UNIVERSIDADE DE ÉVORA
APOIA
Sistema solar à escala

O ministro da Ciência, Tecnologia e
Ensino Superior, Mariano Gago, considerou uma ideia “muito simples,
inteligente e interessante” a criação da representação do sistema solar
à escala, no concelho de Estremoz. Mariano Gago falava junto ao Centro
Ciência Viva de Estremoz, na cerimónia de inauguração do segundo sistema
solar à escala existente na Europa, e um dos poucos do mundo, com os
planetas, feitos em acrílico, distribuídos pelo concelho, numa extensão
de 15 quilómetros.
Esta representação do sistema solar vai ficar exposta, permanentemente,
no concelho de Estremoz. O sistema solar foi concebido à escala de 1
para 414 milhões e um dos aspectos inovadores é, precisamente, a
representação dos planetas construídos em acrílico pintado, obedecer à
mesma escala das distâncias que os separam.
O ministro da Ciência e Tecnologia lançou um desafio ao Centro Ciência
Viva de Estremoz para que avance numa iniciativa no sentido de se
produzir um modelo da representação do sistema solar à escala, que
esteja certo, e que seja móvel, ou seja, que se possa ter numa sala ou
num jardim.
“É preciso produzir o que ninguém até agora conseguiu”, acrescentou o
governante, “um modelo deste tipo que sirva para as escolas, um modelo
realista do sistema solar, numa escala razoável, que pode não ser uma
escala linear, mas que seja coerente”.
Universidade. Rui Dias, professor da Universidade de Évora, e
coordenador do Centro Ciência Viva de Estremoz, explicou à agência Lusa
que o Sol, uma estrutura metálica com três metros e meio de diâmetro,
fica localizado em frente ao Centro Ciência Viva, enquanto que Plutão
foi colocado à porta do Castelo de Évoramonte, distando quase 15
quilómetros da estrela-mãe.
Obedecendo à escala definida, Júpiter é do tamanho de uma bola de
futebol e Plutão de uma ervilha, refere a organização, garantindo que
cada planeta foi colocado num local de destaque, num cilindro de metal
com cerca de oito metros de altura, bem visível para todos.
Em cada pilar, são disponibilizadas diferentes informações, entre as
quais a ficha técnica do respectivo planeta.
O sistema solar à escala na cidade alentejana pretende, acrescentou Rui
Dias, contribuir para a divulgação da ciência e da tecnologia e “levar
as pessoas a olhar de uma forma diferente para o mundo”.
A concepção do projecto esteve a cargo do Laboratório de Investigação de
Rochas Industriais e Ornamentais da Universidade de Évora (LIRIO), em
colaboração com o Centro Ciência Viva e a Câmara Municipal.
UAC
Açores à conquista do
genoma
O projecto “À conquista do Genoma”, que
se realiza de Setembro deste ano a Junho de 2008, acaba de ser aprovado.
A iniciativa que se desenvolve ao abrigo do Programa Operacional para a
Ciência e Inovação 2010, do Ministério para a Ciência, Tecnologia e
Ensino Superior, o Centro de Investigação de Recursos Naturais da
Universidade dos Açores é coordenado por Manuela Lima, Professora
Associada do Departamento de Biologia da Universidade dos Açores.
Segundo apurámos, o projecto tem por objectivo global o desenvolvimento
do ensino experimental nas Escolas e desenvolver-se-á em parceria com as
três Escolas Secundárias de Ponta Delgada (Antero de Quental, Domingos
Rebelo e Laranjeiras). O projecto faz uso das condições laboratoriais e
do “know-how” existente no CIRN para a investigação na área da Genómica,
e pretende criar condições para que os alunos possam, experimentalmente,
responder às questões: Como aceder ao genoma? Como estudá-lo? Como
manipulá-lo?
NOVA GESTÃO PÚBLICA NAS
REFORMAS DA SAÚDE
Aveiro distinguida

