Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano X    Nº115    Setembro 2007

Politécnico

DOCENTES EM FORMAÇÃO

ESEG firme em Bolonha

A Escola Superior de Educação da Guarda (ESEG) promoveu uma acção de adaptação a Bolonha para o seu corpo docente, a qual contou com a participação da grande maioria dos professores e decorreu no final de Julho.

Promovida pela direcção da Superior de Educação e pelo Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade (Cepese), da Universidade do Porto a jornada de debate sobre o modelo europeu de Ensino Superior serviu para desfazer dúvidas e esclarecer todo o rigor inerente ao processo de Bolonha. Uma iniciativa que se sobrepôs a outras congéneres da Escola para que, na hora de introduzir o novo sistema educativo, já a partir do próximo mês de Setembro, nada falhe na ESEG.

Mais de 60 professores tomaram contacto com a realidade do que vai mudar no próximo ano lectivo, não obstante a ESEG já ter feito o trabalho de casa em matéria de adaptação dos seus cursos a Bolonha. A duração e organização dos ciclos, as metodologias de ensino e aprendizagem, o que vai mudar no ensino superior e os mecanismos que foram criados para facilitar a mobilidade e a empregabilidade preconizadas por Bolonha, são alguns dos assuntos em discussão e que marcam a diferença a partir de agora para o universo ESEG.

Nesta fase de viragem “é importante que o funcionamento da ESEG seja regular e normal, de forma a permitir que a Escola se integre com sucesso neste processo”, salienta Fernando de Sousa, director do Cepese. O professor catedrático, da Universidade do Porto, que já tem a experiência de funcionamento de um ano com Bolonha, congratula-se com esta iniciativa considerando que “a ESEG não terá dificuldades em ingressar no modelo”, onde se perspectiva “um ensino superior que valoriza mais as competências do que a transmissão de conhecimentos”, caracteriza. Enquanto até aqui “o professor era uma espécie de dirigente da sala de aula”, com Bolonha “essa importância é transferida para o aluno centrando-se todo o ensino/aprendizagem em torno dos estudantes”, explica. De resto, a entrada em Bolonha “exige mais empenhamento a ambas as partes, que vão ter de se adaptar às novas exigências”, conclui.

Cameira Serra, o presidente do Conselho Científico da ESEG, está “optimista” e consciente de que “a mudança vai exigir muito mais aos professores e aos alunos”. No entanto, sublinha, “não há que ter medo” e a Escola “está preparada para os novos desafios”.

A opção pelo CEPESE, para vir dar formação ao corpo docente da Escola, prende-se, segundo o director da ESEG, Joaquim Brigas, “com a sua enorme experiência e a boa preparação nesta matéria”. Para o director da ESEG “a Escola quer entrar em Bolonha com a melhor preparação dos docentes para que tudo funcione com rigor e sem percalços”.
 

Empregabilidade. De resto, a ESEG já “leva vantagem” no que concerne a outros aspectos valorizados pelo modelo de Bolonha, assegura Joaquim Brigas, recordando “a abertura da Escola para a comunidade há muitos anos” e o “esforço positivo na empregabilidade dos seus alunos”. São aspectos que “Bolonha vem, felizmente, valorizar”, salienta o director da ESEG, anunciando desde já que “irá continuar a procurar bons parceiros para os 2º e 3º ciclos”, respectivamente mestrados e doutoramentos. Aliás, para Joaquim Brigas “é urgente estabelecer uma parceria para o 3º ciclo que sirva não só os ex-alunos como, também, o corpo docente”.

Quanto às exigências criadas por Bolonha elas deixam aquele responsável “muito satisfeito”, porque, afinal de contas, “vêm valorizar e reconhecer o trabalho que temos vindo a desenvolver ao longo dos últimos anos”.

 

 

 

AS LÍNGUAS ABREM PORTAS

Centro de Línguas IPT

O Centro de Línguas do Instituto Politécnico de Tomar (cl.ipt) com abertura prevista para o mês de Outubro vai colocar à disposição de todos os interessados cursos anuais, semestrais e intensivos de Inglês, Francês, Espanhol, Alemão e Português enquanto Língua Estrangeira, com um mínimo de seis elementos.

O cl.ipt coordenado por Sofia Mota, directora da área Intradepartamental de Línguas Estrangeiras da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, reúne condições para ministrar estes cursos aos alunos, funcionários, docentes do IPT e a toda a comunidade desde os três anos de idade, através do ensino dos níveis de iniciação, passando pelos níveis de especialização, não havendo idade limite para os candidatos.

A integração dos alunos varia com a avaliação de conhecimentos escritos através de uma prova. O ensino no cl.ipt caracteriza-se pelo uso de manuais de referência dos países oficiais de origem das línguas e numa tecnologia multimédia avançada, capaz de formar os alunos para um domínio real e efectivo das competências linguísticas, tanto oral como escrita.

