UTL E UNIVERSITY OF
KWAZULU-NATAL
Acordo com África
A UTL e a University of Kwazulu-Natal
acabam de assinar um Acordo de Cooperação Académica e Cultural. Este é o
primeiro Protocolo celebrado pela UTL com uma Instituição sul-africana.
No passado dia 15 de Maio, uma delegação da University of Kwazulu-Natal
(África do Sul) realizou uma visita à UTL. A referida delegação foi
recebida na Reitoria, tendo sido assinado um Protocolo, válido por um
período de 5 anos, que prevê a cooperação entre ambas as instituições em
áreas como o intercâmbio de estudantes e docentes; o desenvolvimento de
projectos de investigação comuns; a participação em seminários
académicos e conferencias; o intercâmbio de procedimentos de
acreditação, entre outros aspectos. 
SUÉCIA
Rainha visita UTL

A 28 de Maio a rainha Sonja da Noruega
presidiu à sessão de abertura do seminário “Processed Arquitectures
1995-2008” na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de
Lisboa, inaugurando uma exposição alusiva ao tema.
As pescas sustentáveis, as energias renováveis e o futuro dos serviços
públicos on-line foram as apostas da importante delegação empresarial
norueguesa que acompanhou a visita a Portugal dos monarcas Harald V e
Sonja, de 27 a 29 de Maio, em retribuição da visita realizada pelo
ex-Presidente da República Jorge Sampaio, em 2004, à Noruega.
A comitiva norueguesa integrou os ministros das Pescas e Assuntos
Marítimos, Helga Pedersen, e do Comércio e Indústria, Dag Terje
Andersen, bem como as secretárias de Estado dos Negócios Estrangeiros,
Elisabeta Walaas, e do Petróleo e Energia, Liv Mónica Stubholt, além de
uma significativa representação empresarial. 
UNIVERSIDADE DE ÉVORA
Alunos protestam fecho
de cursos

Dezenas de alunos de Turismo e de
Sociologia da Universidade de Évora, trajados de negro, protestaram
hoje, num edifício da academia, contra a possibilidade dos respectivos
cursos passarem a abrir em regime de alternância anual.
“A proposta da reitoria de passar a abrir estes dois cursos de forma
alternada é meio caminho andado para os matar”, garantiu à agência Lusa
António Cuco, presidente do Núcleo de Estudantes de Turismo.
A mesma opinião foi expressa por João Fernandes, presidente do Núcleo de
Estudantes de Sociologia: “Esta medida extremista e imponderada não pode
ser tolerada”.
Algumas dezenas de alunos de ambos os cursos, quase todos de traje
académico, “em sinal de luto”, concentraram-se esta tarde no Palácio do
Vimioso, à porta do qual, no chão, colocaram uma capa, uma cruz e um
cartaz que dizia “Aqui jazem os cursos de Sociologia e Turismo”.
Nesse edifício da universidade, à mesma hora, decorria uma reunião do
Conselho Científico que, entre outros assuntos, analisou a possibilidade
de alternância relativamente às licenciaturas de Turismo e Sociologia.
No final da reunião, António Cuco revelou que “o Conselho Científico não
concordou com a intenção de fazer alternar a abertura destes cursos”.
“Mas, como há uma imposição do Ministério do Ensino Superior para que a
Universidade de Évora passe a ter apenas 34 cursos, vão haver outras
licenciaturas que poderão acabar ou funcionar alternadamente”, disse.
Os alunos prometem ficar atentos ao evoluir da situação, pois, alegam
desconhecer se a proposta “ainda irá ser submetida ao Senado para
aprovação”, mas argumentam desde já que “não faz sentido haver
descontinuidade formativa em Turismo ou em Sociologia”.
“O turismo é um dos sectores chave do desenvolvimento do Alentejo e é um
curso com elevada procura, tanto por parte de alunos, como por parte dos
empregadores que procuram licenciados nesta área”, justificou António
Cuco.
Já João Fernandes lembrou que Sociologia na Universidade de Évora é “um
dos cursos mais antigos do país” nessa área e que “tem sempre procura”,
tendo a proposta, a avançar, consequências negativas.
“Poderá ocorrer a situação de alunos que tenham cadeiras atrasadas do
primeiro ano e, como no ano seguinte o curso não abre, não as poderão
fazer”, exemplificou, corroborado por António Cuco: “O mais grave serão
os alunos do terceiro ano, com cadeiras ainda do segundo, que acabam o
curso e, depois, têm que fazer mais um ano de matrícula para terminar o
que estava em atraso”.
Os dois estudantes dizem não encontrar justificação para a “proposta da
reitoria”, pois, com os constrangimentos financeiros da universidade,
“não faz sentido”, já que “são cursos com muita procura”, sendo o
financiamento do ministério “atribuído em função do número de alunos”.
Em declarações aos jornalistas, o reitor, Jorge Araújo, garantiu
tratar-se de “um dossier que não está fechado” e que o Conselho
Científico “não analisou qualquer proposta, mas apenas um documento de
trabalho”.
“Não tem a ver com os constrangimentos financeiros, mas sim com o número
de cursos, 34, que podemos abrir, embora tenhamos em carteira 39. Alguns
terão que ficar de fora”, disse, lembrando que Filosofia e Química, por
não terem “financiamento, nem alunos”, vão deixar de constar da oferta
formativa.
O reitor disse ainda que o senado universitário só deverá pronunciar-se
quando “for conhecido em definitivo o despacho orientador do ministro do
Ensino Superior sobre esta matéria”, o qual está “em sede de consulta no
Conselho de Reitores”, pois, a academia alentejana ainda não sabe se
“terá que sujeitar-se aos 34 cursos ou se poderá alargar a oferta um
pouco mais”. 
RRL (Lusa)
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