CASTELO BRANCO
Carta educativa
concluída
No futuro o concelho de Castelo Branco
ficará a funcionar com três pólos educativos, localizados na cidade
albicastrense, em Alcains e em S. Vicente da Beira. Pólos que serão
compostos pelos agrupamentos já existentes, e que não obrigarão à
construção de raiz de novas infra-estruturas escolares. João Serrano,
coordenador do estudo, revela que "no futuro, a tendência seja a de uma
diminuição dos alunos nas freguesias mais pequenas e um aumento nas
freguesias de Castelo Branco, Alcains e S. Vicente da Beira, ficando
estas localidades como os grandes centros educativos do concelho de
Castelo Branco".
A Carta Educativa serve de base para uma orientação das políticas
educativas a seguir no futuro. João Serrano, que com George Ramos, Paulo
Afonso e Paulo Silveira (todos docentes do IPCB) integrou a equipa do
Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional (Ceder), recorda que "no
Concelho de Castelo Branco tem havido cuidado por parte da autarquia em
cuidar dos espaços escolares. Ao nível do pré-escolar não se avizinham
grandes alterações. Tivemos em atenção a oferta de proximidade, tendo em
conta que é difícil fazer o transporte de crianças de três anos. Daí que
o documento indique que nesse nível não haja grandes mexidas", explica
João Serrano. O Coordenador do estudo, sublinha que no primeiro ciclo
"são propostas algumas alterações, para os próximos dois ou três anos.
Alterações que terão que ter em conta a monitorização que se fará em
2010/11. Aí as propostas poderão levar a um reordenamento da rede, que
aponta para a existência de três grandes pólos educativos". João Serrano
lembra que o estudo envolveu projecções demográficas até 2015/16, que
apontam para a existência desses pólos educativos. "A tendência é que,
nas freguesias mais pequenas a população jovem vá diminuindo, e nas
maiores haja algum aumento. O mais eficaz para as crianças e famílias é
que as crianças possam ser encaminhadas para esses grandes centros, onde
haverá melhor oferta educativa a todos os níveis, quer das próprias
estruturas, quer ao nível das actividades pedagógicas".
Aquele responsável esclarece, no entanto, que a existência de três
grandes pólos educativos não significa a construção de mais escolas.
"Isso está fora de causa e é algo entendido pelos parceiros. Aquilo que
poderá ser feito é a construção de uma ou outra sala, dentro das escolas
existentes. A rede escolar está bem montada, e a opinião dos
responsáveis das escolas e da autarquia, vai nesse sentido".
No que respeita aos outros ciclos, João Serrano considera “que não
deverão existir mudanças significativas. As escolas e agrupamentos estão
bem apetrechados, pelo que não haverá grandes ajustamentos".
EDP DISTINGUE CASA
ECOLÓGICA
Ambiente para todos

A Escola EBI Cidade de Castelo Branco
acaba de receber uma menção honrosa por parte da administração da EDP,
no âmbito do concurso "O Ambiente é de Todos - Vamos Usar bem a
Energia". Na cerimónia da entrega de prémios, ficou patente a qualidade
do projecto apresentado pelo Clube de Ciências daquela escola. De resto,
na apresentação dos trabalhos a concurso, a Casa Ecológica da EBI Cidade
de Castelo Branco foi a que teve mais destaque por parte da organização.
Para Cruz de Morais, administrador da EDP, presente na cerimónia, que
decorreu no Teatro Camões, no Parque das Nações, "o trabalho efectuado
pela escola demonstra criatividade, muito empenho e envolvimento de toda
a comunidade escolar". Aquele responsável sublinhou também o facto da
"Escola demonstrar muitas e boas ideias para usar bem a energia e de
modo mais eficiente. A EDP tem feito um esforço para melhorar o
ambiente, apostando nas energias renováveis não poluentes". O projecto
desenvolvido pela Escola Cidade de Castelo Branco foi, por isso, visto
como um bom exemplo a ser implementado pela sociedade.
O concurso foi aberto a 666 escolas, 45.872 professores e 310 660
alunos. O Clube de Ciências da Escola EB 2/3 Cidade de Castelo Branco
agarrou o desafio e construiu uma casa ecológica onde o consumo de
energia é reduzido ao mínimo. Teresa Condeixa foi a professora
responsável pelo projecto e candidatura ao concurso. Para os
responsáveis da Escola, "esta distinção constitui mais um incentivo para
que se continuem a desenvolver projectos de trabalho envolvendo a
comunidade educativa, num ano em que o lema da escola está centrado nas
temáticas sobre o Ambiente". A deslocação a Lisboa foi aproveitada pelo
Clube de Ciências, para uma visita ao Pavilhão do Conhecimento, onde "os
alunos puderam participar em várias experiências, como deitarem-se numa
cama de pregos ou andar em bicicleta num arame suspenso", explica
Florinda Baptista. 
SINO SECUNDÁRIO
Tuna dos mais novos

Quem disse que as tunas são um exclusivo
do Ensino Superior? Esta bem podia ser a pergunta que um grupo de alunos
da Escola Secundária de Amato Lusitano, de Castelo Branco, colocou a si
mesmo nos idos de Maio de 2005, numa das mesas do café Scala. Um ano
depois, o grupo já estava formado mas só agora, passados dois anos, é
que a ESAL' TA Tuna arranca para uma nova fase. O projecto começou só
com vozes e instrumentistas masculinos, mas hoje em dia conta com
raparigas. E embora ostente o nome da Secundária de Amato Lusitano
acolhe também elementos da Escola Secundária Nuno Álvares, estando
aberta a outras escolas. André Sabino, o presidente, explica que a ideia
de uma tuna deste tipo não é coisa nova, visto que terá existido em
tempos uma tuna no antigo Liceu. Quer isto dizer que antes mesmo de o
Ensino Superior chegar à cidade, já Castelo Branco via a tuna passar.
O reportório reúne neste momento sete temas já ensaiados, entre os quais
alguns originais, como "Cantando para a tua janela", "Sempre que te
vejo" ou "Uma espécie de instrumental". Mas a tuna adoptou alguns
clássicos da cultura musical albicastrense, como a "Marcha de Castelo
Branco" ou "Chapéu Preto". Zeca Afonso também não é esquecido, sendo
homenageado com uma rapsódia que a tuna deverá começar a tocar em breve.
Dos cerca de 20 elementos do grupo cinco são raparigas. Teresa Mendes é
uma delas, ocupando ainda o cargo de vice-presidente. Isto apesar de ter
entrado apenas este ano para a tuna. Neste momento, conta a jovem,
"estamos a fazer as adaptações às vozes femininas". Dentro de poucos
meses a ESAL´TA Tuna espera ter uma dúzia de temas para apresentar e
ideias não faltam, incluindo o contacto com vista a uma possível
colaboração com a Tuna Académica do Liceu de Évora. 
LOJA PONTO JA
Conto no IPJ

"Hora do Conto" é uma iniciativa da Loja
Ponto JA de Castelo Branco, que tem como objectivo despertar o gosto
pelo saber em geral e pelo livro em particular onde as crianças, dos 3
aos 6 anos de idade, vivem histórias do imaginário colectivo através de
contos mágicos que, num ambiente intimista, os inicia na arte de
aprender e de questionar. A iniciativa tem as próximas sessões
programadas para os dias 26 de Novembro e 10 de Dezembro, com duas
sessões diárias, às 10,00 e às 11,00 horas. 
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