ATELIERS E MUITOS CAMPOS
Férias é no IPJ

O Centro de Juventude de Castelo Branco está de parabéns. Os ateliers de férias organizados este ano reúnem quase 300 crianças e jovens. Os campos de férias já começaram e seguem até Setembro. Os ateliers iniciaram-se a 3 de Julho e deverão prolongar-se também até meados de Setembro.
Os temas são diversificados e vão desde a fotografia ao vídeo e serigrafia, artes plásticas e formas animadas, sendo este último um dos mais participados. Há ainda ateliers de teatro, culinária e inglês básico.
Francisco Abreu, delegado regional do IPJ “os ateliers estão a ultrapassar as expectativas. Só numa semana estiveram mais de 90 crianças e jovens no Instituto. E na próxima quinzena estarão mais de 70”.
Destinados a jovens dos seis aos 14 anos, os ateliers funcionam nos dias úteis entre as 14h30 e as 17h30. No final, deverá ser realizada uma mostra de trabalhos realizados pelos participantes, numa cerimónia que contará com a presença dos pais. Um dia em que o teatro marcará presença através dos participantes no atelier de expressão dramática.
O Instituto Português da Juventude apoia ainda a realização 16 campos de férias que este ano decorrem na região de Castelo Branco, que se iniciaram no passado dia 17. Mas alguns começam mais Verão dentro, pelo que as inscrições ainda estão abertas.
Além dos organizados por associações locais, de 22 de Julho a 5 de Agosto realizou-se um campo em Vila de Rei sob a responsabilidade de uma associação do Distrito de Braga. Alguns destes campos são residenciais, ou seja, têm alojamento, alimentação e actividades, enquanto outros são não residenciais, nos quais os jovens participam nas actividades, mas ficam na sua área de residência para poderem dormir em casa.
Nos campos de férias não residenciais podem inscrever-se jovens dos 10 aos 25 anos, enquanto nos residenciais se podem inscrever jovens dos 15 aos 25
anos.
INSTITUTO DE ARTES DO
ESPECTÁCULO
Mais cultura no
Distrito

O Instituto de Artes e do Espectáculo deverá ser o responsável pelo primeiro espectáculo teatral a realizar no renovado Cine-Teatro de Castelo Branco, cuja inauguração está prevista para Setembro. A confirmação é do próprio director do Instituto, Nuno Miguel Henriques, que diz estar já em conversações com a Câmara
albicastrense.
Mas a colaboração com Castelo Branco não fica por aqui. Aquele instituto privado, que acaba de mudar a sua sede de Lisboa para a Covilhã está a tento à possibilidade do Politécnico de Castelo Branco poder abrir um curso de teatro. E dado que desenvolve muitas acções de formação, sejam longas ou curtas, pretende ter uma palavra a dizer.
“Pensamos que podemos funcionar como um complemento de formação inicial. Porque um curso de teatro não é fácil. Exige 10 por cento de inspiração e talento e 90 por cento de transpiração e trabalho. A frequência da formação do IAE pode funcionar como ano zero para muitos alunos que queiram ingressar no curso de teatro”.
As palavras são do director do Instituto, Nuno Miguel Henriques, um actor e encenador natural da Covilhã. E adianta ainda que alguns alunos da Escola Superior de Artes e Cinema acabam por desistir, Talvez por isso, diz, seria bom passar pelas acções do IAE, a fim de conhecerem melhor o que poderá ser um curso de teatro.
Na sua óptica, a acção do Instituto assume ainda uma outra vertente. “Na Escola Superior de Artes e Cinema há mais de 300 candidatos para 25 lugares. Quando, dentro de um ano ou dois, abrir o Curso de Teatro em Castelo Branco, o cenário será semelhante. Então e os que não entram, não teriam direito a formação.
É aqui que entra o Instituto, que faz ainda cursos, por exemplo de técnica vocal, ou de desinibição, frequentados por muitos cidadãos fora do teatro e mais relacionados com o teatro da política ou da justiça, como é o caso, por exemplo, de deputados e advogados.
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