DOCENTES EM FORMAÇÃO
ESEG firme em Bolonha

A Escola Superior de Educação da Guarda (ESEG)
promoveu uma acção de adaptação a Bolonha para o seu corpo docente, a
qual contou com a participação da grande maioria dos professores e
decorreu no final de Julho.
Promovida pela direcção da Superior de Educação e pelo Centro de Estudos
da População, Economia e Sociedade (Cepese), da Universidade do Porto a
jornada de debate sobre o modelo europeu de Ensino Superior serviu para
desfazer dúvidas e esclarecer todo o rigor inerente ao processo de
Bolonha. Uma iniciativa que se sobrepôs a outras congéneres da Escola
para que, na hora de introduzir o novo sistema educativo, já a partir do
próximo mês de Setembro, nada falhe na ESEG.
Mais de 60 professores tomaram contacto com a realidade do que vai mudar
no próximo ano lectivo, não obstante a ESEG já ter feito o trabalho de
casa em matéria de adaptação dos seus cursos a Bolonha. A duração e
organização dos ciclos, as metodologias de ensino e aprendizagem, o que
vai mudar no ensino superior e os mecanismos que foram criados para
facilitar a mobilidade e a empregabilidade preconizadas por Bolonha, são
alguns dos assuntos em discussão e que marcam a diferença a partir de
agora para o universo ESEG.
Nesta fase de viragem “é importante que o funcionamento da ESEG seja
regular e normal, de forma a permitir que a Escola se integre com
sucesso neste processo”, salienta Fernando de Sousa, director do Cepese.
O professor catedrático, da Universidade do Porto, que já tem a
experiência de funcionamento de um ano com Bolonha, congratula-se com
esta iniciativa considerando que “a ESEG não terá dificuldades em
ingressar no modelo”, onde se perspectiva “um ensino superior que
valoriza mais as competências do que a transmissão de conhecimentos”,
caracteriza. Enquanto até aqui “o professor era uma espécie de dirigente
da sala de aula”, com Bolonha “essa importância é transferida para o
aluno centrando-se todo o ensino/aprendizagem em torno dos estudantes”,
explica. De resto, a entrada em Bolonha “exige mais empenhamento a ambas
as partes, que vão ter de se adaptar às novas exigências”, conclui.
Cameira Serra, o presidente do Conselho Científico da ESEG, está
“optimista” e consciente de que “a mudança vai exigir muito mais aos
professores e aos alunos”. No entanto, sublinha, “não há que ter medo” e
a Escola “está preparada para os novos desafios”.
A opção pelo CEPESE, para vir dar formação ao corpo docente da Escola,
prende-se, segundo o director da ESEG, Joaquim Brigas, “com a sua enorme
experiência e a boa preparação nesta matéria”. Para o director da ESEG
“a Escola quer entrar em Bolonha com a melhor preparação dos docentes
para que tudo funcione com rigor e sem percalços”.
Empregabilidade. De resto, a
ESEG já “leva vantagem” no que concerne a outros aspectos valorizados
pelo modelo de Bolonha, assegura Joaquim Brigas, recordando “a abertura
da Escola para a comunidade há muitos anos” e o “esforço positivo na
empregabilidade dos seus alunos”. São aspectos que “Bolonha vem,
felizmente, valorizar”, salienta o director da ESEG, anunciando desde já
que “irá continuar a procurar bons parceiros para os 2º e 3º ciclos”,
respectivamente mestrados e doutoramentos. Aliás, para Joaquim Brigas “é
urgente estabelecer uma parceria para o 3º ciclo que sirva não só os
ex-alunos como, também, o corpo docente”.
Quanto às exigências criadas por Bolonha elas deixam aquele responsável
“muito satisfeito”, porque, afinal de contas, “vêm valorizar e
reconhecer o trabalho que temos vindo a desenvolver ao longo dos últimos
anos”.
AS LÍNGUAS ABREM PORTAS
Centro de Línguas IPT

