Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano X    Nº109    Março 2007

Politécnico

DIA MUNDIAL DO TEATRO

Teatrinhos em Setúbal

A Escola Superior de Educação de Setúbal assinala o Dia Mundial do Teatro, a 27 de Março, com a exposição Teatrinhos de Papel patente ao público de 19 de Março a 5 de Abril, no átrio da escola.

Cedida pelo Museu Nacional do Teatro, a exposição consiste numa mostra de réplicas de salas de teatro nacionais como o Teatro Politeama, o Teatro Nacional de S.Carlos e do Parque Mayer, entre muitos outros de Norte a Sul do país. A colecção de Teatros de Papel representa bocas de cena de espaços lúdicos, alguns deles entretanto desaparecidos, bem como cenários e figurantes dos séculos XVIII ao XX.

O Dia Mundial do Teatro foi criado em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI) e celebra-se anualmente a 27 de Março. A organização está a cargo da Escola Superior de Educação de Setúbal e generosa colaboração por parte do Museu Nacional do Teatro.

 

 

 

1500 ALUNOS ENVOLVIDOS

Festa da Ciência anima Tomar

A Festa da Ciência, Cultura e Tecnologia 07 (FCCT07) que decorreu de 5 a 9 de Março, no Instituto Politécnico de Tomar superou as expectativas e contou com cerca de 1500 alunos participantes oriundos de escolas da região, ultrapassando as inscrições do ano anterior.

Organizada pelas três Escolas – Escola Superior de Gestão de Tomar (ESGT), Escola Superior de Tecnologia de Tomar (ESTT) e a Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA) – a FCCT teve como principal objectivo abrir as portas dos laboratórios e departamentos do IPT e dar a conhecer as actividades e trabalhos que aqui decorrem durante o ano lectivo. Através de actividades interactivas e Workshops os alunos visitantes tiveram a oportunidade de contactar directamente com as vertentes práticas e essenciais de cada Curso.

Em paralelo com a FCCT´07 decorreram ainda, outras actividades, nomeadamente a I Mostra de Trabalhos TIC, uma iniciativa que visa a potenciação e a divulgação de trabalhos inovadores nesta área, desenvolvidos nas escolas do 3.º ciclo, secundárias ou profissionais e a Feira do Livro, aberta a toda a Comunidade, que reuniu algumas das mais conceituadas editoras. 

A Festa da Ciência, Cultura e Tecnologia de 2008 está já agendada e promete um programa de festas repleto de actividades, Workshops e jogos ainda mais atractivos.

MOSTRA. No âmbito da Festa da Ciência, Cultura e Tecnologia 07, realizou-se a I Mostra de Trabalhos em Tecnologias de Informação e Comunicação. Uma iniciativa que visa a potenciação e a divulgação de trabalhos inovadores na área das TIC, desenvolvidos nas escolas do 3.º ciclo, secundárias ou profissionais. Dinamizada pelo Departamento de Engenharia Informática (DEI) da Escola Superior de Tecnologia de Tomar (ESTT), esta iniciativa contou com o patrocínio da Microsoft Portugal que irá atribuir um prémio ao melhor trabalho apresentado.

 

 

 

ENSINO MAGAZINE MARCA PRESENÇA

ESE de Portalegre distingue Manso Preto

O jornalista Manso Preto foi homenageado, a 15 de Março, na Escola Superior de Educação de Portalegre, no âmbito da XI edição das Jornadas da Comunicação, organizadas pelos alunos do curso de Jornalismo e Comunicação daquele estabelecimento de ensino.

A cerimónia foi precedida pela apresentação do livro “Sigilo Profissional em Risco – Análise dos Casos de Manso Preto e de Outros Jornalistas no Banco dos Réus”, de Helena de Sousa Freitas. A apresentação esteve a cargo da docente Sara Pina, que considerou o livro como uma forma de colocar alguma justiça no mundo em relação a casos como o que se passou com aquele jornalista.

