BOLSAS DE MÉRITO PARA OS
MELHORES
Beja premeia alunos

O Instituto Politécnico de Beja
aproveitou a sessão solene do seu aniversário para a entrega de prémios
a alunos por diversas empresas e instituições. Aquele foi um dos
momentos altos da cerimónia para os alunos, porque viram o seu mérito
reconhecido. Para o Instituto Politécnico de Beja porque a cada ano que
passa aprofunda os laços de cooperação com a comunidade.
Neste ano foram atribuídos prémios aos alunos do IPB pela Caixa Geral de
Depósitos, a Cooperativa de Produção e Consumo Proletário Alentejano, o
Centro de Formação Galileu e a Top -Informática, de Braga, a juntar às
Bolsas de Estudo por Mérito atribuídas pela tutela.
Assim, foram distinguidos com bolsa de mérito os alunos Miguel Ângelo
Alexandre Pereira, Sandra Marisa Martins Reigado, Carina Raimundo Suzana,
Dulce Margarida Faria Cristina, Luís Manuel Rodrigues Vital Alexandre,
Ana Isabel Moreira Pinheiro e Bruno Manuel da Silva Grou.
Também a Caixa Geral de Depósitos distinguiu os melhores alunos de
primeiro ano do IP Beja. Foram premiados Ana Rita Sobral Vilhena
Faustino, Pedro Baltazar Caeiro Horta, Jorge Miguel Baião Pereira e Nuno
Camacho Bexiga.
A Cooperativa de Produção e Consumo Proletário Alentejano homenageou
José Amador, como o melhor aluno do curso de gestão de empresas em
2006/2007.
A Top-Informática premiou Susana Gomes, como a melhor aluna do curso de
engenharia civil em 2006/2007. Já o centro de formação galileu atribuiu
uma bolsa a Maria Rosado, como a melhor aluna do curso de protecção
civil.
Sérgio Coelho, Jorge Guerreiro e Manuel Baião receberam o prémio
Poliempreende - melhor projecto apresentado pelo Instituto Politécnico
de Beja no âmbito do 4º concurso Poliempreende.
Exposição de
serigrafia
Esteve patente ao público, até ao passado
dia 16 de Novembro, na sala de exposições do Instituto Politécnico de
Beja, no Edifício dos Serviços Comuns, uma exposição de serigrafias
feitas pelo pintor António Inverno (foto página ao lado).
Intitulada "Estados do Passado", aquela exposição constou de trabalhos
realizados por António Inverno enquanto Serígrafo, que pertencem à sua
colecção pessoal e que constituem uma pequena amostra da imensa colecção
do autor, que reuniu, aos longos dos anos, um impressionante acervo de
obras que realizou para artistas que nele depositaram a sua total
confiança. Todo o trabalho desenvolvido por António Inverno - serígrafo
é um passeio pela arte portuguesa moderna, que reflecte o convívio que
teve com a grande maioria dos artistas portugueses e que se mostra agora
acessível à população da região. 
EM DIA DE ANIVERSÁRIO,
POLITÉCNICO DE BEJA RECLAMA
Qualidade garantida,
mais verbas no futuro

O financiamento do ensino superior
politécnico e o novo regime jurídico das instituições de ensino superior
foram os principais "alvos" nos discursos do presidente do Instituto
Politécnico de Beja (IPB) e do representante dos estudantes na passada
terça-feira, 6, durante a cerimónia solene do 21º aniversário da
instituição e da abertura de mais um ano lectivo.
Na sua intervenção, e depois de sublinhar o facto de o IPB ter garantido
este ano a ocupação de mais de 90 por cento das vagas disponíveis nas
duas primeiras fases de acesso ao ensino superior, José Luís Ramalho
"apontou baterias" ao financiamento do ensino superior politécnico,
criticando nesse âmbito a "má aposta dos sucessivos governos no tipo de
desenvolvimento estratégico que querem para a sociedade e para o país".
"O ensino superior, para ter qualidade e enfrentar desafios como os
colocados pelo processo de Bolonha, tem de contar com um financiamento
bastante superior ao actualmente atribuído", reivindicou José Luís
Ramalho, utilizando como exemplo o próprio IPB.
"No caso do IPB, a necessária recuperação das infra-estruturas e
renovação de equipamentos também há algum tempo que não se vêm
realizando, uma vez que as transferências do Orçamento do Estado mal
cobrem o pagamento de salários, pese embora a racionalização de serviços
levada a cabo neste instituto", reforçou.
José Luís Ramalho lançou também algumas "farpas" ao novo regime jurídico
das instituições de ensino superior, que considera necessário mas
precipitado no processo de "consulta aos parceiros envolvidos" e na sua
"aprovação".
Docentes. Ainda assim, o
presidente do IPB espera que a nova legislação possa ser alterada, de
forma a que todos os docentes "que se esforçam por atingir uma maior
qualificação em prol da instituição em que trabalham possam vir a ser
recompensados com o alargamento dos quadros do pessoal docente, que lhes
garanta um mínimo de estabilidade na sua carreira profissional".
As infra-estruturas, uma "preocupação permanente" do actual executivo do
IPB, mereceram igualmente a atenção de José Luís Ramalho no seu
discurso, que vincou a sua "satisfação e orgulho" pela aprovação do
financiamento para as novas instalações da ESTIG, cujas obras devem
avançar ainda este ano e terão de estar concluídas, "impreterivelmente",
em 2008.
Estudantes. Tal como José Luís
Ramalho, também o representante dos estudantes centrou o seu discurso
nas recentes alterações jurídicas e legislativas no seio do ensino
superior português.
Transformações "profundas e perigosas" no entendimento de Márcio Guerra,
por considerar que o ensino superior politécnico deve ser "encarado como
um dos pilares estratégicos para o desenvolvimento nacional,
necessitando de financiamento adequado, de forma a garantir um ensino e
uma investigação de qualidade, autónomos do poder político e económico".
Crítico em relação às políticas do actual Governo para o ensino
superior, Márcio Guerra sublinhou ainda na sua intervenção a importância
do IPB como "pólo de formação de quadros que contribuem para o
desenvolvimento da região e do país". Nesse sentido, concluiu o
representante dos estudantes do IPB, a instituição deve acompanhar a
"par e passo" a evolução e desenvolvimento esperados no Baixo Alentejo. 
Correio Alentejo
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