LEIRIA PROMOVE PRODUÇÃO CIENTÍFICA

Grupo Isla reúne-se

Oito dezenas de docentes e investigadores do ISLA reuniram-se no passado sábado em Leira para concretizar o seu 1º Encontro Científico. Esta iniciativa, organizada por António Lencastre Godinho e Carlos António Silva, respectivamente Directores Académicos dos ISLA’s de Gaia e da cidade anfitriã, teve como objectivo reunir os docentes, investigadores e doutorandos do ISLA (das escolas de Bragança, Gaia, Leiria e Santarém), a fim de partilharem a sua investigação científica.

O encontro dividiu-se, ao longo de todo o dia, em várias sessões paralelas, segundo as áreas científicas dos participantes. Assim, foi possível assistir a comunicações dos seguintes temas: Economia, Gestão e Sistemas de Informação, Psicologia (Organizacional, Clínica e da Saúde), Ciências da Actividade Física e do Desporto, assim como Turismo e Comunicação.

As comunicações, seguidas de debate, espelharam a qualidade científica das diversas linhas de investigação em curso no universo ISLA. Um almoço criou um adequado contraponto para esta iniciativa, ao reforçar também os laços afectivos desta comunidade académica.

Todas as comunicações apresentadas foram já alvo de uma edição em cd, sendo que, parte delas, serão editadas brevemente na DOMUS, revista científica do ISLA. Um segundo encontro, a realizar no próximo ano, foi já anunciado pela organização do evento.

ACESSO AO ENSINO SUPERIOR

Viseu com 1385 vagas

O Instituto Superior Politécnico de Viseu tem um total de 1385 vagas disponíveis por 32 cursos para o próximo ano. Engenharia e Gestão Industrial (pós-laboral) e Tecnologias e Design Multimédia são as novas licenciaturas conferidas pela Escola Superior de Tecnologia. Além disso tem já aprovados todos os 15 cursos que propôs à Direcção Geral do Ensino Superior (DGES) no âmbito da adequação ao Processo de Bolonha.

Dos cursos autorizados e registados pela Direcção Geral do Ensino Superior, o ISPV é dos politécnicos com mais adequações ao Processo de Bolonha. A designação de algumas licenciaturas sofreu igualmente alterações, sendo as mais relevantes as de Marketing (antigo curso de Gestão Comercial e da Produção), Engenharia Mecânica (antigo curso de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial) e Engenharia Informática (antigo curso de Engenharia de Sistemas e Informática).

De acordo com aquele organismo foi enviado para publicação em Diário da República o despacho de registo das adequações dos ciclos de estudos dos cursos referidos, podendo estes iniciar já o seu funcionamento. Os restantes cursos do Instituto Superior Politécnico de Viseu encontram-se em adaptação para entrarem em funcionamento no ano lectivo de 2007/2008.

CURSOS DE COMUNICAÇÃO MAIS ATRACTIVOS

ESE da Guarda no top

A Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), através dos seus cursos de comunicação, ocupa um lugar de destaque na lista de preferências por parte dos candidatos ao Ensino Superior. A conclusão é de um estudo aprofundado, elaborado por alunos finalistas do curso de Comunicação e Relações Económicas (CRE).

Do total de 799 vagas atribuídas às 21 licenciaturas do universo IPG, para o próximo ano lectivo, o curso de Comunicação e Relações Públicas (CRP), da ESEG, é o que concentra o maior número de vagas, com 60 lugares atribuídos, e CRE tem disponíveis 30. Mais uma vez os cursos de comunicação deverão perfilar-se na lista de interesse dos candidatos que, nos últimos anos, têm caracterizado a ESEG como a escola do IPG que mais tem atraído novos públicos.

Aliás, ao que os alunos de CRE puderam apurar e face à concorrência, cada vez maior, entre a oferta proporcionada pelos estabelecimentos de ensino superior, “no que concerne à escolha, aquando do ingresso, 56% dos inquiridos colocou a ESEG como primeira opção”, pertencendo a maior parte dos inquiridos aos cursos de comunicação, nomeadamente CRE e CRP.

Ainda segundo o mesmo estudo, a ESEG, com uma maturidade firmada em 20 anos de existência, é conhecida, pelo “Guia de Acesso ao Ensino Superior, em conversas travadas entre amigos e pela Internet”, concluindo os alunos de CRE que “a área da comunicação e técnicos altamente especializados na mesma” são aspectos “muito importantes dentro da ESEG”.

