Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano X    Nº115    Setembro 2007

Universidade

UNIVERSIDADE DE ÉVORA APOIA

Sistema solar à escala

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, considerou uma ideia “muito simples, inteligente e interessante” a criação da representação do sistema solar à escala, no concelho de Estremoz. Mariano Gago falava junto ao Centro Ciência Viva de Estremoz, na cerimónia de inauguração do segundo sistema solar à escala existente na Europa, e um dos poucos do mundo, com os planetas, feitos em acrílico, distribuídos pelo concelho, numa extensão de 15 quilómetros.

Esta representação do sistema solar vai ficar exposta, permanentemente, no concelho de Estremoz. O sistema solar foi concebido à escala de 1 para 414 milhões e um dos aspectos inovadores é, precisamente, a representação dos planetas construídos em acrílico pintado, obedecer à mesma escala das distâncias que os separam.

O ministro da Ciência e Tecnologia lançou um desafio ao Centro Ciência Viva de Estremoz para que avance numa iniciativa no sentido de se produzir um modelo da representação do sistema solar à escala, que esteja certo, e que seja móvel, ou seja, que se possa ter numa sala ou num jardim.

“É preciso produzir o que ninguém até agora conseguiu”, acrescentou o governante, “um modelo deste tipo que sirva para as escolas, um modelo realista do sistema solar, numa escala razoável, que pode não ser uma escala linear, mas que seja coerente”.

Universidade. Rui Dias, professor da Universidade de Évora, e coordenador do Centro Ciência Viva de Estremoz, explicou à agência Lusa que o Sol, uma estrutura metálica com três metros e meio de diâmetro, fica localizado em frente ao Centro Ciência Viva, enquanto que Plutão foi colocado à porta do Castelo de Évoramonte, distando quase 15 quilómetros da estrela-mãe.

Obedecendo à escala definida, Júpiter é do tamanho de uma bola de futebol e Plutão de uma ervilha, refere a organização, garantindo que cada planeta foi colocado num local de destaque, num cilindro de metal com cerca de oito metros de altura, bem visível para todos.

Em cada pilar, são disponibilizadas diferentes informações, entre as quais a ficha técnica do respectivo planeta.

O sistema solar à escala na cidade alentejana pretende, acrescentou Rui Dias, contribuir para a divulgação da ciência e da tecnologia e “levar as pessoas a olhar de uma forma diferente para o mundo”.

A concepção do projecto esteve a cargo do Laboratório de Investigação de Rochas Industriais e Ornamentais da Universidade de Évora (LIRIO), em colaboração com o Centro Ciência Viva e a Câmara Municipal.

 

 

 

UAC

Açores à conquista do genoma

O projecto “À conquista do Genoma”, que se realiza de Setembro deste ano a Junho de 2008, acaba de ser aprovado. A iniciativa que se desenvolve ao abrigo do Programa Operacional para a Ciência e Inovação 2010, do Ministério para a Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o Centro de Investigação de Recursos Naturais da Universidade dos Açores é coordenado por Manuela Lima, Professora Associada do Departamento de Biologia da Universidade dos Açores.

Segundo apurámos, o projecto tem por objectivo global o desenvolvimento do ensino experimental nas Escolas e desenvolver-se-á em parceria com as três Escolas Secundárias de Ponta Delgada (Antero de Quental, Domingos Rebelo e Laranjeiras). O projecto faz uso das condições laboratoriais e do “know-how” existente no CIRN para a investigação na área da Genómica, e pretende criar condições para que os alunos possam, experimentalmente, responder às questões: Como aceder ao genoma? Como estudá-lo? Como manipulá-lo?

 

 

 

NOVA GESTÃO PÚBLICA NAS REFORMAS DA SAÚDE

Aveiro distinguida

O Centro de Estudos Sociais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra acaba de distinguir Teresa Carvalho, uma jovem investigadora da Universidade de Aveiro, com uma Menção Honrosa na 5ª edição do Prémio CES para Jovens Cientistas Sociais de Língua Oficial Portuguesa. A docente de Aveiro destacou-se pela elevada qualidade do seu trabalho sobre os impactos da Nova Gestão Pública nas reformas da Saúde, desenvolvido no âmbito da dissertação apresentada à UA, em Julho de 2006, para a obtenção do grau de Doutor em Ciências Sociais.

