O ADEUS A JORGE DIOGO
O irmão mais velho

Estava longe de pensar que aquela viagem, de Castelo Branco a Amora, a acompanhar a equipa da Rádio Urbana, composta pelo Jorge Diogo, António Maia e Carlos Ferreira iria ser determinante na minha vida profissional. Tinha então 16 anos e muita vontade de «fazer» rádio. Aquele era o meu primeiro contacto com o Jorge Diogo, o qual meses depois de ter feito as minhas primeiras intervenções na Rádio, me convidou a integrar o departamento desportivo da Gazeta do Interior. Um ano e meio mais tarde entrava, a tempo inteiro, para a Gazeta, quando ainda terminava o 12º ano, a convite de João Ruivo. Quer isto dizer que o Jorge Diogo foi o responsável por ter abraçado a carreira de jornalista profissional.
Mas o Jorge Diogo foi mais que um colega. Do ponto de vista pessoal foi um irmão mais velho, sempre preocupado, ensinando-me o melhor caminho a seguir, numa fase muito difícil da minha vida. Era com ele que falava dos meus problemas, dos meus projectos, de tudo e de mais alguma coisa. Nunca fiquei sem resposta.
Na década de 90 privei com ele alguns dos melhores momentos. Foram milhares de minutos de jogos de futebol e andebol analisados em conjunto, outros tantos de quilómetros percorridos pelo país, e muitas, mas mesmo muitas, horas de conversa e convívio. Humilde e com uma vontade imensa de viver, o irmão que encontrei na adolescência, esteve sempre presente e orgulhava-se do caminho que escolhi, da RVJ, do Ensino Magazine, do Reconquista, dos projectos de rádio que abracei (o último dos quais na Condestável, ao qual também se juntou com as suas intervenções sobre o futebol distrital).
Gostava de nunca ter escrito estas palavras. O Jorge Diogo faleceu, na sexta-feira ao início da noite. Porra! Porque é que a vida é assim tão injusta?! Maldita doença que em nove meses, conseguiu vencer um homem com uma tão enorme vontade de viver como o Jorge. Mesmo doente trabalhou até bem perto do fim na Auto-Jalbi, dando também aí uma lição de vida.
Nunca tive coragem de o convidar para colaborador do Ensino Magazine. O Jorge era um dos primeiros repórteres desportivos da Gazeta do Interior, jornal ao que se manteve fiel. Agora é tarde! Mas foi também um dos primeiros relatadores da cidade, primeiro na Rádio Juventude, depois na Urbana e na Beira Interior. As suas palavras davam emoção aos jogos sem emoção. O pintarola da bola (alcunha a que atribuiu ao cronómetro dos jogos de futebol) deixou de contar para o Jorge Diogo. Mas os seus conselhos, a sua alegria e toda a sua grandeza permanecerão vivos, pois as ideias são eternas.
Ao Jorge obrigado por ter sido meu amigo. À sua família, um abraço do tamanho do
mundo. 
João Carrega
ISLA - LEIRIA
Psicologia em
colóquio

«Psicologia na Escola e no Jovem» foi o tema do colóquio que decorreu no passado dia 29 de Novembro, no auditório do ISLA-Leiria, em S. Romão. A iniciativa destinou-se essencialmente a professores e a psicólogos das escolas, e contemplou quatro palestras. A primeira, da autoria de Paulo Costa, psicólogo educacional e docente da instituição, abordou e desenvolveu temas relacionados com a avaliação e diagnóstico da hiperactividade em crianças. A segunda, proferida por. Miguel Lucas, docente do ISLA-Leiria, debruçou-se sobre programas de promoção de competências sociais e emocionais em jovens.
Já Patrícia Esperança e Sara Caseiro, diplomadas do curso de Psicologia Social e das Organizações, apresentaram uma avaliação do impacto emocional de crianças e jovens com deficiências, nas suas famílias. Finalmente, António Frazão, docente da instituição, evidenciou os factores de predicção e prevenção do consumo de tabaco e álcool em jovens.
Esta iniciativa, organizada pela Unidade de Investigação e Intervenção em Psicologia (UNIIPSI) do ISLA-Leiria, terminou com um vivo e interessante debate num auditório repleto de participantes. 
SETÚBAL
Robótica no Club
A Escola Superior de Tecnologia de Setúbal coloca a “Robótica” em Tertúlia no dia 15 de Dezembro 2005, a partir das 21h00, na sede do Clube Setubalense. A Palestra, intitulada “Robótica - que fronteiras?”, tem como orador convidado o docente da ESTSetúbal, Mestre José Inácio Rocha.
Realizada no âmbito das “Tertúlias da Cultura Científica” do Club Setubalense, trata-se de uma actividade aberta ao público, à qual a ESTSetúbal se associa no sentido de contribuir para o desenvolvimento científico da região, fomentando uma maior interacção com e entre o tecido empresarial, social, cultural e educacional da região de Setúbal.
A todos os interessados na temática, será dada a oportunidade de conhecerem a origem dos autómatos e da palavra robô, bem como o actual estado da robótica de inspiração biológica. A título de exemplo, o orador introduz um robô para inspeccionar linhas de alta tensão, objecto de estudo na sua formação avançada. Descreve, igualmente, as áreas de aplicação dos robôs e diferentes formas de locomoção, sem esquecer o tema da tertúlia“. 
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