ESCOLA SUPERIOR DE
ENFERMAGEM DE ÉVORA
Integração à vista

A Escola Superior de Enfermagem S. João de Deus, de Évora, já pode ser integrada na Universidade de Évora (U.E.). Na cerimónia do Dia da Universidade, que se realizou no passado dia um de Novembro, Manuel Ferreira Patrício, Reitor da U.E., lembrou ao Ministro da Ciência e do Ensino Superior, Pedro Lynce, a ambição que existia entre as duas instituições. “Há anos que a Universidade e a Escola Superior de Enfermagem S. João de Deus, de Évora, se batem em íntima cooperação pela integração desta Escola na Universidade. V. Ex.ª, Senhor Ministro, conhece esta aspiração comum”.
O Ministro da Ciência e do Ensino Superior não perdeu tempo e no meio do seu discurso deu “luz verde” para a integração da referida escola na universidade. “Estou de acordo senhor reitor, e se for essa de facto a vontade das duas instituições, que se faça a integração da Escola na Universidade de Évora”.
Para Manuel Ferreira Patrício, a área da saúde constitui uma das apostas científicas da instituição pela qual é responsável. Aliás, esta sua aspiração já está a ser realizada através da criação de cursos pós-graduados nessa área. “A área científica da saúde já se encontra suficientemente instalada e corresponde a uma sustentada aspiração da Universidade e da Região. O Senado já aprovou duas pós-graduações e sequentes mestrados nessa área”.
Congregar esforços com vista à criação de uma estrutura na área da saúde e do bem-estar é outro dos objectivos do actual reitor. “O Alentejo precisa que a universidade, na área da saúde e do bem-estar, disponha de estruturas adequadas à satisfação das necessidades sociais da região e do país”.
O reitor da U.E considera, ainda, que a concretização deste objectivo poderá ser crucial para o desenvolvimento do Alentejo. “A incorporação da Escola Superior de Enfermagem S. João de Deus na nossa universidade constituirá um factor imprescindível para o Alentejo, na medida em que passará a existir uma maior participação e colaboração institucional no desenvolvimento da nossa Região”. Refere que, na área da saúde, a futura inclusão daquela escola na U.E. possibilitará um “ensino superior de excelência a nível técnico, humano, científico e cultural”, capaz de corresponder aos anseios e necessidades da região.
Os alunos de enfermagem consideram a integração da referida escola na universidade “bastante positiva”, uma vez que poderão ter acesso a infra-estruturas que antes não tinham: cantinas ou salas de computação.
Noémi Marujo
Orquestra brilha na UE
“Era bom que houvesse mais espectáculos desta natureza na nossa cidade”. Foi com esta frase que o público prestigiou o momento musical, promovido pela Universidade de Évora, no passado dia 8 de Novembro. Com a finalidade de promover a actividade cultural, e ao considerar que Évora é uma cidade com raízes na área da cultura, a reitoria da Universidade de Évora , em colaboração com a Fundação Calouste Gulbenkian, decidiu proporcionar aos estudantes, funcionários, docentes e a todos os eborenses uma noite cultural com a Orquestra Sinfónica da Gulbenkian.
É intuito da Reitoria da Universidade de Évora que a actividade cultural, na sua instituição, continue crescentemente activa . “Quero que a cultura seja a própria atmosfera desta Casa. Quero que ela brote naturalmente do corpo vivo da Universidade, sob o império do princípio da subsidiariedade e do valor matricial da liberdade criadora das pessoas e das estruturas. Nessa linha nos temos empenhado e nessa linha continuarei a actuar. A actividade cultural tem sido e vai continuar a ser intensa”, disse Manuel Ferreira Patrício.
Para acolher a Orquestra da Gulbenkian, a U.E. teve de ampliar o palco do Auditório do Colégio do Espírito Santo inaugurando, para o efeito, com este concerto um palco amovível. Deste modo, é desde agora possível receber naquele espaço da Universidade de Évora orquestras com a dimensão e a categoria da Orquestra Gulbenkian.
Dirigida pelo maestro Max Rabinovitsj, a Orquestra Gulbenkian interpretou obras de Wolfgang Amadeus Mozart, Dmitri Chostakovitch e Ludwig van Beethoven. Fê-lo com excepcional qualidade. Ao piano esteve Elizabeth Allen, que recebeu calorosamente uma ovação do público.
Noémi Marujo
SEMINÁRIO NA UBI
O papel automóvel
Lutar por uma es sobre a temática em questão.
Nos automóveis a construir no futuro é impossível continuar a utilizar os mesmos materiais, pelo que as carroçarias têm tendência a ser cada vez mais frágeis. Os materiais compostos de plástico continuarão a ser os mais os utilizados e um dos progressos principais verifica-se no campo do design, sendo o mais utópico aquele que visa o automóvel em forma de gota. Já o maior desafio continuará a ser a segurança.
A opinião é de Luís Carrilho, docente da UBI, que organizou um seminário no passado mês de Outubro, no polo das Engenharias da UBI, o qual teve como objectivo perceber o papel do automóvel na área das engenharias. Segundo diz aquele docente, o automóvel engloba quase todas as áreas da engenharia como é o caso da mecânica, da química e da electrónica.
Este tipo de seminário visa dar aos alunos do 1º e 2º anos (das licenciaturas em engenharia) uma perspectiva dos cursos existentes na Universidade da Beira Interior, nomeadamente o curso de Engenharia Mecânica, ramo automóvel. O professor afirma que “os alunos ao escolherem esta área estão a apostar forte no seu futuro”.
A sua justificação é que “o mercado de trabalho existe e este é extensível a todos os engenheiros, porque, hoje, o automóvel é um brinquedo eléctrico, mecânico, informático e de
controle".
Daniel Silva
Elisabete Cardoso
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