Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano X    Nº117    Novembro 2007

Escolas

CASTELO BRANCO

Carta educativa concluída

No futuro o concelho de Castelo Branco ficará a funcionar com três pólos educativos, localizados na cidade albicastrense, em Alcains e em S. Vicente da Beira. Pólos que serão compostos pelos agrupamentos já existentes, e que não obrigarão à construção de raiz de novas infra-estruturas escolares. João Serrano, coordenador do estudo, revela que "no futuro, a tendência seja a de uma diminuição dos alunos nas freguesias mais pequenas e um aumento nas freguesias de Castelo Branco, Alcains e S. Vicente da Beira, ficando estas localidades como os grandes centros educativos do concelho de Castelo Branco".

A Carta Educativa serve de base para uma orientação das políticas educativas a seguir no futuro. João Serrano, que com George Ramos, Paulo Afonso e Paulo Silveira (todos docentes do IPCB) integrou a equipa do Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional (Ceder), recorda que "no Concelho de Castelo Branco tem havido cuidado por parte da autarquia em cuidar dos espaços escolares. Ao nível do pré-escolar não se avizinham grandes alterações. Tivemos em atenção a oferta de proximidade, tendo em conta que é difícil fazer o transporte de crianças de três anos. Daí que o documento indique que nesse nível não haja grandes mexidas", explica João Serrano. O Coordenador do estudo, sublinha que no primeiro ciclo "são propostas algumas alterações, para os próximos dois ou três anos. Alterações que terão que ter em conta a monitorização que se fará em 2010/11. Aí as propostas poderão levar a um reordenamento da rede, que aponta para a existência de três grandes pólos educativos". João Serrano lembra que o estudo envolveu projecções demográficas até 2015/16, que apontam para a existência desses pólos educativos. "A tendência é que, nas freguesias mais pequenas a população jovem vá diminuindo, e nas maiores haja algum aumento. O mais eficaz para as crianças e famílias é que as crianças possam ser encaminhadas para esses grandes centros, onde haverá melhor oferta educativa a todos os níveis, quer das próprias estruturas, quer ao nível das actividades pedagógicas".

Aquele responsável esclarece, no entanto, que a existência de três grandes pólos educativos não significa a construção de mais escolas. "Isso está fora de causa e é algo entendido pelos parceiros. Aquilo que poderá ser feito é a construção de uma ou outra sala, dentro das escolas existentes. A rede escolar está bem montada, e a opinião dos responsáveis das escolas e da autarquia, vai nesse sentido".

No que respeita aos outros ciclos, João Serrano considera “que não deverão existir mudanças significativas. As escolas e agrupamentos estão bem apetrechados, pelo que não haverá grandes ajustamentos".

 

 

 

EDP DISTINGUE CASA ECOLÓGICA

Ambiente para todos

A Escola EBI Cidade de Castelo Branco acaba de receber uma menção honrosa por parte da administração da EDP, no âmbito do concurso "O Ambiente é de Todos - Vamos Usar bem a Energia". Na cerimónia da entrega de prémios, ficou patente a qualidade do projecto apresentado pelo Clube de Ciências daquela escola. De resto, na apresentação dos trabalhos a concurso, a Casa Ecológica da EBI Cidade de Castelo Branco foi a que teve mais destaque por parte da organização.

Para Cruz de Morais, administrador da EDP, presente na cerimónia, que decorreu no Teatro Camões, no Parque das Nações, "o trabalho efectuado pela escola demonstra criatividade, muito empenho e envolvimento de toda a comunidade escolar". Aquele responsável sublinhou também o facto da "Escola demonstrar muitas e boas ideias para usar bem a energia e de modo mais eficiente. A EDP tem feito um esforço para melhorar o ambiente, apostando nas energias renováveis não poluentes". O projecto desenvolvido pela Escola Cidade de Castelo Branco foi, por isso, visto como um bom exemplo a ser implementado pela sociedade.

O concurso foi aberto a 666 escolas, 45.872 professores e 310 660 alunos. O Clube de Ciências da Escola EB 2/3 Cidade de Castelo Branco agarrou o desafio e construiu uma casa ecológica onde o consumo de energia é reduzido ao mínimo. Teresa Condeixa foi a professora responsável pelo projecto e candidatura ao concurso. Para os responsáveis da Escola, "esta distinção constitui mais um incentivo para que se continuem a desenvolver projectos de trabalho envolvendo a comunidade educativa, num ano em que o lema da escola está centrado nas temáticas sobre o Ambiente". A deslocação a Lisboa foi aproveitada pelo Clube de Ciências, para uma visita ao Pavilhão do Conhecimento, onde "os alunos puderam participar em várias experiências, como deitarem-se numa cama de pregos ou andar em bicicleta num arame suspenso", explica Florinda Baptista.

 

 

 

SINO SECUNDÁRIO

Tuna dos mais novos

Quem disse que as tunas são um exclusivo do Ensino Superior? Esta bem podia ser a pergunta que um grupo de alunos da Escola Secundária de Amato Lusitano, de Castelo Branco, colocou a si mesmo nos idos de Maio de 2005, numa das mesas do café Scala. Um ano depois, o grupo já estava formado mas só agora, passados dois anos, é que a ESAL' TA Tuna arranca para uma nova fase. O projecto começou só com vozes e instrumentistas masculinos, mas hoje em dia conta com raparigas. E embora ostente o nome da Secundária de Amato Lusitano acolhe também elementos da Escola Secundária Nuno Álvares, estando aberta a outras escolas. André Sabino, o presidente, explica que a ideia de uma tuna deste tipo não é coisa nova, visto que terá existido em tempos uma tuna no antigo Liceu. Quer isto dizer que antes mesmo de o Ensino Superior chegar à cidade, já Castelo Branco via a tuna passar.

O reportório reúne neste momento sete temas já ensaiados, entre os quais alguns originais, como "Cantando para a tua janela", "Sempre que te vejo" ou "Uma espécie de instrumental". Mas a tuna adoptou alguns clássicos da cultura musical albicastrense, como a "Marcha de Castelo Branco" ou "Chapéu Preto". Zeca Afonso também não é esquecido, sendo homenageado com uma rapsódia que a tuna deverá começar a tocar em breve.
Dos cerca de 20 elementos do grupo cinco são raparigas. Teresa Mendes é uma delas, ocupando ainda o cargo de vice-presidente. Isto apesar de ter entrado apenas este ano para a tuna. Neste momento, conta a jovem, "estamos a fazer as adaptações às vozes femininas". Dentro de poucos meses a ESAL´TA Tuna espera ter uma dúzia de temas para apresentar e ideias não faltam, incluindo o contacto com vista a uma possível colaboração com a Tuna Académica do Liceu de Évora.

 

 

 

LOJA PONTO JA

Conto no IPJ

"Hora do Conto" é uma iniciativa da Loja Ponto JA de Castelo Branco, que tem como objectivo despertar o gosto pelo saber em geral e pelo livro em particular onde as crianças, dos 3 aos 6 anos de idade, vivem histórias do imaginário colectivo através de contos mágicos que, num ambiente intimista, os inicia na arte de aprender e de questionar. A iniciativa tem as próximas sessões programadas para os dias 26 de Novembro e 10 de Dezembro, com duas sessões diárias, às 10,00 e às 11,00 horas.

 


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