INVESTIGADORES DE ÉVORA
COM PROJECTO APROVADO
A nova arqueologia do
Alandroal

Investigadores da Universidade de Évora
vão assumir o papel de arqueólogos e “desvendar” as ofertas de
aprendizagem disponíveis na última década no Alandroal, que tem das mais
elevadas taxas de analfabetismo nacionais, e como foram aproveitadas
pela população.
O estudo faz parte do projecto de investigação “Arqueologia’ das
Aprendizagens no Concelho do Alandroal”, a apresentar sábado na vila
alentejana, promovido pelo Centro de Investigação em Educação e
Psicologia da Universidade de Évora (CIEP-UE).
Os “arqueólogos” vão dispor de três anos para apurar que aprendizagens
estiveram disponíveis no Alandroal (Évora) entre 1997 e 2007 e o que foi
aprendido, em contextos formais e não-formais, nesse período temporal.
“É um exercício de reconstrução do que aconteceu em termos de educação,
numa década. É uma viagem ao passado para compreender o que esteve
disponível para as pessoas aprenderem”, explicou hoje à agência Lusa
José Bravo Nico, o investigador responsável.
Numa primeira fase, os investigadores vão inquirir todas as pessoas
colectivas com número fiscal (instituições e restaurantes, entre outras)
e, numa segunda fase, toda a população do Alandroal.
“Pretende-se avaliar a importância relativa que os contextos formais e
não-formais de aprendizagem assumem nos conjuntos individual e
comunitário de aprendizagens”, acrescentou José Bravo Nico.
Depois, já no terreno dos impactos, a investigação pretende descobrir o
que mudou na vida das pessoas e da comunidade, fruto das aprendizagens
recebidas, e avaliar também os efeitos do investimento efectuado na
Formação e Educação no concelho do Alandroal.
A escolha deste concelho para aplicar a pesquisa deve-se, por um lado,
ao facto do Alandroal possuir uma das mais elevadas taxas de
analfabetismo do Alentejo Central e de Portugal e, por outro, por
apresentar uma baixa taxa de qualificação.
De acordo com dados dos últimos Censos (2001), a taxa de analfabetismo
do Alandroal atingia os 21 por cento, sendo que a do Alentejo Central
era de 14,8 por cento e a do país nove por cento.
Como em Portugal existem outras realidades semelhantes à do Alandroal, é
objectivo da equipa científica “projectar este tipo de estudo noutros
concelhos e contextos territoriais com características idênticas”,
adiantou o responsável pela investigação.
Segundo José Bravo Nico, “o mesmo tipo de investigação está a ser
replicada no concelho de Gavião”, distrito de Portalegre. A
“‘Arqueologia’ das Aprendizagens no Concelho do Alandroal” tem como
parceiros da “escavação” a Câmara Municipal e as juntas de freguesia
locais, Direcção Regional de Educação, Delegação do Alentejo do
Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Suão - Associação
para o Desenvolvimento Comunitário e o jornal Diário do Sul.
O projecto é financiado com 69.542 euros pela Fundação para a Ciência e
Tecnologia (FCT). 
GARANTIA É DA ORDEM DOS
ENGENHEIROS
UBI com qualidade
máxima
A licenciatura em Engenharia
Electrotécnica da Universidade da Beira Interior acaba de ser acreditada
pela Ordem dos Engenheiros, no âmbito do colégio de Electrotécnica,
juntando-se assim a Engenharia Civil, Engenharia Aeronáutica, Engenharia
Electromecânica, Engenharia Têxtil e Engenharia Mecânica da UBI. Assim,
à semelhança de Engenharia Mecânica, os licenciados em Engenharia
Electrotécnica pela Universidade da Beira Interior, desde o ano de 2006
até 31 de Dezembro de 2010, estão dispensados das provas de admissão à
Ordem dos Engenheiros, podendo inscrever-se na especialidade de
Engenharia Mecânica.
Para este sucesso muito tem contribuído a aposta continuada na
qualificação do corpo docente e em instalações dotadas dos melhores
meios informáticos e laboratoriais, de modo a proporcionar aos alunos as
melhores condições para o desenvolvimento das suas actividades. A UBI
continua assim a constituir uma referência no ensino superior das
Ciências de Engenharia que aposta continuamente num ensino de excelência
e qualidade. 
UNIVERSIDADE TÉCNICA DE
LISBOA
Rotas Matemáticas em
Abril
A Universidade Técnica de Lisboa
organiza, entre 7 e 13 de Abril, a iniciativa denominada À Descoberta
das Rotas Matemáticas, a qual tem entrada gratuita (inscrições até 21 de
Março) e conta com a participação de professores conceituados, como José
Natário (IST), Raquel Gaspar (ISEG), Pedro Freitas (FMH), Cardoso Pinto
(ISA), Paulo Mateus (IST), Pedro Teixeira (FMH), José Eduardo Cardim (ISCSP),
Joana Pais (ISEG), Elvira Pereira (ISCSP), Mónica Ferro (ISCSP), Cláudia
Nunes (IST), António Mexia (ISA). O projecto é coordenado por Nuno
Crato. Os interessados podem fazer a sua inscrição on-line, no sítio
Internet da Universidade Técnica de Lisboa. 
AVEIRO
Festival de Robótica
A Universidade de Aveiro organiza a 8ª
edição do Festival Nacional de Robótica, de 2 a 6 de Abril. A competir
nas diversas ligas do Festival Nacional de Robótica vão estar, este ano,
mais de duzentas equipas, algumas provenientes de Espanha. Os 600
participantes no certame vão ter de prestar provas nas várias ligas do
festival, nomeadamente, na prova de Condução Autónoma (realizada desde a
fundação deste evento), e nas provas que seguem as regras oficiais do
RoboCup: Liga de futebol de robôs médios, Ligas de futebol júnior, Busca
e salvamento júnior e Dança. Paralelamente ao festival, decorre a 13ª
edição do Concurso Micro-Rato, competição robótica que se realiza
regularmente desde 1995, e conta com duas modalidades de participação
distintas: «Micro-Rato», destinada a pequenos robots móveis e autónomos
e a modalidade «Ciber-Rato», uma competição em ambiente simulado entre
agentes robóticos virtuais.
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