Director: João Ruivo    Publicação Mensal    Ano IV    Nº45    Novembro 2001

Politécnico

ESE DA GUARDA

Prémio e mestrados

A Escola Superior de Educação da Guarda acaba de ser galardoada com o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa, uma iniciativa que reúne os melhores trabalhos que anualmente são apresentados em 13 categorias diferentes. No caso da ESE, o prémio surgiu na categoria de Projectos Multimédia 2001, ao qual concorreu com o Guia 2001, em suporte CD-Rom interactivo.

O Guia 2001 foi elaborado pelo Laboratório de Publicidade e Expressão Gráfica, integrado no gabinete de comunicação da escola, sendo que o CD-Rom oferece toda a informação sobre o corpo docente, licenciaturas, pós-graduações e mestrados a funcionar na Superior de Educação, mostrando ainda as valências existentes, casos de laboratórios, instalações, centros desportivos e de convívio, residências de estudantes, iniciativas académicas, guia da noite, entre outros.

Tendo como pano de fundo uma visita ao interior daquela escola do Politécnico, o CD-Rom premiado apresenta ainda momentos da vida académica, salientando as múltiplas iniciativas desenvolvidas ao longo do ano escolar, incluindo jornadas, conferências, entretenimento. Além disso, são realçados os desempenhos do Gabinete de Apoio ao Aluno e do Centro de Formação Contínua, os quais movimentam um elevado número de alunos e professores ao longo do ano.

Os estatutos da escola e o respectivo regulamento também surgem no CD, bem como o plano de desenvolvimento de 2000 a 2006. Finalmente, é fornecida informação sobre a cidade da Guarda a vários níveis, salientando-se o roteiro pelos locais de maior interesse da cidade mais alta de Portugal.

MESTRADOS. A Escola Superior de Educação da Guarda vai avançar este ano com os seus primeiros cursos de mestrado, iniciando assim uma nova etapa da sua vida, desta vez na área da pós-graduação. Mas apesar da sua jovem experiência na área não quer ficar por aqui, pelo que está a estabelecer contactos com outras universidades nacionais, no sentido de conseguir organizar mais mestrados. Um deles poderá ser na área de comunicação, em parceria com o Instituto Superior de Ciência do Trabalho e da Empresa. No entanto e para já, avançam três cursos de pós-graduação.

O mestrado de Educação Ambiental surge em parceria com a Universidade de Coimbra, o de Ciências do Desporto e Educação Física tem a parceria da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, enquanto o de Estudos Luso-Espanhóis surge em parceria com a Universidade da Beira Interior, da Covilhã. Os cursos vão decorrer nas instalações da Superior de Educação, sendo o corpo docente constituído por doutores da escola e das universidades com as quais se estabeleceram as parcerias.

De acordo com a direcção da escola, “a oferta deste tipo de formação pós-graduada proporciona, quer aos alunos diplomados pelo IPG quer aos profissionais do ensino e outras áreas da especialidade, a possibilidade de efectuar estudos pós-graduados na Guarda, sendo pois uma mais valia para a escola, para o Politécnico e para a cidade”. E a verdade é que a resposta está a ser melhor que a esperada, uma vez que nas pré-inscrições se verificou que, num dos mestrados, a procura foi três vezes superior à oferta.

A direcção liderada por Joaquim Brigas afirma ainda que “estas formações, aliadas à elevada dotação da escola em recursos materiais (equipamentos informáticos e audiovisuais, vários laboratórios, centros de investigação, rádio, etc.) e humanos, garantem quadros qualificados, preparados para enfrentar os grandes desafios da sociedade actual”.

 

 

 

Aripese quer inovar

A Associação das Escolas Superiores de Educação (Aripese) acabam de reunir com o secretário Estado do Ensino Superior, onde pretendem debater os principais problemas que afectam neste momento aqueles estabelecimentos de ensino, mas sobretudo discutir soluções e cenários alternativos para aquelas instituições formadoras de professores.

Segundo apurámos, a Aripese elaborou um memorando, onde são apontados alguns cenários alternativos ao futuro das Eses. De acordo com o documento a que o Ensino Magazine teve acesso, os caminhos alternativos apontados por aquela associação passam pela “reorientação da discussão, neste ciclo recessivo da procura de formação inicial, da reformulação das formações profissionais para a educação básica, nomeadamente retomando as implicações à alteração da Lei de Bases de 1997 e no que se refere às implicações para o 2º e 3º ciclos da Educação Básica”.

Além daquele ponto, considera a Aripese que é importante discutirem-se as hipóteses de contratualização, com o Ministério e outras entidades, “de programas de apoio ao desenvolvimento educativo e à inovação nas escolas e outras estruturas educativas no quadro ou não de medidas de política, de reforma ou de reorganização curricular, intervenções, por usa vez, susceptíveis de induzir novas formações em contexto e em situação ou alternância, designadamente no âmbito das novas áreas curriculares”.

Outro aspecto que a Aripese espera ver discutido diz respeito às possibilidades de apresentação de programas de desenvolvimento de áreas de trabalho pedagógico e educativo e de desenvolvimento curricular em escolas ou territórios educativos da área de influência das Eses”.

 


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