NUMA ORGANIZAÇÃO DA ESE
DE VISEU
Futebol em seminário

O segundo Seminário de Futebol organizado pela Área Científica de Educação Física da Escola Superior de Educação de Viseu, foi este ano subordinado ao tema Da Formação do rendimento: a arte do saber ganhar, uma temática que interessou treinadores, jogadores, professores e alunos dos cursos das Áreas de desporto, que encheram a Aula Magna do Politécnico de Viseu.
Modelo de jogo por Norton de Matos e a Periodização, operacionalização da organização do jogo de equipa por José Guilherme Oliveira (treinador do F.C.Porto) foram as intervenções da manhã que concentraram um maior número de espectadores.
O ex-jogador do CAF e SCP, João Luís, apresentou uma comunicação subordinada ao tema O perfil do treinador de jovens. Actualíssimo e sempre na agenda do dia a discussão sobre as qualidades que um treinador/formador de jovens deve ter.
Luís Freitas Lobo, cronista do Jornal A Bola e autor do site Planeta do Futebol veio a Viseu fazer uma intervenção subordinada ao tema A Evolução da táctica/mecanização e liberdade de princípios de jogo. Uma leitura atenta ao novo livro: Mourinho: porquê tantas vitórias? e facilmente se percebe a pertinência deste tema, da aplicação da táctica.
José Carlos Leitão e Vítor Maçãs são docentes da Universidade de Trá-os-Montes e Alto Douro e apresentaram comunicações bastante interessantes como Quem joga são os jogadores e Recursos Humanos das Organizações do Futebol - da carolice à profissionalização.
No final do Seminário seguiu-se um debate com os representantes da selecção sub17 que se encontravam a estagiar em Viseu.
LUÍS MANSO, EX-ALUNO DA
ESG, NO BANCO SIMEON
Um beirão em Madrid

Luís Manso terminou, no último ano lectivo, a sua licenciatura em Contabilidade e Gestão Financeira, na Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Depois de um estágio na Caixa Geral de Depósitos, em Castelo Branco, abraçou um novo projecto e foi para os serviços centrais do Banco Simeon, do Grupo CGD, em Madrid, ao abrigo do programa Leonardo Da
Vinci.
A experiência não podia estar a correr melhor. “Actualmente o meu estágio está a decorrer no departamento de Contabilidade e Intervenção Geral, onde estou a participar num projecto de reconciliação de contas. Para além deste projecto tenho também uma actividade de reporting sobre diferentes temas que me vão sendo atribuídos. Estou a achar a experiência interessantíssima sob o ponto de vista profissional e pessoal. Tem superado as minhas expectativas”, refere.
A possibilidade de ir para Espanha resultou do programa “Leonardo da Vinci, tendo o banco Simeon um protocolo promovido pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco. Isto só foi possível graças ao IPCB, nomeadamente à Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova que deu oportunidade aos seus alunos finalistas e aos recém-licenciados de participarem neste programa”.
Luís Manso lembra que a sua ida para Espanha resultou da “ideia de que é sempre enriquecedor trabalhar noutros países e ter oportunidade de os viver por dentro. Conhecia Espanha apenas numa perspectiva turística e tinha uma impressão muito agradável, pelo que não quis deixar de aproveitar a oportunidade, propiciada pelo programa da Vinci, de aprofundar a minha relação com Espanha e com a CGD”.
Quatro meses depois de ter iniciado o estágio, Luís Manso está satisfeito com o trabalho, mas também com a capital espanhola. “Passados quatro meses, a minha impressão de Madrid saiu favoravelmente reforçada. É uma cidade muito hospitaleira, alegre e com uma enorme e diversificada oferta cultural. Por outro lado, a CGD é inquestionavelmente um grupo de referência, seguramente com um futuro promissor em Espanha, pois tem recursos humanos muito qualificados, competentes e motivados”.
Com o estágio a terminar a 31 de Julho, Luís Manso mantém viva a ideia de que é importante estar activo.”O estágio termina a 31 de Julho, pelo que até acabar, se Deus quiser, cá estarei. Depois, se verá! A minha prioridade é ter uma ocupação profissional onde quer que seja. Madrid é uma cidade excelente mas Lisboa e Castelo Branco também têm os seus encantos. Confesso que parte do meu coração está em Portugal”. A concluir aquele jovem albicastrense “aconselha os colegas a aproveitar a oportunidade de virem estagiar para o estrangeiro”.
