A GUARDA E A REGIÃO EM
DESTAQUE
ESEG - Investigação
publicada

Adriano Vasco Rodrigues e Manuel Pinto
Teixeira são alguns dos nomes sonantes que participam na terceira edição
da revista científica ESEG-Investigação, publicação com o carimbo da
Escola Superior de Educação da Guarda (ESEG) e que acaba de ser
apresentada ao público por aquela instituição de ensino superior.
A Guarda e a sua região, além de outras temáticas abrangentes, é o
assunto predominante deste terceiro número em que o “conjunto de
actividades de pesquisa, nela editadas, projectam, naturalmente,
realidades desconhecidas e diferentes reflexões que proporcionarão uma
agradável leitura e cogitação a todos quantos a lerem”, destaca o
director da ESEG, Joaquim Brigas, que dirige igualmente a publicação, a
par de Júlio Pinheiro, coordenador científico da mesma.
É, de resto, “uma afirmação da ESEG” que, como destaca Júlio Pinheiro,
“só se constrói com muito esforço e até optimismo”. O coordenador
científico da revista considera “imperiosa uma colaboração massiva por
parte do corpo docente da ESEG” e que haja “um esforço” no sentido de a
publicação se tornar “num projecto colectivo e mesmo europeu”, desafia.
Júlio Pinheiro apelou ainda à divulgação de “tudo o que aqui se faz ao
nível de mestrados e doutoramentos”, sobretudo porque “acontecem coisas
que lá fora não se conhecem”. Em suma, refere Júlio Pinheiro, “as coisas
só existem quando se conhecem”. Tarefa que, nas palavras do coordenador
científico da ESEG-Investigação, tem sido desenvolvida por Joaquim
Brigas ao adoptar “uma visão larga, que vai muito além do «quintal» que
nos rodeia”, remata Júlio Pinheiro.
A revista “é um trabalho que ninguém pode apagar, que nem uma esponja
consegue apagar, nem a do tempo” considera o director da ESEG. Aliás, é
uma obra “cujo registo fica para a posteridade e há-de ser feita
história sobre as instituições”, vinca Joaquim Brigas. Uma “semente,
lançada há dois anos com a intenção de dar a conhecer os trabalhos de
investigação desenvolvidos”, explica regozijando-se com “os frutos que
essa semente está a dar”.
O director da ESEG só não sabe até quando perdurará a emancipação deste
tipo de iniciativas. Como diz, “não sabemos por quanto tempo durará a
autonomia financeira da Escola”. Seja como for, a linha editorial da
ESEG, que integra a revista de Investigação, está de pedra e cal, não
obstante “alguns trabalhos parecerem ser farpas”. Mas para o director da
ESEG é ponto assente que “continuarei a empenhar-me e a trabalhar para
que farpas como estas [ESEG-publicações] consigam vencer barreiras e
esponjas que pretendem apagar o que de positivo se faz nesta Escola”.
A caminho do encerramento das comemorações dos 20 anos da ESEG, que será
em Setembro que vem, Joaquim Brigas, anunciou para breve o lançamento de
outros trabalhos de personalidades destacadas no campo da Educação.
Nesta contagem decrescente para a entrada no 21º aniversário, a ESEG
“deixa um marco que jamais alguém apagará e que a coloca num lugar que
julgo merecer”, exorta Joaquim Brigas. Concentrado e absorvido pelas
recomendações do relatório da OCDE e pelos desafios estipulados no
Processo de Bolonha, promete submeter a ESEG à prova, procurando que a
Escola responda pela positividade em hora de avaliação e desempenho.
FÉRIAS NO IPT
Iniciativas a repetir

