INSTITUTO POLITÉCNICO DA
GUARDA
Projectos para crescer
O Instituto Politécnico da Guarda abriu oficialmente o seu ano escolar, no passado dia 29 de Novembro. Na cerimónia que assinalou a data, Jorge Mendes, presidente do Politécnico destacou os projectos que tem em curso para aquela instituição, que passam pela construção da Escola Superior de Turismo e Telecomunicações, na cidade de Seia, obra que está orçada em 530 mil contos, que já tema a adjudicação feita.
A construção da sede da Associação de Estudantes do Politécnico da Guarda foi também mencionada na lista dos planos da Presidência. As futuras instalações vão ser construídas num terreno adjacente ao campus do IPG, tendo sido aberto um concurso de ideias, para o qual foram convidadas cinco firmas. O PIDDAC de 2002 tem já inscritos 26 mil contos para esta obra.
Jorge Mendes anunciou ainda a intenção de ser ampliada a Escola Superior de Educação, obra que está estimada em 230 mil contos. A ampliação e criação de novos espaços na Escola Superior de Enfermagem está também incluída neste conjunto de novas estruturas, havendo, neste último caso, inscrito no PIDDAC, do próximo ano, uma verba de 45 mil contos.
Mas os objectivos de Jorge Mendes e da sua equipa não se ficam por aqui. A transformação da Escola Superior de Enfermagem em Escola Superior de Saúde é uma das cinco apostas estruturantes, do IPG, para os próximos anos. O Presidente deu a conhecer que este processo foi já remetido ao Ministro da Educação, proposta na qual se refere “que a conversão da ESENf em Escola Superior de Saúde é uma aspiração de toda a sociedade guardense estando fortemente envolvidas todas as forças políticas, sociais, agentes económicos e, não menos importantes, todos os profissionais que trabalham na área da saúde”.
A aprovação, para o próximo ano lectivo, do curso de engenharia de Telecomunicações, na Escola Superior de Turismo e Telecomunicações, a reformulação/apresentação de novos cursos na ESE e ESTG e a abertura de mestrados na Escola Superior de Educação foram outras directrizes evidenciadas por Jorge Mendes.
DESAFIOS. O Presidente do Instituto Politécnico da Guarda centrou a sua intervenção sobre os desafios que se colocam ao ensino superior politécnico, caracterizando ainda a actual realidade do IPG e as perspectivas em relação ao futuro.
Depois de salientar que “o período actual é de transição, de risco e de oportunidade”, Jorge Mendes apontou como principais desafios para o ensino superior politécnico, nos próximos anos, a “reforma no modelo de governo e gestão dos Politécnicos e das escolas neles integradas”; a construção da Área Europeia de ensino superior, plano onde defendeu a necessidade de acabar com “uma supervisão estatal híbrida que a ninguém tem aproveitado” e, por outro lado o desafio da qualidade/excelência.
Relativamente a este último aspecto, o presidente do IPG considerou que “sendo irreversível a massificação do ensino superior - ou a sua democratização - é determinante para o ensino politécnico a aposta na qualidade/excelência dos cursos que oferece”.
Jorge Mendes acrescentou ainda que “os Politécnicos e as escolas neles integradas têm que assumir a avaliação periódica dos seus cursos, dos seus departamentos, dos seus serviços e dos seus docentes”, sublinhando que “existe uma forte pressão social no sentido de melhorar os padrões de qualidade de ensino”.
Na sua intervenção, o Presidente do Politécnico comentou ainda que é fundamental haver por parte do Estado “uma política orçamental que tenha em conta a absoluta igualdade entre os dois sistemas de ensino
superior”.
POLITÉCNICO DE
PORTALEGRE
Agrária no Ar
Agrária no Ar é o programa de rádio, da responsabilidade da Escola Superior Agrária, que é emitido todas as terças-feiras, entre as 17 horas e as 17H40, na Rádio Elvas. Um programa que, de acordo com Dora Gonçalves, responsável pelo departamento de Relações Públicas da Escola, “pretende familiarizar a toda a comunidade sobre a vida da escola”. Foi dentro dessa perspectiva que o programa foi dividido em várias secções como “notícias do mundo rural, novidades do meio empresarial e alguns apontamentos sobre a internet, divulgando sites relacionados com a agricultura”.