Já na decisão final, a opção pela ESEG, pesam factores como “média de acesso acessível, a proximidade geográfica e o bom ambiente académico”. De um modo geral, os alunos da ESEG “mostram-se satisfeitos com o plano curricular do seu curso”, particularmente os dos cursos de comunicação cuja taxa de satisfação “é muito elevada”, superada apenas pelos alunos de Desporto que se mostraram “cem por cento satisfeitos”.

No campo curricular, a diversidade de matérias e a adequação às necessidades de mercado de trabalho, superam as expectativas dos alunos, que, todos sem excepção, também “dão extrema relevância à relação das componentes teóricas e práticas ao longo do curso”. Neste contexto, os alunos de CRE comprovaram que a abertura do Gabinete de Apoio ao Aluno “foi muito importante” em matéria de “estágios e saídas profissionais”. 

Em suma, questionados sobre se voltariam a escolher a ESEG para o percurso pelo ensino superior, 64 por cento dos inquiridos respondeu pelo “sim”, resultado que leva a concluir que a maioria dos alunos sente-se “realizada face à instituição escolhida pelos mesmos” proporcionada pelos “planos curriculares e pelas capacidades demonstradas pelos docentes para formar futuros profissionais”. 

Tendo em conta todas as condicionantes que podem influenciar a colocação da ESEG, abordadas neste estudo pelos alunos de CRE, que tiveram em conta pontos como a limitação orçamental, a autonomia científica, os recursos físicos e tecnológicos, entre outros, a Escola não fica nada a dever às suas concorrentes, directas e indirectas, pelo contrário mantém-se na vanguarda do ensino superior. 

Aspectos que devem ser potenciados, concluem os finalistas de CRE, no sentido de a ESEG continuar a “atrair estudantes da região para fornecer às instituições locais mão-de-obra qualificada”, travando assim a “luta constante pela imagem e prestígio das regiões do interior”.

FÓRMULA STUDENT

ESTG de Leiria em quarto lugar

A equipa Fórmula Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Instituto Politécnico de Leiria (IPL) alcançou o quarto lugar em classe 3 no concurso inter-universitário Fórmula Student 2006, que se realizou no circuito de Bruntingthorpe em Inglaterra nos dias 5 a 8 de Julho.

A classe 3 foi composta por uma prova dividida em três categorias, onde a equipa obteve duas excelentes segundas posições nas categorias de Design e de Custos, e a quinta posição na categoria Apresentação, superando assim as expectativas esperadas, visto ter sido a primeira participação do IPL neste tipo de eventos. A equipa do IPL formada por estudantes dos cursos de Engenharia Mecânica, Engenharia Automóvel e Biomecânica da ESTG-Leiria, foi uma das duas formações portuguesas presentes na competição, que participou pela primeira vez neste evento. 

Para esta competição, os estudantes contaram com os apoios do IPL, ESTG-Leiria e DEM (Departamento de Engenharia Mecânica da ESTG-Leiria), IPJ (Instituto Português da Juventude), Associação de Estudantes da ESTG-Leiria e DEKRA, destacando-se numa competição que congregou equipas dos vários continentes, nomeadamente de cerca de 70 Universidades e Politécnicos de renome de países como os EUA, Reino Unido, Índia, Canadá, Alemanha, Finlândia, França, Es-panha, Suécia, Itália, entre outros. 

A Fórmula Student é uma prova destinada a estudantes universitários que consiste no design e construção de um veículo de competição e pretende através da experiência no terreno, impulsionar futuros talentos da engenharia, não só no design e construção, mas também na gestão, planeamento e marketing de projectos, áreas tão vitais no mundo actual em todos os sectores profissionais. 

Esta competição é a mais importante do género que se realiza na Europa e tem por tradição desafiar as mais conceituadas Universidades e Politécnicos a competirem no design, fabrico, gestão e comercialização dos veículos construídos pelos seus estudantes. O veículo deve ser de baixo custo, de fácil manutenção e acima de tudo seguro. Outros factores importantes para a classificação, são o conforto e a estética, uma vez que os carros vencedores poderão ser posteriormente comercializados.

As diferentes classes da competição indiciam o grau de experiência de cada uma das equipas, a classe 3 é dedicada a formações que apresentem um projecto completo, sendo esta a classe onde a equipa Formula ESTG se destacou, na classe 2 terão de apresentar no mínimo um chassis completo já construído, e na classe 1 já implica apresentar um veículo totalmente construído pelos alunos.