FEDERAÇÃO EUROPEIA
Góis é presidente

O investigador da Faculdade de Ciências e
Tecnologia da Universidade de Coimbra, José Carlos Góis, é o novo
presidente da Federação Europeia de Engenheiros de Explosivos – EFEE.
As prioridades do mandato de José Carlos Góis passam por “obter a
estandardização e a harmonização europeia na formação dos técnicos de
explosivos e elaborar um Manual Europeu de uso de explosivos”. Para o
investigador da FCTUC a sua eleição é o “reconhecimento da investigação
de alto nível realizada na Universidade de Coimbra na área da segurança
dos explosivos e uma oportunidade de Portugal ser afirmar junto da União
Europeia na definição de normas de boas práticas no uso e manuseamento
de explosivos”.
José Carlos Góis é investigador do LEDAP - Laboratório de Energética e
Detónica da FCTUC - o único laboratório nacional de investigação e
desenvolvimento a trabalhar com explosivos. A sua actividade centra-se
em três áreas: Civil, Militar e Terrorismo. Nesta última área, os
investigadores estudam medidas anti-terroristas, tendo sido autores de
várias publicações para a NATO. 
UNIVERSIDADE DO ALGARVE
Investigador algarvio
publica
Após seis anos de investigação
desenvolvida na Universidade do Algarve, Peter Stallinga conseguiu
contrariar os modelos existentes, demonstrando que também é possível
fabricar transístores com recurso a metais e não apenas usando
semicondutores.
O “Algarve Model of the TFT”, como o seu criador, Peter Stallinga, já
lhe chama nas conferências que tem dado sobre o assunto, mostra,
fundamentalmente, que “não é necessário usar materiais semicondutores na
construção de transístores para obter propriedades electrónicas”.
Dito de outra forma, telemóveis, computadores, televisões ou leitores de
mp3, entre tantos outros equipamentos electrónicos que povoam a vida
quotidiana actual, podem teoricamente ser construídos com materiais mais
baratos do que os famosos semicondutores, produzidos de propósito para
construir os não menos conhecidos transístores, peças centrais de toda a
electrónica contemporânea.
O trabalho desenvolvido pelo docente e investigador da UAlg vai ser
publicado na próxima edição da revista Advanced Materials, publicação
científica de topo na área da electrónica orgânica, estando já
disponível na respectiva versão online. “Este modelo vai directamente
contra todos os modelos que estão descritos na literatura: todos dizem
que são necessários semicondutores para fazer transístores, o que exclui
a hipótese de usar metais no processo. E nós demonstrámos que o
transístor camada fina (TFT) merece um modelo próprio, porque funciona
também com metais”, explica Stallinga.
Geomática. Está aberta até 18 de
Julho a primeira fase para apresentação de candidaturas ao Mestrado em
Geomática, curso que é organizado e oferecido em conjunto pela Faculdade
de Ciências do Mar e do Ambiente (FCMA) e pela Escola Superior de
Tecnologia (EST) da Universidade do Algarve, instituição que assume
assim um carácter pioneiro na área.
Com este 2.º ciclo – organizado em duas áreas de especialização
distintas, o ramo Ciências da Informação Geográfica e o ramo Análise de
Sistemas Ambientais – pretende-se promover a formação avançada, multi e
interdisciplinar nas áreas das Ciências da Terra e do Ambiente e da
Informação Geográfica, alicerçada numa forte componente de técnicas
digitais.
O curso vai funcionar em horário pós-laboral, de segunda a sexta-feira,
entre as 17 e as 22h00, estando prevista a realização de saídas de campo
e trabalhos práticos no âmbito de topografia e GPS, que decorrerão aos
sábados. 
FILME DE ANIMAÇÃO
De Avanca para o Mundo
«Até ao Tecto do Mundo», o primeiro filme
português de animação realizado integralmente em Portugal, acaba de ser
seleccionado para exibição em vários festivais no Canadá, EUA e
República Checa, o que sucederá depois de ter sido exibido no Festival
de Cannes, a 15 de Maio.
Produzido pelo Cine-Clube de Avanca com uma nova tecnologia investigada
pelo Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro e
realizado por Carlos Silva, António Costa Valente e Vítor Lopes, a
produção teve lugar no estúdio de animação de Avanca, Distrito de
Aveiro.
Este filme é também o primeiro filme produzido em todo o mundo com uma
nova tecnologia de animação vectorial 2D utilizando estruturas de
animação, com um contexto tecnológico de produção que foi objecto de
investigação no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de
Aveiro.
Com música do Maestro António Vitorino d’Almeida, «Até ao Tecto do
Mundo» é uma nova versão do filme que abriu o CINANIMA’06 em estreia
mundial, nesse que é considerado o mais importante festival
internacional de cinema de animação da Península Ibérica e um dos
incontornáveis no contexto da animação mundial. 
|