ESCOLA SUPERIOR DE ARTES
APLICADAS
Fórum junta notáveis

A Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco vai organizar a segunda edição do Fórum da Imagem, uma iniciativa realizada de dois em dois anos e que este ano conta pela primeira vez com a colaboração de alunos e docentes do novo Curso de Design de Interiores, conforme garante ao Ensino Magazine, o director, Fernando Raposo.
Ao longo de quatro dias, estão agendadas para o Cine-Teatro Avenida palestras e workshops sobre design gráfico, multimédia e de interiores, além de audiovisuais e fotografia. O Fórum inclui ainda mostra de vídeos e projectos, uma exposição de design, o lançamento do livro de Design em Portugal: qualidade e ensino, da autoria de Alexandra Cruchinho, docente da escola. Será também lançado um DVD denominado Moinhos da Baságueda - um passado a relembrar.
Logo a 10 de Novembro, depois da sessão de abertura, terá lugar uma palestra sobre Promoção da Marca Portugal e Euro 2004, que conta com a presença de Martimiano Laginha, do ICEP, seguida de uma outra sobre Organização de Eventos, na qual serão oradores Ricardo Mealha e Ana Cunha, do Atelier RMAC. Durante a tarde têm início os workshops e à noite, a partir das 21 horas, será apresentado o livro de Alexandra
Cruchinho.
O segundo dia de Forum começa com workshops, indo o destaque para a palestra da tarde, a partir das 15 horas, na qual Henrique Cayatte abordará o tema Design de Exposições. À noite, a partir das 23 horas, tem lugar uma mostra de vídeos no Bar Metalúrgica, onde estarão os vídeos promocionais da Marca Portugal e do Uefa 2004, além de outros produzidos por alunos da Esart. Na cerimónia será ainda apresentado o DVD sobre Os Moinhos da Baságueda.
A 12 de Novembro, estará em Castelo Branco o novelista Moita Flores, que abordará o tema Ficção em Portugal. Duas horas depois e ainda no Cine-Teatro, acontece uma mostra de projectos sob o tema Do conceito à produção: ambientes visuais e dinâmicos em espaços interiores, a cargo de José Silva, da
Esart.
O último dia da iniciativa inclui uma palestra sobre Identidade Corporativa e outra sob o tema Marcas na Imprensa Regional, na qual estará presente João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa. À noite, a partir das 21 horas, decorre uma palestra sobre Património Cultural. O fecho da segunda edição do Fórum acontece a partir das 23 horas na Discoteca República, com a noite de Grafitti e Hip-hop.
Orquestra Sinfónica
em bom plano

A Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Artes Aplicadas acaba de estar presentes em três iniciativas no espaço de quatro dias. A 26 de Outubro actuou no Teatro Municipal de São Luiz, em conjunto com o Coro Infantil de Belgais, onde interpretou peças de Mendelssohn (A Gruta de Fingal OP. 26) e de Eurico Carrapatoso (O Lobo Diogo e o Mosquito Valentim), sob a direcção artística de Osvaldo Ferreira.
Já a 28 de Outubro, no Dia do Politécnico de Castelo Branco, juntou-se ao Coro da Esart e ao Orfeão de Castelo Branco para a realização de um concerto na Sé Catedral de Castelo Branco, o qual teve direcção musical de José Filomeno Raimundo e Ema Casteleira. O mesmo decorreu no dia 29, na Sé Concatedral de Cáceres, a convite da Universidade da
Extremadura.
Recorde-se que a Orquestra da Esart foi oficialmente apresentada em Dezembro de 2001 e é já hoje uma referência nacional, sendo ao mesmo tempo uma oportunidade interessante e realista de realizar a formação de jovens músicos e do público em geral. Até Abril de 2003 realizou 21 concertos em vários pontos da região, tendo actuado ainda na Póvoa de Varzim e em Curitiba, no Brasil.
EST ESTÁ EM GRANDE FORMA
Empregabilidade é
imagem de marca
A Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco está a colaborar com a Secundária Amato Lusitano e com a Escola Profissional da Sertã na efectivação de quatro cursos de especialização tecnológica, os quais têm a duração de dois anos e permitem que os alunos possam entrar em cursos de ensino superior sem terem de passar pelas tradicionais provas e exames de acesso.
Um curso, o da Amato Lusitano, já avançou e os três da Escola Profissional da Sertã iniciam-se em Janeiro, o que deixa o director da EST satisfeito. “É bom que se consiga manter as características das ideias iniciais de um politécnico, que passam pela existência de cursos de cariz tecnológico e claramente profissionalizante”, adianta o director da instituição, Armando Ramalho.
Os cursos de especialização tecnológica são muito recentes, mas a EST decidiu colaborar com secundárias e profissionais, porque “estas formações atribuem o nível 4 aos formandos, e há empresas de ponta que nos estão a solicitar técnicos intermédios. Logo, se o grande trunfo da escola é o elevadíssimo nível de empregabilidade, estes cursos, além de cativarem mais alunos para a escola, projectam a imagem da EST dentro das escolas secundárias, e aumentam ainda mais a empregabilidade dos formados”.
Nesse sentido, a EST irá continuar a actual colaboração, pelo que “no próximo ano avançam mais dois cursos de especialização tecnológica com escolas da nossa região”. Para já, o CET feito em colaboração com a Amato Lusitano, na área da robótica e controle industrial é ministrado nas instalações daquela escola e da EST, enquanto os da Sertã se centram em áreas como engenharia civil, informática e multimédia.
DISCIPLINAS. Apesar da empregabilidade elevada (há mais pedidos de empresas do que formados nas áreas), a verdade é que, na primeira fase, este ano entraram cerca de 80 alunos na EST (77 efectivaram matrícula), contra os mais de 100 do ano passado. Armando Ramalho considera que essa situação será minimizada já no próximo ano, pois enquanto agora a única específica que contava para entrar na EST era a de Matemática, de futuro passam a existir opção entre Matemática, Física, Química ou Geometria Descritiva, consoante os cursos”.
“Até ao ano passado a única prova específica era a de Matemática ou Física. No ano passado, um terço dos novos alunos da EST entraram por via da Física. Este ano só podiam entrar pela Matemática, pelo que desprezámos logo um terço dos candidatos potenciais, ainda mais numa altura de restrição. Sofremos uma restrição dupla devido a uma estratégia errada, que já está alterada para o próximo ano. Este ano tivemos candidatos, mas acabaram por não entrar porque não tinham os valores mínimos na prova específica de Matemática. Se fosse noutra disciplina, seria possível entrarem”.
Além disso, a escola está a fazer uma boa promoção externa e cativará alguns alunos das CET´s, “pois podem entrar sem fazerem exames e já com algumas equivalências a cadeiras dos cursos”. A par dos cursos de especialização tecnológica, a EST ganha crédito académico e social com a colaboração com o meio: “Desenvolvemos tarefas como testes ao betão, medições de ruído, projectos na área das telecomunicações, electrónica e informática”. Realça depois o trabalho de promoção de cursos de Engenharia Electrotécnica e das Telecomunicações, o que permitiu cativar mais alunos este ano, tendo ficado com mais colocados que o de Civil, pelo que Armando Ramalho quer abrir mais a escola ao exterior.
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