O Centro de Estudos Sociais da Faculdade
de Economia da Universidade de Coimbra acaba de distinguir Teresa
Carvalho, uma jovem investigadora da Universidade de Aveiro, com uma
Menção Honrosa na 5ª edição do Prémio CES para Jovens Cientistas Sociais
de Língua Oficial Portuguesa. A docente de Aveiro destacou-se pela
elevada qualidade do seu trabalho sobre os impactos da Nova Gestão
Pública nas reformas da Saúde, desenvolvido no âmbito da dissertação
apresentada à UA, em Julho de 2006, para a obtenção do grau de Doutor em
Ciências Sociais.
A investigação desenvolvida parte das alterações profundas ocorridas nas
últimas décadas nos diversos sectores públicos dos países desenvolvidos,
decorrentes, em grande parte, das alterações nas concepções
tradicionalmente dominantes acerca do papel do Estado, das formas de
organização e gestão que caracterizam as suas instituições e, ainda, dos
profissionais e do seu trabalho.
As políticas e as medidas concretas propostas neste âmbito
direccionam-se, em termos gerais, no sentido do aumento da competição,
da preferência por mecanismos de mercado, do primado da orientação do
serviço para o consumidor e ainda da apologia do espírito empreendedor.
Tais tendências são facilmente constatáveis em diversos sectores, com
especial destaque para a saúde, configurando a presença de um movimento
conhecido na literatura como a Nova Gestão Pública (NGP) ou
managerialismo.
Teresa Carvalho é Doutora em Ciências Sociais pela Universidade de
Aveiro, Mestre em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade do Minho
e Licenciada em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de
Coimbra. Foi assistente na Universidade do Minho de 1996 a 2000 e
actualmente, é professora auxiliar na Secção Autónoma de Ciências
Sociais, Jurídicas e Políticas da Universidade de Aveiro.
OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO
DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
Visitas em Lisboa

A última visita guiada deste Verão ao
Observatório Astronómico da Universidade de Lisboa decorre a 14 de
Setembro, a partir das 19h30 e está limitada a um grupo de 30
participantes. Termina assim um conjunto de sete visitas guiadas
organizadas pela Universidade de Lisboa, no âmbito dos eventos culturais
e desportivos.
Recorde-se que o Observatório Astronómico de Lisboa (UL) era o melhor do
mundo de finais do séc. XIX. As visitas incidem por isso na história da
fundação e o seu enquadramento na astronomia mundial de então, bem como
no trabalho de excelência que os astrónomos portugueses realizaram, as
descobertas, trabalhos e invenções únicas. Termina com a revelação da
investigação moderna realizada pelos astrónomos actuais e como eles se
afirmam na astronomia mundial actual.
Paralelamente a esta iniciativa, a partir das 21h30 decorrem actividades
de observações astronómicas com binóculos montados em tripé e recorrendo
a três tipos diferentes de telescópios: refractor apocromático para
observação de planetas em alta resolução, reflector para obter imagem de
CCD de galáxias e objectos do céu profundo e reflector para outros
objectos celestes. O acompanhamento é feito por astrónomos
investigadores, professores universitários e especialistas do
Observatório Astronómico de Lisboa. Nesta actividade poderão participar
50 pessoas.
PRÉMIO UNIVERSIDADE DE
COIMBRA
Júri nomeado

Está constituído o júri da quinta edição
do Prémio Universidade de Coimbra, um dos mais valiosos prémios
nacionais nos campos da cultura e da ciência, com candidaturas abertas
até ao dia 21 de Novembro de 2007. Qualquer instituição ou pessoa de
nacionalidade portuguesa pode enviar propostas de candidatura, com um
curriculum vitae detalhado do candidato e uma explicitação clara dos
méritos.
O vencedor do Prémio Universidade de Coimbra 2008 será anunciado em
conferência de imprensa no dia 24 de Janeiro de 2008, sendo o Prémio
entregue a 1 de Março, durante a Sessão Solene comemorativa do 718.º
aniversário da Universidade de Coimbra.
O júri inclui Fernando Seabra Santos (Reitor da Universidade de
Coimbra), António Monteiro (administrador do Banco Santander-Totta),
José Leite Pereira (director do Jornal de Notícias), Abílio Hernandez
Cardoso, Armando Porto, António Dias Maria Irene Ramalho e Carlos
Fortuna (docente da Universidade de Coimbra), António Pinho Vargas
(compositor, pianista), Rui Vilar (presidente da Fundação Calouste
Gulbenkian, Bianchi de Aguiar (docente da Universidade de Trás-os-Montes
e Alto Douro), Maria João Seixas e Paula Moura Pinheiro (jornalistas de
Cultura).
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