O corpo docente daquela unidade integra especialistas que leccionam no ensino superior, ligados às áreas da investigação/evolução da língua bem como nativos da língua, sempre em contínua e permanente formação tendo como objectivo ministrar um ensino marcado pela excelência e a competência.

 

 

 

POLITÉCNICO DE BEJA PRODUZ

Guia para Bolonha

O Instituto Politécnico de Beja, em resposta às necessidades impostas pelo Processo de Bolonha já tem disponível na sua página da internet, nas versões portuguesa e inglesa, o Guia Informativo ECTS2 do IPB. Sob a coordenação do Gabinete de Relações Externas, esta ferramenta on line foi elaborada de acordo com a estrutura recomendada a nível Europeu3 e validada pelos Conselheiros Europeus ECTS aquando da sua visita à Instituição em Setembro último. A compilação do Guia, pela diversidade das informações que o integram, tem contado com o apoio activo dos docentes e não docentes do Instituto que desde o 1º momento reconheceram a importância estratégica deste documento em termos de divulgação da nossa oferta formativa junto dos parceiros estrangeiros e dos alunos nacionais.

O Guia ECTS do IPB contém informações diversas sobre o Instituto, a oferta formativa, os serviços e apoios disponíveis para os alunos, bem como diversos formulários e regulamentos úteis para instruir o processo de candidatura à mobilidade.

Susceptível de constituir o primeiro contacto do estudante ou do docente estrangeiro com o IPB, o Guia ECTS procura ser conciso e de fácil consulta, permitindo aos nossos parceiros europeus avaliarem de forma realista as possibilidades de mobilidade e de outro tipo de projectos/investigações que se venham a desenvolver. Embora não dispense um contacto posterior entre as instituições, o Guia ECTS é sem dúvida a primeira procura do parceiro.

De acordo com o IPB, o Guia ECTS é uma ferramenta essencial de apoio à mobilidade de estudantes. Para além de facilitar a transparência dos programas de estudo e de apoiar os professores enquanto conselheiros e assistentes dos estudantes, por ocasião da elaboração do programa de estudos a desenvolver no estrangeiro, fornece um conjunto de informações práticas que ajudam os alunos a organizar o seu processo de candidatura e a planearem a sua estadia na instituição de acolhimento. No Guia ECTS do IPB podemos encontrar informações sobre o alojamento, sobre cursos de português, indicações de como chegar a Portugal e a Beja, apoios ao nível desportivo e psico-pedagógico, bem como os contactos do Gabinete de Relações Externas e dos coordenadores Erasmus da Escola.

 

 

 

CASTELO BRANCO

EST "en accion"

O projecto “Mundo da luz”, da Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Castelo Branco (EST/IPCB), é um dos 80 finalistas do concurso “Ciencia en Acción”, promovido pela Real Sociedade Espanhola de Física. Esta iniciativa, organizada por um conjunto de instituições espanholas relacionadas com a ciência, é dirigida a professores e investigadores e destina-se a mostrar trabalhos que ofereçam uma perspectiva mais atractiva da física e facilitem a sua compreensão por parte dos estudantes.

Alargado este ano aos países de língua portuguesa, o concurso teve mais de 500 participantes tendo sido seleccionados apenas dois projectos apresentados por instituições de Ensino Superior portugueses, o IPCB e a Universidade de Aveiro.

De entre todos os participantes, os 80 melhores foram convidados para serem apresentados na final do concurso em Zaragoza, Espanha, que se realizará de 19 e 21 de Outubro de 2007. De referir, também, que o “Ciencia en Acción”é um concurso inserido no projecto internacional “Science on Stage” organizado pelo Eiroforum que agrega todos os concursos dedicados às ciências.

Segundo Rogério Dionísio, professor na EST e Mestre em Engenharia Electrónica e Telecomunicações, “o projecto “Mundo da luz”concorreu na secção “Demonstrações de Física”, em que as actividades demonstradas devem oferecer uma perspectiva mais atractiva da física e facilitem a sua compreensão por parte dos estudantes”.

Os critérios que conduziram à selecção do projecto da EST tiveram em conta o facto de ser um “trabalho apropriado para as aulas e para o público em geral, pela temática, conteúdos, formato de apresentação, materiais utilizados, e ser um trabalho original; a sua complementaridade face aos conteúdos teóricos, de modo a facilitar a compreensão dos conceitos apresentados, funcionando como interface entre o mundo teórico e o mundo prático; a sua adaptação para demonstrações em aulas laboratoriais; a capacidade para atrair o interesse do público (alunos e público em geral)”.

 


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