NÚCLEO DE ESTUDANTES DE
TURISMO
Mais promoção

Os Estudantes do Curso de Turismo e Desenvolvimento da Universidade de Évora criaram, no passado dia 21 de Novembro, o NETDUE (Núcleo de Estudantes de Turismo e Desenvolvimento da Universidade de Évora). Trata-se de uma nova estrutura que visa contribuir para uma maior aproximação entre os estudantes, as empresas e as instituições.
De acordo com o Presidente do Núcleo, Luís Lamarosa, o NETDUE pretende afirmar o turismo e o desenvolvimento na universidade e na sociedade. “Um dos nossos objectivos é apoiar os estudantes. Este núcleo propõe ser a voz das preocupações dos estudantes, ser a imagem da qualidade e capacidade”. Segundo aquele dirigente, o curso de Turismo e Desenvolvimento é o que “regista o crescimento mais acentuado na Universidade de Évora”. Por isso, sublinhou que é “imperativo o aumento da qualidade na formação”.
Na apresentação do Núcleo, Luís Lamarosa alegou que em áreas com uma forte componente prática como é o caso do turismo “são necessários activos com experiência no terreno que possam equilibrar a balança que pende para a formação teórica multidisciplinar, fundamental no entendimento do fenómeno turístico no seu todo”.
A cerimónia contou com a presença do Reitor da Universidade de Évora, Manuel Ferreira Patrício onde realçou a importância do turismo e da referida licenciatura para Évora. “A cidade de Évora tem à volta de um milhão de turistas anuais. Este número é suficiente para percebermos a importância que o turismo tem não só nesta cidade, mas em toda a região. O turismo é certamente uma das vertentes incontornáveis do nosso desenvolvimento económico futuro porque o país tem um potencial extraordinário e nós devemos investir nisso a fundo”, disse. Ciclos de conferências, uma semana do turismo, e outras iniciativas são algumas das iniciativas do
NETDUE.
Noémi Marujo
JORGE SAMPAIO EM ÉVORA
Presidente destaca o
mérito da lusofonia
O Presidente da República, Jorge Sampaio, destacou, no passado dia 30 de Novembro, em Évora, o “mérito” de um projecto cultural virado para a lusofonia, que abriu em Évora com uma mostra de arte contemporânea de artistas de todos os países de expressão portuguesa.
A exposição “Pluralidade na Lusofonia” insere-se no projecto cultural da Fundação ProJustitiae “às Portas do Mundo”, que integra também um ciclo de conferências, um outro de cinema e vídeo e um programa educativo e que vai cumprir uma itinerância que terminará em Timor em 2007.
Depois de visitar as obras dos 16 artistas representados, no Palácio de D.Manuel, em Évora, Jorge Sampaio centrou a sua curta intervenção na lusofonia, considerada na sua unidade linguística e na sua pluralidade cultural.
Depois de recordar a sua “peregrinação” pelos diferentes países de língua oficial portuguesa, Jorge Sampaio reiterou a opinião de que a lusofonia constitui um projecto que “deve ser assumido pelas sociedades civis” dos vários países, sem alienar as responsabilidade do Estado e dos governos.
Acompanhado pelo secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho, em representação do primeiro-ministro, o Presidente observou ao longo de quase uma hora as obras expostas numa visita guiada pelo pintor e crítico de arte brasileiro César Romero, comissário da exposição.
O projecto cultural da Fundação ProJustitiae conta com a participação de artistas, além de portugueses, provenientes do Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Timor Lorosae e Moçambique.
Neste seu primeiro projecto “às Portas do Mundo” a ProJustitiae tem como objectivo a consolidação do diálogo cultural promovido pela língua e vivências interactivas dos povos de expressão lusa.
À chegada ao Jardim Público de Évora, onde se localiza o Palácio de D. Manuel, Sampaio cumprimentou um grupo de turistas japoneses de visita à cidade, depois de ser reconhecido por alguns
deles...
Lusa
MÚSICA E COMPOSIÇÃO
Universidade de Aveiro
internacional
O compositor e docente da Universidade de Aveiro, João Pedro Oliveira, volta a ser notícia por duas das suas obras terem ganho mais dois prémios internacionais: o primeiro Prémio no Concurso Internacional Musica Nova, na República Checa; e o segundo prémio no Concurso Internacional de Música Electroacústica de São Paulo, no Brasil.
Entre as 110 obras de 32 países a concurso, “A Escada Estreita”, para flauta e sons electroacústicos, de João Pedro Oliveira, mereceu o primeiro Prémio no Concurso Internacional Musica Nova, na República Checa, na categoria de obras para instrumento e sons electroacústicos. A obra foi escrita em 1999, através de uma encomenda da Universidade de Aveiro, com o apoio do Instituto das Artes.