A investigação desenvolvida parte das alterações profundas ocorridas nas últimas décadas nos diversos sectores públicos dos países desenvolvidos, decorrentes, em grande parte, das alterações nas concepções tradicionalmente dominantes acerca do papel do Estado, das formas de organização e gestão que caracterizam as suas instituições e, ainda, dos profissionais e do seu trabalho.

As políticas e as medidas concretas propostas neste âmbito direccionam-se, em termos gerais, no sentido do aumento da competição, da preferência por mecanismos de mercado, do primado da orientação do serviço para o consumidor e ainda da apologia do espírito empreendedor. Tais tendências são facilmente constatáveis em diversos sectores, com especial destaque para a saúde, configurando a presença de um movimento conhecido na literatura como a Nova Gestão Pública (NGP) ou managerialismo.

Teresa Carvalho é Doutora em Ciências Sociais pela Universidade de Aveiro, Mestre em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade do Minho e Licenciada em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Foi assistente na Universidade do Minho de 1996 a 2000 e actualmente, é professora auxiliar na Secção Autónoma de Ciências Sociais, Jurídicas e Políticas da Universidade de Aveiro.

 

 

 

OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA

Visitas em Lisboa

A última visita guiada deste Verão ao Observatório Astronómico da Universidade de Lisboa decorre a 14 de Setembro, a partir das 19h30 e está limitada a um grupo de 30 participantes. Termina assim um conjunto de sete visitas guiadas organizadas pela Universidade de Lisboa, no âmbito dos eventos culturais e desportivos.

Recorde-se que o Observatório Astronómico de Lisboa (UL) era o melhor do mundo de finais do séc. XIX. As visitas incidem por isso na história da fundação e o seu enquadramento na astronomia mundial de então, bem como no trabalho de excelência que os astrónomos portugueses realizaram, as descobertas, trabalhos e invenções únicas. Termina com a revelação da investigação moderna realizada pelos astrónomos actuais e como eles se afirmam na astronomia mundial actual.

Paralelamente a esta iniciativa, a partir das 21h30 decorrem actividades de observações astronómicas com binóculos montados em tripé e recorrendo a três tipos diferentes de telescópios: refractor apocromático para observação de planetas em alta resolução, reflector para obter imagem de CCD de galáxias e objectos do céu profundo e reflector para outros objectos celestes. O acompanhamento é feito por astrónomos investigadores, professores universitários e especialistas do Observatório Astronómico de Lisboa. Nesta actividade poderão participar 50 pessoas.

 

 

 

PRÉMIO UNIVERSIDADE DE COIMBRA

Júri nomeado

Está constituído o júri da quinta edição do Prémio Universidade de Coimbra, um dos mais valiosos prémios nacionais nos campos da cultura e da ciência, com candidaturas abertas até ao dia 21 de Novembro de 2007. Qualquer instituição ou pessoa de nacionalidade portuguesa pode enviar propostas de candidatura, com um curriculum vitae detalhado do candidato e uma explicitação clara dos méritos.

O vencedor do Prémio Universidade de Coimbra 2008 será anunciado em conferência de imprensa no dia 24 de Janeiro de 2008, sendo o Prémio entregue a 1 de Março, durante a Sessão Solene comemorativa do 718.º aniversário da Universidade de Coimbra.

O júri inclui Fernando Seabra Santos (Reitor da Universidade de Coimbra), António Monteiro (administrador do Banco Santander-Totta), José Leite Pereira (director do Jornal de Notícias), Abílio Hernandez Cardoso, Armando Porto, António Dias Maria Irene Ramalho e Carlos Fortuna (docente da Universidade de Coimbra), António Pinho Vargas (compositor, pianista), Rui Vilar (presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Bianchi de Aguiar (docente da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), Maria João Seixas e Paula Moura Pinheiro (jornalistas de Cultura).

 


Visualização 800x600 - Internet Explorer 5.0 ou superior

©2002 RVJ Editores, Lda.  -  webmaster@rvj.pt