Manso Preto foi homenageado pela sua carreira de jornalista de investigação e pela sua conduta ética, evidente quando, em 2002, ao abrigo do sigilo profissional, se recusou a revelar ao tribunal a identidade de uma fonte confidencial que lhe revelara a ocorrência de actividades polémicas na área do narcotráfico por parte da Polícia Judiciária de Setúbal e Aveiro.

“Se há um desafio que vos lanço, enquanto futuros jornalistas, é que não tenham medo, seja ele qual seja o poder, e que ajam em defesa dos valores e da sociedade”, referiu o jornalista de Viana do Castelo, que se mostrou muito sensibilizado por ter recebido uma distinção como aquela.

Nos outros dias das Jornadas, estiveram em debate, como a acessibilidade de pessoas com deficiência em relação à informação ou as crianças nas notícias. Neste último debate, em que participaram Luísa Panaças, psicóloga e docente da ESE, Lídia Barata, do Correio da Manhã, e Vítor Tomé, do Ensino Magazine, estiveram em destaque as questões deontológicas no que diz respeito à matéria jornalística relacionadas com crianças e jovens.

No final, Andreia Ascenção vice-presidente da comissão organizadora, fez um balanço bastante positivo das XI Jornadas, tendo salientado que este ano a Semana da Comunicação foi bastante mais concorrida ao nível dos debates, em relação ao que aconteceu nos anos anteriores.

 

 

 

INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO

Formação em toda a linha

O Instituto Politécnico de Castelo Branco já deu início a uma série de acções de formação do Projecto AIA – Acolher, Integrar e Apoiar. No passado dia 21 iniciou-se a primeira Acção, relacionada com a formação pedagógica dos docentes. “Um terço dos docentes do Instituto Politécnico de Castelo Branco aderiram, de forma voluntária, a esta formação, a qual pretende transmitir técnicas de actuação em sala de aula e gestão de currículos para as capacitar a serem melhores profissionais e ajudá-los a combater o insucesso”, explica João Ruivo, vice-presidente do Instituto Politécnico e coordenador do projecto.

Com 126 formandos inscritos esta acção terá como formadores, também eles voluntários, José Pires e Maria José Infante. O Projecto AIA é co-financiado pelo POCI - Programa Operacional Ciência e Inovação 2010, e pretende promover o sucesso escolar e combater o abandono escolar, ao nível do ensino superior.

Para João Ruivo, “as acções propostas enquadram-se dentro das linhas de orientação determinadas no articulado legal, nomeadamente: organização de sessões de integração, motivação e orientação; consolidação e desenvolvimento de actividades de tutoria; promoção da formação pedagógica de docentes; criação e manutenção de sistemas de alerta precoce relativamente a situações de abandono e insucesso escolar; desenvolvimento de espaços de trabalho em contexto profissionalizante. Quaisquer destas linhas serão sempre desenvolvidas com o apoio das associações de estudantes”.

Com este projecto, o IPCB pretende “contribuir para o desenvolvimento da capacidade dos docentes ao nível da atitude pedagógica junto dos alunos; acolher os alunos do primeiro ano de formação no novo contexto, fornecendo informações relativas à organização e funcionamento dos diferentes espaços e órgãos da instituição, integrando-os simultaneamente na cultura de Escola; implementar e consolidar o regime de tutorias nas diversas unidades orgânicas; desenvolver um sistema de identificação e monitorização dos alunos com um percurso académico de insucesso nos cursos abrangidos pelo projecto; promover a integração dos alunos na Escola e, ao mesmo tempo, fomentar o contacto dos alunos com situações de desempenho profissional”.

Estes objectivos encontram-se articulados em seis acções de formação previstas e que são: Formação pedagógica dos docentes; Actividades de integração e motivação aos alunos; Implementação e consolidação dos regimes de tutorias; Identificação dos casos de insucesso e abandono escolar; Oficinas/ Espaços de trabalho; Formação de pares no âmbito da prevenção primária da toxico-dependência.

