RVJ - EDITORES LANÇA
EDUCAÇÃO & DESENVOLVIMENTO
Livro junta 10 anos de
editoriais


João Ruivo, director fundador do Ensino
Magazine, e vice-presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco,
apresentou, no passado dia 5 de Junho, no auditório da Escola Superior
de Educação de Castelo Branco, o seu livro Educação & Desenvolvimento.
Numa edição da RVJ-Editores, o livro apresenta uma selecção de
editoriais publicados no Ensino Magazine ao longo dos últimos 10 anos, e
o seu lançamento está integrado no 10º aniversário daquela publicação.
De fácil leitura, Educação & Desenvolvimento faz uma retrospectiva da
educação no nosso país na última década.
A apresentação da obra esteve a cargo do Professor Catedrático da
Univesidade de Salamanca, Hernandez Dias, e do Secretário Geral do
Conselho Nacional de Educação Manuel Miguéns.
A edição do livro é para a Divisão Editorial da RVJ - Editores um marco
importante. Ainda em Junho, a editora irá lançar mais duas obras, em
Castelo Branco e na Universidade de Évora. Em fase de produção
encontra-se a edição de um livro com as melhores entrevistas publicadas
nos últimos 10 anos no Ensino Magazine.
De recordar que João Ruivo é doutorado em Teoria e História da Educação,
mestre em Organização e Análise do Ensino e Licenciado em Ciências
Antropológicas e Etnológicas. Do seu vasto currículo fazem parte dois
prémios extraordinários atribuídos pela Universidade de Salamanca, pelos
seus trabalhos de investigação. É professor coordenador da Escola
Superior de Educação de Castelo Branco, foi director da Escola Superior
de Gestão do IPCB, e presidente de conselhos científicos e pedagógicos.
Entre 1991 e 1996 dirigiu a Gazeta do Interior que, nesse período foi
distinguida com Prémio nacional de Imprensa Regional, e fundou e dirigiu
a revista Gestin e o Ensino Magazine.

NOVO LIVRO DE JOÃO DE
SOUSA TEIXEIRA
Rebuçados, Caramelos &
Sonetos
Rebuçados, Caramelos & Sonetos, -
chancela da RVJ, Editores, - é o novo livro de poesia, de João de Sousa
Teixeira, e tem lançamento marcado para 14 de Junho , na cidade de
Castelo Branco. Acerca do livro diz o autor: « a característica
fundamental deste texto é a ironia, a sátira, aquela forma de dizer
coisas sérias sorrindo ou fazendo sorrir, como fez também e tão bem
Tolentino».
O título Rebuçados, Caramelos & Sonetos, constitui um “aviso” para o que
se segue, e leva o poeta a afirmar sobre ele «provavelmente os puristas
dirão que não é próprio de um livro de poemas…».
O autor fala de três momentos fundamentais na produção do livro «Os
Rebuçados têm já mais de 10 anos, mas por qualquer razão, nunca foram
incluídos noutros trabalhos.». «Caramelos» é possível fazer um todos os
dias e explica « Pelo menos sempre que os animais me parecerem pessoas
ou vice versa ». Por fim os sonetos «foram agora feitos de propósito
para deixar a minha impressão digital» e referencia-os como « a minha
matriz, mais “Sérios”, mas que, apesar de tudo, nas entrelinhas lá deixo
sair umas farpazitas».
Prova de Vida é outro original de poesia que o autor já tem pronto e
deverá sair ainda este ano.
João de Sousa Teixeira é natural da cidade de Castelo Branco, mas reside
há nove anos em Viana do Alentejo, Distrito de Évora. Este é o seu
oitavo livro de poesia. Tem também publicada uma obra de ficção, Mar de
Pão, e colaborado em várias publicações desde 1970. Assina há 10 anos,
uma crónica mensal no jornal Ensino Magazine.

