PELA OBJECTIVA DE J.
VASCO
Festa dos Tabuleiros
Acontece de quatro em quatro anos na
cidade de Tomar. Trata-se de uma festa de origem pagã para agradecer as
colheitas do trigo através da retribuição do pão à Mãe Natureza. A
igreja, no tempo da Rainha Santa Isabel, integrou esta festa no seu
calendário religioso em homenagem ao Divino Espírito Santo. Este ano,
perto de 600 mil pessoas assistiram à passagem de 647 tabuleiros,
transportados à cabeça por outras tantas mulheres, em representação das
16 freguesias do concelho. No centro do cortejo vão os homens para
ajudar, mas só em caso de necessidade.
CASTELO BRANCO
Turismo é aposta forte
A Câmara de Castelo Branco tem apostado
na construção de estruturas de apoio ao turismo. Joaquim Morão,
presidente da autarquia albicastrense mostra-se satisfeito com essa
política e lembra que cada vez há mais gente a visitar a cidade.
“Castelo Branco teve mais visitantes no último. O turismo é uma grande
aposta da autarquia. Nós já temos os motivos tradicionais de captação de
turistas, como o Jardim do Paço, o Parque da Cidade, ou a Zona
Histórica. Mas criámos novos motivos, com a instalação do Museu
Cargaleiro, do Museu do Canteiro (em Alcains), e com a construção da
piscina praia”, diz.
No entender do autarca, há outras apostas a serem feitas. “A região Tejo
Internacional e as suas potencialidades, e a barragem da Marateca são
grandes apostas. No próximo ano queremos desenvolver o turismo na
albufeira da Marateca, cujo plano de ordenamento está feito, e onde
iremos instalar um parque de campismo de elevada qualidade”. Joaquim
Morão considera que “Castelo Branco tem uma centralidade a partir da
qual poderá tirar dividendos, através de vários factores como as aldeias
históricas, aldeias de xisto, áreas protegidas e toda a envolvente. Além
disso, estamos integrados no Geoparque Naturtejo, classificado pela
Unesco”.
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