Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano X    Nº112    Junho 2007

Juventude

FINGERTIPS EM ENTREVISTA

De Portugal para o Mundo

Os Fingertips foram a banda escolhida para fazerem a 1ª parte do concerto de George Michael. O espectáculo surge depois da banda já ter realizado a primeira parte dos espectáculos de Nelly Furtado, The Corrs e Queen. Com dois álbuns editados, o grupo português continua a aumentar os seus fãs e é já uma referência na música produzida em Portugal.

A entrevista, da banda formada por Zé (voz), Rui Saraiva (baixo), Domingos Alves (pianista), Alexis Dias (guitarra) e Jorge Oliveira (baterista) que começou em 2003, aqui fica, numa altura em que os Fingertips procuram a internacionalização do grupo.
 

O vosso segundo trabalho, Catharsis é já uma referência no panorama musical português. Quando foi lançado, há cerca de um ano, o público respondeu positivamente?

A reacção foi a melhor possível. Os espectáculos integram as músicas deste segundo álbum, o qual é mais maduro, e as pessoas tem reagido muito bem. Pensamos que a aposta foi a correcta. O facto de termos, logo quando o single foi lançado, a nossa música nos primeiros lugares das mais tocadas nas rádios nacionais foi óptimo. Toda a gente que sintonizava as rádios conseguia ouvir a nossa música.
 

Em termos de sonoridade quais as diferenças entre o primeiro e o segundo álbum?

Há um amadurecimento natural da nossa música. Este segundo trabalho surgiu três anos e mais de 150 concertos depois do primeiro. Isso influenciou a maneira da banda fazer e apresentar a sua música. Enquanto que no primeiro disco a tecnologia era à base das músicas e parte orgânica surgia depois, neste o processo é o inverso e qualquer uma das faixas pode ser tocada apenas com instrumentos acústicos.
 

Para quem ainda não ouviu o segundo trabalho, o que é que as pessoas podem ouvir?

Nós falamos de sentimentos, a nossa ideia não passa por transmitir outros aspectos mais complicados. Este álbum é uma viagem a todos os estados de espírito de todos sofremos ao longo das nossas vidas. Há uma música que fala da morte de alguém que nos é próximo. Há outra, o I Can, que fala dos sonhos que todos temos, ou ainda, por exemplo, uma outra dirigida aos mais jovens, que são eles que no futuro terão que levar o país para a frente.

Enquanto no primeiro álbum nós éramos um pouco melancólicos, neste embora o sejamos também, fazê-mo-lo de uma forma mais realista, abordando o problema e indicando o caminho para o resolver.
 

O vosso site na Internet tem uma área privilegiada para os fãs. Há inclusivamente um espaço para conversar...

O nosso site apresenta todos os aspectos relacionados com a banda, existindo também uma ligação directa ao clube de fãs, os quais tem acesso a informação privilegiada, a músicas ainda não editadas e a todo um manancial de produtos multimédia. Há também um espaço onde é possível manter conversas com os fãs. Sempre que um concerto se aproxima nós "damos" lá um saltinho para ver as expectativas dos nossos fãs. De resto, o nome do segundo disco foi sugerido por um fã.
 

Costumam recolher opinião sobre as músicas?

Claro que sim, nós temos um espaço onde também colocamos questões aos nossos fãs, sobre quais as músicas que mais gostaram, como é que avaliam os nossos concertos, etc.
 

Os Fingertips já efectuaram várias primeiras partes de concertos de músicos e bandas de renome internacional. Há algum plano para internacionalizarem a banda?

Claro que sim. Mais que um sonho, é um objectivo!
 

Há vários temas vossos a serem utilizados em anúncios publicitários. Isso é agradável?

É um óptimo meio de divulgação da música dos portugueses. É uma forma de chegarmos a todo o tipo de público. De resto, a televisão tem dado um forte apoio ao Fingetips.
 

Qual é a visão que têm do panorama musical português?

Isso depende do público a que as músicas são dirigidas. Tudo tem valor desde que resulte bem. Cada músico tem um objectivo e um determinado tipo de target, e quando isso é conseguido, é porque se está a trabalhar bem e agradar os fãs.

Um mensagem para os leitores do Ensino Magazine e da Rádio Condestável...

Que sejam felizes e se, possível, a ouvirem Fingertips.

Hugo Rafael
Rádio Condestável
Programa Clube do Som
De 2ª a 6ª Feira das 17 às 20 Horas www.radiocondestavel.pt


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