Director Fundador: João Ruivo    Director: João Carrega    Publicação Mensal    Ano X    Nº113    Julho 2007

Politécnico

EGIECOCAR BRILHA EM NOGARO

Guarda entre as melhores

A equipa Egiteam da Escola Superior de Tecnologia e Gestão da Guarda voltou a brilhar no Shell Eco Marathon, classificando o Egiecocar em 21º lugar, percorrendo com um litro de gasolina mais de mil quilómetros. Em discurso directo, aqui ficam as respostas de Jorge Gregório, um dos responsáveis pela equipa da Guarda.
 

Qual o balanço da vossa participação?

A nossa participação na European Shell Eco Marathon 2007 foi um sucesso. O Egiecocar 2007 classificou-se em 21º lugar na classificação geral da Shell Eco Marathon realizada em Nogaro França. De referir que se classificaram 124 equipas das 217 inscritas em protótipos Esta classificação também nos deixa muito orgulhosos por contribuir com a nossa participação para colocar Portugal como o terceiro melhor país de Eco Maratona, só ultrapassado pela França e Finlândia. Isto é um progresso enorme se nos recordarmos que em 1999 quando fomos pela primeira vez, nos últimos 10 lugares da classificação, havia 3 equipas portuguesas, hoje há 3 equipas a fazer mais de 1000 km/L.
 

Que novidades apresentaram este ano na vossa participação?

A participação da equipa EGITEAM em representação do Instituto Politécnico da Guarda foi a confirmação de que a barreira do mil km está ultrapassada e não foi obra do acaso. Exteriormente não há novidades, no entanto melhorou-se a electrónica da centralina de gestão do motor, para além de se terem testado novos componentes de admissão e escape, e outros componentes mecânicos do veículo, bem como uma nova instalação eléctrica.
 

Em que provas irão participar mais?

Para o ano lectivo que está pestes a terminar, não temos mais nenhuma deslocação programada, mas a grande novidade é decisão de construir um protótipo Urban Concept, capaz de transportar uma pessoa em cidade e gastar meio litro aos 100 km, durante o próximo ano.
 

Qual a envolvência dos alunos neste projectos?

Os alunos do curso de Engenharia Mecânica, de Engenharia do Ambiente e de Design do Equipamento têm sido o grande motor deste projecto, são também os alunos que têm desenvolvido e testado todas as soluções que têm sido implementadas no Egiecocar, fazendo deste projecto uma escola de verdadeiro Saber Fazer. E esse é o nosso maior sucesso. Para além disso há a destacar a participação de equipas lideradas por equipas de antigos alunos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão da Guarda. Dos alunos importa destacar o Gil Bravo e a Ana, os pilotos do Egiecocar. Na fotografia podem reconhecer-se os restantes elementos da Equipa, o Ângelo Afonso, Ricardo, Joaquim Abreu, Pedro Cardão, Celso Barroco (Director da equipa), Carlos Batista, António Pereira, Luís António Tenedório, Paulo Ferreira, Jorge Gregório, Marco Lucas, Nuno, e Luís Silva o Designer da equipa.

 

 

 

MAIS DE 1600 ALUNOS ENVOLVIDOS

Matemática com chave de ouro

A jornada de Formação Contínua em Matemática, levada a cabo pela Escola Superior de Educação da Guarda (ESEG) durante o presente ano lectivo, terminou no passado dia 5 para cerca de centena e meia de professores do 1º Ciclo do Ensino Básico (1º CEB).

A edição daquele programa, que envolveu 87 escolas do 1º CEB, num total de 1604 alunos e 139 professores formandos, fechou com chave de ouro. A decorrer há dois anos consecutivos, o Programa de Formação Contínua em Matemática, impulsionado pelo Ministério da Educação, registou, por parte da ESEG, uma adesão ímpar no distrito da Guarda.

Já com continuidade garantida para o próximo ano lectivo (2007/2008), o programa encerrou com casa cheia num seminário final, realizado entre o auditório dos serviços centrais do IPG e as instalações da ESEG. Para Peres Monteiro, coordenador da aplicação do Programa naquela Escola, com repercussão nas escolas do distrito, o balanço do mesmo “é altamente positivo”, destacando o facto de ter sido uma “longa jornada de partilha de experiências e conhecimentos”. O mesmo docente realça que os professores formandos que aderiram ao programa “vão ficar com mais competências para ensinar Matemática nas respectivas escolas” e por outro lado, “para as crianças é fundamental adquirirem o gosto pela disciplina para poderem comunicar melhor e adaptar-se ao mundo em que vivem”.