Além de Dora Gonçalves, o programa é também apresentado por Anabela Carrilho, responsável pelo Centro de Informação Europeia e Animação do Alto Alentejo. Deste modo, as novidades provenientes da comunidade europeia são divulgadas no programa. Para Dora Gonçalves, o balanço dos programas emitidos é muito positivo “pois as pessoas estão a familiarizar-se com a escola e com os seus objectivos”. Agrária no Ar constitui, assim, um exemplo vivo de como a escola também se pode ligar à comunidade, já que é através da antena da Rádio Elvas que muitas novidades agrícolas são anunciadas, o mesmo sucedendo com a divulgação do estado do tempo.
JORNADAS. A Escola Superior Agrária de Elvas realizou, em conjunto com a Universidad de Córdoba, as primeiras Jornadas Ibéricas de Raças Autóctones e Produtos Tradicionais. Uma iniciativa que teve lugar no auditório da Estação Nacional de Melhoramentos de Plantas, nos dias 29 e 30 de Novembro, em Elvas. Estiveram presentes alguns dos melhores prelectores nacionais e espanhóis, como é o caso de Ana Soeiro, José António Bravo, Carlos Roquette, Luís Bagulho, Luciano Fernandez, José Garcia, José Jerónimo Avó, Cristina Pinheiro, António Fonseca, Florêncio Barajas, Juan Micheo, João Macedo Neves, João Cachapa, Luciano Garcia e Elena
Garbayo.
Una nueva etica
El 11 de Septiembre de 1973 es una fecha que se anidó en la memoria y el alma colectiva de Chile, cuando el hoy octogenario general Pinochet encabezara un golpe militar que costó la caída del gobierno democrático y la vida de miles de chilenos, incluido el depuesto presidente socialista Salvador Allende. Hecho que fue condenado por la mayoría de las naciones en su momento, puesto que la experiencia chilena de una Revolución en Libertad despertaba gran simpatía e interés. Nunca voy a olvidar la mañana de aquel día... en que los aviones de la Fuerza Aérea, en un ataque desmedido lanzaban sus rokets contra la casa de gobierno... contaba con 13 años y todo lo pude ver desde el techo de mi casa, cercana a La Moneda, en el centro de Santiago.
Las últimas desclasificaciones de documentos de la CIA reconfirman la tremenda intromisión del Gobierno norteamericano y algunas transnacionales en los asuntos de Chile, cuestión que algunos compatriotas en su momento aceptaron y que hoy reniegan. De hecho hubo instituciones y sectores políticos que recibieron los dólares del caso para actuar en nombre de la tan manoseada Libertad. No quiero extenderme en el problema chileno, que por lo demás ha sido y es el de muchos pueblos que han tenido presiones, intervenciones, invasiones, en los últimos años por parte de las naciones mas poderosas. Lo que empuja mis palabras, es la tremenda impresión que me causaron, y como a todo el mundo, las violentas y penosas imágenes que 28 años después, tendría que volver a ver otro 11 de septiembre... de una la mañana en los Estados Unidos, y que la razón de esa violencia no sea la intromisión de un país, en las cuestiones de otro, sino, la de unos cuantos individuos que responden a cierta ideología si es que el terror puede tener ideología como sustento.
PATOLOGÍA O IDEOLOGÍA, ESA ES LA CUESTION. Este es uno de los problemas que el mundo tendrá que enfrentar con el porvenir. Las respuestas globalizadas se extienden a la ética. De hecho, gran parte de los gobiernos ha respaldado las acciones de EE.UU. contra el régimen talibán en Afganistán, en un claro ejemplo de apoyo a una nueva ética para los nuevos tiempos, una ética que tiene como Máxima la condena al genocidio, una ética que exige condena general a las locuras criminales de la humanidad, ¡SI!, a las patologías maquilladas de ideología. Una condena a aquellas mentes y almas trastornadas por la maldad, como reacción humana y signo verdadero de progreso o evolución. ¿Quién puede negar ahora, que un Hitler o un Stalin son dignos de análisis
mentales?.
Otro ejemplo, de esta respuesta globalizada también la protagonizó el general Pinochet detenido en una clínica de Londres hace un año y ahora el ex presidente yugoslavo Milocevic en los tribunales de La Haya. Uno detenido varios meses y condenado moralmente por amplios sectores y el otro condenado de hecho y de
derecho.
