VÁATÃO ORGANIZA

Teatro para jovens

Ciclo de Teatro para a Infância e Juventude, Organizado pelo Váatão - Teatro de Castelo Branco e pela Delegação Regional do Instituto Português da Juventude já terminou, após ter decorrido durante três semanas no Centro Português da Juventude e na Escola Superior de Tecnologia.

Esta iniciativa conseguiu atingir a população escolar de vários concelhos do distrito e de todos os graus de Ensino, desde o Jardim de Infância ao Secundário. Cerca de 2600 alunos e professores tiveram oportunidade de assistir a 8 produções diferentes, num total de catorze espectáculos.

Este evento contou com a participação de três Companhias de Teatro profissional: a Arte Pública de Beja, que apresentou uma criação de Teatro Musical: “Nós todos 3”, o Pequeno Teatro de Lisboa que nos mostrou quatro textos dramáticos, de Gil Vicente: “Auto da Índia” e “Auto da Barca do Inferno” e de Almeida Garrett “Falar Verdade a Mentir” e “Frei Luís de Sousa”, assim como um texto sobre o problema da droga: “Herói contra Heroína” de José Jorge Letria; e ainda de Lisboa, a companhia Teatro BáBá presenteou-nos com duas produções baseadas em textos de tradição oral, a primeira de tradição europeia, adaptada por António Torrado : “A Donzela Guerreira” e a segunda sobre três lendas de Timor: “Ai Kanoik Timor Niam”.

Este ciclo, apoiado, desde a primeira hora, pela Escola Superior de Educação de Castelo Branco, foi financiado por diversas entidades, nomeadamente a Câmara de Castelo Branco e o Montepio Geral, recebendo, ainda, o contributo da cadeia de supermercados Jumbo, da Caixa Geral de Depósitos, da Escola Superior de Tecnologia e dos Serviços Centrais do Instituto Politécnico.

Estão, pois, de parabéns os organizadores e as entidades que o tornaram realizável, deixando a expectativa de que para o ano novos apoios surjam, de forma que este evento possa existir com continuidade e com igual qualidade e sucesso.


Madalena Leitão

ELVAS

Agrária tem projecto

O anteprojecto de adaptação do Quartel do Trem, que visa a transformação daquele imóvel na Escola Superior Agrária de Elvas, acaba de ser apresentado nos serviços Centrais do Instituto Politécnico de Portalegre. Durante a cerimónia, os autores do projecto, António Portugal e Manuel Reis sublinharam a importância de reutilizar aquele imóvel para escola, uma vez que permitirá manter e consolidar a construção existente. Recorde-se que aquela equipa de arquitectos foi também responsável pelo projecto da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre e pelo núcleo desportivo que se encontra, neste momento, em fase de construção. António Portugal e Manuel Reis referiram ainda que o imóvel da Escola de Tecnologia e Gestão é um dos poucos edifícios do Alentejo que se encontra presente do Roteiro de Arquitectura Nacional.

O MINISTRO E O SUPERIOR

Sub-financiamento não

O ministro da Educação garantiu, em Lisboa, que não existe sub-financiamento no Ensino Superior.

O governante justificou esta posição com dados relativos ao crescimento das verbas dispendidas com este nível do sistema de ensino.

Para Guilherme de Oliveira Martins, o índice da melhoria do orçamento por estudante é um elemento “indesmentível e incontestável” de uma evolução muito positiva da situação do sector. Segundo afirmou, “se regista um crescimento do Orçamento de Estado por aluno, tal significa que há evolução, progressos reais”.

Embora tenha salientado as virtudes do esquema de financiamento definido para o sector do Ensino Superior, o ministro não deixou de reconhecer que a mesma apresenta limitações.

Sobre o polémico tema das propinas, Guilherme de Oliveira Martins disse que foi positivo o facto do assunto já não estar na ordem do dia.

O titular da pasta da Educação explicou que é preciso que “de uma vez por todas se compreenda que as propinas não servem para financiar o funcionamento das escolas”, sendo antes receitas “como outras quaisquer”.

