HANDS ON APPROACH
Novo trabalho em casa
própria

Os Hands on Approach estão a ultimar um
novo disco que será apresentado este ano. Depois dos sucessos dos álbuns
anteriores, a banda composta por Rui David, Sérgio Mendes, João Luís e
João Coelho acredita que o novo trabalho vai satisfazer os fãs do grupo.
Pelo menos, como asseguram, é um trabalho feito com muita calma e nos
estúdios do próprio grupo. A aposta neste trabalho levou mesmo os Hands
on Approach a percorrerem menos quilómetros no verão do ano passado,
como refere Rui David.
Depois dos sucessos dos últimos
álbuns, o que é que se pode esperar do vosso novo trabalho?
Estamos a produzi-lo com calma. Quem gosta dos Hands não se vai sentir
defraudado com as novas músicas. Quem não gosta poderá vir a ter algumas
surpresas. Este é um disco que nos diz muito, pelo qual estamos a dar
tudo o que temos. É também um disco que, pela primeira vez, estamos a
gravar no nosso estúdio, o que nos dá mais tempo e tranquilidade. Penso
que estamos no bom caminho.
O facto de terem o vosso próprio
estúdio é uma mais valia?
Sem dúvida. O facto de teres uma editora que te leva para um estúdio
coloca-te uma série de barreiras relacionadas como, por exemplo, o tempo
de estúdio que tens disponível. Nós, tendo o nosso espaço, não temos
essas limitações. E a situação ideal para se gravar um disco é termos
todo o tempo do mundo, fazendo as experiências que considerarmos
necessárias.
Com isso têm também a possibilidade
de preparar os temas para os espectáculos ao vivo?
Esse é um trabalho que faz parte da preparação de qualquer tournée. No
nosso caso é um trabalho que sai de forma natural, já que a maior parte
dos nossos temas sai da sala de ensaios. É um processo que faz parte de
qualquer banda.
Um dos últimos sucessos, If you give
up, teve a participação da britânica Treana Morris. Como é que surgiu
essa possibilidade?
Isso resultou de um encontro, em Londres, que teve com o baixista da
banda, onde lhe foram dadas a conhecer algumas das nossas músicas. A
Treana gostou e surgiu a hipótese de vir cantar um tema connosco.
Para este novo disco há algumas
parcerias especiais?
Há, algumas das pessoas já deram o seu contributo e outros vão dar, mas
para já não quero adiantar muito sobre isso.
Como é que é a vossa relação com os
fãs?
É má! (risos). Agora a sério. Temos um grupo que vai connosco para todo
o lado e que nos apoia muito. Depois temos todas as outras pessoas que
vão ouvindo a nossa música e que gostam do nosso trabalho. Passados 10
anos penso que temos muita gente que se identifica connosco.
O aparecimento da banda surgiu de
uma forma curiosa...
Sim, tudo começou com um locutor de rádio que me ouviu tocar numa praia,
já lá vão mais de 10 anos. Na altura tinha alguns temas originais e
convidei uns amigos para irmos tocar a essa rádio. Assim formámos os
Hands on Approach e tocámos em directo para todo o país.
Os Hands são da margem Sul, uma
região que tem estado muito em causa, mas no que toca a bandas, não é
propriamente um deserto...
Sim, a margem Sul é riquíssima em sons e em bandas. Existem muitos
talentos, alguns dos quais ainda não tiveram a sua oportunidade.
Hugo Rafael
(Programa Clube do Som, Rádio Condestável)
COIMBRA
Clube de Música edita
CD na escola

O Clube de Música da Escola Básica 2,3
Dra. Maria Alice Gouveia, de Coimbra, editou no passado mês de Dezembro,
um Compact Disc, no qual foram gravadas oito obras musicais que fazem
parte do reportório trabalhado até ao momento: “Ribeira vai Cheia”,
“Bailinho da Camacha”, “Edelweiss”, “Minuet” (Mozart), “Puzzels”, “The
Lion Sleeps Tonight”, “Fortuna Imperatrix Mundi” e “Bolero” (Ravel).
O Clube, do qual fazem parte cerca de 40 alunos desta EB 2,3, é
dinamizado pelas professoras de Educação Musical Ana Paula Silva e Maria
João Leitão, e realizou – no final do Ano Lectivo passado (2006/2007) –
um espectáculo (em parceria com o Clube de Danças e Cantares desta
Escola) no Centro Cultural e Recreativo Norton de Matos, onde mostrou
publicamente parte do trabalho agora editado.
A gravação do CD, para além dos alunos participantes do Clube de Música,
teve a colaboração do músico Paulo Lucas (Baixo) e das professoras Ana
Paula Silva (Teclado), Maria João Leitão (Flauta Transversal) e Filomena
Namora (Guitarra). A Direcção técnica esteve a cargo de Heinz Frieden.
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