EGIECOCAR BRILHA EM
NOGARO
Guarda entre as
melhores

A equipa Egiteam da Escola Superior de
Tecnologia e Gestão da Guarda voltou a brilhar no Shell Eco Marathon,
classificando o Egiecocar em 21º lugar, percorrendo com um litro de
gasolina mais de mil quilómetros. Em discurso directo, aqui ficam as
respostas de Jorge Gregório, um dos responsáveis pela equipa da Guarda.
Qual o balanço da vossa
participação?
A nossa participação na European Shell Eco Marathon 2007 foi um sucesso.
O Egiecocar 2007 classificou-se em 21º lugar na classificação geral da
Shell Eco Marathon realizada em Nogaro França. De referir que se
classificaram 124 equipas das 217 inscritas em protótipos Esta
classificação também nos deixa muito orgulhosos por contribuir com a
nossa participação para colocar Portugal como o terceiro melhor país de
Eco Maratona, só ultrapassado pela França e Finlândia. Isto é um
progresso enorme se nos recordarmos que em 1999 quando fomos pela
primeira vez, nos últimos 10 lugares da classificação, havia 3 equipas
portuguesas, hoje há 3 equipas a fazer mais de 1000 km/L.
Que novidades apresentaram este ano
na vossa participação?
A participação da equipa EGITEAM em representação do Instituto
Politécnico da Guarda foi a confirmação de que a barreira do mil km está
ultrapassada e não foi obra do acaso. Exteriormente não há novidades, no
entanto melhorou-se a electrónica da centralina de gestão do motor, para
além de se terem testado novos componentes de admissão e escape, e
outros componentes mecânicos do veículo, bem como uma nova instalação
eléctrica.
Em que provas irão participar mais?
Para o ano lectivo que está pestes a terminar, não temos mais nenhuma
deslocação programada, mas a grande novidade é decisão de construir um
protótipo Urban Concept, capaz de transportar uma pessoa em cidade e
gastar meio litro aos 100 km, durante o próximo ano.
Qual a envolvência dos alunos neste
projectos?
Os alunos do curso de Engenharia Mecânica, de Engenharia do Ambiente e
de Design do Equipamento têm sido o grande motor deste projecto, são
também os alunos que têm desenvolvido e testado todas as soluções que
têm sido implementadas no Egiecocar, fazendo deste projecto uma escola
de verdadeiro Saber Fazer. E esse é o nosso maior sucesso. Para além
disso há a destacar a participação de equipas lideradas por equipas de
antigos alunos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão da Guarda. Dos
alunos importa destacar o Gil Bravo e a Ana, os pilotos do Egiecocar. Na
fotografia podem reconhecer-se os restantes elementos da Equipa, o
Ângelo Afonso, Ricardo, Joaquim Abreu, Pedro Cardão, Celso Barroco
(Director da equipa), Carlos Batista, António Pereira, Luís António
Tenedório, Paulo Ferreira, Jorge Gregório, Marco Lucas, Nuno, e Luís
Silva o Designer da equipa.
MAIS DE 1600 ALUNOS
ENVOLVIDOS
Matemática com chave
de ouro
A jornada de Formação Contínua em
Matemática, levada a cabo pela Escola Superior de Educação da Guarda (ESEG)
durante o presente ano lectivo, terminou no passado dia 5 para cerca de
centena e meia de professores do 1º Ciclo do Ensino Básico (1º CEB).
A edição daquele programa, que envolveu 87 escolas do 1º CEB, num total
de 1604 alunos e 139 professores formandos, fechou com chave de ouro. A
decorrer há dois anos consecutivos, o Programa de Formação Contínua em
Matemática, impulsionado pelo Ministério da Educação, registou, por
parte da ESEG, uma adesão ímpar no distrito da Guarda.
Já com continuidade garantida para o próximo ano lectivo (2007/2008), o
programa encerrou com casa cheia num seminário final, realizado entre o
auditório dos serviços centrais do IPG e as instalações da ESEG. Para
Peres Monteiro, coordenador da aplicação do Programa naquela Escola, com
repercussão nas escolas do distrito, o balanço do mesmo “é altamente
positivo”, destacando o facto de ter sido uma “longa jornada de partilha
de experiências e conhecimentos”. O mesmo docente realça que os
professores formandos que aderiram ao programa “vão ficar com mais
competências para ensinar Matemática nas respectivas escolas” e por
outro lado, “para as crianças é fundamental adquirirem o gosto pela
disciplina para poderem comunicar melhor e adaptar-se ao mundo em que
vivem”.