O projecto Férias no Instituto
Politécnico de Tomar, um programa de férias destinado a familiares de
alunos, funcionários e docentes da Instituição, foi um sucesso.
Organizado pelo Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI) e Gabinete de
Gestão de Projectos (GGP), com a colaboração de diversas entidades,
permitiu oferecer às crianças e jovens duas semanas de actividades
diversificadas que permitiram aliar a diversão a uma componente
pedagógica, recorrendo sempre às novas tecnologias.
Desde expressão plástica na pré-história que permitiu trabalhar com
barro, retratar réplicas de casas primitivas recorrendo a pedras e
seixos, passando pelo desporto; actividades informáticas; peddy-pappers
temáticos; caça ao tesouro que permitiu uma interdisciplinaridade de
áreas de conhecimento; à visita pelos cantos mais escondidos da História
do Castelo e do Convento de Cristo que só alguns têm o privilégio de
conhecer.
A iniciativa contribuiu muito para o desenvolvimento do espírito de
grupo e desenvolvimento do sentimento de união. O grupo que primava
pelas características únicas dos participantes, uns com mais apetência
para as actividades desportivas; outros mais vocacionados para as artes
e a dança ou para a informática, conseguiu colorir o IPT com as suas
gargalhadas de felicidade e contentamento.
Esta Iniciativa foi inédita não só no IPT mas, também para as monitoras
(Ana Ferreira – GGP - e Tânia Matos – GCI) que estiveram envolvidas
desde a ideia até à concretização do Projecto. O final foi marcado pela
tristeza tanto por parte das crianças como das monitoras mas, no ar
ficou a certeza da continuação deste Projecto já nas próximas férias
escolares.
Mestrados. O Departamento de Território, Arqueologia e Património do
Instituto Politécnico de Tomar (IPT) vai ministrar no próximo ano
lectivo, 2007/2008, alguns cursos de Mestrado, nomeadamente: em Sistemas
de Informação Geográfica e em Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre,
em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), e
em Gestão e Conservação da Natureza, em parceria com a Universidade do
Algarve.
Tomar. A Exposição Fotográfica
com trabalhos de alunos e recém licenciados do Curso de Fotografia da
Escola Superior de Tecnologia de Tomar (ESTT) decorre até 31 de Julho
nas instalações do Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa.
PARA PREVENIR INCÊNDIOS
Viseu com projecto

O Departamento de Ambiente, da Escola
Superior de Tecnologia do Instituto Superior Politécnico de Viseu,
desenvolveu um novo projecto para prevenir os incêndios florestais no
concelho de Viseu.
Nas freguesias de Campo e Mundão, no concelho de Viseu, junto ao
aeródromo, foi colocado um instrumento de medição do teor de humidade
dos combustíveis finos florestais (THCFF), variante que assume uma
importância de relevo aquando da ignição e propagação dos incêndios
florestais.
Todos os dias, às 12h00, o programa efectua a medição e caracterização
dos combustíveis mortos, tais como eucalipto e pinheiro existentes nos
arredores da cidade. O objectivo é detectar se há aumento ou diminuição
do risco de fogo. A medição vai ocorrer diariamente até ao final de
Setembro, ficando as informações disponíveis na página de Internet do
departamento duas horas após a recolha.
O site do departamento disponibiliza informação sobre a temperatura do
ar, velocidade do vento e previsão de ocorrência de precipitação. Para
uma maior eficácia na prevenção e combate aos incêndios, as informações
do projecto são transmitidas ao Centro Distrital de Operação e Socorro.
EQUINICULTURA
Exames em Elvas

O Centro Hípico de Fronteira foi o palco
escolhido para a realização de Exames de Ajudante de Monitor e de
Monitor de Equitação para alunos finalistas da Licenciatura em
Equinicultura da Escola Superior Agrária de Elvas, a qual tem actividade
como pólo da Escola Nacional de Equitação. As provas para Monitor de
Equitação foram realizadas por três candidatos e dois candidatos,
enquanto as de Ajudante de Monitor de Equitação contaram com dois
alunos. A aprovação nestes exames garante aos alunos a possibilidade de
obtenção da sua cédula profissional de docentes de equitação junto da
Federação Equestre Portuguesa, tendo sido, portanto, um momento
extremamente importante para os candidatos.
Sela. Já no âmbito da creditação
pela Federação Equestre Portuguesa da Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE)
enquanto Centro de Exame e Formação de 3 Estrelas, realizaram-se a 8 de
Junho os Exames de Sela 4 e 7 no Centro Hípico de Fronteira. Os exames
foram constituídos pelas provas de Maneio, Ensino; Obstáculos e Teórica.
Realizaram os Exames de Sela 4 e 7 alunos da Licenciatura em
Equinicultura da ESAE e outros alunos oriundos de Castelo Branco.
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