INSTITUTO POLITÉCNICO DE
PORTALEGRE
Da Gestão ao
Marketing
A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre realiza nos dias 27, 28 e 29 de Abril as II Jornadas de Ciências Empresariais.
As Jornadas pretendem constituir-se como um espaço de debate e reflexão sobre problemáticas relevantes nas áreas da Gestão (dia 27), Contabilidade/Fiscalidade (dia 28) e Marketing (dia 29), tendo como objectivos recolher a visão de diferentes especialistas, académicos e profissionais, e a partilha de experiências e soluções em cada uma destas três áreas de conhecimento.
A realização da iniciativa é tida como importante para a organização, a qual refere que «A crescente globalização dos mercados, a instabilidade das economias, o alargamento da União Europeia, assim como a evolução do mercado de trabalho e das relações laborais implicam mudanças nas configurações estruturais e nas formas de gestão. A intensa turbulência e competitividade do meio envolvente tem provocado significativas alterações nos processos de gestão
empresarial». Os responsáveis das jornadas acrescentam ainda: « Nesta sociedade de mercado, a informação e o conhecimento tornam-se armas competitivas, em que a construção de competências de gestão é o grande e constante desafio. Considera-se desta forma, que a importância crescente do conhecimento, das competências e de novas práticas e técnicas exigem, cada vez mais, um esforço de aprendizagem
permanente».
De acordo com o programa, o dia 27 é dedicado à Gestão, o dia 28 à Contabilidade/ Fiscalidade e o dia 29 ao Marketing.
Assim, na quarta-feira estão previstas as conferências de: Vasco Lopes (UA), João Ferreira (UBI); Fernanda Policarpo (ESTG de Portalegre),
Fernanda Nogueira (UTAD), Vânia Cidrais (Areagest Lisboa) e José Manuel da Fonseca (UL). Para o dia seguinte serão prelectores: Patrício Vilar (ESTG Portalegre), Azevedo Coutinho (ESTG de Portalegre), Francisco Tomatas (ESTG de Portalegre), Carla Marques (UTAD), Dollores Vásquez (Universidade da Ex-tremadura),Cunha Guimarães (UM), Bruno Almeida (IPT) e Fernando Jorge Soares, da Direcção Geral dos Impostos.
Finalmente para o dia 29 estão agendadas as intervenções de: Patrício Vilar (ESTG Portalegre), Azevedo Coutinho (ESTG Portalegre), Paulo Canário (ESTG Portalegre), António Chamorro Mera (Universidade de Extremadura) e ainda Luís Veríssimo, João Geada, Raquel Gonçalves e Patrícia Marques.
No final dos trabalhos haverá uma prova de vinhos.O Gabinóbica, passeios de BTT, entre outras.
ANIMAÇÃO EDUCATIVA E
SÓCIO-CULTURALESEJA
Fórum em Portalegre
A Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Portalegre vai organizar o primeiro Fórum de Animação Educativa e Sócio-Cultural, nos próximos dias 27 e 28 de Abril, no Auditório da instituição, tendo como tema “Práticas Profissionais e Contextos de Intervenção”. A organização está a cargo da coordenação do Curso de Animação Educativa e Sócio-Cultural e de um grupo de alunos do Curso.
O encontro, de enquadramento académico mas aberto à comunidade local, tem como objectivo promover um momento de reflexão e de debate em torno do universo das práticas profissionais e dos contextos de intervenção em animação educativa e sócio-cultural. Pretende ainda estimular a divulgação e a discussão de algumas das problemáticas subjacentes ao exercício profissional em animação, nas suas diversas variantes e áreas de intervenção.
Espera-se, assim, fomentar um debate alargado acerca do que hoje se faz e se pode esperar fazer em animação, com recurso à apresentação de projectos, trabalhos, teses e outras actividades de investigação científica e
interventiva, por parte, tanto de especialistas (conferências), como de técnicos em animação, inseridos em vários contextos de intervenção (ateliers).
A terminar o Encontro, decorrerá um painel/mesa redonda subordinado ao tema “Mercado de emprego emergente em animação”, que visa discutir a inserção profissional de licenciados em animação, em actuais e potenciais instituições e espaços de empregabilidade. O painel conta com a presença de responsáveis e dirigentes de entidades onde trabalham, ou já trabalharam, profissionais com este perfil de formação.
AUTARCA DE ÓBIDOS E IPL
CONTESTAM VETO PRESIDENCIAL
Escola de restauro
precisa-se
O presidente da Câmara de Óbidos considerou, no passado dia 12, “incompreensível” o veto do Presidente da República ao diploma que criava no concelho a Escola Superior de Conservação e Restauro, aprovado pelo anterior Governo, exigindo explicações que fundamentem a decisão.
“Se se mantiver o silêncio e a falta de explicações, o município de Óbidos e a sua população não vão esconder a revolta ou limitar a sua liberdade de expressão”, disse o presidente da autarquia, Telmo Faria (PSD), em conferência de imprensa.
