PROTOCOLO ASSINADO
IPCB e Casa Costa
investigam

O Instituto Politécnico de Castelo Branco
e a Casa Costa assinaram um protocolo de cooperação com vista ao
desenvolvimento de novos produtos na área da engenharia civil. O acordo
agora assinado vem ao encontro das necessidades daquela empresa com sede
em Proença-a-Nova, que constrói e comercializa piscinas, pavimentos
rústicos e bordaduras (com marca própria).
O protocolo, que será desenvolvido na Escola Superior de Tecnologia,
através dos seus laboratórios de engenharia civil, prevê o apoio técnico
“e científico no âmbito de acções de desenvolvimento tecnológico,
inovação, investigação e experimentação”. O IPCB “partilhará
conhecimentos tecnológicos e científicos que possam proporcionar a
valorização dos produtos e serviços do Grupo Casa Costa, nomeadamente
contribuir para a sua certificação”. Serão ainda implementadas acções de
formação especializada desenhada à medida das necessidades do Grupo.
Já a Casa Costa disponibilizará equipamentos, materiais e
infra-estruturas para a realização de trabalho experimental, colaborará
activamente no trabalho de investigação, contribuindo com toda a sua
experiência, e recorrerá a apoios financeiros no âmbito do Qren – Quadro
de Referência Estratégico Nacional. De acordo com o sócio gerente, José
Costa, a candidatura poderá chegar a um investimento de dois milhões de
euros.
No entender de José Costa, “o protocolo vai permitir que a empresa
chegue a outros mercados internacionais. Neste momento exportamos cerca
de 30 por cento da nossa produção, para países como a Espanha, França,
Bélgica e Palop’s. Mas queremos aumentar a produção e desenvolver novos
produtos que nos permitam ir para outros mercados internacionais, pelo
que este protocolo vai permitir a investigação necessária para os
obtermos”.
Para o Instituto Politécnico de Castelo Branco “este protocolo surge
dentro da lógica de aproximação ao tecido empresarial que o IPCB tem
mantido. Queremos ser parceiros das empresas, para que sejam mais
inovadoras e competitivas a nível nacional e internacional”. A
presidente do Politécnico, Ana Maria Vaz, revela que “numa primeira fase
vão desenvolver-se novos materiais e certificar os produtos que é
necessário certificar”.
DIRECTOR DA ESART DIZ-SE
FORA DA CORRIDA
Raposo contesta
eleições ao Conselho

Fernando Raposo, director da Esart,
contestou o curto período para apresentação de listas ao Conselho Geral
do Instituto Politécnico de Castelo Branco, o qual teve inicio a 17 de
Novembro e terminou a 4 de Dezembro. Em conferência de Imprensa garantiu
não ser candidato e diz que os últimos três anos foram uma oportunidade
perdida para a instituição. “Este calendário só serve os interesses
particulares de A ou B. Não quero participar num processo desses, mas
vou continuar a assumir as responsabilidades na Escola de Artes.
Continuarei firme, pois não necessito da instituição Politécnico como
instrumento ou trampolim para aceder ao que quer que seja”.
No entender de Fernando Raposo, “esta é uma oportunidade perdida. Tendo
em conta as circunstâncias do ensino superior em Portugal era importante
haver um esforço concertado entre todos para afinarmos um projecto para
o IPCB. Essa tem sido a minha postura ao longo dos últimos três anos,
pois era importante ouvir os professores, presidentes dos vários órgãos
das escolas, a comunidade, em particular, e as entidades empregadoras
relacionadas com os cursos que aqui são ministrados”.
A tomada de posição de Fernando Raposo, que há cerca de nove anos lidera
a Escola Superior de Artes Aplicadas do IPCB, e que era tido como um
possível candidato à presidência da instituição, acabou por apanhar a
comunidade académica de surpresa. O Conselho Geral será o órgão mais
importante da instituição e será ele que elegerá o futuro presidente do
Politécnico.
Ao não apresentar lista para o Conselho Geral, Fernando Raposo afasta
também a hipótese de se vir a candidatar à presidência do IPCB. “Não
tenho qualquer intenção de ser presidente. O único propósito que me
moveu foi servir a instituição”. O director da Esart lamenta o facto de
ao longo dos últimos três anos “não ter sido discutido o Plano
Estratégico da instituição, como eu desejava”, defendendo que o mesmo
deveria ser concertado com os politécnicos de Portalegre e Guarda. Para
Fernando Raposo, os últimos três anos do Politécnico “foram um período
de oportunidades perdidas em várias áreas. Na investigação isso também
se verifica. Não conseguimos acreditar um centro de investigação quando
temos recursos humanos altamente qualificados”. 
IPCB
Ana Vaz apresenta
lista
A actual presidente do Instituto
Politécnico de Castelo Branco apresentou a sua lista ao ao Conselho
Geral do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Isso mesmo garantiu ao
Reconquista. Ana Maria Vaz optou por não fazer qualquer comentário às
declarações do director da Esart, Fernando Raposo, sobre o calendário
das eleições e sobre as críticas efectuadas aos últimos três anos do
IPCB. A presidente refere que não conhece em concreto as críticas e que
não está disposta em entrar em polémicas.
IPCB
Carlos Maia com lista