No mesmo concurso, o prémio na categoria de obras de electroacústica pura (sem instrumentos) foi ganho pela Mestre Petra Bachratá, de nacionalidade eslovaca, residente em Portugal, e que se encontra a realizar um doutoramento em Música (composição e música electroacústica) no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro. A obra vencedora, intitulada Nunataq, faz parte do seu projecto de doutoramento.
ATRIBUÍDO PELA
GULBENKIAN
Prémio para Aveiro
João Gama Oliveira, aluno de doutoramento em Física na Universidade de Aveiro, acaba de ser distinguido pela Fundação Calouste Gulbenkian com o Estímulo à Investigação 2005. O incentivo financeiro de 12.500 euros destina-se a apoiar o desenvolvimento da sua investigação em torno de dois processos dinâmicos de redes complexas distintas – redes sociais e WWW, que, embora se insiram na área da Física Teórica, dizem respeito, também, a áreas tão diversas como Matemática, Ciência de Computadores, História ou Sociologia, com ênfase na caracterização quantitativa do comportamento humano.
O trabalho que João Gama Oliveira vai desenvolver com o incentivo abarca duas vertentes interligadas: os padrões de correspondência de Darwin e Einstein e a frequência de ocorrência dos números na World Wide Web. Embora vivendo em épocas históricas distintas Charles Darwin (1809-1882) e Albert Einstein (1879-1955) foram ambos correspondentes prolíficos: Darwin enviou (recebeu) pelo menos 7.591 (6.530) cartas durante a sua vida. O registo de Einstein é ainda mais impressionante: há evidências de mais de 14.500 (16.200) cartas enviadas (recebidas) por ele.
Com efeito, antes do aparecimento de meios de comunicação como e-mail ou fax, a comunidade científica lidava com um extenso universo de cartas, a principal via para a troca de novas ideias e resultados. Para além desta vertente, o Doutorando pretende envolver-se também no estudo da frequência de ocorrência dos números na World Wide Web, pelo que obteve a frequência de ocorrência de números inteiros na World Wide Web, a rede complexa constituída por ligações direccionadas entre documentos existentes num espaço virtual.
João Gama de Oliveira, 26 anos, licenciado em Física pela Universidade do Porto (2002), nasceu no Porto em 15 de Maio de 1979 e foi Grant Holder do Centro de Física do Porto (2002), da Universidade de Aveiro (2002) e da Fundação para a Ciência e Tecnologia (2003). Foi investigador visitante na Universidade de Notre Dame (Indiana) nos dois últimos anos e Monitor na Universidade de Aveiro entre 2002 e 2004. Actualmente, é aluno de Doutoramento em Física na Universidade de Aveiro e monitor da disciplina «Termodinâmica», no Departamento de Física da UA. Em Outubro passado, foi publicado na Nature (uma das mais prestigiadas revista internacionais de ciência e tecnologia) um dos seus artigos sobre os hábitos de escrita de cartas de Einstein (1879-1955) e Darwin (1809-82).
FIO DA MEMÓRIA E VIAGENS
SENTIMENTAIS
Algarve publica livro
João Carlos Carvalho e Ana Alexandra Carvalho, docentes da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS) da Universidade do Algarve (UALG), acabam de publicar O Fio da Memória e Viagens Sentimentais pelo País da Literatura, respectivamente.
O livro O Fio da Memória (Edições Colibri), da autoria de João Carlos Carvalho, consiste numa colectânea de ensaios do autor sobre literatura e cultura portuguesas do século XVI (Camões, Fernão Mendes Pinto e a literatura de viagens; os cancioneiros da época), do século XVII (poesia; Tomé Pinheiro da Veiga; a retórica anti-filipina; a retórica do Padre António Vieira), do século XVIII (literatura de cordel) e do século XX (Mário-Henrique Leiria e Raul de Carvalho).
O livro Viagens Sentimentais pelo País da Literatura (Edições Colibri), da autoria de Ana Alexandra Carvalho, constitui uma recolha de ensaios da autora em que se convida o leitor a uma peregrinação pela retórica e teoria literárias, pela literatura francesa dos séculos XVII e XVIII (romance epistolar; Claude Crébillon; Baudelaire e Mallarmé; Maupassant) e ainda pela literatura portuguesa dos séculos XIX e XX (Eça de Queirós; Sophia M. Breyner; Urbano Tavares Rodrigues).
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