TRABALHO TEMPORÁRIO
My Jobs assinala
aniversário

A My Jobs está a assinalar o seu primeiro aniversário em Castelo Branco, com um balanço muito positivo. “Das 120 pessoas que inicialmente começaram a trabalhar no Call Center, 97 mantêm-se em funções. Neste momento temos cerca de 420 trabalhadores e novas linhas em funcionamento no Call Center”, explica Marta Silva, da My Jobs em Castelo Branco, para quem o número de funcionários poderá chegar aos 500 ou 600 no futuro.
Aquela responsável lembra que “inicialmente tínhamos apenas a linha de activação da TV Cabo como serviço – a qual activa todos os novos serviços da TV Cabo -, de seguida passámos a trabalhar também com a linha de atendimento geral -que já tem a parte das questões técnicas e não técnicas -, veio ainda a linha de e-mail – que responde aos clientes que não conseguem obter respostas nas linhas de voz -, recentemente surgiu a linha de retenção, a qual recupera os clientes que querem abandonar a TV cabo”. Marta Silva destaca também o desempenho de uma outra linha, em serviço, referente à NetCabo, onde não se registou qualquer desistência, nestes dois meses de funcionamento.
Outra das novidades apresentadas por Marta Silva diz respeito à linha de Tele-marketing. “Iniciámos o nosso trabalho há duas semanas com nove pessoas e já conseguimos ultrapassar Lisboa, em termos de vendas”, diz.
O trabalho desenvolvido pelos operadores de Castelo Branco é elogiado pela My Jobs. Rui Guedes Quinhones, administrador da empresa, lembra que “os dados, se comparados com Lisboa, são dados invulgares. As vendas do TeleMarketing é um óptimo indicador, e trata-se de uma das áreas mais difíceis”. Ao nível do recrutamento, Marta Silva adianta que não tem sido difícil recrutar colaboradores. “Conseguimos converter e convencer muita gente inscrita no Centro de Emprego a vir trabalhar connosco, e permitimos aos estudantes compatibilizarem este serviço com os seus estudos”.
VISEU. Um ano depois de ter chegado à Beira Baixa, a My Jobs prepara-se para abrir novos serviços. “Vamos continuar a apoiar o Call Center da PT. Numa outra vertente, temos desenvolvido acções comerciais, já possuímos clientes na área do trabalho temporário e estamos a fazer um grande esforço nas áreas do recrutamento e formação. Por isso, a nossa delegação em Castelo Branco vai receber mais meios técnicos e humanos e expandir-nos em termos comerciais. Por outro lado vamos fazer um esforço para estarmos mais perto dos politécnicos, universidades e escolas tecnológicas”, diz Rui Guendes
Quinhones.
Para breve está também a abertura de uma nova delegação em Viseu, a qual terá o apoio da sedeada em Castelo Branco. Para a cidade albicastrense o grupo My Jobs vai trazer também a empresa Medicis Forma, na área da higiene e segurança no
trabalho.
TRABALHO
Como abordar uma
entrevista de emprego
Este espaço vai passar a ser reservado a pontos de interesse na área de recursos humanos através de pontos de vista, dicas e algumas histórias engraçadas.
Quando me colocaram esta proposta de escrever o primeiro artigo entrei em pânico, no entanto, como tudo o que mete medo acaba por ser ultrapassado por alguém, seguem aqui, os meus primeiros pontos de vista. Esta vai ser uma coluna apresentada não só por mim, mas por colegas de profissão que com mais ou menos experiência vão tentar abordar assuntos de interesse.
Para primeiro tema e de forma a não tornar maçudo para os que não gostam de ver tanta letra junta escolhi um tema simples e que penso ser de utilidade pública.
Pontos fortes e pontos fracos numa entrevista de emprego:
Todos nós nos perguntamos quando andamos à procura de Emprego / Trabalho, porque não respondem logo? Porque é que o outro foi seleccionado e não eu? Será que fui mal vestido, será que não tenho as competências necessárias? Porque sou homem ou porque sou mulher?
Todos temos que ter a noção que não servimos para todas as funções, no entanto, também acredito “que a necessidade faz o engenho”, como diz o provérbio popular. O que quero dizer com esta afirmação é que é verdade que nem toda a gente serve para tudo, no entanto com esforço e dedicação também acredito que nos podemos tornar em algo para o qual apenas sonhávamos. Todos os dias se fazem entrevistas e todos os dias encontro as duas situações. O que fazer então? Retomando os pontos iniciais, como me devo apresentar a uma entrevista de emprego?
1º passo: ao responder a uma oferta temos que ser selectivos, responder ao que a oferta pede e dar ao outro, ou seja a quem nos pede quais os pontos fortes de forma a que nos escolham, tudo isto através da inscrição na própria empresa ou de um Curriculum Vitae que podemos remeter.
2ºpasso: a entrevista, o momento fatídico. Tendo sempre presente a oferta para a qual estamos a responder vamos então à entrevista. Devemo-nos apresentar de uma forma formal, dependendo da empresa e da exigência do traje, no entanto nem sempre é necessário ir de fato. A postura é sempre avaliada desde o momento que a pessoa entra na sala de entrevistas. A forma como se senta, como coloca os braços, como coloca o corpo. Ser descontraído demais e espreguiçar-se na cadeira não ajuda em nada. É excelente quando uma pessoa já vai preparada com algum background da empresa a que se está a candidatar, caso não se saiba qual a empresa, então deve-se preparar o que cada um tem de melhor ao nível das competências para conseguirem ser os escolhidos. Na conversação com o entrevistador devem sempre tomar atenção ao que o entrevistador pergunta, responder ao que é pretendido e se por acaso acontece alguma situação provocada pelo entrevistador que exige uma resposta rápida, devem agir rápido. É nessas alturas que se mede a capacidade da pessoa ao stress e às urgências do quotidiano.
A coerência da pessoa em relação ao perfil que é pretendido é sempre um momento chave da entrevista. Não basta que a pessoa tenha o melhor curriculum do mundo para que seja a pessoa escolhida para a função. É sempre necessário convergir uma série de factores além das mínimas estabelecidas tais como a disponibilidade, a vontade de dar o seu melhor e continuar a aprender. A arrogância não tem lugar numa entrevista de emprego, a menos que a função o exija. A proximidade em relação ao local de trabalho, em algumas ofertas, noutras nem tanto e os objectivos de futuro em relação à oferta e ao candidato. Um dos aspectos mais importantes a reter dever ser o aspecto do candidato ir seguro de si. Demonstrar segurança numa entrevista de emprego é sempre crucial.
O nosso melhor conselho é: tenham objectivos e consigam concretizá-los sempre com realismo, determinação e objectividade.
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