Jaime Carvalho e Silva, do Departamento de Matemática da Universidade de
Coimbra, e Luís Menezes, da Escola Superior de Educação de Viseu,
fizeram as honras da casa no que toca ao termo do Programa. “Um
professor que pare de aprender deixa de saber ensinar”, sublinhou o
investigador da Universidade de Coimbra defendendo que este tipo de
formações “deviam ser regulares”, mesmo porque “uma das maneiras de o
interior sair do atraso face ao litoral é investindo na Escola e na sua
formação”. Jaime Carvalho e Silva diz mesmo que “é nos distritos do
interior que encontramos uma maior adesão”, realça, “os professores
encontram na ESEG ensinamentos importantes e um investimento na Escola
para uma maior qualificação”. São, de resto, objectivos que estão na
linha da frente das prioridades da direcção da ESEG que “privilegiará
sempre o estreitamento de relações com o meio envolvente”. Joaquim
Brigas, director da ESEG, defende a “total abertura da Escola ao
exterior e a oferta de condições de desenvolvimento e de uma nova
cultura de inovação”.
Da parte da equipa de professores formadores, da ESEG, Pedro Tadeu
regista desta experiência a melhor opinião, considerando-a “muito
gratificante e enriquecedora” no processo de ensinamento da Matemática.
GABINETE DE APOIO
PSICO-PEDAGÓGICO
Sete anos ao serviço
dos alunos e da comunidade
Criado numa fase experimental em 2000 e a
funcionar em definitivo a partir de 2001, o Gabinete de Apoio
Psico-Pedagógico (Gapp) do Instituto Politécnico de Beja disponibiliza
um conjunto de serviços e desenvolve actualmente projectos e actividades
cuja finalidade passa por potenciar os processos de aprendizagem e de
construção da carreira, contribuindo para o sucesso académico, a
integração e adaptação do aluno e para a sua saúde e bem-estar.
Sónia Carvalho, psicóloga do Gapp, justifica o aparecimento do gabinete
contextualizando-o a partir da realidade muito peculiar da transição do
ensino secundário para o ensino superior a qual “implica lidar com
situações novas e, por vezes, adversas, que põem à prova recursos
pessoais e do meio”. Acrescenta também que “o impacto de um contexto
novo e mais exigente, nem sempre o esperado, exige ao estudante do
ensino superior lidar com novos professores, conteúdos programáticos,
métodos e ritmos de estudo, ensino e avaliação, bem como com a
integração em novos grupos, a vivência da intimidade e sexualidade e,
por vezes o primeiro afastamento da família”.
“Todos estes desafios acabam por ter repercussões no desempenho
académico do estudante, no seu bem-estar geral e em todo o processo de
aprendizagem formal e informal”, refere ainda.
A Psicóloga do Gapp considera que “as Instituições de Ensino Superior
não se podem alhear das dificuldades sentidas pelos seus estudantes
durante o seu percurso académico, e por este motivo em Portugal tem sido
cada vez mais notória a preocupação com questões relativas à prestação
de apoios de cariz psicológico e pedagógico aos alunos do Ensino
Superior. Felizmente que o IPB se apercebeu, desde muito cedo, da
importância de um serviço deste género na Instituição.
Aquela responsável lembra que "o IPB foi pioneiro ao nível dos
Institutos Politécnicos na definição e integração na Rede de Serviços de
Apoio Psicológico no Ensino Superior (RESAPES), que actualmente se
assume como associação profissional, e que congrega todos os serviços de
apoio psicológico de instituições de ensino superior, universitário e
politécnico, do nosso país”.
Ao fim de 6 anos ao serviço do GAPP/IPB, Sónia Carvalho considera
“fantástica” a experiência e “um grande desafio” o percurso que este
Gabinete tem feito. “Temos sempre tentado dar passos seguros e aos
poucos fomos definindo, de forma mais consistente, as áreas de
intervenção do serviço que tentamos continuamente adaptar às
necessidades da comunidade académica”, afirma com orgulho.
De referir que o Gapp funciona, fundamentalmente, como um serviço de
Promoção e Educação para a Saúde, com Consultas de Avaliação e
Aconselhamento Psicológico, Aconselhamento Alimentar, Aconselhamento
Vocacional/Profissional, de Apoio Pedagógico e de Apoio à Sexualidade,
de forma gratuita e numa atmosfera confidencial. O serviço realiza ainda
anualmente campanhas de prevenção de comportamentos de risco e de
promoção da saúde e do bem-estar, geralmente em parceria com entidades
nacionais e internacionais. Por outro lado, implementa projectos nas
áreas referidas, com destaque para o Stopdrog@s (no qual participa como
chefe de fila desde há alguns anos), e outros que promovem o
desenvolvimento pessoal e social dos alunos numa perspectiva de Educação
não Formal.
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