GLOBOS DE OURO DA SIC
Alexandra nomeada
Alexandra Moura, estilista e docente da Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco, acaba de ser nomeada para os Globos de Ouro, na categoria de Moda.
Natural de Lisboa, onde nasceu em 1973, forma-se no IADE, especializando-se posteriormente em Projectos de Design de Moda.
Entre as suas participações em diversos acontecimentos de moda, das Manobras de Maio ao Portugal Fashion 97, com passagens pelas Mostras de Jovens Criadores, representando Portugal na 1a. Bienal de Jovens Criadores dos Países Lusófonos, Alexandra Moura colabora nos gabinetes de design de Ana Salazar e José António Tenente.
Para a estação Inverno 2006, a estilista, que é docente na Esart, apresenta um conceito assim definido: Sombras… Reflexos… formas deformadas, estilizadas que aumentam, duplicam, diminuem…
Reflexo… de um indivíduo para além da sua forma ou corpo exterior… estado interior de evolução no conhecimento da condição humana no universo…busca de protecção e conhecimento através da forma de um panejamento Xíntuista/Zen… negação do supérfluo… valorização do pormenor como elemento construtivo e não meramente decorativo… identidades duplicadas… como as sombras.
ALBICASTRENSE EM
CONGRESSO NA TUNÍSIA
Teixeira brilha aos 29
anos

O engenheiro albicastrense Gonçalo Teixeira, de 29 anos, foi o único investigador português seleccionado para apresentar uma comunicação no First Euromedi-terranean Symposium on Advances in Geomaterials and Structures, que decorreu de 3 a 5 de Maio na Tunísia. Esta participação, a primeira em congresso científicos ,e logo com âmbito internacional já foi uma vitória, mas agora o seu artigo científico ainda poderá ser um dos 30 seleccionados para serem publicados numa revista internacional de referência.
O artigo que serviu de base à comunicação teve como título “Contribution for the Knowledge of mechanical characteristics of contaminated dune sand with gasoline” e foi desenvolvido em conjunto com o seu orientador de tese de mestrado, Luis Ferreira Gomes (da Universidade da Beira Interior), bem como com o co-orientador, Francisco Ferreira Martins (Universidade do Minho).
O processo começou há cerca de um ano, quando o seu orientador lhe propôs a preparação de uma participação no congresso. Gonçalo Teixeira aceitou o desafio e aprofundou uma linha de investigação que é parcelar em termos de tese de mestrado. “As areias das dunas, tendo em conta os solos analisados, quando contaminadas com gasolina, sofrem alterações nas propriedades mecânicas, nomeadamente um aumento da compressibilidade e uma consequente diminuição da resistência”.
Em termos muito gerais, o que o trabalho de investigação permite perceber é que, ao serem contaminados com gasolina, estes solos implicam cuidados especiais em termos do dimensionamento das fundações de edifícios ou outras construções. Algo que é importante estudar porque as contaminações são mais frequentes do que se julga e a investigação nesta área está por desenvolver.
“Portugal tem extensas áreas de terrenos granulares constituídos por areia de dunas, em particular junto ao Litoral, que por vezes surgem contaminados,
consequência de fugas de reservatórios de gasolineiras, fugas em
oleodutos ou até derrames acidentais de combustíveis”, afirma. E como este tipo de poluição é muito complicado de remover, a investigação na área está justificada.
Apesar deste contributo, Gonçalo Teixeira, dedica porém a sua dissertação de mestrado à investigação no âmbito de outro tipo de solos, , nomeadamente os residuais graníticos ou de granito. A tese, desenvolvida na Universidade da Beira Interior, deverá ficar concluída no próximo mês de Junho. Mas depois há projectos em curso. Para já, o técnico superior da Superior de Tecnologia de Castelo Branco prepara uma nova comunicação para apresentar num congresso a realizar em Portugal no próximo ano. E o doutoramento não está fora dos planos futuros.
PROVEDOR DO PÚBLICO NA
ESEG
Não há opinião
pública
“Tem que haver uma boa formação e vocação para o jornalismo”. A conclusão é do jornalista Rui Araújo, actual Provedor do Jornal Público, no âmbito da conferência “Deontologia da Comunicação”, inserida no I Debate de Comunicação e Relações Públicas, realizado na Escola Superior de Educação da Guarda.