O director da Escola Superior de Saúde
Dr. Lopes Dias, Carlos Maia, apresentou uma lista ao Conselho Geral do
Instituto Politécnico de Castelo Branco. Isso mesmo garantiu, ao nosso
jornal, o director da Esald.
CASTELO BRANCO, ELVAS,
BRAGANÇA E PONTE DE LIMA
Mestrado em
veterinária
As Escolas Superiores Agrárias de
Castelo Branco, Elvas, Bragança, Ponte de Lima e Viseu vão avançar com a
proposta conjunta para a criação de um mestrado de Tecnologias em
Enfermagem Veterinária. Esse é o resultado da reunião realizada, este
mês, na cidade albicastrense, sob a coordenação do docente da ESACB,
Manuel Vicente.
Segundo apurámos, os responsáveis por aquelas escolas agrárias querem
que a proposta seja enviada para a DGES para que o Curso possa ter
início no ano lectivo 2009/2010. O encontro de Castelo Branco serviu
ainda para uma reunião com alunos que frequentam os cursos de Enfermagem
Veterinária e Tecnologias Veterinárias com o objectivo de preparar o
Congresso de Enfermagem Veterinária que irá decorrer em Viseu em Outubro
de 2009.
CASTELO BRANCO
Ministra inaugura
Conservatório

Maria de Lurdes Rodrigues, Ministra da
Educação, inaugurou, na passada segunda-feira, o renovado edifício do
Conservatório Regional de Castelo Branco. Com a música sempre presente
na cerimónia, em vários espaços e pisos da nova casa da música da
cidade, aquela inauguração constituiu um marco significativo para a vida
cultural da região, como sublinhou o presidente da Câmara, Joaquim Morão.
A Ministra da Educação, que foi acompanhada na iniciativa pelo seu
secretário de Estado, Valter Lemos, sublinhou o facto daquela
inauguração ter um cariz especial, pois é feita num “ano em que
introduzimos muitas mudanças no ensino artístico, as quais tiveram
repercussões imediatas”. Maria de Lurdes Rodrigues explica: “Quando
lançámos as actividades de enriquecimento curricular verificámos que o
país não tinha professores de música suficientes para os vários graus de
ensino. Isto apesar dos progressos que Portugal teve nos últimos 20
anos, sobretudo com muito esforço de estruturas locais, como este
Conservatório”.
Ainda assim, acrescenta a ministra, faziam falta muitos docentes.
“Faltava ligar o esforço destas escolas na formação dos jovens com as
escolas regulares. O esforço que as crianças e os jovens fazem nas
escolas de música deveria ser reconhecido no ensino regular. Isso fez
com que propuséssemos uma articulação entre as duas escolas, o que teve
um grande impacto na mudança das condições que as crianças e jovens
passaram a ter para aprender música”.
As declarações de Maria de Lurdes Rodrigues são confirmadas pelos
números do próprio Conservatório de Castelo Branco que de 210 alunos
passou para 430.
Durante a cerimónia, Joaquim Morão, presidente da Câmara, sublinhou a
importância da inauguração do renovado Conservatório, onde foi investido
mais de um milhão de euros. O autarca mostrou-se satisfeito com o
resultado final da obra e com o facto da Ministra de Educação a poder
inaugurar. “A sua vinda enche-nos de coragem para que possamos enfrentar
os problemas. O Conservatório passou por algumas dificuldades, mas
graças às alterações que o ministério fez na área do ensino artístico,
hoje goza de boa saúde, tendo duplicado o número de alunos”.
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