Jaime Carvalho e Silva, do Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra, e Luís Menezes, da Escola Superior de Educação de Viseu, fizeram as honras da casa no que toca ao termo do Programa. “Um professor que pare de aprender deixa de saber ensinar”, sublinhou o investigador da Universidade de Coimbra defendendo que este tipo de formações “deviam ser regulares”, mesmo porque “uma das maneiras de o interior sair do atraso face ao litoral é investindo na Escola e na sua formação”. Jaime Carvalho e Silva diz mesmo que “é nos distritos do interior que encontramos uma maior adesão”, realça, “os professores encontram na ESEG ensinamentos importantes e um investimento na Escola para uma maior qualificação”. São, de resto, objectivos que estão na linha da frente das prioridades da direcção da ESEG que “privilegiará sempre o estreitamento de relações com o meio envolvente”. Joaquim Brigas, director da ESEG, defende a “total abertura da Escola ao exterior e a oferta de condições de desenvolvimento e de uma nova cultura de inovação”.

Da parte da equipa de professores formadores, da ESEG, Pedro Tadeu regista desta experiência a melhor opinião, considerando-a “muito gratificante e enriquecedora” no processo de ensinamento da Matemática.

 

 

 

GABINETE DE APOIO PSICO-PEDAGÓGICO

Sete anos ao serviço dos alunos e da comunidade

Criado numa fase experimental em 2000 e a funcionar em definitivo a partir de 2001, o Gabinete de Apoio Psico-Pedagógico (Gapp) do Instituto Politécnico de Beja disponibiliza um conjunto de serviços e desenvolve actualmente projectos e actividades cuja finalidade passa por potenciar os processos de aprendizagem e de construção da carreira, contribuindo para o sucesso académico, a integração e adaptação do aluno e para a sua saúde e bem-estar.

Sónia Carvalho, psicóloga do Gapp, justifica o aparecimento do gabinete contextualizando-o a partir da realidade muito peculiar da transição do ensino secundário para o ensino superior a qual “implica lidar com situações novas e, por vezes, adversas, que põem à prova recursos pessoais e do meio”. Acrescenta também que “o impacto de um contexto novo e mais exigente, nem sempre o esperado, exige ao estudante do ensino superior lidar com novos professores, conteúdos programáticos, métodos e ritmos de estudo, ensino e avaliação, bem como com a integração em novos grupos, a vivência da intimidade e sexualidade e, por vezes o primeiro afastamento da família”.

“Todos estes desafios acabam por ter repercussões no desempenho académico do estudante, no seu bem-estar geral e em todo o processo de aprendizagem formal e informal”, refere ainda.

A Psicóloga do Gapp considera que “as Instituições de Ensino Superior não se podem alhear das dificuldades sentidas pelos seus estudantes durante o seu percurso académico, e por este motivo em Portugal tem sido cada vez mais notória a preocupação com questões relativas à prestação de apoios de cariz psicológico e pedagógico aos alunos do Ensino Superior. Felizmente que o IPB se apercebeu, desde muito cedo, da importância de um serviço deste género na Instituição.

Aquela responsável lembra que "o IPB foi pioneiro ao nível dos Institutos Politécnicos na definição e integração na Rede de Serviços de Apoio Psicológico no Ensino Superior (RESAPES), que actualmente se assume como associação profissional, e que congrega todos os serviços de apoio psicológico de instituições de ensino superior, universitário e politécnico, do nosso país”.

Ao fim de 6 anos ao serviço do GAPP/IPB, Sónia Carvalho considera “fantástica” a experiência e “um grande desafio” o percurso que este Gabinete tem feito. “Temos sempre tentado dar passos seguros e aos poucos fomos definindo, de forma mais consistente, as áreas de intervenção do serviço que tentamos continuamente adaptar às necessidades da comunidade académica”, afirma com orgulho.

De referir que o Gapp funciona, fundamentalmente, como um serviço de Promoção e Educação para a Saúde, com Consultas de Avaliação e Aconselhamento Psicológico, Aconselhamento Alimentar, Aconselhamento Vocacional/Profissional, de Apoio Pedagógico e de Apoio à Sexualidade, de forma gratuita e numa atmosfera confidencial. O serviço realiza ainda anualmente campanhas de prevenção de comportamentos de risco e de promoção da saúde e do bem-estar, geralmente em parceria com entidades nacionais e internacionais. Por outro lado, implementa projectos nas áreas referidas, com destaque para o Stopdrog@s (no qual participa como chefe de fila desde há alguns anos), e outros que promovem o desenvolvimento pessoal e social dos alunos numa perspectiva de Educação não Formal.

 

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