Detentor de nove prémios de Jornalismo, Rui Araújo baseou-se nos seus 30 anos de experiência profissional para partilhar inúmeros episódios de guerra, de investigação, mas também para justificar a sua opinião face ao actual Jornalismo praticado em Portugal. Crítico e peremptório face a este cenário, Rui Araújo sublinhou que “não temos Opinião Pública em Portugal” tornando-se urgente que “a imprensa assuma o seu papel, sendo necessária competência e profissionalismo” e que os empresários desta área de mercado “tenham a noção que o jornalismo não é uma mercadoria”. Hoje em dia “vale tudo para captar audiências”, criticou Rui Araújo, considerando que os telejornais apenas “servem para apaziguar ânimos e vivem de emoções, não para informar”.
Respondendo à plateia que assistiu à sua comunicação, lamentou a ausência de um jornalismo de investigação e deixou bem patente, aos candidatos a futuros jornalistas, que “é preciso gostar daquilo que se faz, há um preço elevado a pagar mas vale a pena”.
O director da ESEG, Joaquim Brigas, regozijou-se com a presença de Rui Araújo, considerando a figura do Provedor “uma escolha acertada” para um tema que “está na ordem do dia e é
crescentemente sentida como parte integrante das preocupações dos cidadãos”. Sublinhou a importância deste tipo de conferências, dado que “permitem tomar contacto com a realidade que os alunos irão enfrentar quando saírem da escola”. Considerou ainda uma iniciativa que “há-de dar frutos e muito que falar”.
Aos olhos do presidente da Associação Académica da Guarda, Sérgio Pinto, aluno finalista de Comunicação e Relações Públicas, o testemunho de Rui Araújo revestiu-se de “brilhantismo”. Uma iniciativa que “valeu por uma série de aulas”, concluiu o dirigente associativo.
ESTG DE PORTALEGRE
O futuro do jornal de
papel
“Daqui a dez anos haverá jornais impressos, jornais tradicionais?”, questiona o editor de multimédia do semanário Expresso, Luís de Carvalho. A pergunta dominou o debate de “Jornalismo Multimédia”, que se realizou no passado dia 16, na Escola Superior de Tecnologias e Gestão de Portalegre (ESTGP), no âmbito do 6º Seminário de Design.
A imprensa tradicional tem vindo a perder leitores, os novos desafios do jornalismo são vários e encontram-se directamente ligados à revolução tecnológica. Produtos como os iPods, as câmaras minidv, os telemóveis de terceira geração entre outros têm incitado ao desenvolvimento do jornalismo do cidadão e do jornalismo multimédia.
Por onde passará, então, o futuro do jornalismo? Luís de Carvalho só tem uma certeza, a de que “o jornalismo e a comunicação estão a mudar de uma forma óbvia”.
Para o jornalista a verdadeira aposta dos meios de comunicação na era digital coincide com os ataques de 11 de Setembro ao World Trade Center, nos Estados Unidos da América. “Nos anos 90, as empresas jornalísticas fizeram grandes investimentos na área das novas tecnologias e acabaram por obter prejuízos. Depois do 11 de Setembro, voltou-se a apostar no online. O 11 de Setembro teve um grande impacto no jornalismo devido aos testemunhos anónimos, mensagens SMS, vídeos e fotografias que rapidamente começaram a circular nos meios de comunicação”, refere.
Rapidez, actualização e interactividade com o leitor são algumas das características associadas ao jornalismo online. O som, o vídeo e o design passam, assim, a ser componente integrante das notícias.
“O que o jornalismo online oferece ao jornalista é a possibilidade de contar as estórias jornalísticas de diferentes maneiras. Esse é o desafio. Esta nova arte permite-nos criar um conjunto de leitores de grupos diferentes. Os jornais têm de estar virados para os novos leitores”, afirma.
Nos EUA, “o jornalismo de cidadão está a ser um sucesso”, todavia, Luís de Carvalho admite ser legitimo “questionar se um texto de um leitor tem a mesma veracidade que um texto de um jornalista”.
O debate em torno do online/multimédia é ainda relativamente recente e tem gerado grupos de discussão divergentes. Se por um lado há os jornalistas fascinados com as novas funcionalidades tecnológicas e novos conteúdos multimédia, por outro, existem profissionais do sector que mantêm algumas reticências.