Ahora el mundo, los estudiantes, las editoriales de muchos periódicos, sociólogos, analistas, militares, religiosos, filósofos, científicos, la gente, deben preguntarse cómo se puede condenar o trasformar aquellas políticas de intromisión que la mayoría de las veces están detrás de estos movimientos o personajes de sangrienta morfogénesis, cómo se puede condenar a los corruptores que financian y acondicionan a estos bomberos locos, intromisión que implica violencia y corrupción en naciones pequeñas, que implica la preparación de individuos, como los miles de “Bin Laden” que se gestan a cada rato. ¿No sería mejor aportar, a los derechos humanos, al crecimiento cultural, económico, científico y tecnológico de los países más pobres para esperar una respuesta moral acorde con los tiempos?, y de esta manera evitar que miles de inocentes sigan muriendo en naciones del tercer o cuarto mundo y ahora también en las más
desarrolladas.
Siempre las sociedades demoran en aceptar los cambios, las generaciones operan como resistencias al progreso moral, pero es tiempo de apurar la marcha, de conocer, escuchar, y valorar a los otros, puesto que la diversidad es riqueza para un mundo empobrecido.
Que hermosas serán las mañanas de los 11 de septiembre cuando los pueblos se desenjaulen para volar con respeto hacia otras naciones y culturas y cuando los hombres se desyoisen para crecer en sus
semejantes.
Héctor Molina Fuenzalida
Profesor de Filosofía de la Universidad de Santiago de Chile
INSTITUTO POLITÉCNICO DE
VISEU
Vinte poetas, vinte
artistas
Vinte poetas e vinte artistas plásticos de ou com raízes em Viseu juntaram-se, a convite do Instituto Politécnico de Viseu, e criaram um livro, intitulado “O Regresso à Condição”. A obra foi lançada este mês, numa altura em que também foi inaugurada uma exposição com o mesmo nome na Casa-Museu Almeida Moreira.
“O Regresso à Condição” - Viseu em poesia e imagens - é «a produção e reprodução de uma identidade cultural, de visões e de perspectivas únicas da vida», conforme referiu Vasco Cunha, vice-presidente do Instituto para a Cultura, Comunicação e Cooperação Internacional.
Na Aula Magna dos Serviços Centrais do ISPV, estiveram presentes a maioria dos artistas que participaram nesta obra. No entanto, o presidente do Instituto, João Pedro de Barros , e o jornalista José Alberto Carvalho, que deveria ter apresentado a obra, acabaram por não estarem presentes na cerimónia, devido a problemas de saúde.
De referir que participam na obra Albano Martins, António Alves Martins, António de Navarro, António Franco, António Gil, António Ferreira, António Quadros, Cristina Ataíde, David de Almeida, Diogo Alcoforado, Fernando Sampaio, Francisco Laranjo, João Amaral, João Oliva, João Gomes, Jorge Branquinho, Luís Miguel Cardoso, Pedro Pais Correia e Sónia Figueiredo, entre outros autores.
O Regresso à Condição é, acima de tudo, “um percurso pela poesia e pela pintura de nomes que em Viseu nasceram ou viveram uma parte das suas vidas”. O livro editado e a exposição reunem alguns dos mais importantes criadores do distrito e da região de Viseu. Além disso, “é também, simultaneamente produção e reprodução de uma identidade cultural fortemente coberta de experiências e influências polifacetadas de universalismo”, como dizem os responsáveis pela obra.
POR EXEMPLO. O Instituto Superior Politécnico (ISPV) e o Teatro Viriato acabam de promover a primeira de uma série de iniciativas sob o título genérico «Por exemplo...». As acções desenvolvidas abordaram várias áreas, como a produção e estreia de um espectáculo, um conjunto de conferências, um simpósio-festa e um conjunto temático de publicações, entre outras.. A ideia da iniciativa passou por ligar o ensino à animação. Por diferentes vias, o ISPV, uma das instituições de eleição no universo do ensino superior local e um Teatro, o Viriato associam-se na identificação das pontes entre a transmissão do conhecimento e as práticas a que, a partir do palco, esse conhecimento dá forma pública.
Entre Outubro e Novembro, Maria José Fazenda (Antropóloga, bailarina, professora da Escola Superior de Dança de Lisboa e crítica de Dança do jornal, “Público”) acompanhou um grupo de formandos, na análise íntima dos trabalhos da nova coreografia de Paulo Ribeiro para a sua Companhia. Até à estreia (14 de Dezembro de 2001) foi estimulado o reconhecimento do papel do gesto na linguagem daquele coreógrafo, bem como da complexidade técnica subjacente à construção da
obra.
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