Fonte da Presidência da República disse à Lusa que Jorge Sampaio vetou o decreto-lei que criava aquela escola para dar tempo ao novo executivo de decidir se pretende continuar com o projecto, aprovado pelo Governo anterior quando já se encontrava em gestão.
Telmo Faria disse que, “a 11 de Abril, a Câmara foi surpreendida com a informação de que o Presidente da República tinha vetado o diploma da escola sem quaisquer fundamentos de ordem técnica, mas apenas cumprindo o pedido apresentado pelo Governo socialista”.
Anunciou por isso que já foram solicitados pedidos de audiência ao primeiro-ministro, ministro de Estado e da Administração Interna e ao ministro do Ensino Superior. “Não quero acreditar que estejamos perante uma decisão que foi provocada por critérios que não sejam objectivos de natureza técnica”, adiantou Telmo Faria.
O autarca acrescentou que “foi tudo fundamentado, todos os órgãos necessários foram consultados e todos os pareceres para a criação desta escola são favoráveis por unanimidade”.
“Isto é para nós muito esquisito e muito inexplicável e nós estamos a aguardar explicações plausíveis e capazes de nos convencer de que há algo aceitável” nesta decisão, frisou.
Lembrou ainda que, durante a campanha eleitoral, o cabeça de lista do PS pelo círculo de Leiria e actual ministro da Justiça, Alberto Costa, “deu garantias de que um futuro governo socialista não iria criar problemas” relativamente à escola.
O autarca explicou que o processo se iniciou quando o Instituto Politécnico de Leiria fez uma proposta à autarquia e esta aceitou, tendo em conta que vinha ao encontro das perspectivas de desenvolvimento do município.
“Não se esperava que houvesse dúvidas quanto aos benefícios da escola”, disse, acrescentando que se trata de vetar um diploma que era fundamental para o país e sobretudo para as novas gerações, que precisam de ter garantias de que a formação tem correspondência no mercado de trabalho”, sustentou Telmo Faria.
O autarca frisou que na área da recuperação do património “não há técnicos suficientes para as necessidades do país”.
O presidente da Câmara referiu também que já foram efectuados investimentos como a recuperação de um auditório da igreja de S. Tiago, que iria integrar as instalações provisórias da escola, e realizadas despesas de aluguer de edifícios, bem como o desenvolvimento de projectos e candidaturas para que tudo estivesse pronto em Setembro.
Telmo Faria disse que também estava em curso o processo de aquisição de 4,5 hectares de terreno junto a Óbidos para a construção de instalações de raiz para o estabelecimento de ensino.
IPL. O presidente do Instituto Politécnico de Leiria (IPL) afirmou ser necessário encontrar uma solução alternativa à Escola Superior de Conservação e Restauro de Óbidos, criada pelo anterior Governo e vetada pelo Presidente da República.
“É necessário sensibilizar o Governo para o mérito da proposta e encontrar uma solução alternativa no quadro do próprio programa do Governo”, disse Luciano Almeida à saída de uma reunião extraordinária da Câmara de Óbidos, convocada para debater as consequências da não criação da escola.
O mesmo responsável defendeu ser possível “criar um departamento dentro de uma escola que funcione nas mesmas instalações, com a mesma filosofia e com a mesma qualidade” e frisou que neste momento “o importante é que haja abertura [do Governo] para essa solução”.
O IPL apresentou à Câmara de Óbidos a proposta da criação da escola após ter avaliado as necessidades de formação nesta área e efectuado estudos.
O Governo anterior criou a escola por decreto-lei a 6 de Janeiro, quando já se encontrava em gestão, tendo o Presidente da República vetado o diploma para dar tempo ao novo Executivo de decidir se quer manter o projecto.
Por seu lado, o presidente do IPL explicou que “o Governo não manifestou ao senhor Presidente da República, face ao programa que tinha, o interesse na promulgação do diploma”.
“Em face disso, o Presidente da República terá feito o que faz em circunstâncias idênticas e quando há mudança de Governo, que é devolver o diploma ao Governo para este o voltar a apresentar se assim o entender”, adiantou.
Luciano Almeida manifesta ainda o seu desagrado com o programa do governo, que “não prevê a criação de novas escolas, novas universidades nem novos institutos e não ressalva sequer os casos que estavam pendentes”.
Para o responsável, o Ministério do Ensino Superior deve “avaliar o mérito da proposta e criar a solução que permita a implementação do projecto educativo, mesmo que seja num quadro diferente”.
Para Luciano Almeida, as questões ligadas ao restauro e conservação do património “são uma realidade que não carece de demonstração, basta ver o património histórico e cultural e o estado em que ele está” .
A escola iria formar técnicos superiores no domínio da conservação e restauro habilitados com grau de bacharel ou licenciado e teria início no ano lectivo de 2005/2006, com um máximo de 750 alunos.
Os dois cursos previstos eram os de Conservação e Restauro e Engenharia da Conservação e Reabilitação de Edifícios.
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