“Há jornalistas que defendem que o jornalismo online deve ser um refém do jornal impresso, para publicar aquilo que não cabe no papel. Para mim, isso não é jornalismo online. O jornalismo online pode ser actualizado de minuto a minuto, permite-nos usar uma linguagem mais rápida, com
infografia animada”.
Luís de Carvalho confessa-se um apoiante desta nova valência e reconhece-lhe inúmeras vantagens. “O que me irrita é no papel ser tudo tão devagar. No online, tiramos uma fotografia, ela é rapidamente publicada e passado uma hora já tenho leitores a comentá-la”. O facto de não haver uma forma rentável de negócio no jornalismo online pode, segundo o jornalista, ser um entrave ao desenvolvimento do jornalismo multimédia e, em contrapartida, um apoio ao jornalismo tradicional, que sobrevive graças à publicidade. Porém, a perda de leitores por parte dos jornais em papel irá obrigar os mesmos a “repensar o seu futuro”.
Desenvolvimento de “trabalhos de profundidade, mais e melhores explicações dos assuntos” são algumas das soluções apontadas pelo jornalista Luís de Carvalho para que os jornais tradicionais cativem mais leitores e assegurem, assim, a sua continuidade no mercado jornalístico.
Ana Filipa Rodrigues
ESEP
Sai um podcasting
Já ouviu falar mas não sabe bem do que se trata… Descanse, não é o único! O podcasting é um fenómeno recente mas veio para ficar. A Escola Superior de Educação de Portalegre já tem um. É novo e está mais divulgado entre pessoas que consultam frequentemente a Internet, por isso é normal e possível que não saiba bem o que é. A palavra ‘podcasting’ resulta da junção dos termos iPod (o famoso leitor de mp3 da Apple) e Broadcasting (transmissão), e consiste em ter disponível, na Internet, ficheiros de áudio que através do download de um programa (por exemplo o iTunes ou o Juice) permitem ter no seu computador ou no seu leitor de mp3 e ouvir onde e quando bem entender.
O primeiro podcast da Escola Superior de Educação de Portalegre (ESEP) já está disponível desde 8 de Maio, e é da autoria de Vanessa Pinto e Ana Luz, alunas do 4º ano do curso de Jornalismo e Comunicação. A ideia surgiu no âmbito da disciplina de Projecto e pretende, como refere Ana Luz, “divulgar a ESEP e promover o seu desenvolvimento”.
O podcast vai funcionar por sessões. A primeira, já disponível, é dedicada na íntegra à cidade Portalegre. Para descarregar está disponível “Conheça a sua Terra”, um programa de rádio com informações acerca da gastronomia, artesanato e características da região portalegrense. Maio é mês de Portalegre, que comemora o seu feriado municipal no dia 23, e de inaugurações. A propósito da abertura do Centro de Artes e Espectáculos, José Polainas, Vereador da Cultura da Câmara Municipal, esclarece nesta sessão do podcast para que vai servir o edifício e as iniciativas a desenvolver nele. A comemorar cinco anos este mês está o Museu de Tapeçarias Guy Fino. No podcast, encontra também uma entrevista com a responsável, Ana Cristina Pais.
As outras sessões do podcast consistem em informar acerca do processo de Bolonha, ainda desconhecido entre os alunos das Escolas Secundárias, futuros alunos do Ensino Superior. As alunas também querem utilizar o projecto como elemento de apoio às aulas e aos alunos. “Queremos que seja útil às nossa colega invisual, aos trabalhadores estudantes e a todos quantos não possam estar presentes nas aulas”, diz Vanessa Pinto. Para já, três disciplinas vão ser avançadas em formato mp3. A saber: Métodos e Técnicas de Investigação, História dos Media e Técnicas de Expressão Escrita - todas do 2º ano do curso de Jornalismo e Comunicação. Todos podem aceder ao podcast e participar nele. As autoras dizem que “se alguém quiser lançar um ficheiro áudio acerca da Escola, de Portalegre ou outro assunto que tenha interesse, contacte-nos”.
Pode aceder directamente ou ir até lá pela Intranet da Escola, pelo ESEP Jornal ou pelo blogue da disciplina de Jornalismo em Linha.
Patrícia Matos
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