O ministro alertou, ainda, para o facto dos contribuintes portugueses pedirem contas em relação à aplicação das propinas, com noutras matérias da área educativa.

Estabelecer e manter relações de confiança entre o Ministério da Educação e as instituições de Ensino Superior é um dos objectivos centrais da política do Governo, tal como foi explicitado pelo ministro.

Guilherme de Oliveira Martins considera que o bom ambiente gerado entre ambas as partes se insere nessa directriz que, acredita o ministro, trará grandes benefícios às universidades e politécnicos.


Jorge Azevedo

A CAVALO

Rota do contrabando

A Empresa A Canada e o Clube Equestre Rancho das Casinhas realizam, no próximo dia 30 de Abril, a Iª Rota do Contrabando a Cavalo. Uma iniciativa inédita que pretende, segundo os seus responsáveis, Mário Pissarra e Armindo Jacinto (na foto) homenagear os antigos contrabandistas da região de Penha Garcia.

A Rota do Contrabando será um jogo, no qual as equipas participantes irão percorrer os antigos trilhos dos contrabandistas raianos, que no calar da noite rumavam até Espanha. Além disso, as equipas poderão ser interceptadas por elementos da organização que simbolizam os antigos guardas fiscais. Acima de tudo, e para quem gosta de equitação, esta é uma boa oportunidade para passar um dia em cheio.

A partida está agendada para as 9 horas em Penha Garcia e a prova terminará no Rio Erges, onde será servido um almoço, onde não faltarão os grelhados e o bom vinho da Região. Na parte da tarde será feito o regresso a Penha Garcia. A prova terminará com um jantar que inclui provas de chouriço, sopas bodas e ensopado de javali, entre outros iguarias. O apoio vem da ADRACES, Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e Junta de Freguesia de Penha Garcia.

CASTELO BRANCO E GUARDA

Música na Primavera

O Conservatório Regional de Castelo Branco tem já elaborado o programa definitivo do VI Festival de Música de castelo Branco, Primavera Musical. O Moscow Piano Quartet (na foto) continua a ter a seu cargo a direcção artística, e esta edição deixou também de apresentar apenas música de câmara, facto que já aconteceu no ano passado.

Se gosta de boa música e bons espectáculos, então entre 28 de Abril a 4 de Junho, tem uma boa oportunidade para seguir. No dia 28, no auditório da Escola Superior Agrária, onde se realizam a maioria dos concertos, sobe ao palco o Moscow Piano Quartet. Num espectáculo agendado para as 21h30, como acontece com todos os outros, excepção feita à Opera Nova que actuará a 4 de Junho, pelas 18 horas, também na Agrária.

A 10 de Maio Galliard Ensemble fará a sua actuação, enquanto que os Bekova Sisters actuarão por duas vezes. Uma no dia 12 e outra no dia 19. No dia 20 de Maio é a vez da Igreja de Santa Maria do Castelo, onde foi apresentado o espectáculo comemorativo dos 25 anos do Conservatório, receber a Camera Arcangeli. O acordeonista Vladimir Zubitsky, campeão do mundo, actuará no dia 26, enquanto que a 3 de Junho subirão ao palco Elisabeth Allen; Max Rabinovitch e Guenrikh Elessine.

GUARDA. E se em Castelo Branco o Primavera Musical é uma boa aposta, na Guarda, e no âmbito dos 800 anos daquela cidade, os concertos não param. Para o dia 27 de Abril está agendado um concerto com o Di Kapelaey. Um Grupo fundado, em 1944, em Budapeste, que reúne músicos originários de diversos países e desenvolve o seu repertório baseado na música tradicional Klezmer. Um género musical que surgiu na Europa de Leste, e que tem uma forte aceitação nas aldeias de origem judaica da Hungria, Polónia, Rússia e Ucrânia. O grupo já ganhou vários prémios, como a melhor klezmer do ano, em 1996, e nomeação para o melhor CD de World Music do ano, em 1998. Entretanto, já no âmbito cultural, está patente até ao próximo dia 8 de Maio, uma exposição de fotografias, que tem como tema “José Afonso, andarilho e cantor”.