INSCRIÇÕES ATÉ 17 DE
JUNHO
Mestrados na ESE de
Setúbal

Ensino de Educação Visual e Tecnológica
no Ensino Básico e Educação Musical no Ensino Básico são os novos
mestrados da Escola Superior de Educação de Setúbal, para os quais as
inscrições terminam a 17 de Junho. Em ambos os Mestrados se prevê o
regime presencial às sextas-feiras e sábados, todo o dia, sendo
complementado com formação à distância com a duração de quatro
semestres.
O Mestrado em Educação Musical no Ensino Básico tem a particularidade de
funcionar com duas turmas: uma em Setúbal, nas instalações da ESE, e a
outra no Funchal. Toda a informação útil para os interessados,
nomeadamente as Condições de Ingresso e o modo de Formalização das
Candidaturas está disponível no renovado Portal da ESE.

TINTAS AMIGAS DO
AMBIENTE
Setúbal apresenta
soluções
Tintas Amigas do Ambiente à escala da
nanociência foi o tema da tertúlia que que a Escola Superior de
Tecnologia de Setúbal organizou no Clube Setubalense, a 5 de Junho, a
qual contou com a participação de Susana Piçarra Gonçalves, docente do
Departamento de Sistemas e Informática da Escola Superior de Tecnologia
de Setúbal e, também, Investigadora do Centro de Química-Física
Molecular do Instituto Superior Técnico.
No debate foi abordado o facto das tintas orgânicas, conhecidas por
libertarem enormes quantidades de solventes nocivos para a saúde humana
e ambiental, foram utilizadas durante décadas. O abandono da utilização
de tintas está posto de parte nas sociedades modernas. Resta, portanto,
o recurso à ciência para desenvolver um processo alternativo para sua
produção, sem prejudicar o meio.
A solução encontra-se no domínio da nanociência e da nanotecnologia.
Graças às propriedades químicas das nanopartículas, podem produzir-se
tintas "verdes" e, até, melhorar as suas propriedades. Quem não
desejaria uma tinta mais resistentes, maleável e, por exemplo, repelente
de água e gordura (ideais para aplicar em cozinhas, sem ter depois de as
lavar)? E como será possível encontrar tudo isto nesta escala tão, tão
pequena?

EMPRÉSTIMO PARA
HABITAÇÃO MAIS BARATO
Nova lei é como Viseu
disse

O Decreto-Lei nº 88/2008, que acaba de
ser publicado, vem revogar o disposto no famigerado artº 4º do
Decreto-Lei nº 51/2007, que tanta tinta fez correr nos últimos meses e
que obrigou, durante mais de um ano, milhares de pessoas a pagar, todos
os meses, mais alguns euros pelo seu empréstimo para compra de casa ou
de outros bens. Rogério Matias, docente da Escola Superior de Tecnologia
do Instituto Politécnico de Viseu, alertou para a infeliz redacção
daquele artigo em Maio de 2007 e, por diversas vezes, manifestou-se
contra ela.
Agora, o docente considera que “mais vale tarde do que nunca”. E adianta
que as duas alterações mais significativas dizem respeito à forma como
devem ser contados os prazos nos empréstimos, por um lado, e nos
depósitos, por outro, as quais são mais favoráveis ao cliente.
“Duma forma simples, o que agora se faz é dizer que o ano tem 360 e não
365 dias, para efeitos de cálculo dos juros. Por outro lado, fica também
expressamente referido que deve ser assumido como indexante a Euribor na
base de 360 dias. Ou seja, repõe-se a situação que vigorava antes da
publicação do referido DL nº 51/2007. Tardou, mas felizmente,
resolveu-se”, adianta.
Para aquele especialista, a alteração agora introduzida “trata-se de uma
medida que clarifica e uniformiza a forma como devem ser calculados os
juros dos depósitos, o que é duplamente vantajoso para o consumidor. Por
um lado, passa a ser muito mais fácil estabelecer comparações entre
diferentes ofertas bancárias; por outro, a base de cálculo adoptada é a
mais vantajosa para o cliente na esmagadora maioria dos casos, apesar
de, para o aforrador médio, isto se traduzir num benefício material de
pouca monta”. A título de exemplo, num depósito de mil euros constituído
em 20 de Fevereiro passado e resgatado a 29 de Maio deste ano,
remunerado à taxa anual de 4 por cento, rende actualmente 10,85 euros de
juros. Se já estivesse em vigor o novo regime, renderia 11 euros de
juros.

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