 

 

 

IPCB

ESA tem plano de emergência

O Plano de Segurança Interno da Escola Superior Agrária de Castelo Branco acaba de ser apresentado. Uma iniciativa que se integrou, igualmente, na semana da Protecção Civil e que contou com uma mostra dos meios disponíveis.

E para se integrar no espírito, no dia em que decidiu fazer a apresentação do seu Plano de Emergência Interno, a Agrária promoveu, também, uma mostra dos meios de Protecção Civil. “Tínhamos que dar o exemplo. Temos um curso de Protecção Civil, nada mais natural do que fazermos o nosso plano e darmos o exemplo”, explica António Moitinho, director da escola.

Agora, falta testar e fazer um simulacro. Porque, para o director, este tipo de planos são dinâmicos e não podem estar arquivados. Até porque, a legislação está em permanente alteração e por aí, os planos também têm que ser adequados.

Mas, “o objectivo foi apresentar à comunidade escolar este plano, ouvir a opinião das pessoas, as ideias que podem ter em relação ao plano de emergência e foi muito profícuo porque, na realidade, tivemos algumas intervenções que permitiram que os elementos que elaboraram o plano, docentes do curso de Protecção Civil, e também os alunos do segundo ano do curso, introduzam agora essa alterações de forma a melhorar o plano de emergência”, acrescenta.

Recorde-se que a ESA de Castelo Branco é uma das três escolas a nível nacional que possui uma licenciatura de Protecção Civil. Num total são já 83 alunos a fazer este curso, onde a colaboração com o Cdos tem sido fundamental, conforme destaca o director da Agrária. Ou não fosse o comandante do Cdos, também aluno do curso. “Na realidade tem havido uma colaboração muito estreita entre a Agrária e o Cdos, fundamental para a escola, na medida em que permitirá que os nossos alunos adquiram conhecimentos práticos, que poderão ser muito úteis no mercado de trabalho”, diz
.

 

 

 

ESE ADERE AO PLANO DE LEITURA

Querer é poder

A Escola Superior de Educação de Castelo Branco está a desenvolver um projecto piloto no âmbito do Plano Nacional de Leitura, lançado pelo Ministério da Educação para os próximos cinco anos. O projecto da ESE é inovador e distinto de outros desenvolvidos no país, estando já a decorrer acções de fomento à leitura e à escrita com crianças com necessidades educativas especiais (três das quais com Síndrome de Down), através de uma parceria com a Associação ERID.

Como referiu Natividade Pires, responsável pela implementação do programa, o projecto da ESE é um valor acrescentado ao próprio Plano Nacional de Leitura. “O projecto Querer-Poder Ler é uma proposta que resulta da reflexão sobre a motivação como factor fundamental para o desenvolvimento da capacidade de leitura e para a descoberta do prazer de ler”, refere.

O projecto da Superior de Educação envolve também a criação de clubes de leitura para os alunos da escola e para os seus familiares. “É uma aposta que terá início em Março e que envolve gente de diversos contextos, permitindo deste modo chegarmos a um tipo de público não académico”, explica Natividade Pires. Também as crianças dos Jardins de Infância e do 1º ciclo poderão participar na iniciativa, através de workshops que a Escola vai organizar.

O director da Superior de Educação, Henrique Gil, frisou o facto da escola “estar envolvida em vários projectos de âmbito nacional, casos do ensino da Matemática, do Português, das Ciências Experimentais e agora do Plano Nacional de Leitura. Isto demonstra que tudo o que respeita ao ensino não superior deve passar pela ESE. Os nossos docentes sabem dar respostas adequadas aos novos desafios”.

 


Visualização 800x600 - Internet Explorer 5.0 ou superior

©2002 RVJ Editores, Lda.  -  webmaster@rvj.pt