terra e do Ambiente e da Informação Geográfica, alicerçada numa forte componente de técnicas digitais.

O curso vai funcionar em horário pós-laboral, de segunda a sexta-feira, entre as 17 e as 22h00, estando prevista a realização de saídas de campo e trabalhos práticos no âmbito de topografia e GPS, que decorrerão aos sábados.

 

 

 

FILME DE ANIMAÇÃO

De Avanca para o Mundo

«Até ao Tecto do Mundo», o primeiro filme português de animação realizado integralmente em Portugal, acaba de ser seleccionado para exibição em vários festivais no Canadá, EUA e República Checa, o que sucederá depois de ter sido exibido no Festival de Cannes, a 15 de Maio.

Produzido pelo Cine-Clube de Avanca com uma nova tecnologia investigada pelo Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro e realizado por Carlos Silva, António Costa Valente e Vítor Lopes, a produção teve lugar no estúdio de animação de Avanca, Distrito de Aveiro.

Este filme é também o primeiro filme produzido em todo o mundo com uma nova tecnologia de animação vectorial 2D utilizando estruturas de animação, com um contexto tecnológico de produção que foi objecto de investigação no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro.

Com música do Maestro António Vitorino d’Almeida, «Até ao Tecto do Mundo» é uma nova versão do filme que abriu o CINANIMA’06 em estreia mundial, nesse que é considerado o mais importante festival internacional de cinema de animação da Península Ibérica e um dos incontornáveis no contexto da animação mundial.


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