O Centro de Línguas do Instituto
Politécnico de Tomar (cl.ipt) com abertura prevista para o mês de
Outubro vai colocar à disposição de todos os interessados cursos anuais,
semestrais e intensivos de Inglês, Francês, Espanhol, Alemão e Português
enquanto Língua Estrangeira, com um mínimo de seis elementos.
O cl.ipt coordenado por Sofia Mota, directora da área Intradepartamental
de Línguas Estrangeiras da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes,
reúne condições para ministrar estes cursos aos alunos, funcionários,
docentes do IPT e a toda a comunidade desde os três anos de idade,
através do ensino dos níveis de iniciação, passando pelos níveis de
especialização, não havendo idade limite para os candidatos.
A integração dos alunos varia com a avaliação de conhecimentos escritos
através de uma prova. O ensino no cl.ipt caracteriza-se pelo uso de
manuais de referência dos países oficiais de origem das línguas e numa
tecnologia multimédia avançada, capaz de formar os alunos para um
domínio real e efectivo das competências linguísticas, tanto oral como
escrita.
O corpo docente daquela unidade integra especialistas que leccionam no
ensino superior, ligados às áreas da investigação/evolução da língua bem
como nativos da língua, sempre em contínua e permanente formação tendo
como objectivo ministrar um ensino marcado pela excelência e a
competência.
POLITÉCNICO DE BEJA
PRODUZ
Guia para Bolonha
O Instituto Politécnico de Beja, em
resposta às necessidades impostas pelo Processo de Bolonha já tem
disponível na sua página da internet, nas versões portuguesa e inglesa,
o Guia Informativo ECTS2 do IPB. Sob a coordenação do Gabinete de
Relações Externas, esta ferramenta on line foi elaborada de acordo com a
estrutura recomendada a nível Europeu3 e validada pelos Conselheiros
Europeus ECTS aquando da sua visita à Instituição em Setembro último. A
compilação do Guia, pela diversidade das informações que o integram, tem
contado com o apoio activo dos docentes e não docentes do Instituto que
desde o 1º momento reconheceram a importância estratégica deste
documento em termos de divulgação da nossa oferta formativa junto dos
parceiros estrangeiros e dos alunos nacionais.
O Guia ECTS do IPB contém informações diversas sobre o Instituto, a
oferta formativa, os serviços e apoios disponíveis para os alunos, bem
como diversos formulários e regulamentos úteis para instruir o processo
de candidatura à mobilidade.
Susceptível de constituir o primeiro contacto do estudante ou do docente
estrangeiro com o IPB, o Guia ECTS procura ser conciso e de fácil
consulta, permitindo aos nossos parceiros europeus avaliarem de forma
realista as possibilidades de mobilidade e de outro tipo de
projectos/investigações que se venham a desenvolver. Embora não dispense
um contacto posterior entre as instituições, o Guia ECTS é sem dúvida a
primeira procura do parceiro.
De acordo com o IPB, o Guia ECTS é uma ferramenta essencial de apoio à
mobilidade de estudantes. Para além de facilitar a transparência dos
programas de estudo e de apoiar os professores enquanto conselheiros e
assistentes dos estudantes, por ocasião da elaboração do programa de
estudos a desenvolver no estrangeiro, fornece um conjunto de informações
práticas que ajudam os alunos a organizar o seu processo de candidatura
e a planearem a sua estadia na instituição de acolhimento. No Guia ECTS
do IPB podemos encontrar informações sobre o alojamento, sobre cursos de
português, indicações de como chegar a Portugal e a Beja, apoios ao
nível desportivo e psico-pedagógico, bem como os contactos do Gabinete
de Relações Externas e dos coordenadores Erasmus da Escola.
CASTELO BRANCO
EST "en accion"

O projecto “Mundo da luz”, da Escola
Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Castelo Branco (EST/IPCB),
é um dos 80 finalistas do concurso “Ciencia en Acción”, promovido pela
Real Sociedade Espanhola de Física. Esta iniciativa, organizada por um
conjunto de instituições espanholas relacionadas com a ciência, é
dirigida a professores e investigadores e destina-se a mostrar trabalhos
que ofereçam uma perspectiva mais atractiva da física e facilitem a sua
compreensão por parte dos estudantes.
Alargado este ano aos países de língua portuguesa, o concurso teve mais
de 500 participantes tendo sido seleccionados apenas dois projectos
apresentados por instituições de Ensino Superior portugueses, o IPCB e a
Universidade de Aveiro.
De entre todos os participantes, os 80 melhores foram convidados para
serem apresentados na final do concurso em Zaragoza, Espanha, que se
realizará de 19 e 21 de Outubro de 2007. De referir, também, que o
“Ciencia en Acción”é um concurso inserido no projecto internacional
“Science on Stage” organizado pelo Eiroforum que agrega todos os
concursos dedicados às ciências.
Segundo Rogério Dionísio, professor na EST e Mestre em Engenharia
Electrónica e Telecomunicações, “o projecto “Mundo da luz”concorreu na
secção “Demonstrações de Física”, em que as actividades demonstradas
devem oferecer uma perspectiva mais atractiva da física e facilitem a
sua compreensão por parte dos estudantes”.
Os critérios que conduziram à selecção do projecto da EST tiveram em
conta o facto de ser um “trabalho apropriado para as aulas e para o
público em geral, pela temática, conteúdos, formato de apresentação,
materiais utilizados, e ser um trabalho original; a sua
complementaridade face aos conteúdos teóricos, de modo a facilitar a
compreensão dos conceitos apresentados, funcionando como interface entre
o mundo teórico e o mundo prático; a sua adaptação para demonstrações em
aulas laboratoriais; a capacidade para atrair o interesse do público
(alunos e público em geral)”.
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