AVALIAÇÃO EXTERNA DA ESE DE CASTELO BRANCO

É preciso investigar

A Escola Superior de Educação de Castelo Branco está boa e recomenda-se, mas tem de desenvolver mais projectos coordenados de investigação, além de ter uma maior ligação com outras instituições de ensino superior portuguesas. Esta é uma das principais conclusões do relatório da avaliação externa da ESE, que foi apresentado este mês pela direcção da escola.

Mas se estas duas áreas mereceram reparos após a avaliação realizada em 98/99, a verdade é que esses problemas parecem estar resolvidos. O director da ESE, José Pires diz que a investigação tem estado mais ligada ao investimento na carreira docente, o que se prova pelo facto da grande maioria dos professores terem o grau de mestre, havendo também seis doutores, contra zero há seis anos, sendo que este número aumenta para oito no final do ano lectivo e para 11 no fim do ano civil.

Mas a investigação não fica por aqui. Desde o ano passado que os departamentos estão a definir uma linha de investigação, as quais agora se juntaram para estabelecer a linha de investigação da instituição. Esta linha será desenvolvida num gabinete próprio, o Gabinete de Investigação, a criar em breve e que funcionará na sala 1, onde ficará também a Biblioteca Dr Vasco Silva, oferecida pelo PCP e que tem mais de 11 mil volumes.

Aliás, a própria biblioteca da escola, que neste momento tem 15 mil volumes e acesso a todas as bases de dados mundiais, também está na hora de mudança, uma vez que foi criada para servir 280 alunos e hoje a escola tem mais de mil e 100, pelo que irão melhorar as condições de luminosidade, a disposição e os postos de leitura e consultas destinados aos alunos.

REVISTA DO IPV

Polistécnica em força

O Instituto Superior Politécnico de Viseu (ISPV) está já a preparar a segunda edição da revista Polistécnica. De acordo com o Politécnico de Viseu, “o novo órgão de comunicação surge face à necessidade sentida de uma publicação que facilite a circulação das ideias e dos factos numa instituição cada vez mais distribuída no espaço, mais ramificada e enriquecida na sua actividade, onde se destaca um crescente número de alunos, docentes e funcionários”.

A Polistécnica tem como director João Pedro Barros (na foto), presidente do Instituto Superior Politécnico de Viseu, e como coordenador Vasco Oliveira e Cunha, vice-presidente responsável pelo Departamento Cultural do ISPV. Ao que tudo indica a sua periodicidade poderá ser trimestral, chegando aos seus leitores nas modalidades, de suporte de papel e on-line.

Através de uma informação objectiva e plural, esta publicação, como refere Vasco Cunha, “pretende medir todo o pulsar institucional, os seus momentos altos e as suas dificuldades. Desde os Serviços Centrais, às Unidades Orgânicas integradas no Instituto Superior Politécnico de Viseu até às distintas Associações de Estudantes, todos dispõem de um espaço que torne mais visível a sua actividade, as suas realizações e as suas propostas de futuro, tanto através de textos de conteúdo, de tese, como de simples informação noticiosa”.

A distribuição da Polistécnica é gratuita, com a maior fatia da sua tiragem dirigida, naturalmente, para quem trabalha na instituição. Via postal, cada número editado será remetido a instituições congéneres do Instituto Superior Politécnico de Viseu, a associações públicas da região de Viseu, bem como de outros pontos do país. Os interessados individuais podem, igualmente, solicitá-la.

Recorde-se que no primeiro número, a publicação inseriu temas como “O Ensino Politécnico em Portugal”, “O Ensino Politécnico na U.E.”, “A estratégia da cooperação internacional do ISPV” e “O novo edifício dos Serviços Centrais do Campus Politécnico”. Secções específicas incluem as “Memórias do ISPV” e a rubrica “Quem somos...”. Há ainda páginas dedicadas às Unidades Orgânicas do ISPV e Associações de Estudantes. A saída do n.º 2 está prevista para finais de Maio.

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