CASTELO BRANCO
Piscina-praia é a
maior do País

Castelo Branco dispõe da maior piscina praia do país. Uma estrutura localizada na zona de lazer da cidade que pode revelar-se numa boa escolha. A nova piscina rompe com antigas crenças que perduraram em Portugal nas décadas de 70 e 80, onde a lógica passava por construir piscinas de competição. “Tudo o que se foi fazendo em Portugal, nas décadas de 70 e 80, passou pela construção de piscinas olímpicas, como aconteceu em Castelo Branco, em vez de um espaço onde as pessoas aprendessem a nadar”, explicou Marçal Grilo, arquitecto responsável pela estrutura, aquando da inauguração da estrutura.
Uma filosofia que foi rompida com este novo projecto. Aquela estrutura chama-se piscina praia, pois possui uma área de plano de água muito grande da ordem dos 3300 metros quadrados, ou seja mais que três piscinas olímpicas. Além disso, tem a particularidade das pessoas entrarem na piscina da mesma forma como se entra na praia, sem degraus.
Acima de tudo estamos perante uma piscina de recreio, onde a profundidade máxima é de 1,6 metros. “Como é muito grande, tem uma área, até aos 50 cm de profundidade, onde surge uma zona com equipamentos destinados às crianças, como por exemplo bonecos que deitam água. Isto permite que o agregado familiar que vai à piscina com as crianças possa estar todo no mesmo sítio”, diz. É esta a filosofia que se encontra por trás de um projecto, cujo investimento é um dos maiores que a autarquia albicastrense tem em mãos. “O tradicional neste tipo de estruturas é termos uma piscina para adultos e ao lado uma mais pequena para crianças. O resultado disso é que não há pais nenhuns que deixem as crianças sozinhas, pelo que as famílias deixam de estar juntas. Aqui isso não acontece pois apesar de ter uma área equivalente a três piscinas olímpicas, em termos de volume de água essa proporção é menor, já que a piscina é muito baixa”.
Os responsáveis pela piscina consideram-na bastante segura. “Uma pessoa tanto nada com dois metros de profundidade como com 90 centímetros. Por isso não se justificava construir-se uma piscina com grande profundidade”.
CORRENTE. A piscina de Castelo Branco e todo o complexo que está a ser criado à sua volta, como a construção de um lago de 10 mil metros quadros, onde será possível andar de barco, será muito atractiva a pessoas que não são da região. Para arquitecto responsável pela obra, “hoje temos a auto-estrada o que torna as deslocações entre Lisboa e Castelo Branco mais rápidas, cada vez há mais turistas a visitarem a cidade, aos fins-de-semana, pelo que este complexo vai ser mais um atractivo. Os próprios espanhóis estão aqui ao lado, e não nos podemos esquecer que esta é a maior piscina construída em Portugal. O objectivo não é entrar para o livro de recordes, mas sim construir uma estrutura para o futuro”.
Uma das particularidades da nova piscina é o facto de ter contra-corrente. “A ideia é que a piscina se assemelhe a uma praia em maré baixa, onde surgem umas rochas que a água ainda não cobriu - que coincide com a zona destinada às crianças onde também surgem escorregas para crianças e um cogumelo que deita água -, e na parte mais funda a contra-corrente, onde através de jactos da água instalados nas paredes é possível nadar contra a corrente da água, aparecem também os bicos de pato, uma lâmina de água e, junto às ilhas, uma espécie de
jacuzzi”. 
TERMALISMO
Termas para vários
gostos

As Termas de Monfortinho são hoje uma referência nacional. Paredes meias com Espanha e perto de aldeias históricas como Monsanto ou Idanha-a-Velha, no concelho de Idanha-a-Nova, aquela estrutura continua a ser um dos locais mais procurados. As águas de Monfortinho são aconselhadas para fígado e vias biliares, intestinos, pele e aparelho locomotor. As águas da Fonte Santa de Monfortinho são
hipomineralizadas, bicarbonatadas, sódicas, cálcicas e magnésicas, possuindo um dos maiores teores de sílica entre as águas termais portuguesas.
Além da estância termal, aquela localidade tem sido muito procurada para diversas actividades turísticas e desportivas, e tem na Junta de Turismo das Termas de Monfortinho, no Grupo Espírito Santo e na Câmara de Idanha-a-Nova três das principais entidades impulsionadoras do turismo na região. É uma região que vale a pena ser visitada. Vai ver que se esquece das preocupações do dia a dia.
NISA. A doze quilómetros da sede de concelho, as Termas da Fadagosa de Nisa vêem, desde há muito tempo, as suas propriedades terapêuticas conceituadas e respeitadas pela população da região. Actualmente as técnicas terapêuticas disponíveis aos aquistas são irrigação nasal, ingestão, banho de imersão, duche de agulheta/hemorroidal/filiforme/suba-quático/vichy, aerobanho, nebulização e inalação, hidromas-sagem, aerosol e drenagem de Proetz. As suas águas sulfuradas possuem propriedades de cariz terapêutico, essencialmente aconselhadas para o tratamento de doenças reumáticas e respiratórias. No entanto, demonstram também surtir efeito para a recuperação motora, hemor-roidal e alterações de colestrol e ácido úrico.
O actual balneário das Termas da Fadagosa, aberto entre 15 de Abril e 15 de Novembro, recebe anualmente uma de média 1300 pessoas, valor que não é possível de superar por razões logísticas. Algo que será ultrapassado com a construção do novo balneário com capacidade para 6500 novos aquistas. Um projecto que envolve ainda um aparthotel com 20 apartamentos (doze T0, seis T1 e dois T2) e com um centro de conferências. 
OLEIROS
Das praias ao cabrito

Em Oleiros, são vários os atractivos. As praias fluviais são um bom exemplo. Mesmo na vila, existe a praia Açude Pinto, a qual utiliza a água corrente da Ribeira que possui o mesmo nome da vila. Trata-se de um espaço aprazível com muitas sombras e relva e com duas piscinas, uma para os mais novos e outra mais profunda.
Durante a visita ao concelho de Oleiros pode disfrutar da paisagem existente e dar um salto à aldeia de Álvaro, englobada na rota das aldeias de Xisto. Outrora foi também sede de concelho e além das casas senhoriais poderá dar um mergulho na piscina instalada no Rio Zêzere. Cambas é outra das localidades que possui praia fluvial no Concelho de Oleiros, também no Rio Zêzere, com novas instalações.
Mas já que se encontra naquele concelho prove o cabrito estonado, o peixinho do rio e os célebres maranhos. Quanto a vinhos opte por um callum, o nectar que veio dos celtas e que só é produzido no concelho de Oleiros. 
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